A AD – Coligação PSD-CDS/PP ganhou estas eleições, sem qualquer dúvida.
O PS igualou o CHEGA em número de deputados (mas pode ainda ser ultrapassado pelos votos dos emigrantes, o que fez Pedro Nuno Santos engolir uma manada de hipopótamos, e o André Ventura subir aos píncaros.
A maior derrota foi a do Bloco de Esquerda que, de cinco deputados passou para um: Mariana Mortágua. Nem os da velha guarda lhe valeu.
O IL de oito passou para nove.
O LIVRE, de quatro passou para seis.
A CDU perdeu um deputado.
O PAN manteve a líder do partido: Inês Sousa Real.
E o JPP da Madeira, conseguiu eleger um deputado, acrescentando mais um Partido ao já partido Parlamento.
Quem esperava este resultado?
O mais do mesmo aconteceu, para pior, mas desta vez, para muito pior.
A extrema-direita e a extrema-esquerda tocaram-se, porque lá no fundo, no fundo, os extremos tocam-se, quando há que implementar políticas extremistas. E as políticas extremistas são nocivas, e tanto faz ser da esquerda como da direita. Hitler, o nazista, foi ultrapassado por Estaline, o comunista, nos milhões de pessoas que morreram a mando deles.
E por que é que a extrema-direita está a subir em Portugal?
Porque os que se dizem da esquerda são medíocres.
Andamos aqui há cinquenta anos, a mudar do PS para o PSD, do PSD para o PS, do PS para o PSD/CDS, depois para uma geringonça, que misturou alhos com bugalhos e não resultou, e foi por aqui que o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP começaram a sua decadência.
Passados que são 50 anos, depois de uma ditadura, pura e dura, era altura de Portugal estar, já não digo, na dianteira da Europa, porque somos pequenos e pobres para tal, mas ao menos a meio da tabela, e o que acontece? Estamos na cauda da Europa, em quase, quase tudo, e cada vez há mais pobres, a FOME continua a aumentar, custo de vida caríssimo, salários baixos, insatisfação laboral, em todos os sectores, um ensino de má-qualidade, porque perdemos o seu maior PILAR, a Língua Portuguesa, inexistência de uma política habitacional, agravada com a entrada desregrada de imigrantes, saída de Portugueses para o estrangeiro, cada vez mais a aumentar, um SNS que nos deixa a morrer sentados em cadeiras de hospital...
Vivemos tempos caóticos no mundo, mas também em Portugal.
E num contexto destes, se aparece uma personagem com o dom de atrair a atenção dos menos privilegiados, com discursos certeiros, daqueles que um povo infeliz quer e precisa de ouvir, é certo e sabido que esse povo seguirá quem assim o defende, de uma modo arrebatado, com astúcia, e atirando flechas aos corações magoados, pela falta de políticas que tirem esse povo do chão onde se arrastam, sem esperança.
O que tem feito a dita esquerda senão andar a lutar pelo próprio ego, sem que nenhuma medida tivesse sido tomada, concretamente, em defesa do povo?
Por fim, há que referir que foram as não-políticas do Partido Socialista, liderado por António Costa que, puseram Portugal na lona, e logo que António Costa viu a coisa mal parada, pôss a andar e agora está onde sempre quis estar, ocupando um alto cargo na União Europeia, enquanto Portugal se arrasta na lama, levando à ascensão do CHEGA, que soube aproveitar a fraqueza dos que não souberam governar.
Agora choram?
O que se passou nestas Legislativas de 2025 foi absolutamente previsível.
Os extremistas, sejam da esquerda ou da direita, alcançam o poder através da vontade do Povo. Se o povo está deprimido, por algum motivo, é certo e sabido que seguirão um líder que seja bom a usar de toda a sua lábia.
A mim, não me surpreendeu este resultado invulgar.
Era expectável. Bastava estar atento, muito atento a todas as manobras de todos os Partidos Políticos, e àquele vazio nas mensagens que quiseram passar, principalmente no que respeita ao PS, com uma ideia fixa (Spinumviva, Spinumviva, Spinumviva!) apontando mal as suas flechas, não cativando o Povo, avaliando mal a astúcia de André Ventura.
Agora, aguentem!
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado.
E se por todo o mundo, os partidos de direita e extrema-direita estão a dar cartas, é porque a esquerda e a extrema-esquerda esvaziaram-se de ideias, que possam solucionar os problemas que o mundo enfrenta.
Concluindo:
A esquerda faz políticas assustadoras, que amedrontam o Povo, e este não sabe que a direita pode ser ainda mais assustadora.
A política quer-se a direito. Nem para a esquerda, nem pada a direita, porque do que o Povo precisa é que os seus problemas mais prementes sejam resolvidos, e enquanto os políticos andam com isto de esquerda, direita, um, dois, as políticas falham.
Há que mudar de paradigma, se quisermos fazer evoluir Portugal.
Isabel A. Ferreira
Sim, está é uma vitória para os POMBOS, criados para serem abatidos em pleno primeiro vôo (dou-me o direito de escrever esta palavra com o acento circunflexo, que nunca deveria ter sido retirado) em liberdade. Algo que apenas mentes, muito, muito deformadas e eivadas de muita crueldade, podem conceber: CRIAR POMBOS PARA TER O GOZO DE MATÁ-LOS.
Mas os tiros continuarão a ser dirigidos a muitas outras aves e mamíferos indefesos, à disposição dos caçadores, que precisam de MATAR animais indefesos, para se sentirem "homens", num ritual mórbido de masturbação mental.
