Segunda-feira, 20 de Maio de 2024
Vi hoje na televisão, um Touro, numa tourada à corda, defender-se dos seus carrascos, marrando a torto e a direito, nas ruas da troglodita ilha Terceira, nos Açores.
Pois o Touro fez muito bem, só foi pena não ter feito mais estragos, pois poderiam servir para alertar os responsáveis para estas actividades bárbaras, para a urgência de se acabar com este vergonhoso cartão de visita de uma ilha que ainda não saiu da Idade das Trevas.
Nesta imagem, o Touro, depois de sair de um cubículo escuro de um camião, onde teria ficado várias horas, quando saiu para a luz do dia, não se apercebendo onde estava, começou a correr atrás do vermelho e, desnorteado, escorregou.
Este vídeo, que não reproduzo, no meu Blogue, para não o conspurcar com imagens absolutamente deploráveis, indignas aos olhos dos seres humanos, e não fazer publicidade a uma tal aberração, está bem patente a ESTUPIDEZ deste divertimento bronco, que apenas os broncos praticam, aplaudem e apoiam.
Já era tempo de a ilha Terceira sair da Idade Média e o seu povo divertir-se civilizadamente, porém, enquanto houver trogloditas no Poder, será esta a miséria moral, cultural e social que correrá mundo, para que todos saibam que em Portugal existe uma ilha onde o Sol ainda não brilhou.
Estou sempre a favor dos Touros.
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 13 de Março de 2024
São José NÃO merece tamanho insulto.
Esta gente ainda não saiu da Idade Média?
E a igreja católica o que faz? Limita-se a deixar INSULTAR o Santo, com a TORTURA e o SOFRIMENTO de uma criatura também de Deus?
É por estas e por outras que Portugal é um País com um pé no terceiro-mundo.
Jamais evoluirá enquanto houver cá dentro trogloditas, que se divertem com o sofrimento de seres sencientes, à custa do ERÁRIO PÚBLICO!!!!!
Isabel A. Ferreira
***
Que VERGONHA, Sr. Ricardo Gonçalves, Presidente do Município de Santarém!
Fonte: Marinhenses Anti-touradas
Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2024
Isto não é pessimismo. Isto não são maus agouros.
Isto não é fantasia de alguém que perdeu a fé na possibilidade dos poucos que mandam e desmandam no Mundo, e fazem as guerras, que servem apenas para matar muitas pessoas e encher os bolsos a umas poucas, saírem da sua condição de Homo Obtusus Primarius, e no que diz respeito ao nosso pequeno Portugal, de ver afastados do Poder os dinossauros políticos, já gastos pelas poeiras do tempo, e que já deram numerosas provas da sua gigantesca incompetência para fazerem de Portugal um lugar onde os Portugueses possam viver e evoluir, não os empurrando para fora do País, para darem lugar a estrangeiros, que se estão nas tintas para nós. Portugal é tão pequeno que onde cabe um, não cabem dois.
Isto é a realidade na sua configuração mais crua, que podemos observar à nossa volta, a olho nu. Contudo, o grande problema é que as pessoas andam tão alienadas e distanciadas dos problemas que as afectam, que não se dão conta de que esses dinossauros estão a fazê-las de parvas, com os seus discursos levianos e tão obviamente enganadores. E elas aceitam-nos, mansamente.
Morrem à fome, no Mundo, 8.500 crianças diariamente. Milhares são mortas ou ficam mutiladas ou órfãs devido a guerras insanas perpetradas por gente cada vez mais demente, e o que é que se tem feito, ou se pretende fazer para acabar com este crime hediondo? Nada. Absolutamente nada.
Já todos ouvimos falar das invasões bárbaras que ocorreram durante os anos 300 e 800 depois de Cristo, a partir da Europa Central. Estamos no ano de 2023 e invasões bárbaras continuam a acontecer e a matar, e há até quem pretenda estender os seus já imensos domínios, como se tivessem direito aos territórios alheios. Isto é coisa de gente irracional, dotada de mentes mirradas, sem a mínima capacidade de ver para além do próprio minúsculo umbigo.
Os séculos vão passando, mas a mentalidade dos poucos que se apropriam do Mundo, como se o Mundo fosse o quintal deles, continua presa a ideais expansionistas insanos, que já não deviam ter lugar no século XXI depois de Cristo, porque os tempos são outros. E, no entanto, essa gente ainda existe e está parada no tempo. E o nosso Mundo afunda-se no lixo produzido pelas mentes mirradas, que, embora em minoria, mandam no Mundo, à custa do Poder da magna pecunia.
E à conta dessa insanidade, o mundo chega ao ano de 2024 depois de Cristo como um lugar onde a violência, a crueldade e a demência governativa imperam, chegando-se ao ponto de ainda existirem guerras devido a meros caprichos expansionistas e à falta de empatia pelos outros.
