Em 27 de Janeiro de 1756, nasce em Salzburgo, Áustria, Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores génios da música de todos os tempos. Precisamente, na mesma Áustria que viu nascer Adolf Hitler, um dos maiores bárbaros da História, o qual permitiu o horror elevado ao infinito, nos Campos da Morte, entre eles, Auschwitz, onde as almas de milhões de seres humanos inocentes foram libertadas através das chaminés dos crematórios que destruíram os corpos que as acolhiam.
Dois momentos que demonstram que, neste nosso mundo, existem homens que não pertencem à espécie Homo Sapiens Sapiens.
A evolução do ser humano, a dado momento, correu mal, e uns evoluíram, seguindo o Bem, o Bom e o Belo. Outros, estagnaram no Mal, no Mau e no Feio.
Mozart pertenceu ao Homo Sapiens Sapiens.
Hitler entrou para a História como o abominável Homo Bellicus Horribilis.
Em 27 de Janeiro de 1945 o campo de Auschwitz foi libertado, pelo Exército Russo, das mãos de horrendos algozes cruéis. No entanto, os mandantes russos actuais nada aprenderam com isso. Hoje, são eles os horrendos algozes cruéis do Povo Ucraniano, com pretextos também absolutamente insanos.
Neste dia, 27 de Janeiro, que também me viu nascer, eu, que tal como Mozart, sigo o Bem, o Bom e o Belo (a Filosofia dos três Bês), tendo a certeza de que ele abominaria o Homo Horribilis que foi Hitler, apesar de ser seu compatriota, há muito que destaco estas duas datas para mostrar ao mundo que não somos todos feitos da mesma matéria-prima.
Hitler permitiu a monstruosidade que a foto documenta:
Foto de crianças ciganas, vítimas do Holocausto, utilizadas nas inomináveis experiências realizadas pelo médico Josef Mengele, conhecido em Auschwitz por «anjo da morte», exposta no Museu Auschwitz II – Birkenau.
Mozart compôs música divina, como a Lacrimosa do Requiem KV.626, com que homenageio os cerca de 85 milhões de seres humanos, seis milhões deles judeus, mortos durante a II Grande Guerra Mundial, graças à loucura de uma criatura diabólica, posta no Poder por milhares de zombies, que nunca souberam se estavam vivos ou mortos!
E o pior é que o mundo nada aprendeu com esse louco, uma vez que os zombies hodiernos continuam a pôr no Poder criaturas diabólicas, cujo leitmotiv continua a ser o voraz prazer de invadir território alheio, de matar seres humanos inocentes e destruir as suas cidades.
E não há coisa mais estúpida no mundo do que repetir os erros de todos os Homo Bellicus que insanamente vêm destruindo a Humanidade, há milhares de séculos.
Deixo-vos com a pérola da musicalidade do genial Mozart: Lacrimosa – Requiem KV. 626, para que sintam a diferença entre a barbárie de um e a evolução de outro:
Isabel A. Ferreira
O texto, mais abaixo reproduzido, foi-me enviado, via e-mail por Pedro Belo.
O vídeo, está no Facebook.
Ambos reflectem um mesmo problema, em tempos diferentes.
Pandemias sempre as houve, no decurso da História da Humanidade, o problema está na irracionalidade do homem, que não lhe permite aprender com os erros cometidos noutras épocas.
A História da Humanidade está cheia destas histórias, mas o homem, que se diz racional, nada aprende com elas. E os episódios repetem-se ad nauseam, desde os tempos mais remotos.
Querem o exemplo maior? Uma inconcebível II Grande Guerra Mundial (1 de Setembro de 1939 - 2 de Setembro de 1945), depois de uma inimaginável I Grande Guerra Mundial, (28 de Julho de 1914 - 11 de Novembro de 1918), apenas num espaço de 21 anos. Vinte e um anos!
E, pelo que vemos, o homem continuará a não aprender nada com a Covid-19. E teremos mais do mesmo, para pior, num futuro que podemos antever próximo porque vivemos num tempo, em que já nos resta pouco tempo para reverter os estragos que o homem, que se diz racional, provocou na casa comum a todas as espécies: o Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
A “pneumónica” matou 50 milhões de pessoas no Mundo. Na imagem de cima, voluntárias australianas em Brisbane. Em baixo, máscaras mais coloridas, tentam evitar a propagação da Covid-19, que já matou cerca de 1,5 milhões de pessoas em todo o Mundo.
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«Um salmo de David diz: «Nas margens dos rios da Babilónia, Aí nos sentámos, Aí chorámos, Ao recordarmos Sião.»
Hoje em pandemia, as pessoas dizem: «Estávamos tão bem nas nossas vidas e agora cai-nos isto em cima!!»
Surpresa ou Distracção?
Esta Pandemia tão grave esteve muito tempo em gestação. Os epidemiologistas há muito que advertem para o surgimento inevitável deuma pandemia e os ambientalistas tinham-nos dito que, quanto mais a actividade humana perturbar o equilíbrio dos sistemas naturais, mais provável será o surgimento de novos agentes patogénicos: cortar florestas ou penetrar em ecossistemas não perturbados anteriormente, por exemplo, muitas vezes para expandir terras agrícolas, expulsa patogénicos que estavam retidos no meio selvagem.
