Hoje, 27 de Janeiro de 2023, proponho-me assinalar o que de MELHOR e PIOR encerra a Humanidade, evocando dois austríacos, diferenciados pelo que constitui a natureza do ser humano: um, da natureza do Belo, outro, da natureza do Mal.
O Belo e o Monstro
Começo pelo MELHOR:
Wolfgang Amadeus Mozart
Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de Janeiro de 1756, em Salzburg, na Áustria, e é considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais relevantes da história da música clássica. O seu génio musical desabrochou ainda na infância. E na idade adulta compôs verdadeiras obras-primas musicais, de inspiração divina, como a peça que escolhi, e que só uma alma pertencente a um mundo fora do nosso mundo, poderia ter composto: Lacrimosa, do REQUIEM, que Mozart escreveu pouco antes da sua morte.
Mozart morreu em Viena em 05 de Dezembro de 1791, e o mundo perdeu um dos seres capazes do melhor que a Humanidade encerra.
Requiem de Mozart - Lacrimosa - Karl Böhm - Orquestra Sinfónica de Viena
E enquanto ouvem Lacrimosa, sigam-me pelo corredores da morte do campo de concentração de Auschwitz, criado pelo nazismo de Adolf Hitler, em 1940, e onde mais de um milhão de pessoas perderam a vida. Foi libertado em 27 de Janeiro de 1945.
Prisioneiros aguardam a libertação do campo de concentração de Auschwitz, em 27 de Janeiro de 1945 ©BELGAIMAGE/AFP
Isto faz parte do PIOR que a Humanidade também encerra.
Adolf Hitler nasceu em 20 de Abril de 1889, em Braunau am Inn, Áustria, e pôs fim à sua miserável vida em 30 de Abril de 1945, no Führerbunker, em Berlim.
As imagens do dia da libertação dos prisioneiros de Auschwitz, ainda hoje chocam o mundo, e faz-nos interrogar: «Como é que isto foi possível numa sociedade que se dizia RACIONAL, para se diferenciar dos restantes animais? Só que nenhum dos animais, que essa sociedade dizia serem irracionais, jamais foi ou será capaz de acções tão cruéis, tão desumanas, tão irracionais como as que se perpetraram nos campos de concentração nazis.»
Auschwitz não foi o único campo onde se retirou a humanidade de homens, mulheres, velhos e crianças que ali foram assassinados, friamente, brutalmente, mas foi o lugar onde se concentrou um genocídio planeado ao pormenor, com todos os mais inacreditáveis requintes de malvadez.
Contudo, os monstros, nossos contemporâneos, nada aprenderam com esta lição de HORROR, e estão a repeti-la, quase da mesma forma, por muitos lugares do mundo.
A ideologia nazista ainda persiste, nos actos bélicos de criaturas descerebradas, que ceifam vidas em nome de uma crueldade e brutalidade gratuitas, só porque se quer regressar a um tempo de muito má memória, e que não queremos de volta.
BASTA de Aushwitzes! BASTA de Holodomores (matança pela fome)! BASTA de Gulags! BASTA das desumanidades que estão a ser perpetradas em vários países do mundo. BASTA dos monstruosos Hitlers que pelo mundo grelam, disseminando o PIOR da Humanidade.
Acabo esta evocação com uma citação de Eugénio de Andrade, um ser humano que também representa o que de MELHOR encerra a Humanidade, e cujo centenário do nascimento foi celebrado no passado dia 19 de Janeiro:
«É possível que só as árvores tenham raízes, mas o poeta sempre se alimentou de utopias. Deixe-me, pois, pensar que o homem ainda tem possibilidades de se tornar humano.»
Esta é também a MINHA utopia.
Isabel A. Ferreira
Dino d'Santiago não faz a mínima ideia do que um Hino Nacional representa.
Querem mudar a História, como se ela nunca tivesse existido, e esquecer o passado. E isso só demonstra estreiteza de espírito.
