Quinta-feira, 24 de Maio de 2018

ENTRE O CAOS, A QUIETUDE...

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
 
           
Aguardo com ansiedade a visita do ser exótico, o meu misterioso amigo. Prometeu-me vir hoje, logo que no antiquíssimo relógio da torre da Igreja do Senhor do Bom-Fim soe a primeira das 27 badaladas de um tempo que só nós sabemos. Contudo, inesperadamente, o relógio veio instalar-se entre a folhagem do velho embondeiro que vejo agora flutuar no meu jardim, como uma nuvem.
 
Não é tarde, nem será cedo, talvez! Não sei exactamente da hora. Ouço apenas os estranhos uivos das pedras, aqueles de que enigmaticamente me falara o ser exótico, da última vez que me visitou. Lá nas alturas vejo a lua rasgar os seus véus prateados e despudoradamente desnudar-se diante do mundo, enquanto as estrelas se lançam no espaço, numa atitude aparentemente suicida. Terão o propósito de assustar os anjos? As trevas afundam-se agora nas nuvens, e eu confundo-me com toda esta grotesca cena apocalíptica.
 
Os uivos das pedras tornam-se cada vez mais lancinantes. O Sol, que a esta hora costuma iluminar o outro lado do mundo, completamente endoidecido, acaba de despedaçar todos os seus raios e deixa-se afundar no Pacífico, queimando as águas deste oceano, que se torna da cor do sangue.
 
E o meu amigo que não vem...!
 
Mas ainda não é tarde. Nem será cedo, talvez! Continuo a não saber da hora. Ouço passos. Dlão! A primeira badalada. É ele que chega. A janela! Esqueci-me de abrir a janela.
 
— Que aconteceu à porta da sua casa?
 
— Não sei, meu amigo. Simplesmente sumiu. Enquanto eu olhava a Lua rasgando os seus véus prateados, a porta saiu numa desenfreada correria. Pareceu-me ouvi-la dizer qualquer coisa como abrirei a minha mente e não mais a encerrarei...
 
— O que me diz?!
        
— Exactamente o que acabou de ouvir, meu amigo.
        
Na verdade, esta era a chave que abriria a porta do caos. Disse-me o ser exótico. Estava tudo escrito naqueles farrapos que encontrara pendurados nos fios de ovos que as velhas galinhas do galinheiro de ninguém expeliram para dentro de um lindíssimo cálice de ouro.
 
O meu amigo não tinha qualquer dúvida.
 
— Um australopiteco nunca se engana – disse – Um australopiteco escreve sempre torto por linhas direitas e ziguezagueando segue o rasto dos cometas que o levam a lugar nenhum. Mas ele não se importa. Afinal, ele é um australopiteco. Nasceu das asas de uma vespa e alimenta-se de estrelas cadentes. É um governante, e os governantes governam sentados, para não se cansarem demasiado, enquanto o povo dorme tranquilamente o sono dos injustos, pois que injustiça maior senão aquela que exorta os governantes a governarem?
 
O ser exótico vai-me dizendo tudo isto, enquanto que, com algum esforço, entra pela janela, uma vez que a porta da minha casa decidiu simplesmente abandonar-me, para que o caos se instalasse no universo. É isto, meu amigo, é isto que devo deduzir das suas palavras?
        
O ser exótico não me respondeu imediatamente, porque, entretanto, o Sol que havia despedaçado todos os seus raios, parece arrependido, e, através da nesga de mar que se vislumbra da minha janela, podemos vê-lo juntando, desesperadamente, os estilhaços do seu ser, espalhados pelas águas avermelhadas.
 
— Observe bem, minha amiga, jamais terá outra visão igual. O Sol reconstrói-se no mar, e a Lua, repare bem, a Lua, envergonhada da sua nudez diante do mundo, pede ajuda aos bichos-da-seda para que refaçam os seus véus prateados. E as estrelas, que apenas fingiram um suicídio colectivo, voltam aos seus lugares. E mais, o relógio que se instalou entre a folhagem do velho embondeiro que, repare, já não flutua no seu jardim, voltou à antiquíssima torre da Igreja do Senhor do Bom-Fim. E a porta da sua casa, veja como tenta encaixar-se novamente nesta parede! Mas foi preciso que as galinhas expelissem aqueles fios de ovos no lindíssimo cálice de ouro, para que o caos se instalasse.
 
