Crianças toureiras ainda coma a chupeta na boca....
«O mundo tauromáquico impunemente corrói psicologicamente as crianças, como esta imagem documenta.
O mundo tauromáquico, impunemente destrói psicologicamente crianças. E o legislador, não toma nenhuma atitude, para preservar o bem-estar e os direitos destas crianças.
Mais. A ONU, instou o governo português a pôr fim à presença das crianças na tauromaquia, quer a assistir quer a participar. Mas o governo português, nada fez.
O legislador assiste crianças a serem educadas para a violência, para a barbárie, e assobia para o lado, como se não fosse nada consigo. É uma vergonha.
Trata-se de crianças.
As crianças têm de ser protegidas. Têm de ser protegidas das mãos de monstros, de psicopatas, que vilmente as educam, para se tornarem pessoas violentas, tal como quem as educou!
Mário Amorim»
Fonte:
Hoje celebra-se o Dia Mundial do Sono
(E eu nem sabia)
Dizem que, a partir de hoje, os portugueses com problemas de sono vão ter uma nova ferramenta de apoio que visa melhorar a qualidade do sono. A Linha do Sono é assegurada por psicólogos especializados durante 5 horas por dia, 5 dias por semana.
Mas para o que me tira o sono, a mim, nenhum psicólogo terá paliativo…
Origem da imagem: http://www.isleep.pt/wp-content/uploads/2015/01/Tristeza.jpg
São tantas as coisas que me tiram o sono, que nem sei por onde começar.
Talvez seja melhor começar pela coisa mais óbvia: pela tristeza profunda que me causa o estado caótico a que chegou o meu País, governado por uma classe política totalmente desacreditada e desqualificada, talvez a pior que Portugal já teve nos últimos 40 anos.
Não há sector nenhum da sociedade portuguesa que esteja bem ministrado e em que possamos confiar.
Começando pelos Ministérios das Finanças, da Justiça, da Saúde, da Economia, do Ambiente, da Agricultura e Mar, da Educação e Ciência (porque da Cultura nem sequer existe), da Solidariedade, Emprego e Segurança Social…
Qual destes Ministérios funciona plenamente e dá segurança aos portugueses?
Que credibilidade têm os ministros ou os deputados da Assembleia da República e os autarcas portugueses que andam a “brincar” aos políticos, e fazem-que-fazem, obrigando os jovens mais qualificados a sair de Portugal, e mergulhando o País em constantes crises financeiras, económicas, culturais, educacionais, morais?
Não existe nenhum órgão do poder em quem possamos confiar plenamente.
Não confiamos no poder judicial, nem no poder executivo, nem no poder legislativo, nem no poder local, nem no poder policial.
Não confiamos no presidente da República.
Não confiamos nas leis, porque elas não funcionam, nem há quem as faça cumprir.
Até a Língua Portuguesa estão a tentar destruir, com base numa simples RCM, obrigando, ditatorialmente, a função pública e os estudantes a utilizarem uma aberração que dá pelo nome de Acordo Ortográfico 1990, que além de mutilar a Língua, empobrecendo-a, apenas interessa àqueles que não têm capacidade de aprendizagem e a políticos com interesses obscuros, de um e de outro lado do Atlântico.
É o descalabro total. Portugal a bater no fundo.
A corrupção e a ladroagem são o prato do dia em todos os sectores da sociedade portuguesa, atingindo os cargos de topo. Não vemos operários da construção civil ou sapateiros (profissões muito mais dignas do que as de “político”) envolvidos em fraudes fiscais, actos de corrupção ou branqueamento de capitais.
E o maior corrupto e ladrão dos últimos tempos anda por aí à solta, porque se o prenderem terão de prender muita gente “graúda” e não convém…
Para além de tudo isto, que já daria para tirar o sono a uma manada de milhares de elefantes, acrescente-se a onda de violência, ignorância, mediocridade e insanidade mental que arrasta o mundo para a demência total, onde a Vida Humana não tem qualquer valor; onde as crianças são lançadas a uma brutalidade insana, e roubadas da infância a que têm direito; onde todos os dias os Direitos Humanos são violados, nas barbas das autoridades e ninguém faz nada; onde milhões de mulheres ainda vivem sob o jugo de mentecaptos; um mundo onde se mata em nome de nada; onde se tortura e mutila em nome de tradições, que não passam de meros costumes bárbaros…
Que mundo será este?
O meu País e o Planeta estão nas mãos de mentecaptos. O meio ambiente está a ser destruído por mentecaptos. Os seres vivos, humanos e não-humanos, estão a ser massacrados por mentecaptos, em nome de absolutamente nada.
Senhores psicólogos da Linha do Sono… é tudo isto que me tira o sono.
O que podem fazer por mim?
O que podem fazer pela Humanidade? O que podem fazer pelo Mundo? O que podem fazer pelos mentecaptos que governam o mundo?
Isabel A. Ferreira
Se isto é arte... ou cultura, o que dizer da Pietá de Miguel Ângelo, que os tauricidas provavelmente desconhecem...?
Estas imagens têm de ser banidas, para sempre, da face da terra.
«Ontem, uma vez mais, na sequência da manif Anti-Tourada em Mira, tive o desprazer de ouvir um torcionário esgrimir o argumento do respeito.
Disse a besta que respeita a posição de quem não gosta de touradas, e que quem não gosta deve fazer o mesmo: respeitar quem gosta. Argumento imbecil e fora de contexto.
A tortura não é respeitável. Ninguém pode torturar e exigir respeito.
Ninguém pode achar divertido assistir ao sofrimento de outro ser e exigir respeito. Esse argumento é tão descabido quanto o de um pedófilo achar que deve ser respeitado por violar uma criança, ou um violador querer respeito quando viola uma mulher.
