Centenas de touros sendo sacrificados por diversão!
Até que ponto o ser humano chega?
Chega ao ponto de não ser mais humano.
«Nascer branco não me tornou racista. Nascer homem não me tornou machista. Nascer humano não me tornou especista.» (Artur Jorge Alfama)
Um magnífico texto para ler e reflectir, depois de ver o vídeo.
Texto de Artur Jorge Alfama
«Agora que entrámos naquela que poderá vir a ser a década mais importante da nossa existência enquanto espécie, é bom recordar e incorporar nos nossos votos aquilo que nos rodeia, aquilo que é resultado directo ou indirecto das nossas acções individuais. Mais do que dinheiro, saúde, sucesso e felicidade, importa pedirmos a nós próprios uma mudança de comportamentos.
Nascer, comer, reproduzir-se e morrer. É este o projecto/resultado de vida de 99% dos humanos que, simultaneamente, se arrogam a um estatuto de superioridade face às restantes espécies, também elas com um projecto/resultado semelhante. Se somos superiores, é no poder de destruição que este pequeno filme de 10 minutos, baseado em dados científicos independentes, tão bem ilustra.
Está nas nossas mãos. Está nas dezenas de decisões de consumo que diariamente tomamos, tantas elas por hábito e por comodismo ou por, como tanto gostamos de chamar, "cultura".
Nascer branco não me tornou racista. Nascer homem não me tornou machista. Nascer humano não me tornou especista. Somos responsáveis pelas nossas escolhas e essa responsabilidade tem uma factura cujo valor ninguém tem capacidade de calcular. Uma factura cuja mais pequena e aparentemente inócua atitude, multiplicada por 7.600.000.000 indivíduos, tem um efeito devastador.
Não temos, individualmente, esse direito. Num mundo em que se quer para todos igualdade de oportunidades, não podemos manter padrões de consumo ou de comportamento insustentáveis.
Que a nova década traga novos hábitos, uma nova mundivisão, um novo paradigma. Pode ser a última oportunidade. Aproveitemo-la.
Continuo a ter muito para mudar e tenho um plano para o fazer. E vocês?
Se nos achamos inteligentes, é hora de agirmos como tal.
Artur Jorge Alfama
A imagem que aqui é reproduzida fala por si.
É algo absolutamente abominável, com criaturas abomináveis a gozarem com a desventura de um ser vivo, ainda bebé, muito mais HUMANO do que qualquer daqueles, que apesar de terem forma “humana”, se apresentam ali como monstros desabridos.
E depois ficam ofendidos se são chamados de bestas humanas, uma raça em extinção, se bem que com alguns poucos exemplares ainda em circulação...
Digam lá se isto é coisa de GENTE!
Imagem macabra, com “gente” macabra dentro...
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2835593889801540&set=a.741949185832698&type=3&theater
Eu sou um animal, mas não sou superior a nenhum outro animal, quer humano ou não-humano. Sou feita da mesma poeira cósmica de que são feitos todos os outros animais. O meu ADN contém os mesmos elementos do ADN de todos outros animais. Tenho as mesmas necessidades físicas de todos os outros animais. Quando morrer transformar-me-ei em pó, como todos os outros animais.
Sou iluminada pelo mesmo Sol e pela mesma Lua.
Comunico-me com todos os animais humanos e não-humanos do mesmo modo: falando. Sei falar, sei ler e escrever, sei raciocinar, mas sou incapaz de me orientar na selva, construir um ninho, um formigueiro, uma colmeia, voar... sobreviver no fundo do mar...
Diante das forças da Natureza, vulcões, fogo, tremores de terra, tempestades, tsunamis, a minha condição de ser humano iguala-me à de um lagarto: ambos seremos destruídos num ápice, e apodreceremos do mesmo modo. E no final, o que restar de mim não se diferenciará de nenhum outro animal. E a minha racionalidade não me livrará do mesmo destino do lagarto.
Mas, contudo, faço uma excepção: sou superior apenas à besta humana.
Isabel A. Ferreira
Portugal bateu no fundo. Rasteja num chão conspurcado, a muitos níveis.
Senhores governantes portugueses, pedimos, com toda a humildade, que reflictam sobre a magnífica mensagem implícita neste texto. Não se deixem levar por enganos, por artes e artimanhas de quem não tem um pingo de escrúpulos. Devolvam a Portugal a dignidade perdida.
Sejam Homens e Mulheres inteiros.
Mas sobretudo, sejam Seres Humanos Racionais.
Por António Moura
«Vivemos tempos complexos, prenhes de incertezas e de interdependências, em que cada situação não é a situação, cada problema não é o problema, cada resposta não é a resposta.
