Sábado, 5 de Outubro de 2024
A abolição da selvajaria tauromáquica não devia passar por referendos, mas unicamente pela consciência civilizacional dos deputados da Nação. Estar hoje a falar nisto, é sinal do atraso civilizacional em que Portugal ainda se encontra.

Touro em extrema agonia, depois de ser bárbara e cobardemente torturado.
São a favor ou contra o que vêem nesta imagem? Isto é pergunta que se faça, nos tempos que correm? Estaremos ainda na Idade das Trevas, onde a estupidez imperava?
É esta selvajaria, que a Assembleia da República Portuguesa quer que se continue a perpetuar, com os dinheiros públicos? Onde está a consciência civilizacional dos deputados?
Abolição JÁ! para esta barbárie. A tortura de um ser vivo NÃO é referendável.
Do que li nas notícias, o referendo defendido pelo PAN foi rejeitado pelo Chega, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PSD, PS e PCP, contando apenas com o apoio do BE e Livre e a abstenção de três deputados socialistas.
A discussão que se travou e os argumentos apresentados pelos deputados da Nação, aficionados de selvajaria tauromáquica, uma prática bárbara medieval, que não dignifica a espécie humana, foi algo que me chocou, pela pobreza, pela falta de empatia (o sentimento mais nobre do ser humano) por seres indefesos, inofensivos e inocentes; pela cobardia que caracteriza quem defende práticas bárbaras, pois só os cobardes adoram praticar, aplaudir e apoiar a tortura de seres vivos, que não podem defender-se e que não pediram para lutar nas arenas contra gente armada de bandarilhas afiadas e de espadas. É da mais VIL cobardia lutar com armas na mão contra seres desarmados (ainda por cima embolados).
O PAN apresentou também um projecto de lei que propunha o impedimento da assistência e a participação em actividades tauromáquicas, a menores de 16 anos, que também foi chumbado, porque, e segundo o deputado Pedro Pinto, do Chega, «quem educa as crianças são os pais», como se assistir ou praticar a tortura de Touros fizesse parte da EDUCAÇÃO de uma criança. E a isto a CPCJ não está atenta: à educação para a violência, impingida aos filhos dos aficionados e dos tauricidas.
Este projecto de lei do PAN foi chumbado com os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PCP e 17 deputados do PS, a abstenção da Iniciativa Liberal e votos favoráveis do PS, BE, PAN e Livre, enquanto a iniciativa do BE mereceu os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP, abstenção de sete deputados socialistas e votos favoráveis do BE, Livre, PAN e quatro deputados do PS.
Os diplomas foram votados depois de um vergonhoso debate sobre a protecção e bem-estar animal em Portugal, em que o tema das touradas dividiu o plenário.
Divide o plenário, mas não, a sociedade portuguesa, porque mais de 80% dos portugueses sé CONTRA a selvajaria tauromáquica.
Inês Sousa Real, deputada do PAN, começou a sua intervenção por classificar as actividades tauromáquicas como um «retrocesso civilizacional inqualificável» e uma «actividade cruel e atroz», referindo o que há 200 anos foi defendido nas Cortes Constituintes: este tipo de “espectáculos” tauromáquicos, são contrários às luzes do século e à natureza humana.
Verdade. Há 200 anos a tauromaquia foi proibida. Fez-se LUZ.
Mas como em tudo, em Portugal, a civilização NÃO se fixa, como noutros países, que promoviam a mesma prática, mas aboliram-na em nome da CIVILIZAÇÃO. Em Portugal, retrocedeu-se ao tempo das trevas e a selvajaria tauromáquica foi aqui reintroduzida, com contornos cada vez mais cruéis envolvidos em requintes de malvadez, e hoje, é uma das práticas mais selváticas, mas com muitos adeptos na Assembleia da República Portuguesa. Chego a pensar que muitos deputados da Nação se candidatam unicamente para proteger o lobby da selvajaria.
Isto é digno da mais veemente repugnância.
A intenção do PAN era deixar nas mãos do povo a decisão de abolir ou não estas práticas selváticas, porém a maioria parlamentar chumbou esta intenção, chegando o deputado socialista Pedro Sousa, a considerar que o debate em torno desta matéria, é sobre “o tipo de civilização que queremos”, mas também sobre “o tipo de democracia em que queremos viver”.
Ora os portugueses querem um tipo de civilização em que as práticas bárbaras contra seres vivos sejam a nódoa de um passado que já passou, e NÃO a nódoa do século XXI depois de Cristo. Quanto ao tipo de Democracia que queremos, obviamente, queremos uma Democracia onde a civilização e a cultura cultas sejam a nota dominante, uma vez que as práticas selváticas NÃO encaixam na ideologia democrática. Não esquecer de que essa prática bárbara era o entretenimento maior da monarquia, onde reinava a ignorância, e não havia os divertimentos civilizados que hoje existem.