A tourada, e todos aqueles que nela participam, de forma directa ou indirecta, não são merecedores de respeito. Pelo contrário, a tourada é em si uma grave ofensa a todos os valores humanos. Não se trata de gostar ou não. Trata-se de respeitar os outros, coisa que esse abjecto evento não faz.
O respeito é uma via de dois sentidos. Só pode pedir respeito quem respeita. Os que não respeitam os outros não são merecedores de respeito.
E quem gosta ou participa em touradas não só não merece ser respeitado como está a ofender gravemente toda a Humanidade».
Luís Martins
in https://www.facebook.com/luisbarrmat?fref=nf
Faço minhas as palavras do Luís Martins.
Isabel A. Ferreira
Porquê inútil e inconcebível?
Simplesmente porque conta com a presença do presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o qual, depois de tudo o que já se escreveu e disse sobre o assunto, ainda não chegou à conclusão de que a violência e a tortura das touradas não são arte, e que tal aberração não é aconselhável à saúde mental de adultos, de jovens e muito menos de crianças.
A Câmara Municipal da Azambuja e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) do concelho da Azambuja pretendem realizar no próximo dia 4 de Junho, um seminário cujo tema é este contraditório: “A criança na arte e no espectáculo – Direito versus Protecção”.
O seminário tem como oradores Luís de Sousa, presidente da C. M. da Azambuja, que é um “expert“ nesta matéria, Armando Leandro, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, que nada sabe sobre o risco que as crianças correm ao assistir e participar em touradas, e a tauricida Ana Rita, que, essa sim, é especialista em tortura, por isso terá muito o que dizer sobre a “arte” de torturar, com requintes de malvadez, o que é algo sumamente importante nos dias que correm..
Não vemos nesta lista de “oradores” um Psicólogo, um Psiquiatra, um Sociólogo, um representante da ONU, ou alguém de bom senso que explique pela enésima vez a estes intervenientes o que é uma tourada:
«A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980.
O que é que esta gente, que organiza este seminário inútil e inconcebível ainda não entendeu?
Este seminário, como tudo o que tem sido realizado ao redor deste tema é uma enorme farsa. É uma manobra de diversão. Iniciativa para enganar ceguinhos. É algo que não dignifica as instituições e as pessoas envolvidas, simplesmente porque a tourada é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público. É sofrimento. É morte.
E o que têm as crianças a ver com este caos?
Tenham a hombridade de cancelar esta iniciativa que nos envergonha a todos.
Proteja-se as crianças das touradas e destas pessoas que são nomeadas para alegadamente as proteger.
Tenham consciência e vergonha, se bem que onde há interesses €€€€€€€€€€€€ não há honra, nem bom senso, nem lucidez, nem ética, nem consciência, nem sequer vergonha na cara.
É a ignomínia total!
ENTÃO NÃO SÃO DIFERENTES DELES…
QUE ULTRAJE! QUE IGNOMÍNIA!
«A docilidade de um Touro, no seu habitat, verifica-se pela capacidade que o animal tem em aceitar o ser humano sem demonstrar comportamentos de medo ou de agressividade para com eles. Todos os anos, milhares destes belos animais são torturados nas praças de touros, em nome de uma suposta tradição cruel e desumana, que insiste em persistir no sofrimento e posterior morte destes dóceis e belos animais.»
(Cândido Coelho)
Fonte:
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Os aficionados, tauricidas, torcionários e todos os que andejam ao redor da grosseira prática da tauromaquia têm muita dificuldade em aceitar os seus próprios defeitos, limitações, desafectos, violência e invirilidade, daí projectarem nos outros toda essa carga de emoções indesejadas.
Defendem-se dessa patologia primeiramente transpondo para o Touro (o bovino dócil) uma violência que ele não tem, por natureza. O Touro que aparece na arena, é um Touro já bastante massacrado, e mais não faz do que tentar defender-se dos seus carrascos.
Além disso, projectam também nos defensores dos direitos dos animais tudo aquilo que eles são, e nós não somos.
Tudo isto está estudado, e a Psicologia diz-nos que esta projecção psicológica, esta transferência de sentimentos reprimidos é um mecanismo de defesa, que permite a essas pessoas reduzir a ansiedade, fazendo-as sentir-se libertas dos seus próprios defeitos e sentimentos pouco nobres.
Daí ouvirmos os taurinos falarem em “touro bravo” e chamarem aos defensores dos animais todos os nomes que eles não aceitam em si próprios.
Porém, todos sabemos que os Touros são bovinos mansos. Afáveis. Herbívoros. Neles, a violência existe apenas como legítima defesa, como em qualquer um de nós.
Quanto ao resto… pobres aficionados! Desconhecem quase tudo da vida. Vivem num mundinho fechado, a cheirar a suor, a urina, a bosta, a sangue, a ódio, a mofo, a álcool, a violência… e querem, porque querem, ser aceites na sociedade como “gente normal e humana”. Desde os governantes, igreja católica e empresários que apoiam esta miséria moral, aos que aplaudem e praticam tal ignomínia.
São anormais e desumanos.
Doentes mentais?
Precisarão de tratamento psiquiátrico?
Serão dignos de comiseração?
Não me parece, uma vez que recusam a informação que lhes é dada, para evoluírem.
Há quem viva rodeado de lixo. Se quisermos retirar essa pessoa da lixeira, recusa-se, porque já não consegue viver num mundo higiénico.
O mesmo acontece com os aficionados e afins. A miséria moral faz parte do ADN deles.
Isabel A. Ferreira