Eis a resposta que, ansiosamente, eu esperava! Afinal, não fora a minha porta a causadora de toda esta anarquia, embora ela tivesse proferido a frase-chave que daria início ao caos: «Abrirei a minha mente e não mais a encerrarei...». Agora sabia, foram os vómitos das velhas galinhas do galinheiro de ninguém, que desencadearam todo este desequilíbrio da Natureza.
 
— Não se esqueça, minha amiga, é preciso que os australopitecos se alimentem de estrelas cadentes para que o mundo volte ao seu normal. Por isso os luzeiros do céu apenas fingiram suicidar-se.
 
— Então, e o Sol e a Lua fingiram também? – Pergunto, um tanto incomodada com a minha ignorância.
 
— Não, esses entraram apenas em colapso. Temporariamente, como pôde observar. São eles os baluartes do tempo. A seu cargo têm os dias e as noites. Porém, mal ouviram os uivos das pedras (o sinal de Deus para que entrassem em autodestruição) nada mais fizeram do que obedecer ao Criador.
 
Neste momento já não ouvimos os uivos das pedras. Os sons agora são outros. É o vento que passa, sem pressa, serenamente...
 
— Minha amiga, aproveito esta acalmia para a deixar. Voltarei outro dia. Mas antes de partir quero que atente no que vou dizer-lhe: os australopitecos alimentam-se de estrelas cadentes e o caos humano, em linguagem eterna, escreve-se k ooooos...
 
Que tarde esta! Sinto que algo escapou aos meus sentidos. Fui protagonista de um estranho fenómeno, e o meu amigo partiu sem me explicar o que realmente se passou. Não endoideci, com certeza. Visionaria, na verdade, o k ooooos descrito naqueles farrapos pendurados nos fios de ovos que as velhas galinhas do galinheiro de ninguém verteram no cálice de ouro?...

Isabel A. Ferreira

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 16:05

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Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2016

ISTO É A INFÂMIA DAS INFÂMIAS, A COBARDIA DAS COBARDIAS

 

Isto passa-se em Lisboa, capital de Portugal, país integrado na Europa(onde também existe selvajaria tauromáquica).

 

Não é em nenhuma aldeola do interior de um país qualquer…

 

«Além de CRUEL, DEPRIMENTE E MONSTRUOSO, é irónico! Em frente a UMA IGREJA, no LARGO DA MISERICÓRDIA, pratica-se um acto "extremamente religioso", inclusive, à frente de Turistas, que devem ter achado este "postal" uma coisa maravilhosa, própria de um País de terceiro-mundo

 

 

«Temos três carrascos: um assobia, chamando a atenção deles para verem que, GENEROSAMENTE, lhes está a atirar comida para lhes matar a fome -SIM, ELES VÊM PORQUE TÊM FOME!

 

Outra subtilmente vai vaporizando o produto maldito, muito empenhada "porque é o trabalho dela" – MATAR -. Por fim, o malvado do "homem" do assobio, dispara a rede, deixando os Pombos num desespero absoluto, enquanto os carrascos se juntam para terminarem a acção, metendo os desgraçados -já mais mortos que vivos-, na caixa.

 

ISTO NÃO É PONTUAL, FAZEM-NO CONSTANTEMENTE! Também há os que, quando interpelados, inventam histórias simpáticas, como dizerem que é só para os levar para fora da zona!!! Há acéfalos que acreditam!!! A "zona" é no canil de Monsanto, onde morrem gaseados!

 

Aos que reclamam por causa dos Pombos existirem, lembrem-se: Eles não pediram para nascer e são vítimas de perseguição, fome, sede, maus tratos e morte, todos os dias!

 

É assim, que em Lisboa se resolve o "problema de excesso de Pombos"! É assim que os POMBOS MORREM: GASEADOS e ENVENENADOS, pela própria autarquia! Tudo para que possam poupar uns trocos na limpeza de monumentos e afins e, depois, os poderem investir nos seus próprios luxos ou para "aquelas" obras que lhes dão jeito executar, a eles e aos amigos que têm as empresas!

 

Não acham estranho que as pessoas que têm Pombais não sofram de nenhuma doença "de pombos"?! Em Bragança, existe um programa de recuperação de Pombais, existem vários em cada Aldeia e, cada um alberga largas dezenas de Pombos. Os habitantes dessas aldeias e quem entra nos Pombais para limpar e tratar deles, não está a morrer! Não acham estranho que, quando éramos miúdos e eles nos vinham comer à mão, nunca nos tivessem transmitido nenhuma doença?! Não acham estranho que eu esteja viva, mesmo pegando neles, quando estão doentes?!

