Ao procurar um texto na Internet, encontrei esta perolazinha do Toino M., que não resisti a comentar no link, que deixo mais adiante para consulta.
O Toino queria saber a resposta a três perguntinhas.
E eu respondi.
Toino M.
Olá gostaria por favor de saber a resposta a 3 perguntinhas apenas:
#quantos toiros bravos existem em Portugal?
#os toiros bravos são comestíveis? a carne é "comercial"?
# se acabarem as toiradas quantos toiros bravos sobreviverão?
***
Perguntinhas como estas tiram-me do sério, mais do que as ordinarices que os tóinos me dirigem. Então respondi-lhe:
Toino M., eu respondo-lhe às suas três perguntinhas, tão singelinhas:
1 - Não existem touros bravos na Natureza. Na Natureza existem bovinos mansos, que carrascos mal-intencionados e sem carácter algum torturam desde que nascem, para os tornar "bravos", ou seja, DEFENSIVOS, para poderem defender-se dos seus carrascos.
2 - Touros bravos, como não existem, não podem ser comestíveis nem comerciáveis. Aliás a "carne" humana é mais comerciável. Se é que me entende...
3 - Se acabarem as touradas, os bovinos mansos (a que chamam indevidamente touros bravos) continuarão a existir pacificamente, alegremente, por toda a eternidade, livres dos tóinos. Quem não sobreviverá são os carrascos, que aliás já estão em vias de extinção.
A propósito, sabem o que é um “toino”?
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é uma pessoa com falta de habilidade, sensatez ou desembaraço = IDIOTA, PALERMA, TOTÓ.
Fonte:
(É por esta e por outras como esta, que tenho Gandhi como meu Mestre)
Enquanto estudava Direito no Colégio Universitário da London University, um professor de sobrenome Peters tinha-lhe aversão, mas o estudante Gandhi nunca baixou a cabeça e os seus encontros eram frequentes.
Um dia o Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade e o aluno vem com a bandeja e senta-se ao lado do professor.
O Professor, altivo, diz:
- Sr. Gandhi, o Senhor não entende... Um porco e um pássaro não se sentam juntos para comer.
Ao que Gandhi respondeu:
- Fique o professor tranquilo... Eu vou voando - e mudou-se para outra mesa.
Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte, mas o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta. Então o professor fez mais uma pergunta:
- Mr. Gandhi, o Senhor está a andar na rua e encontra um saco. Dentro dele está a sabedoria e uma grande quantidade de dinheiro. Qual dos dois tira?
Gandhi responde sem hesitar:
- É claro, professor, tiro o dinheiro!
O professor Peters sorrindo diz:
- Eu, ao contrário, tinha agarrado a sabedoria, o senhor não acha?
- Cada um tira o que não tem - responde o aluno.
O professor Peters fica histérico e escreve Idiota! na folha da pergunta:
E o jovem Gandhi recebe a folha e lê atentamente.
Depois de alguns minutos dirige-se ao professor e diz:
- Mr. Peters, reparo que assinou a minha folha, mas esqueceu-se de colocar a nota.
(Adaptado de: http://www.apeiron-edicoes.com)
Fonte
O “divertimento” dos três pês…
Apesar de ter havido feridos numa largada de Touros, nesta Ilha cercada de estupidez por todos os lados, leiam o que diz a SMTV:
«Largada de Touros nas Sanjoaninas 2015 em Angra do Heroísmo na Ilha Terceira. Pedimos a compreensão para as imagens finais onde mostramos dois assistentes que ficaram feridos. Nesta actividade o perigo é iminente. Viva a TERCEIRA pela sua bravura. Pretendemos levar os Açores mais longe.
Somos AÇORES»
Esta é a “bravura” de que falam…
Uma bravura cobarde, idiota, irracional.
(Mais um vídeo desactivado, por algum motivo será)
E aqui o que vale não são as pessoas. É a “festa” parva.
Haja mortos ou feridos, esta “festa” continua…
E pretendem o quê????
Levar esta estupidez (não os Açores) mais longe?
Pois estão a conseguir levá-la a todos os cantos do mundo, difamando, deste modo desprezível, o bom nome do Arquipélago dos Açores.
Sois Açores?
Não, não sois Açores.
Sois apenas uma minoria de broncos que se recusa a evoluir apenas porque sim…
E esta atitude é muuuuuito irracional.
Isabel A. Ferreira
E sempre que se fala em Barrancos, lembro-me de Jorge Sampaio, um ex-presidente da República Portuguesa, que fez desta vilazinha atrasada, classificada Muito Abaixo de Lixo, uma EXCEPÇÃO DE MORTE… e desse modo MATOU a EVOLUÇÃO e a CULTURA.