Nos tempos que correm, à invasão da Ucrânia pela Rússia que, coitada, é dona de um território tão minúsculo que não dá para acomodar a cabeça dos dedos dos pés de quem lá governa, juntou-se a guerra entre dois povos - Israelitas e Palestinianos - que há séculos não conseguem conviver pacificamente, como dois povos civilizados, por incapacidade de se sentarem ao redor de uma Távola Redonda e, civilizadamente, em nome do Deus deles, que será o mesmo, e que eles tanto evocam, encontrar uma solução pacífica para um problema, que apenas a inteligência poderá resolver.
A estas duas guerras insanas juntam-se conflitos armados na Síria, Somália, Iémen, Nigéria, Burkina Faso, Myanmar, Sudão, e pontualmente, em países, como o Irão, onde os respectivos povos, descontentes com os seus desgovernantes, se guerreiam, desconhecendo que existe uma forma civilizada de resolver conflitos: o diálogo, que, no entanto, só resultará se a Racionalidade marcar presença.
E tudo isto é a natureza do Homo Bellicosus que ainda não conseguiu evoluir para Sapiens.
– Com órgãos de soberania portugueses – Assembleia da República, Presidência da República, Governo e Tribunais – altamente desprestigiados pelas atitudes inadequadas de alguns dos seus ocupantes dos últimos tempos;
– Com uma Ditadura fantasiada de Democracia, ao ponto de ser tomada por um monumental logro, onde quem mais ordena é quem pode, quer e desmanda, à revelia do Povo;
– Com os dinossauros políticos, colados às cadeiras do Poder, com Super Cola 5, a dirigirem-se aos Portugueses como se todos fossem muito estúpidos;
– Com uma pré-campanha eleitoral já a decorrer, onde a nota dominante é dizerem mal uns dos outros, desprestigiando, deste modo, a prática do exercício da Política, que devia ser nobre, mas não é;
– Continuando, sem solução à vista, o caos no Serviço Nacional de Saúde, onde ainda se morre à porta dos hospitais, por falta de assistência médica, e onde se permite que os Portugueses paguem, com os seus impostos, tratamentos caríssimos e cadeiras de rodas XPTO a estrangeiros, e partos a mulheres que vêm de fora só para ter filhos em Portugal - o páis das maravilhas para os estrangeiros - e depois ala que se faz tarde;
– Continuando, também sem solução à vista, o caos no Ensino, que cada vez está mais desprestigiado e analfabetizado, que significa o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura, com o aval dos próprios professores, com o intuito de fabricar os analfabetos funcionais do futuro, para melhor serem manobrados por governantes politicamente desonestos;
– Sem políticas concretas de combate à pobreza, cada vez mais disseminada no País; de combate à especulação imobiliária; de combate à corrupção generalizada e ao mais alto nível; de combate aos abusos de Poder; de combate aos trogloditas que usam e abusam e torturam animais sencientes, para se divertirem, carimbando Portugal como um País com um pé na Idade Média e o outro no Tercdeiro-Mundo;
– Com uma comunicação social acrítica e servilista, que se verga ao estrangeiro, prestando um péssimo serviço a Portugal (aqui ficam salvaguardas as raríssimas excePções);
– Com a política do tudo, tudo, tudo para os turistas, e do nada, nada, nada para os Portugueses, uma vez que não sabemos onde são aplicados os milhões de Euros que os turistas cá deixam...
Enfim, com tanta podridão, misérias, ignorâncias, mediocridades, iniquidades, favorecimentos, incompetências e seus agentes, quase todos sempre os mesmos, mais para aqui, mais para ali, as perspectivas para os próximos tempos são as piores possíveis.
Nas últimas eleições legislativas, eu havia vaticinado que havíamos de ter mais do mesmo para pior, e o pior aconteceu, quando a minoria de um povo mal informado deu maioria absoluta a um partido que já tinha demonstrado grandes falhanços, grandes incompetências e grandes mediocridades. e foi o que se viu: o pior governo que já nos apareceu pela frente, sempre a somar falcatruas.
Para 2024 vaticino que continuaremos a ter mais do mesmo, mas para muito pior, porque o pior ainda está por vir.
Certo dia, também vaticinei que haveria de ver determinados decisores políticos caídos do seu pedestal, pelos maus serviços prestados ao nosso pobre Portugal. E eles estão a caminho de cair, até porque, citando, uma vez mais, Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não, eternamente!»
Portugueses, abram os olhos! Não queiram ser escravos do Poder Pobre e Podre que invadiu Portugal.
Isabel A. Ferreira
tags: 2024,
ao90,
assembleia da república,
burkina faso,
comunicação social,
decisores políticos,
democracia,
deus,
ditadura,
ensino,
europa central,
governo,
idade média,
irão,
israelitas,
iémen,
mianmar,
miguel de cervantes,
nigéria,
palestinianos,
pobreza,
portugal,
povo,
presidência da república,
rússia,
serviço nacional de saúde,
somália,
sudão,
síria,
tribunais,
ucrânia,
órgãos de soberania portugueses
Quarta-feira, 6 de Setembro de 2023
Este é o título de um artigo que saiu hoje no Jornal Expresso (a tauromáfia andará assim tão endinheirada?), onde se conta a vidinha vazia e inútil do matador de Touros, conhecido por Pedrito de Portugal, desde que nasceu, e não direi, até morrer, porque ele ainda não levou uma cornada a sério. Os Touros têm sido muito benevolentes para com esta criatura, que NÃO pertencerá ao Reino Animal, e muito menos à espécie humana, por vários motivos e mais este: o indivíduo diz que já levou seis cornadas, pernas todas abertas, e NÃO morreu de dor, porque naquele momento, nem se sente. Só assim fala quem gosta da sensação da dor, por possuir uma desordem psicossexual, normalmente conhecida por masoquismo ou sadismo ou sadomasoquismo. E sabemos que há gente assim.