A letra do Hino Nacional dos países modernos (a "Marselhesa" teria de mudar, também, bem como o hino do Brasil?) tem a ver com o Passado, que está presente no Presente, para que continue no Futuro. Quem rejeita o seu passado jamais terá lugar no Futuro.
Os tempos podem ter mudado. Mas a essência do SER PORTUGUÊS não mudou. E o espírito bélico continua nas mentes de todos os homens que pretendem mudar o mundo, sem o suporte do Passado, pensado que mudando os hinos nacionais, construirão um mundo menos bélico. O belicismo está no ADN do Homem. Está no ADN do Dino d’Santiago, ao pretender esquecer quem somos.
Por causa disso, hoje, ainda temos de marchar contra os "canhões", que não serão os "canhões" de ferro que cuspiam fogo, mas, simbolicamente, contra as mentes de ferro que não evoluíram ("canhões" que cospem ignorância), porque rejeitam a própria História.
Senhor Dino d'Santiago continuaremos a cantar às armas, às armas ( = palavras), sobre a terra e sobre o mar, e pela Pátria (tão esquecida) lutar, e contra os "canhões" ( = ignorantes) marchar, marchar, para que a geração futura saiba da sua própria História, e tenha orgulho do que de BOM ela nos trouxe, e rejeite o MAU que ela comportou.
Se a Humanidade tivesse de rejeitar o belicismo entranhado no seu ADN, já o teria rejeitado logo depois da Primeira Grande Guerra Mundial. Para que existisse uma Humanidade mentalmente, espiritualmente e amorosamente sã, como é desejo dos Humanistas, a Vida na Terra teria de recomeçar com um outro ADN.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.jn.pt/artes/hino-nacional--15644466.html
Claustro dos "Farrapos Humanos"
Para a VI Jornada Mundial dos Pobres, o Papa Francisco disse/denunciou o seguinte: “A pobreza que mata é a miséria, filha da injustiça, da exploração, da violência e da iníqua distribuição dos recursos. É a pobreza desesperada, sem futuro, porque é imposta pela cultura do descarte que não oferece perspectivas nem vias de saída”.
Há mais de dois anos, a ONU afirmou que existem no mundo mais de duzentos milhões de pobres e que cerca de oitenta milhões são de pobreza extrema: passam fome. Também nos seus últimos anos de vida, Madre Teresa de Calcutá denunciou o seguinte: “Se todos os homens levassem para casa o dobro daquilo que consomem, ninguém no mundo tinha fome, porque o que o planeta dá, chega e sobra para toda a Humanidade.»
Nós por cá, temos, pois claro, os nossos pobres, os esfomeados e temos os nossos sem-abrigo que “habitam” nas ruas, nos becos, nos halls de entrada e no Verão “habitam” nos bancos dos jardins. Estes pobres – alguns porque assim querem e outros porque não têm outro remédio – abeiram-se de instituições organizadas para terem uma sopa, bem como contam com as instituições da Igreja católica para serem socorridos.
O presidente da República, Marcelo R. de Sousa, mandou recados ao Governo de António Costa para que se retirassem das ruas os sem-abrigo em Portugal. E que foi feito? Penso que nada. Em qualquer cidade ou vila, os sem-abrigo têm aumentado, precisamente o contrário daquilo que o Presidente sonhava.
Assim, é de perguntar quem criou ou quem fez este género de farrapos humanos? Só eu, só nós, só a sociedade a que pertencem. Mas se todos os homens “levassem para casa o dobro do que precisam”, não havia fome – como disse, repito, Teresa de Calcutá.
Há aberrações na distribuição dos géneros alimentícios. Há desperdícios para o lixo de toneladas de alimentos e há consumos de alimentos que rondam o egoísmo, a gula e o desdém por aqueles a quem tudo falta. E se há alimentos “para o lixo”, também há luxos de verdadeiros atentados contra os esfomeados ou os farrapos humanos de que falamos.