 

São Pássaros lindos, inteligentes, que já muito serviram os humanos, mas que são abatidos sem a menor compaixão por parte de quem manda, de quem executa e de quem vê! EXISTEM FORMAS DE CONTROLO DE REPRODUÇÃO, DE EFICÁCIA COMPROVADA, noutros países mais evoluídos! "Nós", continuamos a optar pelo barato, pela crueldade e desrespeito para com os animais!

 

Quem filmou e quem começou a apitar no momento do disparo da rede, merecem o meu respeito, foram os únicos que se manifestaram contra esta BARBARIDADE!»

 

(Soubemos que quem filmou este vídeo foi ameaçado de prisão)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:53

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2016

AS SANJOANINAS E A TORTURA ANIMAL

 

SANJOANINAS.jpg

 

Texto de Mariano Soares

 

Como é do conhecimento público e como tem sido hábito pelas sanjoaninas, Angra do Heroísmo transforma-se na capital da tortura de bovinos e da deseducação de jovens e crianças. Tal só é possível com o apoio por parte da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, nos últimos cinco anos, de um milhão e trezentos mil euros e este ano de cem mil euros.

 

Se formos investigar os programas das festas ao longo dos tempos facilmente se concluirá que a “nobreza” angrense sempre associou umas festas com uma forte componente recreativa ao mais arcaico e vil acto de torturar e matar animais para divertimento de seres que se dizem humanos.

 

Não vamos ser exaustivos e comentar ano a ano os diversos programas apresentados pelas diversas comissões organizadoras das sanjoaninas para não massacrar os corações dos seres humanos mais sensíveis. Neste texto, limitar-nos-emos a dar a conhecer alguns aspectos menos conhecidos que não abonam a favor do bom nome dos angrenses, pois nem todos têm culpa de na sua terra viverem pessoas sem escrúpulos e sanguinárias.

 

Entre 1812 e 1814, o inglês Briant Barret visitou as sete ilhas dos Açores do grupo central e oriental, tendo assistido na ilha Terceira às festas do Espírito Santo e às festas em honra de São João.

 

Num manuscrito ainda inédito, existente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada, Barret relata as barbaridades que observou numa tourada onde, para além dos touros, eram vítimas de maus tratos outros animais, como gatos, coelhos e pombos.

 

Em 1839, segundo o jornal “O Angrense”, no último dia dos festejos, houve uma simulação de uma caçada, sendo as vítimas coelhos e pombas e algozes quem matou não por necessidade de alimento mas por puro sadismo. Para os leitores ficarem com uma ideia do divertimento abaixo transcrevemos o relato do que ocorreu:

 

Depois de sair a Dança, quando todos os espectadores estavam mutuamente aplaudindo o espectáculo, e não esperavam senão pela cavalhada, um novo entretenimento inesperado deu entrada na Praça, que obteve muita aceitação. Alguns mascaras era trajes de caçadores, trazendo uma matilha de cães, e a tiracolo os seus furões, fizeram introduzir na Praça uma coluna artificial, coberta de arbustos e fetos, dentro da qual estava invisível um indivíduo, que lançando amiudadamente pombas e coelhos, dava aos caçadores aquele prazer que sentem em empregar um tiro. O latido dos cães que corriam atrás dos coelhos, a sagacidade do furão que desalojava, e trazia os que se escondiam nas covas do monte; a bulha, os gestos, e vozearias dos caçadores, dava perfeitamente uma ideia do que é uma caçada, e satisfez por extremo aos que nunca tinham visto aquele divertimento”.

 

Num texto publicado em 1925, Gervásio Lima descreveu como eram as festas de São João na Ilha Terceira. Através da sua leitura ficámos a saber que houve grandes alterações, uma das quais foi o facto dos responsáveis pelas mesmas terem sobrevalorizado a componente profana e mandado às urtigas a religiosa. Na componente profana, com a bênção da igreja que se agarra a tudo para não perder seguidores, nunca faltaram as touradas, primeiro com touros em pontas “até que um decreto ordenou que se serrassem as pontas, pelas muitas mortes que causavam

 

Sobre o assunto, escreveu Gervásio Lima: “Os jogos de luta e destreza, as justas e torneios, que terminavam sempre por corridas de toiros, em pontas, nos primeiros anos, em que chegaram a matar segundo o uso de Espanha e, talvez, por influência da dominação filipina que na alvorada do século XVII exerceu predomínio nos costumes terceirenses”.