Ninguém MORRE DE DOR. Poderá morrer das consequências provocadas na carne perfurada por um corno [veja-se a imagem] se não for imediatamente levado ao hospital e tratado adequadamente. No caso dos torturadores de Touros, estes são levados aos hospitais e tratados com os dinheiros públicos – e quem gosta de levar cornadas, e delas sai ferido, deveria pagar os tratamentos com o próprio dinheiro, assim como paga os funerais, quando o Touro, em legítima defesa, manda um desta, para melhor. Os Portugueses não têm a obrigação de pagar os tratamentos a quem pelo simples PRAZER de ferir e matar, vai para uma arena atacar Touros, que são seres sencientes, conceito que o tal Pedrito desconhece, e, ao dizer o que disse, leva-nos a pensar que será um sadomasoquista, além de demonstrar uma ignorância descomunal sobre a Dor, sobre a Senciência e sobre os Animais, algo que ele também, em princípio, será – a não ser que seja uma erva daninha.
Todos os animais dotados de sistema nervoso central sentem dor.
Todos os animais humanos e não-humanos sofrem, sentem dor, têm emoções, sentem medo, sentem fome, sentem sede, e até gostam de brincar...
E isto quem nos diz são as Ciências Biológicas.
Logo, o tal Pedrito de Portugal, ao dizer que levou cornadas, teve pernas abertas e não morreu de dor, não será nem um animal humano nem um animal não-humano (ou seja, um Touro, por exemplo). Será um animal pouco-humano, desumano ou uma erva daninha fantasiada de humano?
Os Touros, porque têm sistema nervoso central e um ADN que se aproxima do ADN do ser humano, obviamente sofrem, e quando os seus torturadores estão a torturá-los eles BERRAM dolorosamente, de tal modo que, enquanto os torturadores os lidam, ouvem-se os trompetes a tocar pasodobles para que não se ouçam os gritos dos Touros. E nenhum animal, quer seja humano ou não-humano grita dolorosamente se NÃO sente dor.
Que o tal Pedrito precise de parangonas para dizer que ainda está vivo, entre os pingos da decadência tauromáquica, e um jornal se preste a dar-lhe essa parangona, é uma coisa lamentável. Que venha a público disseminar ridículas ignorâncias, achando que todos são idiotas como o são os torturadores de Touros, é simplesmente intolerável, em pleno século XXI depois de Cristo.
É no mínimo estranho, que um jornal com 50 anos de existência, ainda não se tenha apercebido de que o mundo já deixou a Idade Média há muito, a Ciência evoluiu, e os que não quiseram perder esse comboio evolutivo, evoluíram também. Hoje em dia, já não há lugar para trogloditas.
Dar parangonas a disparates, a ignorâncias, a alguém que nada mais fez na vida do que torturar seres vivos sencientes, a algo que pertence ao submundo, é simplesmente inaceitável.
Isabel A. Ferreira
tags: adn,
ciências biológicas,
idade média,
jornal expresso,
masoquismo,
pasodobles,
pedrito de portugal,
reino animal,
sadismo,
sadomasoquismo,
senciência,
tauromaquia,
touros
Sexta-feira, 19 de Maio de 2023
É isto que me ocorre dizer sobre este episódio muito significativo do desprezo que António Costa vota a Portugal e ao Povo Português, demonstrando não ter o mínimo respeito pelo bom funcionamento das instituições governamentais.
O caso Galamba é gravíssimo. E discordando eu, em tantas coisas, do Presidente da República, dei-lhe razão, quando sugeriu a demissão de Galamba. Porém, António Costa, num acto absolutamente absolutista, contra tudo e contra todos, inclusivamente contra o PR, manteve Galamba no cargo de Ministro das Infraestruturas, cargo esse que Galamba tem exercido levianamente, basta ver o circo que se passou no interior do seu ministério.
O que quis provar António Costa, ao não demitir João Galamba? No meu entender, quis provar algo muito óbvio: quem manda aqui sou EU, o Estado sou EU, algo que condiz bem com o regime socialista absolutista, actualmente vigente em Portugal.
Andamos aqui todos ao sabor da incompetência, do eu quero, posso e mando, atributo dos ditadores, do estou-me nas tintas para Portugal, enfim, andamos aqui todos à mercê de alguém, que com muito cinismo, segura o leme da desgovernação.
A este episódio podemos somar muitos outros lamentáveis episódios, que já levaram à demissão de vários ministros e de membros deste governo socialista absolutista.