Pedro Sousa, considerou ainda que «uma democracia robusta é aquela que permite ao povo decidir sobre a expressão da sua cultura. Não deve caber à Assembleia da República decidir sobre estas matérias», numa posição partilhada também, à direita, pela Iniciativa Liberal.
Mas expressão de que cultura? Se só há dois tipos de cultura: a culta e a popular. A cultura selvática e inculta dos trogloditas não se encaixa na definição de Cultura. Quando muito será a coltura dos broncos.
Além disso, já houve referendos sobre matérias não-referendáveis, como as da vida e da morte: aborto e eutanásia. Contudo, a vida e a morte não se referendam. E não cabe à Assembleia da República fazer leis que permitam decidir quem vive e quem morre. Esse argumento é irracional.
“O verdadeiro teste de uma sociedade livre está em permitir aquilo de que discordamos”, defendeu o deputado da Iniciativa Liberal, Mário Amorim Lopes, considerando que, “de forma natural, a sociedade caminhará, por vontade própria, para o fim das touradas”.
Não, Mário Amorim Lopes, numa sociedade livre não vale tudo!
Não podemos permitir o que é pernicioso para os seres vivos que estão ao nosso cuidado. Numa sociedade verdadeiramente livre NÃO podemos permitir a pedofilia, a violação, o assassinato, a ladroagem, a corrupção, a vigarice, podemos? Discordamos de tudo isto, mas em nome da tal sociedade livre podemos aceitar tais barbaridades?
A tauromaquia está no rol das coisas que são nocivas à sociedade, da qual fazem parte os animais não-humanos. E é nesta empatia por seres que NÃO têm voz para se defenderem, que está toda a grandeza da humanidade. Ouçamos Mahatma Gandhi: «A grandeza de uma Nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais não-humanos são tratados.» Quanto à Nação portuguesa essa grandeza ainda está muitos zeros abaixo de zero.
Os animais NÃO são brinquedos, que possam ser usados e abusados para divertir sádicos e psicopatas.
Na Assembleia da República há um FORCADO social-democrata (PSD): Gonçalo Valente, que começou a dizer algo que o desqualificou imediatamente: “Eu fui forcado”. Gonçalo Valente não sabe que numa tourada, a criatura mais cobarde é o forcado, porque tortura um animal já moribundo, ferido por dentro e por fora, a sangrar, e num sofrimento atroz? Torturar um ser moribundo é COBARDIA, da mais pura e dura.
O ex-forcado teve ainda o desplante de pedir responsabilidade e tolerância para com as convicções de cada um, como se torturar Touros e Cavalos numa arena fosse uma questão de convicção!!!!
Não! A selvajaria tauromáquica é uma questão civilizacional, de cultura culta, de ética, de bom senso.
Depois veio o deputado Paulo Núncio, do CDS-PP, partido político, como não podia deixar de ser, sempre ao lado da tauromaquia, acusar o PAN de querer “determinar por decreto o que as pessoas vêem, fazem e gostam”. Como se a selvajaria tauromáquica fosse uma questão de ver, fazer ou gostar. Não estamos no tempo do Coliseu Romano ou das fogueiras da Inquisição. É do sadismo gostar de ver ou fazer sofrer um animal indefeso, e isto pertence ao foro psiquiátrico.
Por sua vez, Pedro Pinto, do Chega disse esta coisa insólita: «Ir a uma corrida de touros é um acto de liberdade”. Liberdade para quem? O Touro também participa na corrida. Terá a liberdade de querer ir à corrida, ser torturado? Saberá Pedro Pinto o significado de liberdade? Não sabe. Se soubesse não diria tamanho disparate. A nossa liberdade acaba, quando começa a liberdade do OUTRO, ainda que esse outro seja um Touro. Nunca ouviu dizer?
O BE e o Livre posicionaram-se ao lado do PAN contra a realização das touradas, mas consideram que a resposta deve passar, antes de mais, pelo fim dos apoios públicos.
«Se as touradas sobrevivem em Portugal é porque continuam a ser financiadas com o dinheiro público», argumentou a deputada do Livre, Isabel Mendes Lopes, enquanto o bloquista Fabian Figueiredo afirmou que «o mínimo que o Estado pode fazer é vedar a utilização do dinheiro dos contribuintes para promover uma prática arcaica».
O mínimo que o Estado pode fazer é vedar a utilização do dinheiro dos contribuintes para promover uma prática arcaica? O mínimo?
O mínimo que o Estado pode e DEVE fazer é, em nome da Civilização, ABOLIR imediatamente as práticas selváticas tauromáquicas, em todas as suas vertentes. Não é por acaso que em 196 países, que existem no mundo, apenas SETE (agora que a Colômbia se pôs ao lado da civilização) são trogloditas. Por que será?