 

Nem no ano em que Portugal saiu de uma ditadura que, para além de torturar e matar os seus cidadãos que pensavam de modo diferente ou os que, sendo da mesma laia, caíam em desgraça, sempre acarinhou a tortura animal, as festas de São João de Angra do Heroísmo deixaram de torturar touros e cavalos.

 

Em 1974, para além de uma tourada à corda e de uma espera de gado, realizaram-se três touradas de praça. A primeira tourada de praça mereceu um texto publicado no Diário Insular assinado por Bruges da Cruz que demonstra a sua falta de humanidade já que nem uma palavra escreveu sobre a tortura animal, sendo a única preocupação com a mansidão dos touros. Segundo ele “na verdade, com touros tão mansos não se pode tourear”.

 

Não podia terminar este texto sem dedicar uma frase ao senhor Bruges da Cruz e a todos os promotores e frequentadores de touradas: “com gente tão reles, sádica e retrógrada o mundo não pode evoluir”.

 

20 de Junho de 2016

Mariano Soares

 

Fonte:

https://www.facebook.com/graciosalivredetouradas/photos/a.1405882762957767.1073741828.1405880586291318/1748182195394487/?type=3&theater

 

(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:24

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Quinta-feira, 31 de Julho de 2014

Carta Aberta ao senhor bispo dos Açores, Dom António de Sousa Braga

 
 
 

 

Exmo. Reverendíssimo Senhor Dom António de Sousa Braga:

 

Está prevista a realização de duas touradas à corda na Ilha Graciosa, nos próximos dias 2 e 3 de Agosto, integradas nas festividades de Nossa Senhora de Guadalupe (que deve estar a chorar lágrimas de sangue).

 

Considerando que a Igreja Católica deveria ter uma posição clara relativamente às touradas, que foram condenadas e proibidas, numa Bula ainda em vigor, pelo Papa Pio V, que as considerava «espectáculos alheios de caridade cristã»;

 

Considerando a crise socioeconómica em que os Açores estão mergulhados, à qual não ficam imunes as paróquias que se debatem com falta de recursos, e onde até se passa fome;

 

Considerando que a «tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras; traumatiza as crianças e adultos sensíveis; agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos e desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afrontando a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980;

 

Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos para o respeito a ter com todos os seres da criação divina, além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida dos adeptos de tal selvajaria;

 

Considerando que as touradas em nada promovem o turismo culto e de qualidade, que se quer para a Graciosa e para o Arquipélago dos Açores;

 

Venho manifestar a V. Reverendíssima, o meu mais veemente repúdio pela inclusão de uma “diversão” selvagem e cruel, como é a das touradas, sejam em que modalidade for, num programa de uma festividade da Igreja Católica, “diversão” essa que origina sofrimento, sem qualquer justificação, aos animais, e ferimentos e mortes aos adeptos dessa selvajaria, e repudiar também o mau uso de dinheiros da comunidade católica da Graciosa.

 

Esperando que V. Reverendíssima leve em conta estas linhas, que dizem do sentimento da esmagadora maioria dos açorianos, dos portugueses em geral e de milhões de cidadãos do mundo civilizado, e contribua para a evolução moral, cultural e religiosa desse Arquipélago, fico com a esperança de que elimine destas festividades e do território açoriano, definitivamente, este costume bárbaro e cruel, que não dignifica os Santos e Santas em nome dos quais se tortura um animal, que esteve presente no Nascimento de Jesus Cristo, naquele estábulo, em Belém… há 2014 anos...

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:15

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Segunda-feira, 19 de Maio de 2014

É JÁ NO PRÓXIMO DOMINGO: AUTARQUIA DE OLIVEIRA DE FRADES E UM PADRE CATÓLICO ORGANIZAM TOURADA DE “BENEFICÊNCIA” EM FRENTE À IGREJA

 

Eis uma carta politicamente correcta dirigida a estes dois “senhores” no intuito de ver esta barbaridade cancelada.

 

 

 

(Tortura em Oliveira de Frades?)

 

Caros Senhores:

 

Sou um simples cidadão desta sociedade com 50 anos, residente em Mangualde, que se pauta por princípios de estar na vida, de respeito e honestidade, em conformidade com a educação que os meus Pais me deram, os 6 anos de estudos que tive de Seminário e toda a aprendizagem moral e social que fui tendo desde a minha infância até aos dias de hoje.