Num texto que escrevi em 31 de Janeiro de 2022, neste Blogue, sob o título «Os Portugueses, que ontem deram a maioria absoluta ao PS, não sabiam que em Democracia não há lugar para o Absolutismo?» vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.
E o PIOR aconteceu:
Sempre se criticou o Absolutismo.
Sempre se criticou o Absolutismo Monárquico.
Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, dá ao PS a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!
E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida, não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido.
Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, na altura, houve gente que tinha a bandeira de um determinado partido na mão, mas não sabia de que partido era. Como poderão votar em consciência?
Os Portugueses, se bem que apenas uma minoria, ao darem a maioria absoluta ao Partido Socialista, que já tinha dado provas de uma gigantesca incompetência, deram um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que essa minoria lhe conferiu. Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, esse quero, posso e mando agigantou-se, com essa maioria absoluta.
António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falaria com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega ficou a ser a terceira força política, legitimada pelo voto do povo e que nele votou. O Chega existe. Quer se goste, ou não se goste. E se se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, da tal geringonça, que não passou disso mesmo: de uma geringonça, pois não conseguiram convencer nem os da esquerda, nem os da direita, com as suas atitudes, por vezes, dúbias e anhti-democráticas, embora isto de “esquerda/direita” me soe a tropa.
Além disso, continuámos a ter o mesmo primeiro-ministro, que além de muitos outros aspectos negativos, desconhece o valor da Língua Portuguesa e a sua Gramática, e falando em nome dos Portugueses [em meu nome não falou] o que gostaríamos era de falar à brasileira, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.
Tudo isto é muito triste.
Se Portugal já estava na cauda da Europa em quase tudo (ao menos serve para os turistas virem reinar, com todas as mordomias, que não se concede aos portugueses, que não passam do Zé do Paga Taxas, Taxinhas e Taxões); se em Portugal, a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nos anos de governação socialista, em Portugal não se avançou no SNS, que continua cada vez mais caótico; se não se avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não se investiu na Cultura CULTA (não a inculta, que essa recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada; se não se anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; se não se aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não se orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não se conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não se conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a Democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticinei um tsunami que afundaria ainda mais um Portugal que já estava afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.
Um povo pouco esclarecido é um MANÁ dos deuses para os governantes.
Na altura, escrevi o seguinte: «Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana».
Escrevi esta frase esperançada, mas não me lembrei de que, em Portugal, não vivemos em Democracia, não temos um Estado de Direito, e a Constituição da República Portuguesa, onde estão consignados os direitos, as obrigações e os deveres do Povo, mas também dos governantes, é constantemente violada por estes últimos.
Portanto, o governo governa conforme lhe dá na real gana.
A Política, em Portugal, é exercida sem um pingo de dignidade e honestidade, sem respeito algum pelo Povo Português, enxovalhando com atitudes esvaziadas de nobreza, os Órgãos de Soberania Nacional.
Eu, como cidadã livre-pensadora, dotada de espírito crítico, e com uma elevada noção do seu dever cívico, sinto-me envergonhada com que está a passar-se, em Portugal.
E dou nota mil zeros abaixo de zero a todos os que desavergonhadamente estão a lançar Portugal para o abismo.
É URGENTE que Marcelo Rebelo de Sousa, como Chefe de Estado Português, e garante do funcionamento pleno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial, dentro dos trâmites da Constituição da República Portuguesa, cumpra honradamente as suas funções, também de acordo com a CRP, e ponha ORDEM neste pedaço de terra, que tantas vidas sugou, para que HOJE pudéssemos ter um PAÍS, que é dos Portugueses, e que queremos que seja livre e soberano, porque, neste momento, NÃO o é.
Ou então, que se demitam todos, e dêem lugar a quem pugne pela Cultura, pela História, pela Língua e pela Identidade Portuguesas.
Isabel A. Ferreira
tags: absolutismo,
absolutismo monárquico,
antónio costa,
ao90,
assembleia da república,
cauda da europa,
caça,
chega,
constituição da república portuguesa,
cultura,
democracia,
ensino,
esdtado de direito,
europa,
galamba,
gramática,
idade média,
instituições governamentais,
joão galambra,
língua portuguesa,
maioria absoluta,
maná,
marcelo rebelo de sousa,
ministro das infraestruturas,
parlamento,
partido socilaista,
portugal,
povo português,
presidente da república,
ps,
sns,
tauromaquia,
tsunami,
órgãos de soberania nacional
Quarta-feira, 7 de Setembro de 2022
É sempre triste comprovar que Portugal não avança para o Século XXI d.C., devido a leis retrógradas avalizadas por gente retrógrada, que ainda permite que a barbárie continue a sujar e a enxovalhar um País que quase nada tem que se aproveite.
Esta “corrida real” surpreendeu a todos, depois de um interregno.
O que faria ressuscitar a barbárie no seio de uma família que devia dar o BOM exemplo de educação, de civilização, de ética, de evolução? Que tipo de civilidade o casal real está a passar aos seus filhos?