O BE tinha também a votação um projecto de lei que impedia o apoio institucional à realização de touradas e outras práticas bárbaras que inflijam sofrimento físico ou psíquico ou provoquem a morte de animais, rejeitado com os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP, e votos favoráveis da IL, PAN, Livre, BE e 11 deputados do PS.
Votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP! Como podemos confiar em partidos políticos que CULTUAM a morte? O culto da morte era uma prática medieval, que levava muita gente às fogueiras. Era uma tradição bárbara. Felizmente foi abolida. Se não fosse, hoje teríamos muitos deputados da Nação a serem queimados nas fogueiras.
Sem se posicionar quanto aos eventos tauromáquicos, Alfredo Maia, do PCP, questionou a constitucionalidade da recomendação de referendo, pela ausência de um projecto de lei concreto com vista à abolição das touradas.
Alfredo Maia, meu colega no Jornal «O Primeiro de Janeiro», então? Não o tinha como um NIM. O mais importante desta questão é a inconstitucionalidade do referendo, ou será a abolição desta prática bárbara, que minimiza a grandeza da Nação Portuguesa?
Eu sou contra o Referendo, pelos motivos que já referi aqui .
A abolição da tortura de Touros e Cavalos é uma questão que pertence à consciência civilizacional.
E não me venham falar que há muita gente a depender desta actividade, porque não é verdade. Os ganadeiros enchem os bolsos com dinheiros públicos. Mas se é verdade, que vão plantar hortas e pomares e searas, porque são actividades muito dignas e especialmente necessárias, porque a alimentação é uma das prioridades do ser humano, não, torturar Touros, para divertir sádicos e psicopatas.
Isabel A. Ferreira
Fonte desta publicação:
https://observador.pt/2024/10/04/parlamento-chumba-referendo-sobre-abolicao-das-touradas/
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Quarta-feira, 2 de Outubro de 2024
O PAN prepara-se para pedir um Referendo para a abolição das touradas, no próximo dia 04 de Outubro, na Assembleia da República.

Cara Inês Sousa Real.
Um referendo sobre esta matéria seria um desastre.
O número de abstenções, nas eleições para eleger governantes, já é elevadíssimo, como elevadíssimo foi o número de abstenções nos Referendos que já se realizaram em Portugal, através de perguntas dúbias.
Imagine em relação a algo que só interessa aos tauricidas, aos trogloditas, aos seus apoiantes e aos sádicos, ou seja, a quem pratica, aplaude e apoia esta prática bárbara medieval.
Também dependeria da pergunta, que deveria ser esta:
«É a favor de que se massacrem Bovinos e Cavalos, numa arena, para divertir sádicos e trogloditas, e encher os bolsos de ganadeiros, com os nossos impostos?
Sim ou Não?
Porém, a pergunta irá ser elaborada pela Assembleia da República, constituída por uma grande maioria de adeptos desta barbárie, e será feita de tal modo que irá induzir, quem for votar, a votar a favor das touradas, uma vez que os trogloditas, esses, iriam votar em massa.
Um Referendo sobre touradas será dar um tiro no próprio pé.
Não sei como a Inês Sousa Real ainda não se apercebeu de tal engodo.
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2023
Em comunicado à imprensa, o PAN Pessoas-Animais-Natureza informou que deu entrada de uma iniciativa que introduz a proibição em Portugal de eventos que promovam corridas de cães, independentemente da sua raça, com fins competitivos e/ou recreativos.

A morte é o destino para os cães de corrida que já não servem para a função. Alguns são abandonados e deixados a morrer lentamente.
Em causa está o fim de corridas de cães, entendidas como todo e qualquer evento que envolva a instigação à corrida de canídeos em pistas, amadoras ou profissionais, instalações, terrenos ou outros tipos de espaço, públicos ou privados, com fins competitivos e/ou recreativos. “Apesar de Portugal reconhecer um estatuto jurídico próprio dos animais em geral e contar com legislação de protecção penal para os animais de companhia, tem-se verificado que continuam a aparecer ou a persistir actividades como as corridas cães, particularmente de galgos, as quais perpetuam a exploração dos animais, sujeitam-nos a treinos particularmente difíceis, bem como ao abandono e a condições de vida indignas”, afirma a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real.
No entender do PAN, as corridas organizadas de cães contrariam os princípios estabelecidos pela Lei de Protecção aos Animais, que estabelece a proibição de todas as violências injustificadas contra animais, tais como exigir a um animal esforços ou actuações que, em virtude da sua condição, ele seja obviamente incapaz de realizar ou que estejam obviamente para além das suas possibilidades; utilizar animais para fins de treino, exibições ou actividades semelhantes, na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimentos consideráveis ou utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros.
O PAN pretende ainda com esta iniciativa que quem promova, por qualquer forma, corridas de cães, nomeadamente através da organização de eventos, divulgação, venda de bilhetes, fornecimento de instalações, prestação de auxílio material ou qualquer outra actividade dirigida à sua realização, seja punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa, bem como que quem participe com animais em corridas de cães, seja punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa.