 

Conheço muito bem Oliveira de Frades e parte das suas gentes, e fiquei estupefacto com a notícia, da qual tive conhecimento, de que uma instituição religiosa deseja angariar fundos ou seja, euros, promovendo um massacre de animais numa tourada. Qualquer humano consciente tem a noção que este tipo de espectáculo bárbaro, não passa de uma reconstituição do massacre de Auschwitz ou do Coliseu de Roma quando os Romanos massacravam os Cristãos atirando-os aos leões.

 

Esta triste notícia só me confirma o que está, para mim, mais que confirmando.

 

Em primeiro lugar, que não existem políticos a governar os destinos deste povo, visto que um politico tem ideias construtivas e aplica-as no seu dia-a-dia com o intuito de evoluir social e moralmente os cidadãos que nele confiaram, ou não, e não se deixa demover por pressões ou jogos de interesses financeiros, os quais estão mais que identificados neste país.

 

Em segundo lugar, fico extremamente desiludido com os gerentes da Igreja Católica desse Município, que ao invés de semearem paz, amor e respeito por todos os seres vivos deste belo planeta, princípios esses que ajudam a criar uma sociedade mais justa, vendem a alma ao diabo, ao pactuarem com um espectáculo cruel, mais que medieval, que proporciona o ganho de muito dinheiro a alguns e umas migalhas manchadas pelo sangue dos animais para essa instituição, dita religiosa, que ficará debilitada na sua integridade moral, afastando assim cada vez mais, milhões de pessoas que não se revêem nestes crimes por ela apoiados e patrocinados.

 

Existem tantos espectáculos saudáveis e moralmente correctos, que Vossas Exas. podem promover e vão apoiar uma crueldade que nunca teve tradição nessa bela terra.

 

Cumprimentos.

 

Cândido Coelho

***

FAÇO INTEIRAMENTE MINHAS AS PALAVRAS DO CÂNDIDO COELHO

 

Enviem os vossos protestos para:

 

peluis2@hotmail.com

presidencia@cm-ofrades.com

cmofrades@mail.telepac.pt

gabinetedeapoio@cm-ofrades.com

info@patriarcado-lisboa.pt

ed.portugues@ossrom.va

 

***

TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.

 

NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:56

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Sexta-feira, 16 de Maio de 2014

E O QUE PENSAMOS IMPROVÁVEL ACONTECE: AUTARQUIA DE OLIVEIRA DE FRADES E UM PADRE CATÓLICO ORGANIZAM TOURADA DE “BENEFICÊNCIA” EM FRENTE À IGREJA

 

Será isto possível? Não é uma brincadeira de mau gosto?

Vejamos:

 

 

 É já no próximo dia 25 de Maio que se pretende (acreditamos que o bom senso imperará e que Deus iluminará os promotores de tamanho despautério) realizar uma tourada em Oliveira de Frades (distrito de Viseu) onde já não se realizam desde o século XIX.

 

E o mais inacreditável é que esta tortura de bovinos tem como finalidade angariar fundos para a associação de solidariedade do padre Luís da paróquia de São João da Serra.

 

Refira-se que esta iniciativa sanguinária tem como protagonistas o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Luís Manuel Martins de Vasconcelos (que só podia ser do PSD) e o tal padre Luís.

 

Mas ainda há mais: a tourada está marcada para realizar-se mesmo em frente da igreja principal de Oliveira de Frades, contudo, o padre Manuel Fernandes não se incomoda. O cenário da carnificina fica a 100 metros de um cruzeiro onde os não-cristãos eram queimados vivos, pela santa inquisição…

 

Estará tudo dito? 

 

Não.

 

Ainda há mais.

 

Uma fonte local refere: «Também fica bem lembrar à Nossa Senhora, ali em frente, que também lá no tempo dela, as pessoas, iam muito contentes bater palmas quando os indesejados eram espetados num madeiro até à morte, e se agora não se podem espetar humanos, que se espetem os animais que o povinho tem que se divertir principalmente com a ajuda de presidentes de Câmaras e de bondosos padres

 

Sendo assim, o lugarejo tem antecedências carniceiras.

 

Contudo não estamos mais nesses tempos medievalejos, onde imperava a ignorância e a crueldade.

 

Vamos dizer ao presidente da câmara de Oliveira de Frades e ao padre Luís que há outras formas mais cristãs e humanas de angariar fundos para fazer o bem: espectáculos musicais, por exemplo, com artistas portugueses, que não se negarão a contribuir.