Misturam-se com a ralé tauromáquica? Bem sabemos que a tauromaquia sempre fez parte dos “divertimentos” da inculta realeza espanhola, e foi introduzida em Portugal por Filipe II de Espanha, I de Portugal, em 1581, o qual tinha uma grande TARA por práticas cruéis, não só pela tortura de Touros, como gostava de assistir aos autos de fé, e delirava com o atroz sofrimento de pessoas inocentes, nas fogueiras da Inquisição. E fazia isto para se entreter.
Até essa data fatídica de 1581, a monarquia portuguesa não se entretinha a ver torturar Touros, uma prática bárbara, cruel, violenta, desumana, abominável, aberrante, execrável, deplorável, inaceitável, lamentável, atroz, patética, vergonhosa, desprezível, que apenas gente sem um pingo de empatia e, diga-se em abono da verdade, muito ignorante, assistia, sendo algo condizente com a ralé com a qual a realeza não gostava de se misturar, por isso faziam “touradas reais”.
Porém, as touradas já foram proibidas em Portugal, no Reinado de Dona Maria II, em 1836, através de um decreto assinado por Passos Manuel, secretário de Estados dos Negócios do Reino, onde os “espectáculos” tauromáquicos eram considerados "um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas".
Pois é! Em 2022, as touradas continuam a ser um divertimento bárbaro e impróprio de nações civilizadas. A lucidez de Dona Maria II, no entanto, não foi tida em conta, e da lucidez passou-se às trevas, em pouco tempo, porque, em Portugal o povo culto e esclarecido, apesar de não ser uma minoria, NÃO tem força suficiente para destruir as paredes de betão armado da ESTUPIDEZ, que se ergueram ali para os lados de São Bento.
Bem podia a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança (como fica mal na imagem, ao lado de algo que envergonha as pedras das calçadas de Lisboa!) seguir as ideias avançadas de Dona Maria II e contribuir para catapultar Portugal, para o século XXI d.C., dando o BOM exemplo, considerando as touradas “um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas”.
A Dona Isabel de Herédia não terá divertimentos mais civilizados para frequentar em Lisboa?
Lisboa NÃO tem uma Casa Da Ópera, mas tem um campo pequeno, onde se torturam Touros, animais sencientes, para divertir gente sem um pingo de empatia, gente sádica, gente sem ética.
A imagem que aqui deixo é absolutamente DEPRIMENTE, e diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado, com uma capital troglodita (Lisboa, quem diria!!!!), e uma família real que ainda não saiu da Idade Média, uma vez que sabemos que a origem das touradas remonta à época medieval, em Espanha, havendo registos desses eventos trogloditas no século XII, normalmente para comemorações das família reais.
Mas essa época ficou muito lá para trás. Na Espanha, cada vez mais, as touradas são rejeitadas. Em Portugal, o público escasseia, tendo-se andado por aí a torturar Touros para cadeiras vazias.
Mas em São Bento, onde a LUZ da civilização não consegue entrar, predominam as trevas, e a esmagadora maioria dos deputados da Nação celebra com os membros da família real portuguesa a barbárie de origem espanhola, que se implantou em Portugal, com um rei que se divertia a ver arder pessoas nas fogueiras da Inquisição.
Quanta miséria moral, social e cultural para aqui vai!!!!!!
Isabel A. Ferreira
tags: autos de fé,
campo pequeno,
casa da ópera,
casal real,
corrida real,
de herédia,
dona maria ii,
duquesa de bragança,
espanha,
família real portuguesa,
famílias reais,
filipe ii de espanha,
idade média,
inquisição,
isabel,
lisboa,
passos manuel,
portugal,
ralé,
realeza espanhola,
são bento,
tauromáquica,
touradas reais,
touros,
época medieval
Domingo, 19 de Junho de 2022
Isto é como levar um murro no estômago. Em pleno século XXI d. C., uns trogloditas lembram-se de reavivar uma prática medieval, em que se ia buscar pessoas com deficiência, mulheres barbudas, gente sem membros, etc., e iam exibi-las numa praça com chão de lama, cercada por um povo INCULTO, ENCRUADO, que nada mais tinha para se divertir, senão com este "circo" degradante, que à época, em que reinava a mais profunda IGNORÂNCIA, era muito natural. Mas NÃO nos tempos que correm.
Os ANÕES têm direito a ganhar a vida. TÊM. Mas não deste modo INDIGNO.
E os BOMBEIROS da Benedita, sem o mínimo sentido de DECÊNCIA, organizam um evento medievalesco, grotesco, lesivo da DIGNIDADE destes seres humanos, que continuam a SER EXPLORADOS à maneira medieval, para divertir o ZÉ PARVINHO português, como nesse passado longínquo. E lá pelos vitelos não serem picados, NÃO SIGNIFICAM que não estejam a ser torturados, pois estando fora do seu habitat e a servir de BRINQUEDOS é um atentado à vida dos bovinos.