De acordo com os dados disponíveis, persistem apenas corridas de galgos em 28 países em todo o mundo. Destes, apenas sete têm pistas profissionais como são os casos da Austrália, Irlanda, Macau, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Os restantes 21, em que se inclui Portugal, têm pistas amadoras. Segundo a organização Grey 2K USA Worldwide, existem seis pistas em Portugal.
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Quarta-feira, 17 de Agosto de 2022
No entanto, o que vemos mais por aí, nomeadamente nas aldeias ou nos arredores das cidades, são Cães acorrentados, vivendo tristemente, como se fossem uns simples seres desprezíveis, e não houvesse uma lei para os proteger.
Os Animais acorrentados, presos em currais, gaiolas, galinheiros, continuam a morrer, vítimas dos incêndios florestais, que, graças à falta de uma Política Florestal, em Portugal, aliás, à falta de TODAS as políticas de TUDO, continuam a devastar a flora e também a fauna portuguesas – não esquecer isto.
E todos os anos, ouvimos os governantes dizerem sempre o mesmo: vamos fazer isto, e mais aquilo, e mais aqueloutro, e no fim das contas NADA se faz, e, todos os anos, todos os crimes inerentes a estes incêndios diabólicos, são repetidos, porque, simplesmente, NADA é feito.
Os Cães acorrentados permanentemente violam a lei portuguesa em vigor sobre o acondicionamento de animais (Decreto-Lei n.º 276/2001 e Decreto-Lei n.º 315/2003) no entanto, é ainda uma realidade bastante frequente e VISÍVEL a olho nu, por todo o nosso país terceiro-mundista.
E não vemos as autoridades, principalmente a GNR, que anda pelas aldeias a bater às portas de pessoas idosas, quase todas com Cães acorrentados, a adverti-las para o crime que estão a cometer, ao manter os Cães acorrentados.
O PAN emitiu um comunicado onde informa que vai exigir ao Governo implementação urgente do Plano Nacional de Desacorrentamento.

Foto: Associações Ira E Apbs
E isto, no seguimento de mais um ano em que os incêndios voltaram a tirar a vida a animais que se encontravam acorrentados, sem qualquer hipótese de fuga, e foram deixados ali a morrer. Nada que já não tivesse acontecido anteriormente. E ninguém aprende nada com os erros cometidos e repetidos anos, após anos.
Daí que o PAN venha exigir que o Governo implemente, com carácter de urgência, o Plano Nacional de Desacorrentamento de Animais de Companhia que ficou inscrito no Orçamento do Estado 2022, por proposta desse Partido político, e regule as condições de alojamento dos animais.
Segundo se lê no comunicado de imprensa, apesar das mortes trágicas registadas em Santo Tirso há dois anos e em Santa Rita no ano passado, continuam a morrer dezenas de animais de companhia acorrentados, vítimas dos incêndios florestais que varrem o país, como se veio a verificar nos incêndios de Palmela e agora na Serra da Estrela.
[Mas não só os de companhia, são animais. Morrem milhares de animais nas florestas ardidas, presos nos currais, nos galinheiros, nas jaulas...]
No mesmo comunicado, Inês de Sousa Real porta-voz e deputada do PAN, salientou que «não é aceitável que todos os anos continuem a morrer animais de forma tão atroz nos incêndios, por não serem evacuados e se encontrarem permanentemente acorrentados ou sob outras formas de retenção, sem qualquer forma de escapatória a uma morte cruel e dolorosa».
«Sucede que, apesar de a sociedade portuguesa ter ficado horrorizada com imagens como as que nos chegaram dos pelo menos 73 animais de companhia mortos por se encontrarem retidos em dois abrigos em Santo Tirso e de ter pedido uma mudança às autoridades competentes, chegamos ao dia de hoje e continuamos a ter animais de companhia em fogos florestais», lamenta ainda Inês de Sousa Real.
E, acrescenta: “É absolutamente incompreensível que o Governo ainda não tenha avançado com a implementação do Plano Nacional de Desacorrentamento de Animais de Companhia. Plano este que visa apoiar as pessoas a reconverterem os espaços onde os animais se encontram, de forma a poderem ser libertados das correntes”.
A porta-voz do PAN exorta, por isso, o Governo a que dê seguimento com carácter de urgência à elaboração e implementação de um plano nacional de desacorrentamento de animais de companhia, concretizando a medida inscrita no Orçamento do Estado de 2022, por iniciativa do PAN, cuja verba inscrita orça os 500 mil euros.
Paralelamente, o PAN vai voltar a levar o tema à Assembleia da República, mediante a apresentação de uma nova proposta de iniciativa que visa regular o acorrentamento permanente, com vista ao seu fim, e o alojamento dos animais de companhia em Portugal, retomando assim os termos de um projecto de lei submetido em Junho de 2021 e aprovado na generalidade, mas que, por fruto do fim antecipado da legislatura, acabou por não ser sujeito a votação final.