 

Fazer o bem com as mãos manchadas do sangue de indefesos e inocentes animais é o mesmo que andar de mãos dadas com o diabo.

 

Por isso, sugiro que enviem os vossos protestos para estes endereços:  

 

peluis2@hotmail.com

 

presidencia@cm-ofrades.com

 

cmofrades@mail.telepac.pt

 

gabinetedeapoio@cm-ofrades.com

 

info@patriarcado-lisboa.pt

 

ed.portugues@ossrom.va

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:50

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Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013

“Touradas”

 
 
 

António Maria Pereira (o pai dos Direitos dos Animais em Portugal)

 

Por Teófilo Braga

 

Acabei de ler um livrinho intitulado “Touradas” com textos da autoria de M. Dulce Penaguião e Parceria A.M. Pereira e prefácio do Dr. António Maria Pereira, editado em Lisboa, em 2005.

 

Para além de “belos poemas sobre os momentos do martírio do animal”, todos os interessados na temática dos direitos dos animais e consequentemente na leitura do livro, que se recomenda, terão acesso a uma breve resenha histórica da luta pela abolição da tauromaquia em Portugal e não só, com destaque para a “memória da luta ancestral anti- touradas no seio da própria Igreja Católica, a invocação do pensamento de ilustres portugueses do século XIX, e do momento grande do Direito Português – pela mão de Passos Manuel - na abolição das touradas em Portugal”.

 

Dos momentos mais altos da história universal destacamos uma Bula do Papa Pio V, de 1 de Novembro de 1567, onde «Pio, Bispo, servo dos servos de Deus», depois de considerar «esses espectáculos de se correrem touros e outras feras em corro ou praça… alheio da piedade e caridade cristã» proíbe e veda «por esta nossa Constituição, válida para sempre, e sob as penas de excomunhão e anátema, em que hão-de ocorrer se a isso contravierem, que em suas províncias, cidades, senhorios, vilas e lugares, permitam espectáculos, deste género, em que se corram toiros e outros animais…».

 

Infelizmente, o direito da Bula de Pio V apenas durou oito anos, tendo sido levantadas as excomunhões por Gregório XIII, por pressões de Filipe II, rei de Castela.

 

Em Portugal, ficará para sempre lembrado o decreto-lei de Passos Manuel e da Rainha D. Maria II, de 19 de Setembro de 1836, que determinou «que de ora em diante fiquem proibidas em todo o reino as corridas de touros» porque «são um divertimento bárbaro e impróprio de nações civilizadas».

 

O Dr. António Maria Pereira, no prefácio ao livro referido anteriormente, desmonta alguns dos estafados argumentos pró-touradas, como o da tradição que segundo ele «não pode obviamente sobrepor-se aos valores fundamentais da nossa civilização- e um desses valores é, precisamente, o da inadmissibilidade da tortura de homens ou de animais”» ou o da suposta “beleza” do espectáculo, escrevendo que «não há “beleza” que justifique o sofrimento ou a tortura de um homem ou de um animal».

 

No último parágrafo do mencionado prefácio, que a seguir se transcreve na íntegra, o Dr. António Maria Pereira dá a entender que, por mais areia que tentem colocar na engrenagem do progresso, mais cedo ou mais tarde acabará por ser respeitado o direito que todos os animais têm a serem respeitados:

 

«O vasto movimento universal pelos direitos dos animais não pára e dá-nos a certeza de que, tal como aconteceu com os autos-de-fé, com os enforcamentos públicos, com a escravatura e com tantas outras tradições bárbaras de épocas marcadas pela bestialidade dos costumes, as touradas estão fatalmente condenadas a desaparecer do mundo moderno

 

Mas, quem foi o Dr. António Maria Pereira?

 

O Dr. António Maria Pereira (1924-2009), foi advogado de profissão, tendo sido deputado à Assembleia da República, na primeira, quinta e sexta legislaturas, eleito em listas do Partido Social Democrata. Notabilizou-se no Parlamento Português pela defesa dos direitos dos animais, tendo sido o autor do projecto de lei que após a sua aprovação deu origem à primeira lei de protecção dos animais no país.

 

Na sua intervenção, em 1995, em defesa da aprovação da sua proposta afirmou: «Não podemos consentir que, em Portugal, se continue a torturar animais impunemente e que, como com frequência tem acontecido, os juízes a quem foram submetidos casos de crueldade com animais, para julgamento, se declarem impotentes e absolvam os réus por falta de lei aplicável! É uma questão cultural de ordem ética que está em causa. E é precisamente à luz da ética que deve entender-se a obrigação, que todos temos, de não torturar animais gratuitamente e de, na medida do possível, reduzir o seu sofrimento.»

