Uma terreola troglodita e desapiedada, que nada aprendeu com a tragédia da pandemia que por lá se abateu.
No passado sábado, em Reguengos de Monsaraz, realizou-se uma tourada onde foram massacrados e mortos ilegalmente vários Touros, e foram assistidos na enfermaria cerca de uma dezena de forcados, um em estado grave, resultante de cerca de 30 tentativas aos seis touros Fernandes de Castro, por parte dos Forcados Amadores de São Manços e Monsaraz.
O massacre de Touros teve de ser de ser suspenso durante algum tempo devido ao elevado número de feridos na enfermaria e por o médico de serviço estar empenhado em socorrer um ferido grave. O massacre só prosseguiu depois da chegada da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora, que se encarregou de acompanhar o ferido grave, que foi intervencionado e este domingo será enviado para uma unidade hospitalar de Lisboa, deste modo libertando o médico de serviço para acompanhar o resto do massacre.
Os restantes forcados foram transportados para o Hospital do Espírito Santo de Évora.
TUDO à custa dos nossos IMPOSTOS, com o aval do governo português.
E os impostos dos Portugueses não são para serem esbanjados a massacrar Touros, nem para esbanjar com o tratamento de criaturas cruéis, que se expõem ao perigo porque tiram disso o maior GOZO, e não temos de pagar por isso.
Daí que lamente muito a pouca sorte dos desventurados Touros. Do resto, não há o que lamentar. Em Monsaraz os maus-tratos que dão aos Touros, dão igualmente aos Velhinhos. E isto é algo inconcebível. Coisa terceiro-mundista e terrivelmente medievalesca. No seio de um povo compassivo isto jamais aconteceria.
Fonte da notícia: toureio.pt
Uma vez mais, os tauricidas deram-se mal. Quiseram esticar, até ao limite, uma corda podre, e estatelaram-se no chão.
O tal BullFest, aquele evento realizado no passado sábado, no campo pequeno, na cidade de Lisboa, com a intenção de mostrar ao povinho a “coltura” tauromáquica, foi o maior fiasco de sempre.
Ficou demonstrado que a selvajaria tauromáquica não passa disso mesmo: de uma “coltura”, que é como quem diz, a incultura tauromáquica, que só interessa a uma insignificante facção da população portuguesa, que tem ainda a ilusão de manter de pé algo que só está de pé, porque, inacreditavelmente, o governo português, utilizando os impostos dos portugueses, injecta dinheiro nessa “incoltura”, em detrimento da Cultura Culta.
Origem da foto:
https://protouro.wordpress.com/2017/02/19/o-festival-da-protoiro-foi-um-fiasco/#jp-carousel-9205
Foi assim, para uma fraca (em quantidade e moralmente) plateia, mais borlas do que bilhetes vendidos, que o BullFiasco se realizou. Quantos mais fiascos terão de acontecer para que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o governo português entendam que a selvajaria tauromáquica está moribunda, e que não vale a pena esbanjar dinheiros públicos numa “coisa” que envergonha a cidade, os Portugueses, Portugal e a Humanidade?
Não foi por acaso que o Porto, cidade limpa da selvajaria tauromáquica, foi eleito como o melhor destino europeu de 2017, sendo distinguido pela terceira vez consecutiva.
Para mim, e para muito votantes, este detalhe contou.
Pensem nisto.