Do mesmo modo, o PAN insiste na importância da iniciativa apresentada para a criação pelo Governo de um Plano Nacional de Resgate Animal a incluir no Plano Nacional de Emergência de Protecção Civil, com aplicação e concretização municipal, já proposto, nomeadamente em sede de OE 2022, rejeitado com os votos contra do PS e a abstenção do PSD, e Iniciativa Liberal.
Isabel A. Ferreira
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Quarta-feira, 22 de Junho de 2022
O PAN - Pessoas-Animais-Natureza deu hoje entrada no Parlamento de um projecto de lei que prevê o fim da interdição da permanência e circulação de animais de companhia nas praias, mediante a alteração do regime do ordenamento e gestão das praias marítimas, passando assim a ser permitido o acesso de animais de companhia a praias.

Praia das Amoreiras, a primeira praia para cães foi inaugurada no concelho de Torres Vedras, em 2020.
in https://jornaldemafra.pt/2020/07/08/praiadas-amoeiras-inaugurada-a-primeira-praia-para-caes-do-concelho-de-torres-vedras-imagens/
A este propósito refere Inês Sousa Real, porta-voz e deputada do PAN que os animais de companhia fazem cada vez mais parte integrante das famílias. Toda e qualquer medida que promova e facilite a integração dos animais na vida dos seus tutores, em particular numa época em que sabemos que existe a necessidade de deslocarem com o agregado familiar, promove, consequentemente, o combate ao abandono, que continua a ser um flagelo no nosso país, que se agrava especialmente no período de Verão. Permitir que os animais de companhia acompanhem os seus tutores também nas férias e nas actividades de lazer poderá ter um impacto significativo na diminuição do crime de abandono de animais de companhia, para além de ser uma componente na socialização dos animais e promoção do contacto com a natureza dos próprios e dos seus tutores.
E acrescenta ainda que em países como Espanha, por exemplo, toda a costa tem praias disponíveis para que os tutores e os seus animais de companhia possam circular e permanecer. Em países como a Itália ou a Grécia, os cães podem estar nas praias, devendo os seus tutores observar as regras em vigor.
Com a presente proposta, o PAN pretende que o actual regime legal passe a contemplar a demarcação das zonas autorizadas à permanência e à circulação de animais de companhia, desde que se cumpra as obrigações legais existentes, como por exemplo a necessidade de utilização de trela nos espaços de circulação comuns de acesso à praia e presença do tutor ou a obrigatoriedade de recolha de dejectos, devendo ser promovida a colocação de pontos de recolha e ainda a disponibilização de pontos de abeberamento para animais nos acessos à praia e que se evite também horas de maior calor, salvaguardando o bem-estar dos animais.
Em Portugal, encontram-se registados cerca de três milhões de animais de companhia no Sistema de Informação de Animais de Companhia, sendo que se estima que cerca de metade dos lares têm, pelo menos, um animal de companhia.
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Terça-feira, 15 de Junho de 2021
Eu concordo com o que diz Inês Sousa Real, porque este é um tema que não é para levar a sério, e já nem sequer deveria ser destacado ou discutido nas televisões, por se tratar de algo obsoleto, obsceno, anti-ético, anti-civilização, anti-evolução. Então, para ironia, ironia e meia.
Inês Sousa Real ironizou, e fez muito bem, porque isto só ironizando, uma vez que discorrer sobre este tema, a sério, não tem ponta por onde se lhe pegue.
Para bailarinos os toureiros servem, para torturar Touros, não servem.
O ballet seria uma boa alternativa para eles, se já não tivessem outros ofícios e não andassem a viver à custa dos nossos impostos.
Morrer à fome, não morrerão.
Mas há mais a considerar.

Engane-se quem vê nestas palavras piadas homofóbicas, impróprias para uma deputada. Sejam realistas. Os toureiros põem-se a jeito, com aquela figurinha triste que fazem, vestidinhos com aquela fatiota idiota, de tempos que já lá vão. Lembram-se como se vestiam os reis Luíses de França? Há quanto tempo isso foi? Olhem se os reis hodiernos andassem ainda vestidos desse modo!!
EVOLUAM!!!!! Venham para o século XXI d. C.
Contudo, o problema das touradas não está nos “trajes de luces” e lantejoulas dos toureiros. Hoje, as touradas são uma actividade apenas de e para gentinha que ainda não evoluiu, e pior do que isso, que se RECUSA a evoluir.