 

Hoje, passados alguns anos, há que aprovar uma nova lei de protecção dos animais e há que dar continuidade ao labor daquele que foi algumas vezes menosprezado por colegas mas que é por muitos considerado o “pai dos direitos dos animais em Portugal”.

 

Teófilo Braga (Correio dos Açores, nº 2958, 27 de Novembro de 2013, p.16)

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=756604501020812&set=a.166480236699911.42193.100000138080317&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

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Quarta-feira, 6 de Junho de 2012

«Vaca das Cordas», em Ponte de Lima, um jogo repugnante que nem o homem das cavernas se lembraria de jogar...

 

 

Reparem na estupidez que as imagens transmitem. Isto é de gente civilizada? Quanta ignorância! Quanta maldade! Quanta boçalidade, ó gente de Ponte de Lima. Nunca mais aí vou, nem recomendo aos meus amigos estrangeiros...  

 

«Amanhã tem lugar a denominada “vaca das cordas” em Ponte de Lima, um dos últimos resquícios da tauromaquia no Minho (exceptuando a vergonhosa Barcelos). Curiosamente, hoje li num jornal de Braga qualquer coisa que dizia que o mundo avança e que a sociedade também evolui, mas que era necessário manter o essencial das festas. No Jornal de Notícias, pasquim pró-touradas, dizia que a festa em Ponte de Lima atrai cada vez mais jovens devido à “vaca das cordas” no que eu entendo ser um texto escrito por um demente tauromáquico a tentar justificar a manutenção do evento.


Durante as festas, um touro é usado para ser abusado durante um dia inteiro. Amarrado à igreja, é banhado com vinho tinto num cerimonial «para dar força» ao animal. Depois é solto e o objectivo é ser perseguido pelas ruas da vila até dar três voltas à igreja sem cair. No fim é recolhido num matadouro e a sua carne posteriormente vendida num talho da vila.

É através destes eventos que a tauromafia se vai infiltrando sub-repticiamente em locais onde as touradas não têm tradição pois rapidamente se passa de uma “vaca das cordas” para uma corrida Há que estar atento.
»

 

Rui Barbosa

 

***

Faço minhas as palavras do Rui Barbosa.

 

Mas em que época vive esta gente? Não saiu do tempo dos dinossauros?

 

Quanta IGNORÂNCIA!

 

O Touro está amarrado à IGREJA? E o padre consente?

 

Malfadada igreja, mais o padre, mais o povo, mais os ignorantes do município de Ponte de Lima e do Governo Português.

 

ARRE!

Isabel A. Ferreira 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:42

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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008

ENTRE O CAOS, A QUIETUDE...

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
 
           
Aguardo com ansiedade a visita do ser exótico, o meu misterioso amigo. Prometeu-me vir hoje, logo que no antiquíssimo relógio da torre da Igreja do Senhor do Bom-Fim soe a primeira das 27 badaladas de um tempo que só nós sabemos. Contudo, inesperadamente, o relógio veio instalar-se entre a folhagem do velho embondeiro que vejo agora flutuar no meu jardim, como uma nuvem.
 
Não é tarde, nem será cedo, talvez! Não sei exactamente da hora. Ouço apenas os estranhos uivos das pedras, aqueles de que enigmaticamente me falara o ser exótico, da última vez que me visitou. Lá nas alturas vejo a lua rasgar os seus véus prateados e despudoradamente desnudar-se diante do mundo, enquanto as estrelas se lançam no espaço, numa atitude aparentemente suicida. Terão o propósito de assustar os anjos? As trevas afundam-se agora nas nuvens, e eu confundo-me com toda esta grotesca cena apocalíptica.
 
Os uivos das pedras tornam-se cada vez mais lancinantes. O Sol, que a esta hora costuma iluminar o outro lado do mundo, completamente endoidecido, acaba de despedaçar todos os seus raios e deixa-se afundar no Pacífico, queimando as águas deste oceano, que se torna da cor do sangue.
 
E o meu amigo que não vem...!
 
Mas ainda não é tarde. Nem será cedo, talvez! Continuo a não saber da hora. Ouço passos. Dlão! A primeira badalada. É ele que chega. A janela! Esqueci-me de abrir a janela.
 
— Que aconteceu à porta da sua casa?
 