Dispam a farda, BOMBEIROS da Benedita, porque já não é a primeira vez que se metem a organizar INDIGNIDADES. E só pelo facto de serem autorizadas pela tauromáquica IGAC, só reflecte o ATRASO CIVILIZACIONAL desta nossa República DOS Bananas.
Portugal continua com um pé na Idade Média.
VERGONHA para as autoridades portuguesas. Ou devo dizer DESAUTORIDADES?
Isabel A. Ferreira
| Mário Amorim Jun 18 |
A organização de “touradas cómicas” com anões em várias localidades portuguesas está a gerar uma onda de indignação. O ministro da Cultura já veio falar num “atentado à dignidade humana”, mas o representante dos participantes no evento fala de “espectáculos inclusivos” que permitem aos artistas “construir uma vida digna” e “criar as suas famílias”. A primeira destas “touradas cómicas” está marcada para este domingo, dia 19 de Junho, na localidade da Benedita, concelho de Alcobaça. O evento é protagonizado pelo grupo espanhol de comediantes “Diversiones en el Ruedo” que organiza espectáculos de humor com anões e vitelos. Este primeiro espectáculo a ocorrer em Portugal é organizado pelos bombeiros voluntários locais e foi autorizado pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC).
“A classificação etária é de maiores de 12 anos, conforme previsto na legislação dos espectáculos, que estabelece esta classificação para os espectáculos tauromáquicos”, refere fonte do Ministério da Cultura citada pelo Público. A Plataforma Basta de Touradas que pede o cancelamento do evento lembra, em comunicado, que “o actual Decreto-Lei n.º 89/2014 de 11 de Junho (Regulamento do Espectáculo Tauromáquico – RET) prevê que os “toureiros cómicos” possam actuar nas chamadas “variedades taurinas”, que são espectáculos tauromáquicos onde actuam artistas tauromáquicos amadores e, ou, toureiros cómicos, que lidam animais do sexo masculino ou feminino, com mais de 2 e menos de 3 anos de idade e um peso máximo de 380 kg”. Espectáculo “medieval e grotesco” O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, já veio dizer que este tipo de espectáculo “é atentatório à dignidade humana e contraditório com tudo o que importa defender no plano das políticas de inclusão”, como cita o Público. “De cómico não tem rigorosamente nada”, frisa ainda o governante. A coordenadora do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos, Paula Campos Pinto, refere ao mesmo jornal que se trata de um “grave retrocesso civilizacional”, considerando que “é um evento sem enquadramento numa sociedade respeitadora dos direitos humanos, medieval e grotesco“. Já a presidente da Associação Nacional de Displasias Ósseas, Inês Alves, nota, também no Público, que eventos como este perpetuam o estigma do “bobo da corte” que ainda é atribuído a quem tem nanismo. “O que diriam as pessoas se se tratasse de uma tourada cómica protagonizada por pessoas com paralisia cerebral?”, questiona ainda. A Plataforma anti-touradas Basta apela aos Bombeiros Voluntários da Benedita que respeitem a dignidade humana, cancelando um espectáculo que, “além da brutalidade e violência contra animais“, contribui para “ridicularizar, denegrir e humilhar as pessoas com incapacidades”. “Animais não são picados” Contudo, João Guerra, da direcção da Associação de Bombeiros Voluntários da Benedita, assegura ao Público que as “touradas cómicas” não envolvem violência porque “os animais não são picados”. Além disso, lembra que os elementos do grupo participam de livre vontade e que “as pessoas têm de ganhar a vida”. Fonte: ZAP Nota: O artigo tem mais texto com vídeos do facebook, que não dá para postar aqui! |
|
|
tags: anões,
associação nacional de displasias ósseas,
bombeiros voluntários da benedita,
diversiones en el ruedo,
idade média,
igac,
joão guerra,
ministro da cultura,
ministério da cultura,
observatório da deficiência e direitos h,
pedro adão silva,
portugal,
touradas cósmicas
Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2022
Recebi este interessantíssimo texto via-email
E fica a pergunta: em Portugal, vamos começar por quem?
Vale a pena ler.
A ‘Taula de Canvis’
A Taula de Canvis (Tábua/Mesa de Câmbios) apareceu em Espanha, durante o reinado de Jaime I, o “Conquistador” (1213-1276). Esta foi a primeira instituição financeira (o precedente mais directo dos bancos públicos, mais tarde complementado com os bancos privados), que apareceu em diferentes cidades Espanholas, em resposta às necessidades geradas pelo aumento do comércio e viagens de longas distâncias, que ocorreram desde a Idade Média, tanto terrestres como marítimas, que ligavam os portos Mediterrânicos (Marselha, Génova, Veneza, Valência) com os portos europeus do Atlântico, do norte e sul da Europa (França, Inglaterra, Flandres, Escandinávia, Sevilha, Lisboa).
A legislação romana que regia este negócio foi então renovada, sendo estes alguns dos principais artigos desta legislação ‘bancária’.
Em 13 Fevereiro de 1300, foi estabelecido que qualquer banqueiro que declarasse falência ou bancarrota, seria humilhado perante todo o povo, por um acusador público e forçado a viver rigorosamente a pão e água até que devolvesse aos seus credores o valor total dos respectivos depósitos.