Admiro e agradeço ao Criador todos os animais selvagens e domésticos. Destes, sou fervoroso devoto de cães e durante anos tive-os na minha companhia. Sei que agora – e ainda bem que assim é - estes animais têm de ter dono identificado e terem chips que possam identificar o animal para, em caso de perda ou outros, se devolver a quem pertencem. Isto é, são animais que vivem protegidos.
Assim sendo – animais domésticos protegidos, com dono identificado, possibilidades de perda, lavados, vacinados, escovados, devidamente alimentados, perfumados com desodorizante canino e muito mais… - porque não se colocam chips aos “Farrapos Humanos” sem-abrigo para, no mínimo, lhes ser feito ao que se faz aos “nossos irmãos cães”, como diria S. Francisco?
Tenho outra ideia ainda melhor do que a que acabo de expor: é sabido que os sem-abrigo (sem chip), por norma, não são criminosos. Se foram, talvez já tenham “pago as contas” à sociedade. Logo, não fazem mal a ninguém.
Também é sabido, que certas prisões do país vão ser melhoradas porque não têm “condições para agasalhar” esses fora-da-lei. É ainda sabido que os presos, têm as três refeições diárias garantidas, banhos quentinhos três ou quatro vezes por semana, roupa de cama mudada duas vezes por semana, médico uma vez por semana, vêem uma hora de televisão por dia e no fim da pena, ainda levam uns trocos no bolso para sua inserção à liberdade.
Sendo verdade o que acabo de afirmar – mas é mesmo verdade! – porque não se colocam nas prisões os sem-abrigo – que não fazem mal a ninguém – obrigando e colocando os presos nos lugares dos sem-abrigo e com as “regalias” destes? Parece-me justa a troca. Pelo que, é de pedir ao sr. Ministro da Administração Interna e aos respectivos presidentes de câmaras, que pensem nesta forma de justiça social, uma vez que as suas políticas são o desejo de “igualdade e distribuição” e não de “liberdade e produção”.
Bom seria que todos os Governos, dessem condições de vida aos presos por crimes praticados, mas que dessem aos sem-abrigo um imóvel em – pelo menos – cada distrito, com as mesmas regalias e condições que dão aos presos de Portugal. Todos, fazem parte dos farrapos humanos que criamos. Mas os impostos que o Estado cobra, também têm de ser aplicados nestes problemas, para poder dizer-se que entre nós funcionam os direitos do homem.
(Artur Soares – escritor d’Aldeia)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
As crianças NÃO interessam aos que governam por ambição. Elas não votam.
Para esses governantes, tanto faz, como tanto fez, que elas morram de fome, que elas sejam trucidadas ou mortas nas guerras insanas, que governantes insanos alastram pelo mundo. Que elas sejam exploradas em trabalho escravo. Que sejam usadas e abusadas como escravas sexuais.
Para esses governantes, com zero nível de empatia, o sentimento mais nobre do Ser Humano, as crianças NÃO existem. São cartas fora do baralho.
No entanto, quando esses governantes, que não servem nem para estrume, apodrecerem na terra, sem que nenhum verme lhes pegue, se não houver crianças, o mundo será um lugar completamente estéril.
Aqui deixo um recado de criança, ao Homem do Planeta Terra, para que se saiba que as Crianças são a Luz que desofusca a Humanidade.
Ao Homem do Planeta Terra
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
Começo por dizer-te
Que ser criança é natural.
Ninguém nasce já adulto.
Repara,
É como qualquer coisa que começa…
Nunca viste nascer seja o que for
Já na sua forma definitiva.
Tudo começa por ser pequenino,
E depois lentamente
Vai crescendo… crescendo… crescendo…
Olha para ti.
Dizem que quando nasceste
Eras pequenino também.
Não te lembras?
Usaste fraldas, chupeta e biberão
E brincaste com carrinhos, bolas e bonecas…
Despreocupadamente...
Eu, porém,
Tenho outras preocupações:
Preocupo-me contigo, que dizes ser homem...
Diz-me:
Até onde pretendes ir?
Repara:
Eu sou uma criança,
Nada sei, preciso de aprender tudo.