Legenda na imagem publicada no “Correio da Manhã”: «Cavalos recolhem o Touro depois de o matador lhe tirar a vida»
Assim. Tal e qual. Como se TIRAR A VIDA seja o mesmo que DAR A VIDA…
E é este o jornalismo que temos, quando todos nós sabemos que a grande missão do jornalista não é o direito a informar, mas sim a CAPACIDADE DE DENUNCIAR estes insultos à dignidade humana e da restante fauna que connosco partilha o Planeta Terra..
Mas o CM, como crónico aficionado que é, brinda os leitores com este título:
FESTA DE TOUROS DE MORTE A PARTIR DE HOJE
E logo a seguir:
ESTA QUINTA-FEIRA REALIZA-SE A PROCISSÃO (…) EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, EM BARRANCOS.
Sim, porque touros de morte e procissão são uma e a mesma coisa: fazem parte do ritual religioso, adoptado pela igreja católica portuguesa e por uns governantes que não sabem o que fazem… como os romanos que cruxificaram Jesus Cristo.
E a notícia diz mais esta coisa espantosa:
«Cinco toureiros espanhóis vão lidar os touros das touradas de morte das Festas de Barrancos, que se iniciam hoje, para cumprir uma tradição legalizada há 12 anos através de uma excepção».
Uma “tradição” CM? Deviam dizer um COSTUME BÁRBARO que se pratica há doze anos devido a uma LEI que legitimou a MORTE MATADA, através de uma vergonhosa EXCEPÇÃO.
E se há uma EXCEPÇÃO PARA A MORTE, temos o DIREITO de EXIGIR uma excepção para A VIDA.
Ou seja, a ABOLIÇÃO DESTA DESMEDIDA SELVAJARIA.
Matar por prazer. Torturar por prazer. Em que época estamos?
Mas ainda há mais.
Diz-se nesta “notícia de necrologia”: «As touradas de morte, a principal atracção do evento que tem lugar na sexta-feira, são as únicas legais em Portugal. Esta excepção foi aprovada em 2002».
E dizem isto, como se isto desse STATU àquela terrinha atrasada.
Sim, coloca-a Muito Abaixo de Lixo. Mais do que às outras.
E até sábado, este LIXO vai acumular-se em Barrancos, onde os idiotas, os sádicos e os incultos darão azo à sua malignidade legitimada pela lei mais parva que existe em todo o Universo, graças ao socialista Jorge Sampaio, que ficará para a História como o presidente da República que viabilizou os Touros de morte na localidade mais civilizacionalmente atrasada de Portugal - Barrancos.
Fonte:
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/festa_de_touros_com_morte_a_partir_de_hoje.html
***
Depois de escrever sobre este lixo de Barrancos, fiquei enjoada, de tanta incultura.
Para desenjoar, tive de ir "tomar um banho" de ARTE e CULTURA.
Como é possível haver ainda alguém que não saiba distinguir a obra Humana da crueldade (des) humana?
A exacta medida do verdadeiro HOMEM é a verdadeira ARTE e a verdadeira CULTURA.
Isabel A. Ferreira
Esta é a verdadeira ARTE.
Esta vai directinha para os Açores e Ponte de Lima
Como pode isto ser divertido?...
Isto é pura cobardia e uma demonstração clara da invirilidade dos protagonistas. Aqui o herói é o Bovino.
Isto é bullying, ou seja, um acto de violência física e psicológica, intencional e repetido, praticado por um indivíduo ou bully (termo inglês, que significa tiranete, isto é, aquele que abusa da sua autoridade ou posição, para oprimir os que dele dependem) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo esse acto executado dentro de uma relação desigual de poder, ou seja, entre um bovino indefeso e amarrado, e um bully, ao qual também podemos chamar um cobarde desmedido.
E este bullying é traumatizante e martirizante para o desventurado Bovino que cai nas brutas mãos dos tiranetes.
Além de ser uma ideia idiota, o facto de esses cobardes dizerem que na tourada à corda mostram a sua “virilidade” vilipendiando aquele ser tão vilmente subjugado, tão indefeso.
O que isto significa é precisamente o contrário: falta de virilidade.
Um Homem viril jamais, jamais em tempo algum, praticaria bullying contra um animal indefeso, para mostrar o que na realidade não tem.
Um verdadeiro Homem viril (o contrário do reles macho) não precisa mostrar nada. Basta-lhe passear abraçado á sua amada, por um belo jardim, onde se sente o perfume das flores e a carícia do vento.