E o que se passa numa tourada é o seguinte: os psicopatas (toureiros, montadores de Cavalos, bandarilheiros, forcados) torturam os Touros; e os sádicos assistem, aplaudem e babam-se de gozo. Tudo isto pertence ao foro das deformações mentais. E, sim, jamais um atrasado mental (não confundir com doente mental ou deficiente mental) reconhecerá o seu atraso. A abolição é o caminho, mas para tal, primeiro há que LIMPAR a Assembleia da República dos trogloditas que, nestes tempos hodiernos, ainda viabilizam esta prática bárbara, que o mundo civilizado rejeita.
Deixo-vos com uma interessantíssima e realista descrição (que assino por baixo) do que é este mundinho tauromáquico, da autoria do Grupo
Juventude anti-tourada Portugal & Mundo
num comentário à publicação, no Facebook:
(…) Não se aplica, misturar homossexualidade ou simplesmente sexualidades com termos depreciativos ou ofensivos do jargão popular arcaico. Até porque estamos no tema tauromaquia, em fase de descarrego contra actividades seriamente nocivas a todos os níveis.
A moral (…) perde-se logo (…) a defender a honra dos toreros e seus trajes.
Se são toreros, são também pessoas que não prestam, e alguém ainda não percebeu. Não lhes queremos mal fisicamente (e mesmo quando queremos não fazemos), é proibido.
São uns cobardes do pior, geralmente narcisistas e investidos de prepotência, além de sádicos, sofrem com uma grande lista de perturbações de personalidade, necrofilia e outras, que os tornam pessoas desprezíveis naquilo que fazem no físico dos animais. O diagnóstico psiquiátrico deles está feito e conclui que são uns maricas num mundo de fantasias. São duma infantilidade crónica, primária, tóxica, até porque geralmente são infectados desde crianças como se fosse hereditário e incontornável. Vestem o que lhes der mais jeito, passam mais vergonha por isso, cada vez mais ridículas figuras, com os seus paramentos de sacerdote carrasco da seita, do bando dos matatoros. É tudo parte da burla exaltada.
O que é que isso tem a ver com homofobias? Nada.
O mundillo dos tauricidas é machista, alguma dúvida? Não valem nada se não estiverem dentro do seu círculo de camaradas e compadrio.
A tauromáfia domina imensas famílias ricas dos agro-negócios, dos latifundiários, com parentela da nobreza extinta, "conservadora" e "tradicionalista", que mantém grande ligação e influência nas arcadas do poder dominante. Vivem em estranhas ilusões.
Não assumirem que o mal que provocam aos animais é incómodo para a sociedade e para eles mesmos, mostra o quanto são absurdos. Só nos dão desgostos. E continuam a achar-se no direito de continuar, indiferentes a tudo. Enquanto isso, pagamos todos.
Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=4624813704200182&set=gm.4196747883697292
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Mas há mais. Vejam o que nos conta os Marinhenses Anti-touradas

= UMA VERGONHA QUE TEM DE SER DENUNCIADA =
Há quem esteja a tentar fazer crer que não se realizou a largada de touros de sábado à noite em Santarém. Mas realizou-se, ainda que tenha terminado antes da hora prevista.
A imagem desta publicação mostra bem como estava a bancada.
Quem quiser saber mais sobre esta duplamente vergonhosa largada de touros, tem mais informações na publicação e respectivos links disponíveis em
https://www.facebook.com/antitouradas/posts/4349599058406957
Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/4351674074866122/
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É isto que as autoridades portuguesas permitem, indecentemente.
Isabel A. Ferreira
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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
Numa câmara municipal socialista vale tudo?

Fonte: https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/3613923742002028/?type=3&theater
No passado dia 15 de Outubro, o Partido PAN – Pessoas - Animais - Natureza deu entrada no Tribunal de uma providência cautelar para embargo da obra de construção dos novos acessos ao porto de mar de Viana do Castelo, cujos trabalhos implicam o abate de uma alameda com cerca de 50 Plátanos saudáveis. O requerimento cautelar teve admissão liminar por parte do Tribunal, decorrendo, por isso, a suspensão das obras e do abate das árvores.
Contudo, a câmara municipal de Viana do Castelo avançou ontem com o abate de dezenas dessas árvores, «desrespeitando o previsto legalmente, numa postura inadmissível, que não deixaremos passar», como garantiu a deputada Inês de Sousa Real. O PAN, ainda de acordo com aquela deputada, não pode compactuar com este tipo de actuação, que representa um desrespeito pelas instituições judiciais, bem como pelos cidadãos que, das mais diversas formas se têm insurgido contra esta decisão camarária.
Os mesmos cidadãos que pagam os salários aos autarcas para que estes se esforcem por dar qualidade de vida aos Vianenses.
Além disso, refere ainda a deputada Inês de Sousa Real, o PAN tudo fará no sentido de que haja uma responsabilização pelo acto perpetrado, que coloca mais uma vez os interesses económicos à frente da protecção do arvoredo.