Em 16 de Maio de 1301, foi decidido que os banqueiros seriam obrigados a obter fianças e garantias de terceiros para poderem operar, e aqueles que assim não fizessem não seriam autorizados a estender a colcha (manta) sobre suas mesas (taulas) de trabalho (câmbios).
O objectivo desta legislação era mostrar a toda a população que esses banqueiros não eram tão confiáveis quanto os que usavam a colcha sobre a mesa, ou seja, que estavam suportados por garantias.
Qualquer banqueiro que quebrasse esta regra (por exemplo, que trabalhasse com a colcha sobre a mesa, mas sem terem a fiança de garantia) seria imediatamente considerado culpado de fraude.
No entanto, apesar desta lei, alguns banqueiros logo começaram a enganar os seus clientes.
Devido a estas situações de ilegalidade, em 14 de Agosto de 1321, foi estabelecido que os banqueiros que não cumprissem imediatamente com os seus compromissos, seriam declarados em bancarrota e se não pagassem as suas dívidas no prazo de um ano, cairiam em desgraça pública, a qual seria apregoada pelos acusadores públicos para todo o povo do reino.
Decorrido esse prazo de um ano, o banqueiro que continuasse em dívida para com os seus credores, seria imediatamente decapitado em frente da sua mesa (taula), e as suas propriedades seriam vendidas localmente para pagar aos seus credores.
Existem provas documentais de que esta lei foi aplicada algumas vezes.
Por exemplo, o banqueiro catalão Francesc Castelló foi decapitado em frente da sua mesa em 1360, em estrita conformidade e cumprimento desta lei.
E fica a pergunta: em Portugal, vamos começar por quem?
tags: acusadores públicos,
banqueiros,
câmbios,
escandinávia,
espanha,
flandres,
frança,
génova,
idade média,
inglaterra,
legislação bancária,
lei,
lisboa,
marselha,
portos mediterrânicos,
portugal,
povo,
sevilha,
taula de canvis,
valência,
veneza
Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2022
Devíamos estar já num patamar evolutivo em que TODOS os partidos políticos, que vão a votos numas eleições legislativas, convergissem para a ABOLIÇÃO desta que é a prática bárbara mais polémica de Portugal, porque há outras, também bárbaras, mas menos “faladas”: corridas de Galgos, de Cavalos, rinhas de Galos, matanças de Porco) enfim, coisas que só criaturas com um pé na Idade Média praticam, apoiam e aplaudem.
Vamos então ver quem é pela ABOLIÇÃO e quem é a FAVOR da barbárie tauromáquica, que conduz ao RECUO da Humanidade:
O PAN defende a ABOLIÇÃO desta prática bárbara (não posso chamar-lhe “espectáculo” porque espectáculos são concertos de música, teatro, ópera, dança... O PAN promete proibir, as inadmissíveis “escolas” de toureio, onde crianças e jovens são obrigados, à força a aprenderem a ser CRUÉIS e COBARDES para com seres vivos indefesos. E isto poderá configurar um crime de lesa-infância em qualquer país civilizado, mas NÃO, em Portugal. O PAN quer também acabar com os apoios públicos a esta crueldade, e extinguir a secção de tauromaquia existente, INACREDITAVELMENTE, no Conselho Nacional de Cultura, como se a crueldade, a violência e a tortura contra seres vivos sencientes alguma vez pudesse ser considerada “cultura” em pleno século XXI d. C.. Já foi "cultura" pobre e podre na Idade das Trevas, onde impearva a mais profunda ignorância.
O partido LIVRE,ivre também é pela ABOLIÇÃO das actividades tauromáquicas, em Portugal, e pela extinção da tal inconcebível secção de tauromaquia, no Conselho Nacional de Cultura, e pela imediata eliminação de subsídios a actividades que promovam maus-tratos a animais.
O Bloco de Esquerda apresenta algumas medidas anti-tauromaquia, mas não fala em abolição. Então o que pretende o BE em relação à tauromaquia? Pretende a interdição do trabalho de menores em todas as actividades tauromáquicas, mesmo que amadoras; a reconversão de praças de touros fixas com pouca ou nenhuma utilização em espaços culturais; a eliminação dos apoios públicos, directos e indirectos, a actividades tauromáquicas e outros eventos que submetam os animais a sofrimento físico ou psíquico.
Mas só a ABOLIÇÃO é SOLUÇÃO.
E quais os partidos que estão a FAVOR da tortura de Touros e Cavalos?
O CDS/PP, do assumido aficionado Francisco Rodrigues dos Santos, e o CHEGA, de André Ventura.
Trata-se da extrema-direita a opor-se à EVOLUÇÃO de Portugal.
Encapotado sob a “defesa do mundo rural”, como se o mundo rural passasse pela TORTURA de animais, o CDS quer a descida da taxa do IVA para 6% nas práticas bárbaras tauromáquicas, que deviam ser taxadas a mil%. O CDS quer também reverter o limite de idade para se assistir à tortura de Touros, como se isto fosse algo apropriado a crianças e jovens.
