Mas a verdade é só uma, a de Joaquim António Ramos, ex-autarca de Azambuja, que diz: «Em Portugal, no fim da lide, inicia-se o maior processo de selvajaria que se possa imaginar»
E este cartaz, colocado pelo PAN (Partido dos Animais e da Natureza) num ponto estratégico, em Setúbal, está a enfurecer os broncos, porque as verdades estão a vir à tona.
Foram muitos anos a mentir para gente sem instrução que fizeram da mentira uma crença.
Mas a era dos parvos está a chegar ao fim.
Hoje, sabe-se tudo pormenorizadamente sobre a selvajaria que é a tauromaquia.
Por isso, a abolição de tal prática é urgente, se Portugal quer avançar uns passinhos na direcção de um futuro limpo de sangue de inocentes e indefesos seres vivos.
A existência da tauromaquia num País, ainda que seja para gáudio de uma minoria ignorante, coloca-o numa posição inferior. É alvo da zombaria dos que já evoluíram.
A tauromaquia não deixa passar a luz.
E o povo inculto, continua inculto, grassas a uma política que legitima a violência, a crueldade, a tortura, a incultura, a imoralidade, a ilegalidade, a incivilidade.
É HORA DE DIZER BASTA!
Isto é o futuro próximo...brevemente numa qualquer arena… perto dos maluquinhos tauromaníacos…
Governantes, invistam os 16 milhões de Euros do erário público, que anualmente dilapidam na selvajaria tauromáquica, na compra destas engenhocas CIVILIZADAS. E poupem os SERES VIVOS da vossa incivilidade!
Qualquer cidadão anti-tourada adoraria ir a esta festa brava, onde os torcionários de meias cor-de-rosa e fatinho de ballet poderiam exibir a sua delicadinha arte de tourear…
E dizer que se sujeita um país a ser alvo do escárnio dos que já evoluíram, ao ponto de “fabricarem” um touro mecânico!!!!!!
Será que os marialvas que estão no poder não têm um mínimo de brio pessoal (já não digo profissional, porque ser Governante (dos verdadeiros) não é uma profissão: É UM DEVER)?
O instinto bárbaro dos tauricidas talvez só morra quando o último tauricida morrer. Até lá podem picar latas de sumo de tomate para matarem a sua sede vampiresca de sangue…
Isabel A. Ferreira
Fonte:
Apesar disso, eles insistem no erro…
Isto é um sinal claro da decadência tauromáquica e da recusa da realidade, o que configura uma alteração do estado de saúde mental, por parte dos envolvidos…
E o pior, é que esta gente não tem a noção de que ficarão para a História como os promotores da violência, da crueldade, da incultura, numa televisão pública…
O que lhes interessa são os dividendos do agora…
Como se iludem…
Que demonstração colossal de incompetência, de ignorância, de insensibilidade, de incivilidade!
Em Samora Correia (uma terrinha que ainda vive na Idade Média) realizou-se uma reunião de tauricidas para discutirem “A força da festa brava”, onde se falou da pobreza moral e da decadência da tauromaquia.
(Origem da foto: Internet)
E foi um tal de lavar roupa suja.
Disse-se que os políticos (naturalmente os que estão na Assembleia da República a fazer o frete ao lobby tauromáquico) usam a “festa brava” para se promoverem (o que é um grande desprestígio para um deputado da nação) mas quando chega a altura de a defenderem evitam defendê-la «escondendo a cabeça debaixo da areia».
Pudera!
Quem é que se atreve a defender a estupidez, numa assembleia de deputados da Nação, sem passar por estúpido? É que não é fácil defender algo que é absolutamente imbecil, como torturar seres vivos para divertimento, e sair mentalmente ileso.
A isso também podemos chamar cobardia: não têm a coragem de, em público, assumirem a sua pobreza moral. O que também significa que não têm a certeza de que a tauromaquia é cultura culta e uma arte ao nível do bailado clássico. Sim, porque afinal é protagonizada por bailarinas que usam collants e sapatinhos cor-de-rosa… e fazem piruetas nas arenas… Porém… não será a mesma coisa…
Lê-se na notícia, que «o antigo matador de touro, Victor Mendes, afirmou que há que ter muito cuidado com os políticos, enquanto o ex-secretário de estado da cultura (?) Elísio Summavielle assegurou que a maior parte dos políticos não se querem ver comprometidos com a festa brava.»
Pois, Sr. Summavielle, a “festa” brava não é flor que se cheire, logo… quem tem um pouco de vergonha na cara não se compromete com tal flor mal cheirosa.
Mas quem é digno da função que exerce, tem a coragem de dizer não à estupidez. É que nem todos os políticos são marialvinhas ou estão fora do prazo de validade (isto é, são medievais).
O “crítico” taurino Maurício do Vale, que também esteve presente nesta conversa, disse que «os políticos escondem-se porque o lobby anti-taurino que se criou é muito complicado».
Ó Sr. Maurício do Vale, primeiro não há um lobby anti-taurino. O que há é uma esmagadora maioria de portugueses que evoluiu, tem sensibilidade e bom senso para não embarcar em leis parvas, anticonstitucionais e bastardas, que excluem do Reino Animal os Touros e os Cavalos, algo que diz da extrema ignorância de quem aprovou tal disparate.
E isto não é ser “complicado”. É ser racional, Sr. Maurício do Vale. Coisa que os pró-touradas não são. Daí os “políticos” não quererem comprometer-se com a irracionalidade. Afinal são deputados da Nação. Seriam, aliás, são, (os que apoiam esta festa de broncos) motivo de chacota, por não terem a dignidade que o fazer da política requer, nem sequer têm personalidade própria. O que é péssimo para quem quer seguir uma carreira política. Estão todos marcados pelo I de Incultura, de Incompetência, de Ignorância, de Incivilidade.