E a grande verdade é que, como disse o Cacique Seattle, líder das tribos Duwamish e Suquamish, que viviam no território do que hoje é o Estado de Washington, nos Estados Unidos da América, numa carta escrita ao presidente de então, Franklin Pierce:
Quando o último rio secar,
a última árvore for cortada
e o último peixe pescado,
eles vão entender,
que dinheiro não se come.
(e não se bebe e não se respira…)
Esta extraordinária carta, com uma visão ecológica da maior lucidez, pode ser lida neste link. Aconselho vivamente a sua leitura, pois apensar de ter sido escrita em 1854, está actualíssima. Pena é que os políticos de hoje, não tenham a lucidez do Chefe Seattle.
A carta do Grande Chefe Seattle
Isabel A. Ferreira
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Quarta-feira, 4 de Novembro de 2020
(Esperemos que isto não seja mais um daqueles rebuçados que os deputados da Nação nos dá, para nos adoçar, e depois de consumido, fica tudo na mesma, como é hábito, nestas coisas da tortura de Touros. E o tempo já não é de rebuçados, mas de ABOLIÇÃO, e apenas a ABOLIÇÃO constitui um grande passo civilizacional - Isabel A. Ferreira)
O PAN revelou que o Governo acolheu a sua proposta de proibir a presença e participação de menores em espectáculos tauromáquicos e indicou que a legislação será alterada no primeiro trimestre do próximo ano. Touradas podem também deixar de passar em canal aberto.

Inês Sousa Real, líder parlamentar do PAN - Pessoas-Animais-Natureza, numa declaração à imprensa, referiu que durante as reuniões com o Governo em torno do Orçamento do Estado para 2021, o executivo acolheu algumas das propostas do partido, apesar de não estarem inscritas na proposta que foi aprovada na generalidade na semana passada.
Entre elas, «o Governo acolheu a proposta do PAN para que seja regulamentada a idade dos menores que possam aceder e participar em espectáculos tauromáquicos», afirmou.
Ainda de acordo com Inês Sousa Real, «no primeiro trimestre de 2021 vai ser alterada a legislação para proibir a presença e participação de menores nos espectáculos tauromáquicos», mas ainda não está fechado a partir de que idade é que os jovens poderão assistir a uma tourada.
«Estamos a trabalhar com o governo na fixação da idade, entre os 16 e os 18 anos», salientou a deputada, indicando ter recebido denúncias de espectáculos nos quais crianças «foram colocadas a tourear».
A líder do parlamentar do PAN explicou também que esta questão não será inscrita no Orçamento do Estado durante a discussão na especialidade, mas sim «por decreto do Governo», considerando «fundamental que o Governo dê respostas para além do Orçamento do Estado».
O PAN congratulou-se com esta medida, salientando que «Portugal actualmente incumpre as «recomendações da ONU, pondo em risco crianças e jovens», uma vez que «neste momento o que a lei prevê é idade recomendada, a partir dos 12 anos, não é proibitiva».
«Governo encontrou um compromisso com o PAN no sentido de dar resposta a uma reivindicação de há muito», sublinhou Inês Sousa Real, considerando que com esta medida «Portugal dá um passo civilizacional muito importante na protecção das crianças e também dos animais».
Quanto à transmissão das touradas na televisão, em canal aberto, Inês Sousa Real assinalou que esse é outro assunto no qual o PAN também está a trabalhar com o Governo.
Entretanto, o Bloco de Esquerda entregou na Assembleia da República um projecto de lei com o objectivo de que menores de 18 anos não possam participar em eventos tauromáquicos.»
Fonte da notícia:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2020/11/04/touradas-podem-deixar-de-passar-em-canal-aberto-e-vir-a-ser-vedadas-a-menores-de-idade/
Terça-feira, 7 de Julho de 2020
Ontem, no debate na TVI, entre Inês Sousa Real deputada do PAN e Miguel Sousa Tavares, caçador e aficionado de touradas, este último, cego pela obscuridade da caverna onde vivem os tauricidas, demonstrou uma ignorância sobre o que é a tauromaquia e o que se passa ao seu redor, inadmissível numa figura que (diz que é) comentador daquela estação televisiva. No mínimo devia ter-se informado, mas foi para ali de olhos fechados, tal como no dia em que nasceu.
O Miguel acha lindas as praças de touros, e passa por cima do sofrimento dos bovinos, matéria sobre a qual demonstrou uma profunda ignorância. Nunca leu nada a propósito. Isso não lhe interessa. Uma argumentação paupérrima, ao nível do mais ignorante dos ignorantes tauricidas.
A Inês Sousa Real esteve muito bem. Poderia ter acrescentado que o mencionado “ Touro de Lide” não existe na Natureza (está tudo documentado) logo não se extingue, e ter levado os números e os nomes dos ganadeiros que vivem à custa dos nossos impostos e deslocam-se em carros de topo de gama.