— Não sei, meu amigo. Simplesmente sumiu. Enquanto eu olhava a Lua rasgando os seus véus prateados, a porta saiu numa desenfreada correria. Pareceu-me ouvi-la dizer qualquer coisa como abrirei a minha mente e não mais a encerrarei...
 
— O que me diz?!
        
— Exactamente o que acabou de ouvir, meu amigo.
        
Na verdade, esta era a chave que abriria a porta do caos. Disse-me o ser exótico. Estava tudo escrito naqueles farrapos que encontrara pendurados nos fios de ovos que as velhas galinhas do galinheiro de ninguém expeliram para dentro de um lindíssimo cálice de ouro.
 
O meu amigo não tinha qualquer dúvida.
 
— Um australopiteco nunca se engana – disse – Um australopiteco escreve sempre torto por linhas direitas e ziguezagueando segue o rasto dos cometas que o levam a lugar nenhum. Mas ele não se importa. Afinal, ele é um australopiteco. Nasceu das asas de uma vespa e alimenta-se de estrelas cadentes. É um governante, e os governantes governam sentados, para não se cansarem demasiado, enquanto o povo dorme tranquilamente o sono dos injustos, pois que injustiça maior senão aquela que exorta os governantes a governarem?
 
O ser exótico vai-me dizendo tudo isto, enquanto que, com algum esforço, entra pela janela, uma vez que a porta da minha casa decidiu simplesmente abandonar-me, para que o caos se instalasse no universo. É isto, meu amigo, é isto que devo deduzir das suas palavras?
        
O ser exótico não me respondeu imediatamente, porque, entretanto, o Sol que havia despedaçado todos os seus raios, parece arrependido, e, através da nesga de mar que se vislumbra da minha janela, podemos vê-lo juntando, desesperadamente, os estilhaços do seu ser, espalhados pelas águas avermelhadas.
 
— Observe bem, minha amiga, jamais terá outra visão igual. O Sol reconstrói-se no mar, e a Lua, repare bem, a Lua, envergonhada da sua nudez diante do mundo, pede ajuda aos bichos-da-seda para que refaçam os seus véus prateados. E as estrelas, que apenas fingiram um suicídio colectivo, voltam aos seus lugares. E mais, o relógio que se instalou entre a folhagem do velho embondeiro que, repare, já não flutua no seu jardim, voltou à antiquíssima torre da Igreja do Senhor do Bom-Fim. E a porta da sua casa, veja como tenta encaixar-se novamente nesta parede! Mas foi preciso que as galinhas expelissem aqueles fios de ovos no lindíssimo cálice de ouro, para que o caos se instalasse.
 
Eis a resposta que, ansiosamente, eu esperava! Afinal, não fora a minha porta a causadora de toda esta anarquia, embora ela tivesse proferido a frase-chave que daria início ao caos: «Abrirei a minha mente e não mais a encerrarei...». Agora sabia, foram os vómitos das velhas galinhas do galinheiro de ninguém, que desencadearam todo este desequilíbrio da Natureza.
 
— Não se esqueça, minha amiga, é preciso que os australopitecos se alimentem de estrelas cadentes para que o mundo volte ao seu normal. Por isso os luzeiros do céu apenas fingiram suicidar-se.
 
— Então, e o Sol e a Lua fingiram também? – Pergunto, um tanto incomodada com a minha ignorância.
 
— Não, esses entraram apenas em colapso. Temporariamente, como pôde observar. São eles os baluartes do tempo. A seu cargo têm os dias e as noites. Porém, mal ouviram os uivos das pedras (o sinal de Deus para que entrassem em autodestruição) nada mais fizeram do que obedecer ao Criador.
 
Neste momento já não ouvimos os uivos das pedras. Os sons agora são outros. É o vento que passa, sem pressa, serenamente...
 
— Minha amiga, aproveito esta acalmia para a deixar. Voltarei outro dia. Mas antes de partir quero que atente no que vou dizer-lhe: os australopitecos alimentam-se de estrelas cadentes e o caos humano, em linguagem eterna, escreve-se k ooooos...
 
Que tarde esta! Sinto que algo escapou aos meus sentidos. Fui protagonista de um estranho fenómeno, e o meu amigo partiu sem me explicar o que realmente se passou. Não endoideci, com certeza. Visionaria, na verdade, o k ooooos descrito naqueles farrapos pendurados nos fios de ovos que as velhas galinhas do galinheiro de ninguém verteram no cálice de ouro?...

Isabel A. Ferreira

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 10:13

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