Por isso é preciso acabar com este estranho modo de demonstrar uma invirilidade dissimulada num acto violento e cobarde, ou seja, através da “tourada à corda”.
Hoje em dia, já ninguém considera “herói”, um torturador de bovinos indefesos.
Só mesmo os ignorantes.
Por conta desta falsa “valentia” são torturados o Bovino, e as mulheres e as crianças destes machos mal-amanhados, as quais levam pancada quando o “valentão” chega a casa a cair de bêbado.
Sim, porque sem álcool, mas muito álcool, estes cobardes bullies não seriam capazes nem de chegar perto de um passarinho engaiolado.
Não sabias?
Agora já sabes.
E agora que já sabes, vê lá como os tratas…
Vê lá como te comportas perante ele e perante o mundo…
Não sejas idiota…
«Os animais não-humanos, tal como os humanos, são seres sencientes e com a necessidade de serem felizes. Pesquisas demonstram que os mamíferos, peixes e crustáceos sentem dor através de mecanismos moleculares muito semelhantes aos dos seres humanos. Indicam também que os animais não-humanos sentem alegria e felicidade.
A cada ano que passa, mais de sessenta biliões de animais são criados pela "indústria pecuária", para acabarem como comida nos pratos dos humanos.
Analisando pela perspectiva da felicidade, a maioria desses animais não-humanos, provavelmente já viveu uma vida que não valeu a pena viver, de desconforto, dor, sofrimento e desespero.
Todo este sofrimento poderá ser minimizado se houver uma mudança de atitude por parte dos humanos e procurar, cada um por si, alterar hábitos e atitudes, de forma a respeitar a dignidade dos animal de acordo com a nossa consciência, pois todo e qualquer sofrimento é abominável na proporção de sua gravidade e cria uma angústia nestes belos seres, tornando-os vítimas da nossa insensível consciência.»
Senciência Animal: http://pt.wikipedia.org/wiki/Senciência
Fonte:
(Assino por baixo)
Se o da esquerda fosse humano o da direita nem sequer estaria ali, a fazer-se de "valente", diante de um ser mais morto do que vivo, e que ele sabe que não fará mal a uma mosca. Grande covarde!
«Se o da direita fosse o touro, o da esquerda estaria só, porque o animal não humano, em vez de estar ali a fazer figura de idiota, estaria em outro lugar vivendo e deixando viver.
Esta imagem dá-nos a certeza de qual deles é realmente o inteligente e o pacífico, e qual o “gilipollas” * e o violento.
Esta fotografia demonstra que muitas vezes a justiça está de férias, porque se estivesse presente, o da direita não estaria tão torto, mas cego para sempre. Dos olhos e dos pulmões.
Não sou adepto da pena de morte. Mas que pena tenho de alguns não estarem mortos.»
Julio Ortega
* O termo “gilipollas” integra o vasto vocabulário calão castelhano, e não existe nenhuma palavra portuguesa que lhe corresponda na sua tradução imediata, no entanto quando um espanhol quer insultar alguém, utiliza a palavra “gilipollas” e de uma assentada só, está a “mimosear” o outro com os seguintes adjectivos: parvo, idiota, imbecil, estúpido, palerma, anormal, cabrão, filho da mãe, e tantos outros do mesmo género…
Vou partilhar com os leitores do Arco de Almedina uma história singular, passada comigo, no Facebook.
Partilho-a porque além de singular é inacreditável, partindo de quem partiu: um escritor brasileiro, de 46 anos, oriundo de São Paulo, com um livro recentemente publicado, e muitos outros. E estas coisas devem ser partilhadas, para memória futura.
No Facebook o sujeito é “amigo” de algumas editoras portuguesas, das quais também sou “amiga”. Até aqui, nada de mais.
Ora, uma dessas editoras, colocou na sua página do FB a capa de um determinado livro e a seguinte frase: Todos nós procuramos a felicidade. Mas o que poucos sabem é que… todos nós já somos felizes!
Comentei a frase (como é meu hábito), dizendo que tal era uma grande verdade; de seguida uma outra senhora comentou também algo idêntico, e depois o tal sujeito escreveu: «A felicidade é irrelevante».
Perante tal “irrelevância” da felicidade fiquei curiosa, e sem procurar saber quem tinha proferido tal frase (aprendi com isto que nunca devemos meter-nos com quem não conhecemos, apesar de ser amigo do nosso amigo), fiz-lhe uma simples pergunta: «Se a felicidade é irrelevante, o que é relevante?» Respondeu-me o sujeito: «Conhece-te a ti mesma».