Até porque, de acordo com Fátima Brandão, e eu concordo, «os caçadores não passam de psicopatas, que possivelmente tem complexos de inferioridade por uma determinada parte dos seus corpos ser diminuta demais. E é uma cobardia quererem mostrar-se fortes perante indefesas criaturas».
Tal e qual.
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/4701251523269239/
Foi ontem aprovado, em votação final global, o Projecto de lei do PAN, que acaba com a matança de Pombos, como alvo de cobardes atiradores.
Votaram CONTRA sempre os mesmos, que estão no Parlamento para servirem os lobbies da MORTE e da CRUELDADE, em nome do vil metal (que isto da indústria da matança enche os bolsos a muita gente!): PSD, PCP, CDS CHEGA, IL e alguns deputados do PS, a saber: Joaquim Barreto, Marcos Perestrello, Martina Jesus, Pedro do Carmo, João Castro, Hugo Costa, António Gameiro, Norberto Patinho, Luís Testa e Olavo Câmara.
Isabel A. Ferreira
Sem qualquer surpresa, vemos os nomes de Carlos César, Manuel Alegre, Luís Castro Mendes, João Soares, Gabriela Canavilhas, Francisco José Viegas, e de 26 autarcas (18 socialistas), e de figuras do desporto, dos media, empresários, de 56 deputados de diversos partidos, tudo gente da INCULTURA, com os pés enterrados na Idade Média, sem a mínima visão de futuro. Dizem que querem defender uma convivência democrática plural e tolerante da cultura, esquecendo-se que em Democracia há lugar para a CULTURA, mas não para a TORTURA de seres vivos, e que a liberdade deles acaba, quando a dos Touros e Cavalos começa.
Também dizem que esperam do Estado «o cumprimento da Constituição da República e das leis que nela se fundamentam, com isenção doutrinária ou ideológica, como forma de respeito pelo dever de tratamento de igualdade de todos os cidadãos, no caso em apreço, o dever da promoção do acesso à cultura, de toda a cultura, sem discriminação, como a lei obriga», esquecendo-se de que em parte alguma da CRP se diz que a TORTURA de Touros e Cavalos faz parte da Cultura Portuguesa.
A carta foi dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Graça Fonseca, Nuno Artur Silva, Nicolau Santos, Vieira de Andrade e Sebastião Coutinho Póvoas.
Chegados aqui não há necessidade de avançar mais nas (des)considerações deste pequeno grupo de cidadãos, que ainda NÃO EVOLUÍRAM, e pior, que se RECUSAM a evoluir, e estão a anos luz da verdadeira Cultura e Ética do mundo contemporâneo.
Para memória futura aqui fica o link da carta com os nomes desse grupinho insignificante numericamente e socialmente: Carta Aberta pela Liberdade de Programação na RTP
Como se sabe, as touradas não dão mais audiência à RTP, que está na cauda dos canais televisivos.
Também como se sabe, hoje em dia, só os sádicos, os psicopatas e os trogloditas se divertem com o SOFRIMENTO de um ser vivo. Sentem “orgulho” de ser trogloditas, e isso já diz muito da deformação mental dessa gente.
As touradas são uma forma bárbara de maus-tratos a animais sencientes. Ou os Touros e Cavalos não serão animais? Não se pode maltratar um Cão e um Gato, mas os Touros e os Cavalos podem ser massacrados nas arenas, para que os sádicos se divirtam. Isto é algo que está à margem do senso comum e de toda a racionalidade.
A transmissão de touradas NÃO É serviço público, que deva ser pago com os impostos dos Portugueses. Ponto final.
Cada vez mais este tipo de “diversão” está a ser rejeitado e repudiado pela sociedade que, lentamente (é certo), vai evoluindo e deixando as práticas medievalescas, que não combinam com os festivais de música de Verão, a que milhares de jovens aderem.
Às arenas vão sempre os mesmos e poucos, marialvas e betinhos, em excursões pagas pelas autarquias, com dinheiros do Povo. De resto, nem as moscas querem lá por os pés.
As touradas só ainda existem, porque o PS, o PSD, o CDS/PP, o PCP, o CHEGA e o IL, fomentam esta política de direita e cujos deputados estão ao serviço do lobby tauromáquico, que enche os bolsos à custa dos impostos que o povo paga, com sacrifício.
Não fosse esse servilismo rastejante, as medievalescas touradas, que nasceram para entreter uma realeza decadente, na vizinha Espanha, e que os reis Filipinos espanhóis implantaram em Portugal com todos os seus defeitos, já não existiriam há muito.
Mas em Portugal ainda há esta mentalidade pobre de copiar o que de mau se faz no estrangeiro, apenas porque é estrangeiro. E os políticos portugueses e administradores disto e mais daquilo, que, vá-se lá saber porquê, adoram ser servis e vergam-se com muita facilidade ao poderio torpe estrangeiro, infantilmente dizem que sim a tudo, como aqueles bonecos que abanam a cabeça sempre para a frente, a dizer que sim, que sim…
Só não dizem que sim aos apelos da Razão, da Lucidez, da Evolução, da Civilização, da Ética e isto porque adoram viver no passado, a rastejar na lama.
Há que dizer BASTA a esta vergonhosa situação, que não dignifica a Nação Portuguesa e os Portugueses, que sentem orgulho em ser Portugueses.
Está mais do que na hora de o governo português, liderado por um Partido Socialista com uma asa na direita, rejeitar esta política a cheirar à monarquia decadente de outrora.
Está mais do que na hora de evoluir, e de caminhar com a espinha dorsal bem erecta, à maneira do Homo Sapiens Sapiens.
Pois é certo e seguro que as touradas e os trogloditas que as praticam, apoiam e aplaudem não têm lugar no FUTURO.
Isabel A. Ferreira