O CHEGA tem na caça e na tauromaquia “actividades tradicionais relevantes”, e para tal, quer que a regulamentação destas duas actividades, que até podem ser da tradição troglodita, mas NÃO são relevantes para a sociedade dos tempos hodiernos, deva incentivar uma gestão sustentável e não imposições meramente proibicionistas, como se torturar e matar animais indefesos, por prazer, fosse coisa de GENTE.
Por fim, os partidos que mais perto podem estar da próxima governação, o PS e o PSD, muito astuciosamente, NÃO OUSARAM incluir nos seus programas eleitorais quaisquer propostas para a tauromaquia, esperando que o eleitorado se esqueça de que ambos estes partidos sempre votaram a FAVOR da tauromaquia e, consequentemente, CONTRA a evolução de Portugal?
Que venha o diabo e escolha!
Isabel A. Ferreira
tags: abolição da tauromaquia,
andré ventura,
bloco de esquerda,
cavalos,
caça,
conselho nacional da cultura,
defesa do mundo rural,
extrema-direita,
francisco rodrigues dos santos,
galgos,
galos,
humanidade,
idade das trevas,
idade média,
matança do porco,
pan,
partido livre,
portugal,
ps,
psd,
secção de tauromaquia,
tauromaquia,
taxa do iva,
touros
Quinta-feira, 10 de Junho de 2021
Eu, como cidadã portuguesa, que se orgulha do país onde nasceu, mas não se orgulha NADA dos seus governantes, nem de alguns portugueses que se recusam a EVOLUIR, senti-me desmedidamente envergonhada, perante o discurso delirante de Marcelo, o acto pidesco da Câmara Municipal de Lisboa, e a troglodicite de um açoriano, que atravessará a Europa evoluída, em autocaravana, por conta do campeonato de futebol, a fazer propaganda à execrável “festa brava”, como se tal abominação fizesse parte da Cultura Portuguesa.
Nada disto prestigia Portugal!!!!!!!!
Marcelo Rebelo de Sousa disse isto, como se isto fosse verdade: «Desenganem-se os profetas da decadência, Portugal é um país com futuro, que investe no mar (poluindo-o?); que não desperdiça fundos europeus (então e a corrupção, que por aí anda à solta?), que não se esquece dos seus emigrantes (não se esquecerá???) e sabe acolher quem vem de fora para construir um país melhor (principalmente os que foram para Odemira e os que vivem, sub-humanamente, em bairros de lata, na maior das pobrezas, sem qualquer esperança de uma vida melhor).
Portugal é um "país de futuro" apenas para os que vivem numa bolha a cheirar a mofo, e não têm a noção da realidade.
Este senhor, que anda por aí a representar (MAL) Portugal, não tem a mínima visão de futuro, e está a contribuir para o seu desaparecimento, como país independente, ao ser cúmplice, por exemplo, da fraude linguística, que nos transforma numa colónia brasileira.
Este senhor devia ter vergonha de andar por aí a enganar os mais incautos, e a vender um Portugal francamente decadente.
Ler notícia aqui:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/investir-no-mar-nao-desperdicar-um-centimo-dos-fundos-europeus-e-saber-acolher-quem-faz-de-portugal-um-pais-de-futuro-os-recados-de-marcelo-neste-10-de-junho
***
Diz a notícia que a Câmara Municipal de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, no passado mês de Janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor do governo de Vladimir Putin.
Fernando Medina diz que tal «não podia ter acontecido», mas o facto é que aconteceu, e pediu desculpa pelo "erro lamentável" da Câmara Municipal de Lisboa, mas isto é algo indesculpável.
Senhor Fernando Medina, tenha a hombridade de se demitir!
É o mínimo que pode fazer, depois deste acto pidesco, absolutamente imperdoável, num regime que se diz DEMOCRÁTICO. A quem pretende enganar com essa conversa de "erro lamentável"? Há erros que não podem ser lamentados, porque são irreversivelmente perversos. E este é um deles. Não tem a noção da gigantesca gravidade deste erro, sinónimo de propósito?
Ler notícia aqui:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/fernando-medina-fala-em-erro-lamentavel-da-camara-de-lisboa
***
E este vai ENVERGONHAR Portugal, com a propaganda troglodita da "festa brava", numa Europa já civilizada, e que abomina esta prática bárbara e obsoleta, a cheirar ao mofo da Idade Média.
E pior do que isto, são estas parangonas que as televisões fazem a favor da PARVOÍCE!
Será este o Portugal com futuro que tanto orgulha Marcelo Rebelo de Sousa?
Se é, estamos muito mal servidos!
Isabel A. Ferreira
tags: alexey navalny,
autoridades russas,
bairros de lata,
campeonato de futebol,
carlos brum,
colónia brasileira,
corrupção,
cultura portuguesa,
câmara municipal de lisboa,
emigrantes,
europa,
fernando medina,
festa brava,
fundos europeus,
idade média,
marcelo rebelo de sousa,
odemira,
portugal,
portugueses,
vladimir putin