Queres ensinar-me?
Mas rogo-te:
Não me ensines tudo o que sabes,
Ensina-me só o necessário.
Ensina-me a respeitar o meu irmão
E a Natureza.
Preciso deles para viver,
Por isso, não deves destruí-los.
Ensina-me também a ser poeta
Para poder cantar os sentimentos bons
Que sei estarem escondidos dentro de ti.
Ensina-me a cantar as belezas da Natureza,
A Paz, o Sonho…
É isso!
Ensina-me a sonhar, se souberes...
Quanto a mim,
Acho que não sei sonhar.
Vivo apenas a vida que para mim escolheste,
E não sei o que é sonhar…
Às vezes,
Penso que estou num lugar
Onde o ar é puro para respirar;
Onde há crianças que brincam
Riem e são felizes…
Onde há gente grande que se entende
E sorri, inclusive para mim…
Num lugar onde os animais vivem em paz,
As flores são mais coloridas,
As árvores mais frondosas,
E não há poluição,
Nem armas nucleares,
Nem ladrões, nem assassinos,
Nem fome, nem guerra,
Nem terrorismo,
Nem torturadores,
Nem escravatura de crianças...
Um lugar onde tudo está em perfeita harmonia.
Então pergunto-te:
Será isto sonhar?
É possível?
Eu não sei…
Mas se é,
Gostaria de te pedir que transformasses
Este meu sonho em realidade,
Pois sei que, se quiseres…
Consegues realizar todos os sonhos.
Um dia sonhaste que podias ir à Lua.
E foste.
Se pudeste ir à Lua,
Por que não podes construir
Também um mundo
Onde eu possa viver tranquilamente?
Digo viver, sim,
Porque o que faço actualmente
É apenas respirar.
Se não respiro, sufoco…
Mas penso que viver não é apenas respirar,
Viver,
Para mim, que sou criança,
É amar, ser amada, brincar,
Sentir, pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
Reparaste que eu não disse
Odiar, desaprender, desacreditar ou destruir...
Penso que essas coisas são indignas dos Homens.
De ti,
Que dizes ser homem, que tens um cérebro
Diferente do dos macacos;
De ti,
Que tens umas mãos concebidas para construir;
Uns pés que te permitem caminhar erecto
E não rastejar, como um verme,
Pelo chão que tu próprio sujas.
Então por que te comportas
Como um animal rastejante?
Repara,
Eu sou uma criança.
Sei que um dia serei grande como tu.
É a lei da Natureza.
Mas confesso: tenho medo de crescer.
Quero ficar sempre menino,
Porque hoje,
(apesar de ser criança)
Penso na paz, no amor, na liberdade…
Com esperança...
Penso apenas em ser feliz, um dia...
E tenho medo de que, crescendo, como tu,
Eu me torne igual a ti,
Que só pensas em guerra, em odiar, em escravizar,
Que planeias a tua felicidade
À custa da infelicidade dos outros...
Mas… Não!
Tenho de dizer não!
Nunca serei como tu. Nunca!
Porque vou aprendendo com os teus erros,
E vejo que o teu comportamento
Só leva à destruição.
E eu,
Que ainda sou criança,
Não quero que o mundo seja destruído,
Porque preciso de viver o meu futuro.
Tu que não sabes viver a vida,
Deves aceitar agora as minhas condições:
Quero um mundo
Onde eu,
Criança,
Possa amar, ser amada, brincar, sentir,
Pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
No entanto…
Vê o que fizeste:
Transformaste tudo o que era simples,
Inocente e verdadeiro, num autêntico caos.
Destruíste a confiança que eu depositei em ti.
Sabes o que pensam as crianças?
Pensam que a infância existe em todos,
E é para ser vivida.
Ela está dentro de nós.
Crianças,
Abri os braços e gritai comigo:
Também temos direitos!
Crianças,
Ponham os pés firmes no chão,
Não imitem aqueles que se dizem Homens,
E sede aquilo que eles não são.