A multidiversidade das nossas circunstâncias, individuais e colectivas, exige-nos um activo e permanente diálogo, de cada um de nós consigo próprio, nos seus múltiplos eus, e com o Outro, também ele múltiplo e actuante, nas inúmeras comunidades a que pertencemos e nos sentimos pertencer.
Esse diálogo, raramente fácil e tantas vezes duro, quer-nos inteiros e livres, donos das nossas Emoções (que dão sentido à nossa Vida), das nossas Razões (que nos apontam os caminhos e as escolhas que podemos/devemos fazer), das nossas Acções/Omissões (que definem as consequências do que somos, do que queremos ser).
Esse diálogo, connosco e com o Outro, tem como base indispensável um Passado que necessitamos conhecer, compreender, criticar e aceitar. Munidos deste entendimento, podemos dar dimensão ao Presente em que estamos e somos, naquela multitude individual e colectiva a que não podemos, nem devemos, fugir.
Tendo um Passado que assumimos como nosso, olhamos para o Presente como um ponto de partida rumo ao Futuro, à Utopia.
Sempre na linha do horizonte, sempre inalcançável, mas sempre inspiradora do melhor que temos em nós, para nos construirmos.
Para essa construção, porém, não é suficiente convocarmos as Emoções, as Razões, as Acções, individuais e colectivas. A Utopia não se alcança, mas o Futuro não se constrói apenas mirando-a, vogando nas nuvens do etéreo: urge darmos-lhe um chão, firme e fértil, onde possamos plantar, e ver nascer e florescer, livres e inteiros, os Afectos que nos definem como Seres Humanos.
A esse chão, tão úbere quanto exigente de permanente alimento e especiais cuidados, chamo Respeito.
É neste chão sagrado que podemos construir o Amor, a Amizade, a Solidariedade, a Liberdade. Ah, e essa ainda tão rara flor que é a Dignidade da, e na, diferença, de cada um de nós e do Outro.
É neste chão sagrado que encontramos o sentido da Vida que vivemos, integrando, inteiros e livres, a Natureza e a Humanidade, expressão incontornável da nossa condição humana. E descobrindo que a Eternidade existe e é, também ela, profundamente humana, porque habita os nossos Afectos.
Mas os tempos que vivemos são, também, conturbados, prenhes de conflitos e de confrontos, tantas vezes fatais (todas as vezes são demais!).
São tempos que nos afligem, que nos colocam dúvidas, angústias e medos.
São tempos de uma exigência extrema, colocando o diálogo de nós connosco, e de nós com o Outro, nos limites simultaneamente mais débeis e mais letais da sobrevivência, nos limites em que é imenso o risco de não nos reconhecermos e de vermos o Outro como inimigo.
São tempos em que nos é imprescindível acreditar. Não no sentido messiânico de uma qualquer fé, mas de confiar. Confiar no Outro, indivíduo ou instituição, que, também ele, ou ela, demonstra confiar em nós, em cada um de nós.
Em tempos de tamanha exigência, é imperioso lembrar que também esta Confiança releva, e se constrói, nesse mesmo chão sagrado: o Respeito.
Hoje, no meu País, os indivíduos, e as instituições, cujas Acções/Omissões deveriam ter como consequência primeira e imprescindível a Confiança – sem ela, o Presente e uma comunidade torna-se incompreensível, e o seu Futuro impossível de almejar -, alienaram todas as Razões, destruíram todos os Afectos: restam angústias, medos, indignação, revolta.
Hoje, no meu País, governantes e instituições políticas exercem o poder de forma ilegítima, pois todas as suas Acções/Omissões são levadas a cabo contra um Povo inteiro, que não respeitam.
São, por isso, politicamente insustentáveis.
Mas porque destruíram, com indisfarçável arrogância e ignóbil prepotência, o chão sagrado do Respeito em que nos devemos construir como Seres Humanos, são, também, humanamente insuportáveis.
Por exclusiva responsabilidade dos governantes e das instituições políticas, é impossível conciliar a sua manutenção com a aspiração humaníssima do Povo na construção de um Futuro Livre e Digno em que nos possamos, todos, rever.
Porque politicamente insustentáveis, e humanamente insuportáveis, o nosso Futuro como Comunidade soberana, em que o Respeito por nós próprios e pelo Outro seja uma prática inalienável, exige a demissão destes governantes e a efectiva colocação das instituições políticas ao serviço do Povo.
António Moura»
Fonte:
http://infinitesimoimprescindivel.blogspot.pt/2013/10/o-humano-chao-sagrado.html?spref=fb
Apenas os ignorantes acham que os touros são carnívoros e animais da selva, para atacarem outros animais, incluindo o homem.
Os Touros são animais herbívoros, mansos por natureza.