E como era de esperar este colóquio importantíssimo, atraiu apenas 50 gatos-pingados. Para quem diz serem mais do que as mães, este número é muito significativo.
E dizer que anda a maioria parlamentar a apoiar uma minoria inculta e primitiva!
E lê-se mais: «Entre os temas abordados esteve a falta de coesão dos aficionados para se defenderem da promoção crescente dos movimentos anti-taurinos.»
Mas os aficionados lá sabem alguma coisa? Só sabem de tortura, de violência, de crueldade, de promiscuidade. A Cultura Culta é uma fortaleza inexpugnável. Nenhum grupelho inculto a derrubará. Jamais.
E então aquele que já foi secretário de estado da incultura, Elísio Summavielle chegou a dizer que «nunca os aficionados sentiram necessidade de se defender nos últimos dez anos, mas hoje em dia temos que lutar pelas nossas convicções", preocupado com os rumores de participação de elementos anti-taurinos na criação do novo regulamento para a “festa” brava.
Ainda bem que lhes chamou “nossas convicções”, Sr. Summavielle, o que só prova que foi para o governo, com o único objectivo de lutar pela continuidade da estupidez (mas isso já sabíamos). Quanta mediocridade senhor ex-secretário de estado! É assim que ficam para a História. Nem brio pessoal estes pseudo-políticos têm.
E não, Sr. Summavielle, não são rumores, é a realidade. E não haverá “novo regulamento” de coisa nenhuma. A tauromaquia, em todas as suas diabólicas vertentes, é para ser abolida. Já não tem razão de existir. Não se esqueça que estamos em 2014. Não estamos na Idade Média. Ou ficou parado no tempo?
Depois veio o vila-franquense Victor Mendes criticar a utilização económica que alguns elementos da família taurina fazem do espectáculo: «Às vezes parece que vale tudo. Os pseudo-empresários querem apenas fazer dinheiro e não se preocupam com a qualidade. Existe um cinismo encoberto no meio disto tudo e por isso é que nós nos temos que organizar».
Têm de se organizar, sim, mas para plantarem oliveiras e produzirem azeite, porque a era da carnificina… já era… Já a podemos conjugar no passado. Como muito bem sabe.
O montador tauromáquico Brito Paes, também falou e disse que em Portugal não existe respeito pela “festa”.
E que respeito pode merecer a “festa” dos broncos? A “festa” da tortura? E que consideração pode merecer quem nela participa? Se são o refugo da sociedade?
E lamentou-se o montador, que tem explorado o negócio dos Cavalos (e essa é outra questão a ter em conta e a abortar) para se precaver de uma carreira tauromáquica cada vez menos viável (pois… cada vez menos viável, verdade): «Em Espanha respeitam-nos de outra maneira, é um ambiente diferente. Às vezes saímos de um hotel em Portugal vestidos como cavaleiros e perguntam-nos se vamos para o Carnaval»…
Pudera! Esse tipo de roupas cavaleirescas só mesmo no Carnaval. Quem é que em pleno século XXI anda vestido como os montadores medievais? Essa época já não existe mais.
Não sejam ridículos.
Façam um acto de contrição. Os padres católicos, que vos apoiam, não vos ensinaram?
Têm muito que “pagar” à infalível Lei do Retorno (inclusive os padres católicos), mas quanto mais cedo desistirem da carnificina, menor será a dívida.
Pensem nisso, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente, dizia Cervantes com muita sabedoria e essencialmente conhecimento de causa.
Fonte:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=72221&idSeccao=422&Action=noticia#.U2C6TrdfCmw
FOI A OSTENTAÇÃO DA MEDIOCRIDADE E DA INCIVILIDADE, A QUE CHAMAM “GALA”, QUE CONTOU COM A PRESENÇA DE APROXIMADAMENTE 250 PESSOAS (DIZEM, MAS NÃO MOSTRAM) NUM UNIVERSO DE CERCA DE TRÊS MIL E TAL HABITANTES
(origem da foto)
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=646973175362235&set=gm.770109086350554&type=1&theater
Em Alter do Chão, o Clube Taurino do Agrupamento de Escolas (instituição pública afecta ao Ministério da Educação) realizou uma “gala” tauromáquica, que, como não podia deixar de ser, contou com a presença de aficionados terceirenses, muito convictos da “solenidade” de tão “relevante evento social”, que mereceu até um apontamento num jornal local.
Tendo em conta que a tauromaquia é uma prática violenta, vincada pela crueldade, pela tortura, pelo apreço à carnificina sobre seres vivos, esta “gala” que teve, com certeza, o apoio de entidades oficiais (locais e não só), caracterizou-se pela ostentação da mediocridade e da incivilidade, intrínsecas a esta prática, já praticamente morta.
Acrescente-se que Alter do Chão, tem uma população residente envelhecida, caracterizada quanto à instrução, pelas baixas qualificações, na medida em que a maioria dessa população possui apenas o 1º ciclo do ensino básico, registando-se no concelho uma taxa de analfabetismo de 19, 8%.
Num tempo em que o mundo tenta encontrar um caminho para a harmonia entre todo os seres vivos, em Alter do Chão, uma terrinha das mais atrasadas de Portugal, fazem-se “galas” para enaltecer algo que envergonha o ser humano, desprestigia o concelho e desrespeita a Vida.
Pior do que isto é esta ostentação da mediocridade e incivilidade ter sido organizada por uma instituição escolar afecta ao Estado Português.
Senhor Ministro Nuno Crato, onde está a coerência da política de V. Exa. para a Educação de crianças e jovens portugueses, quando mantém activa uma escola de toureio, onde são violadas várias normas consignadas na Constituição da República Portuguesa?