Eu também amo Portugal, o meu País, que podia ser um paraíso, não fosse a maioria dos decisores políticos, de outrora e, particularmente, os hodiernos, tão incompetente, por vezes, tão irracional.
Reflictamos nas palavras de Eduardo Amarante e tentemos fazer tudo o que possa estar ao nosso alcance para ajudar Portugal a ERGUER-SE, porque, infelizmente, o País bateu no fundo. Vergonhosamente.
E, tal como Eduardo Amarante, os que se orgulham de ser Portugueses, também AMEM Portugal
Isabel A. Ferreira
«AMO PORTUGAL»
Amo a sua história, as suas gentes hospitaleiras, a sua cultura e tradições, os seus monumentos, as suas paisagens, as suas montanhas e vales, o seu mar e o seu céu profundo e luminoso, o seu sol e o seu clima ameno e temperado. Amo as suas flores, os seus frutos e os seus legumes, o seu azeite e o seu vinho. Amo a sua gastronomia, para mim a melhor do mundo.
Temos recursos naturais infindáveis, temos paz, temos a protecção de Santa Maria, do Divino Espírito Santo e do Arcanjo São Miguel. Temos todos os motivos para nos sentirmos felizes e orgulhosos.
E porque não nos sentimos nem felizes nem orgulhosos? Porque trocámos o Ser pelo Ter, a amizade pelo interesse egoísta, a humildade pela arrogância, a simplicidade pela ostentação, o trabalho pelo ócio, o espírito de missão pelo conformismo e a inércia. Trocámos o espírito de conquista e de realização pessoal pela caça aos subsídios, a maior armadilha que nos pregaram nos últimos séculos. Como se o abandono dos campos, da agricultura, das pescas, da indústria não implicasse mais tarde a perda de emprego… e da soberania!
Portugal tem tudo para se voltar a erguer. Há que inverter a situação que nos levou ao descalabro. Há que substituir o Ter pelo Ser, a esmola pela dádiva, a mentira pela verdade, a apatia e a inércia pela vontade de realização. Há que dar um futuro aos nossos filhos e netos. Há que nos mostrarmos dignos de termos nascido em Portugal.
Para os Antigos, aqui neste extremo ocidental da Europa situava-se o mítico Jardim das Hespérides, uma espécie de Paraíso na Terra.
Aos legionários mais condecorados do Império Romano era-lhes dado o maior prémio a que podia aspirar um cidadão de Roma: reforma com inúmeras benesses na Lusitânia, o que lhes permitia viver num pequeno paraíso os seus últimos anos de vida.
E é esse paraíso que temos ao alcance das nossas mãos, sem nos consciencializarmos disso.
É hora de nos mostrarmos gratos à natureza por tudo o que ela, generosamente, nos deu.
É hora de trocarmos o cifrão pelo coração, símbolo da união, da paz e do amor, mas também — e não por acaso — o símbolo de Portugal.
Eu AMO Portugal.
Eduardo Amarante
https://www.apeiron-edicoes.com/autor-eduardo-amarante/»
Fonte:
Vi o fantasma dos imperialismos de outrora. Vi os mesmos símbolos alados. Os estandartes. A música poderosa. A mesma demonstração bélica de mentes que nada de mais fascinante sabem fazer do que matar e destruir Povos, para entrarem na História como uns “nadas”, sem glória e sem honra.
É que «os tiranos e assassinos podem parecer invencíveis, mas no final são SEMPRE derrubados» (Mahatma Gandhi).
Hoje ouvi o discurso oco de um alienado, de um paranóico, com a mania de perseguição. Ouvi o discurso de alguém que vive numa bolha, completamente alheado da realidade e afastado do mundo LIVRE.
Foi triste. Foi macabro. Foi insignificante.
Hoje, recuei aos tempos dos imperadores romanos, e aos seus desfiles militares apoteóticos; recuei ao tempo de Adolf Hitler, e das suas paradas militares, para impressionar o mundo.
O que haverá de comum entre os imperadores romanos, Hitler e Putin?
Hoje, vi algo do passado, revestido de um presente ainda tão desumanizado!
Já era tempo de deixar esse passado, viver o presente, pacificamente, para poder resgatar-se o futuro, que está pendurado por um fio de aranha sobre um abismo.
Valeu-me ver e ouvir a mensagem ao seu Povo, de Volodymyr Zelensky, que não tem medo dos Babadooks, que andam pelo mundo a espalhar o terror. E enchi-me de ESPERANÇA.
(ATENÇÃO! Aqui não cabem ideologias de nehuma espécie, mas apenas FACTOS).
Isabel A. Ferreira