A perda de biodiversidade e de habitats espalha doenças entre os animais selvagens. Entretanto, a intensificação da criação de gado e a caça e comércio crescentes de animais selvagens estão a misturar animais como nunca antes, enquanto a agricultura industrial, significando animais mantidos em condições de sobrelotação e de stress, tem baixado as respostas imunitárias.
Um grupo de cientistas, escrevendo na revista The Lancet, em 2015, concluiu que as alterações profundas nos sistemas naturais da Terra constituíam uma crescente ameaça à saúde humana, nomeadamente, o surgimento de novas doenças, a par com as alterações climáticas, como uma dessas ameaças.
Antes já tinha havido outras 'surpresas' nos últimos dez anos: a SARS e a MERS.
Portanto, os poucos que estavam atentos sabiam que isto estava para vir e que, de facto, somos nós que o provocamos, fazendo-o recair sobre nós mesmos.
Os ''distraídos'' agora apanhados nesta pandemia pensam que, apesar das indicações claras quanto aos limites ecológicos, podíamos continuar a desfrutar dos frutos do progresso tecnológico e da riqueza sempre crescente, sem que houvesse consequências.
Pensam que, com estímulos económicos bem dirigidos e uma busca concertada por uma vacina, iríamos ultrapassar este problema passageiro e que a vida iria recomeçar mais ou menos como era antes. Bem, isso ainda poderá acontecer, mas talvez não aconteça. E, tal como aqueles que choravam nas margens dos regatos da Babilónia, se não acontecer, não conseguimos, realmente, começar a imaginar o que isso irá, de facto, significar.
Então, como é que vivemos nestes tempos, no meio da crise, onde ainda não temos a perspectiva da sua magnitude, da sua duração ou do seu impacto derradeiro?
Todos vivemos com um sentido elevado de provisoriedade, o que alguém, recentemente, me descrevia como a exaustão da incerteza.
Como é que será o mundo depois disto? Que tipo de recuperação é possível, incluindo para o mundo natural? O que é que podemos esperar e ter expectativa para já?
A crise Espiritual da humanidade agrava tudo isto, pois todos estavam apegados - obcecados- presos nas manhas do consumismo/ilusões/fantasias mundanas e nem havia tempo sequer para parar e pensar que somos criados e não nos criámos a nós mesmos... que somos filhos de Alguém .... que temos de estar agradecidos e atentos à nossa Luz interior que nos liga ao Espirito Criativo do Universo e nos equilibra e prepara para receber sejam boas ou más notícias - acontecimentos.
É urgente parar para equilibrar, sem estarmos ansiosos a preocupar-nos, a queixar-nos dentro da nossa cabeça, mas em vez disso, a criar espaço, cada dia ou cada semana, para prestar atenção ao que estamos a sentir, ao que é duro, àquilo de que sentimos falta e ao modo como isso nos está a afectar.
Nessa paragem sentir que sim, é verdade, fomos surpreendidos, apetece-nos chorar esta situação, tudo bem, choremos e sintamos isso por dentro.
Isso abre um espaço dentro de nós, ao nosso redor, abre um espaço para a meditação, para deixarmos ir os nossos pensamentos, as nossas ansiedades, para nos entregarmos a nós mesmos à quietude e ao silêncio, estando simplesmente presentes e disponíveis.»
Terminada a II Grande Guerra Mundial, foi encontrada, num campo de concentração nazista, uma mensagem dirigida aos professores.
Numa época em que o retrocesso educacional, social, cultural, e civilizacional é uma realidade assustadora, faz todo o sentido relembrar as palavras contidas nessa carta, que não interessa se foram idealizadas por alguém, ou se foram realmente escritas por um sobrevivente de um campo de concentração.
O que interessa é que o conteúdo da carta transmite uma cruel realidade que já existiu e pode repetir-se.
A mensagem apela para uma EDUCAÇÃO mais HUMANIZADA, algo que está a perder-se, dando lugar a um vazio de valores, só visto nesses tempos tenebrosos, em que a vida humana valia menos do que um monte de esterco.
O futuro não precisa de MONSTROS.
O futuro precisa de SERES HUMANOS.
Isto jamais deveria ter acontecido, numa sociedade construída pelo dito "racional" Homo Sapiens Sapiens. Mas aconteceu.
Contudo, ainda hoje, os mares e os rios são campos de concentração, onde morrem crianças e adultos, fugindo da ignomínia de governantes, buscando uma vida mais humanizada, que não encontram nos seus países. Campos de concentração são as cidades onde todos os dias se morre devido a guerras insanas. E a pobreza e a fome, que afectam milhões de seres humanos, também são uma espécie de campos de concentração, onde ainda se morre, pelo simples querer de hominídeos graduados em colégios e universidades.
Eis a mensagem do sobrevivente do campo de concentração nazi:
«Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Os meus olhos viram o que nenhum homem jamais deveria ter visto:
- Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.
- Crianças envenenadas por médicos diplomados.
- Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.
- Mulheres e bebés fuzilados e queimados por graduados em colégios e universidades.
Assim, tenho as minhas dúvidas acerca da Educação.
O meu pedido é este: ajude os seus alunos a tornarem-se humanos. Os seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler, escrever e saber aritmética, só serão importantes se fizerem as nossas crianças mais humanas.»