Se hoje, o fim aos subsídios para torturar Touros não se concretizar, significa apenas que o parlamento está cheio de trogloditas que, além de não terem ainda evoluído, não servem os interesses de Portugal, mas tão- só o interesse privado de umas poucas famílias de parasitas da sociedade portuguesa.
Mas vamos ver o que nos diz Um activismo por dia

Reparem no argumento do Miguel, em defesa da tauromaquia: «Quando é que proíbem os periquitos nas gaiolas». Ó Miguel Sousa Tavares: uma estupidez não se justifica com outra estupidez. O Periquito na Gaiola é outro filme. Não pertence ao filme " Torturar Touros para divertir sádicos», sim, porque só os sádicos se divertem com o sofrimento de outro ser vivo.
Um activismo por dia
Quando é que se proíbe Miguel de Sousa Tavares de dizer barbaridades em horário nobre?
1- Ninguém depende financeiramente apenas da tauromaquia. As pessoas que trabalham na área têm outros empregos
2- O financiamento público directo e indirecto ultrapassa os 16 milhões de euros por ano. Muitas são as câmaras que preferem atribuir milhares de euros para comprar bilhetes para touradas, enquanto as escolas do município caem de podres ou as estradas permanecem com buracos (ex: a Câmara de Santarém e a De Vila franca de Xira)
3- Os animais não foram postos no mundo com funções específicas. Isso é uma ideia humana, os humanos é que atribuem funções aos animais.
4- A questão do sofrimento animal é inegável, os touros são animais, mamíferos, possuem sistema nervoso e cérebro e logo a capacidade de sentir e processar a dor.
5- Enquanto seres humanos dotados de sensibilidade e da capacidade de sentir a dor, o sofrimento do outro, não podemos considerar correcto causar dor desnecessária tendo por base o argumento da tradição. As tradições evoluem no espaço e no tempo e não são argumentos para a nossa moralidade.
6- Tendo em conta o sofrimento envolvido, o facto de ninguém depender financeiramente apenas de touradas, e que vivemos num país pobre com escassez de recursos em várias áreas muito mais importantes na vida de todos, não faz sentido algum o estado atribuir mais de 16 milhões de euros por ano à indústria tauromáquica.
7- Se a Tauromaquia gera receitas (como o Miguel de Sousa Tavares diz) então para que que precisa de subsídios públicos?
Fonte:
https://www.facebook.com/umactivismopordia/photos/pb.1822468628012632.-2207520000../2640982782827875/?type=3&theater
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Apliquem esses dinheiros que esbanjam em TORTURA de TOUROS, por exemplo, no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que está a precisar urgentemente de TUDO.


Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2563098197275660&set=a.1735646096687545&type=3&theater&ifg=1
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Segunda-feira, 24 de Junho de 2019
A oferta de ecopontos domésticos à população residente em Lisboa é uma das medidas propostas pelo Grupo Municipal do PAN

O Grupo Municipal do PAN apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa, uma recomendação por um incentivo a uma maior separação selectiva de resíduos urbanos na cidade.
De acordo com esta proposta, que propõe a distribuição gratuita de ecopontos domésticos à população residente, para além da recolha porta-a-porta de resíduos indiferenciados e recicláveis que já existe em algumas zonas da cidade, devem ser criadas condições para que as pessoas façam a adequada separação dos resíduos dentro das suas casas, o que nem sempre acontece, por falta de equipamentos, de espaço, de conhecimento ou de tempo.
“Acreditamos que a Economia Circular é possível e estamos cientes de que é preciso apostar sobretudo no “R” da Redução, pois só assim Portugal irá atingir a neutralidade carbónica até 2050, conforme assumiu. Porém, há outros passos e outras medidas igualmente importantes, nomeadamente perceber os resíduos como recursos e sensibilizar a população para a importância da sua separação e reaproveitamento”, afirma a deputada municipal, Inês de Sousa Real.
Esta recomendação visa, assim, aumentar as campanhas de sensibilização da população para a importância da separação dos resíduos e para a reciclagem, bem como sobre o concento de Economia Circular, promover a oferta de ecopontos domésticos à população do concelho de Lisboa e, por fim, aumentar o número de ecopontos ou escolhas junto a jardins, parques urbanos e parques de merendas, como por exemplo nas zonas de merendas do Parque Florestal de Monsanto.
De acordo com as directivas aprovadas pela Comissão Europeia para aumentar os níveis de reciclagem e reduzir a deposição em aterros, 65% das embalagens terão de ser recicladas até 2025 (papel, plástico, vidro, metais e madeira) e a quantidade de resíduos urbanos depositados em aterros não poderá ultrapassar os 10% em 2035, sendo que em Portugal esse valor atinge ainda os 29%.
Paralelamente, a separação selectiva sofre de alguns problemas, como a fraca adesão da população, separação incorrecta, deposição indevida das embalagens e dos resíduos ou presença de contaminantes nos equipamentos de deposição.