A partir daqui, como gosto de trocar ideias, e pensando eu que estaria a dialogar com um HOMEM inteligente, continuei a conversa dizendo que conhecer-nos a nós próprios também era muito importante, mas a felicidade...
Como resposta obtive este discurso:
«Conhecer a si mesma não é apenas muito importante.
É TUDO O QUE REALMENTE IMPORTA!
Porque quando você detém o conhecimento pleno e completo sobre si mesma, pode perceber que a tal "felicidade" nada mais é que marketing pra vender livros.
Ou pra iludir especialmente as mulheres, sempre tão emotivas.
Pois não existe "felicidade"....
Nem “infelicidade”.
Existe você perante a si mesma e sua eterna luta contra seu Ego.
Quem quer ser feliz é o Ego e ele não é você.»
Bem, continuei a divagar sobre a questão, discordando do marketing para vender livros e insurgindo-me quanto à emotividade da mulher, blá, blá, blá...
O sujeito começou então a descambar e escreveu o seguinte:
«A mulher é moldada e criada para ser emotiva. E submissa, escrava, prisoneira, etc.
Mas incentiva-se a emotividade feminina exatamente para lhe vender produtos, como este livro, por exemplo.
Fossem as pessoas mais dedicadas a DESCONSTRUIR essa imagem de "mulher", livrando-se dessas frases feitas, tipo "o importante é viver"...
Certamente estaria mais próxima de compreender a si mesma descartando todo esse entulho mentiroso e falso que lhe fui imputando».
Pasmei. Banzei-me! Reagi, a tal absurdo, e disse-lhe que o que havia escrito só podia ser conversa de treta, ou estava a gozar com a minha cara.
Só então me apercebi de que o sujeito não devia regular bem da cabeça, e decidi que não iria dar-lhe mais conversa.
Só que, à minha reacção, o sujeito escreveu:
«Mimimi, tchutchutchu, bububu!
Bata o pezinho agora, bata!
Não faça assim senão tu vais fazer naninha sem comer tua papinha!
ÔÔÔÔ, que coisinha mais dindinha de nenê!
Né, nenê di lindinha?...
Cadê a lindinha do papai, cadê?
...
Anta.»
(Saliente-se que anta no Brasil significa pessoa estúpida).
Pasmei ainda mais. Que grande ingénua! Então fui procurar saber tudo sobre o fulano (a linguagem da sua página no Facebook é de uma baixeza, impressionante), e continuei a surpreender-me, pois o tal era um escritor brasileiro, editor, e lá nos entretantos, dizia-se anarquista (uma verdadeira ofensa para os verdadeiros anarquistas que não têm nada a ver com bandalheira).
(Um parêntesis para dizer que outro dia, tive de bloquear um “amigo” no Facebook, que também se dizia anarquista, e era tudo menos isso).
Continuando.
Depois disto, decidi nunca mais trocar conversa com desconhecidos.
Ainda hesitei: respondo, não respondo?
Contudo, acabei por responder o seguinte: «Pensei que estava a “esgrimir” ideias com um HOMEM. Enganei-me. Acontece».
Este comentário foi retirado. Claro! Com certeza, denunciado.
Então decidi retirar os meus. Claro!
E o sujeito ficou com os dele, que sem os meus, não têm qualquer nexo.
Como tenho este feitio “refilão”, escrevi-lhe uma mensagem (não pública) a dizer-lhe das minhas.
E ele respondeu que era descendente de portugueses e era assim (completamente idiota – este aparte é meu), por culpa dos “meus” antepassados. Se quisesse culpar alguém, que os culpasse a eles.
Depois continuou a dizer disparates que não posso aqui reproduzir por serem impróprios.
Aquela frase da descendência, porém, disse-me tudo: outro brasileiro preconceituoso que nunca soube reconciliar-se com o seu passado e tem vergonha do que é e do seu presente, nada tendo contribuído para a grandeza do povo brasileiro, depois da sua independência. Um fracassado. Um frustrado. Apesar de escritor.
Espero que o livro deste sujeito não seja publicado em Portugal, pois, se o for é mais uma daquelas injustiças que se cometem contra os portugueses que querem publicar e não lhes dão oportunidade.
Agora, que anda no ar o programa «CÁ e LÁ», na RTP2, onde se quer mostrar as diferenças e as semelhanças entre o Brasil e Portugal, é bom que se conclua que ainda há muito que fazer no Brasil, para que os portugueses sejam respeitados como um povo que colonizou o Brasil dos indígenas, sim, mas não é um povinho qualquer...
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