O que os faz "bravos" é a crueldade com que os seus carrascos os tratam. E eles, os Touros, quando "atacam", estão simplesmente a defender-se, como qualquer humano faria.
Tudo na tauromaquia é uma grande mentira.
Tudo na tauromaquia é fruto da mais profunda estupidez.
Esta extraordinária foto foi tirada por Avinash Lodhi, em Jabalphur, na Índia.
Diz o fotógrafo: «Esta fotografia diz-me muito porque em toda a minha carreira como fotógrafo nunca vi nada assim. Foi tudo tão rápido que nem me apercebi do que estava a acontecer quando a tirei, mas assim que olhei para ela fiquei em silêncio durante uma hora. É um momento raro, especialmente entre animais».
E ainda há quem ache que os animais não sentem dor, não têm sentimentos, nem se emocionam.
É preciso ser-se muito ignorante e não ter um pingo de essência animal, para desconhecer uma tão óbvia verdade.
Origem da foto:
Esta mãe, ao ver o seu filho sem sentidos, provavelmente morto, expressou deste modo “humano” a dor que então sentiu.
Na selva, não há hospitais, e os animais não-humanos não têm como saber do estado de saúde uns dos outros. Mas a Mãe Natureza é sábia. O bebé macaco recuperou os sentidos e viveu.
Mas entre um momento e outro, o sofrimento desta mãe, que ficou perpetuado nesta magnífica foto, está estampado na sua expressão profundamente dolorosa, que apenas os idiotas não conseguem observar.
É por estas e por outras que não podemos meter no mesmo saco todos aqueles que têm uma aparência humana. É que nem todos são humanos, por serem desprovidos daquela essência que os iguala a todos os restantes animais.
Isabel A. Ferreira
Reflictamos neste curto, mas precioso texto de Maria Helena Capeto
Origem do texto: Internet
O texto da Maria Helena Capeto é um comentário a um excelente texto publicado no Facebook, por Maria João Gaspar Oliveira, intitulado «CETA – a lei do mais forte…» ou seja, um tratado de livre comércio entre o Canadá e a UE, que é uma grave ameaça à soberania e democracia nacionais, e que recomendo lerem neste link:
«Maria João Gaspar Oliveira, tem toda a razão no comentário e críticas que faz. Tem toda a razão no seu apelo. No entanto, tenho a dizer, uma vez mais, que os povos têm o que merecem, nomeadamente o povo português que é aquele a quem este post é dirigido particularmente.
Quem enche as ruas aos milhares por causa do futebol, quem enche os centros comerciais nos dias do "sem iva" ou "promoção especial", quem enche as praças para assistir aos concertos de uma qualquer pop star e não se rala com mais nada, merece o que tem. Por isso continuo a dizer: p'ra baixo que ainda mexe. Os governantes são a imagem dos povos que representam. Os governantes só tomam as decisões que os povos permitem que tomem. Tão culpados são os governantes como os povos por tudo o que se passa no mundo, para o bem e para o mal.
Eu faço a minha parte não consumindo o que não me parece consumível. Faço a minha parte fazendo o que está ao meu alcance para um mundo melhor. Faço o que está ao meu alcance para abanar consciências. Mas se querem continuar a permanecer homo parvus, cada vez mais parvus, como muito bem os apelida a amiga Isabel A. Ferreira, força! Pode ser que entrem em extinção e se acabe o inferno na Terra. A minha especial preocupação são os animais das outras espécies que não têm culpa nenhuma da imbecilidade e boçalidade humanas e sofrem as consequências.
Se o humano continua a ser ignorante é porque quer, não por que isso lhe seja imposto. O conhecimento está, hoje em dia, ao alcance de todos. Não é difícil perceber que se me dói picar-me numa agulha, certamente dói igualmente aos outros. Menos televisão e mais leitura e procura de informação certamente traria outros resultados. Mas cada um faz as suas próprias escolhas, convém é não se esquecer que, queira ou não, terá que viver com elas.»
Maria Helena Capeto
Quem já levou uma facada pode avaliar o sofrimento atroz destes bovinos, que são cruelmente abatidos, para que os humanos carnívoros satisfaçam um “gosto”, mas não a fome.
As tradições, verdadeiramente ditas, são uma mais-valia para o legado cultural de um povo.
A tourada não é uma tradição, é tão-só um COSTUME BÁRBARO enraizado nos hábitos de populações que ainda não evoluíram.
Pois… Este é o cerne da questão: há centenas de anos que o animal dito “humano” vem usando e abusando de Bovinos para se “divertir”… e nessas centenas de anos a sua evolução foi ZERO…
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205923721081226&set=p.10205923721081226&type=3&theater