… E o menino sonhava…
E sonhava o menino…
Mas o que de belo no seu peito existia
Logo à nascença morria…
Conheces estes versos?
Não! Claro! Só pensas em guerras!
Já não acreditamos em ti,
Nem queremos ser como tu,
Porque tu só sabes destruir
Os sonhos das crianças,
Do menino que eu sou.
Olha para mim de frente:
Tens coragem de me negar
A vida?
Sabes do que estou a falar?
Compreendes-me?
Tens ideia do que quero?
Do que imploro?
Quero que inventes coragem
E comeces a mudar o mundo
Para que todos os dias
O Sol possa brilhar
No jardim da minha infância…
Isabel A. Ferreira
Deputados do PS, PSD e Chega num banquete a celebrar a violência e a crueldade das touradas, à custa dos contribuintes, no passado dia 6/10/2022 na Assembleia da República. Só nos últimos 10 anos, a tauromaquia deixou um rasto de 15 mortes, 2.500 feridos e mais de 12.000 animais torturados e mortos nas arenas em Portugal. Além disso, uma criança morreu numa largada de touros este ano. É isto que celebram? É este rasto de violência que querem perpetuar?
(…)
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=474222474751949&set=a.325943376246527
Cá estaremos TODOS para denunciar estas iniciativas trogloditas, e a fazer de tudo até que consigamos limpar a Assembleia da República dos mofos tauromáquicos, para que Portugal possa evoluir e tornar-se um país mais civilizado, sem estas práticas bárbaras, que só envergonham a sociedade portuguesa, que já evoluiu, e põe de rastos a Humanidade.
Pelos Touros! Pelos Cavalos!
Abaixo esta miséria moral, social e cultural que vemos na imagem!!!!!!
Isabel A. Ferreira
Hoje, toda a Humanidade foi atingida no seu IMO, com a notícia de que um doido matou 22 inocentes, inofensivas e indefesas crianças e 12 adultos, num tiroteio, numa creche na Tailândia, e depois, não contente com a barbárie cometida, foi para casa onde matou a mulher e o seu próprio filho, e depois suicidou-se.
O que é isto????
No que é que este mundo louco está a transformar os homens? Em bestas selvagens?
O autor deste massacre é um ex-polícia, que foi dispensado por andar envolvido com drogas, e precisamente hoje tinha sido ouvido em tribunal. De seguida, deslocou-se àquela creche, onde esperava ver o seu filho, que a frequentava, mas não o encontrando, deu início ao massacre, onde estavam cerca de trinta crianças, com idades a partir dos dois anos.
Primeiro matou alguns funcionários, incluindo uma professora grávida de oito meses, e depois, forçando a entrada num quarto onde as crianças dormiam, matou-as com uma FACA!!!!!!!!!
Não contente com esta chacina, o doido, conduzindo um carro, foi atropelando e atingindo a tiro pessoas que se encontravam na rua. Ao todo foram 34 mortos, 22 dos quais crianças, e 12 feridos.
O que levará um PAI a matar tantas crianças?
Que mundo doido é este o nosso?
Não bastam as GUERRAS insanas que infundadamente chacinam crianças? Não basta a FOME que mata milhares de crianças, sem que se encontre um modo de acabar com tal maldição? Não basta a ESCRAVATURA infantil, que obriga as crianças a trabalharem como mouros? Não basta os MAUS-TRATOS que sofrem às mãos de adultos, muitas vezes dos próprios progenitores? Não basta o ABANDONO a que são votadas por governos absolutamente irresponsáveis?
Que mundo é este que NÃO PROTEGE as crianças, para que possa haver FUTURO?????
Deposito estas plumerias albas da Tailândia, nas campas de todos estes Anjinhos, que partiram demasiado cedo, porque um doido não os deixou VIVER!
Isabel A. Ferreira
Fonte: plumeria-5218391_960_720.webp
Este foi um grande mês para toda a equipa do PACMA, que conseguiu algo histórico: pela primeira vez, o Supremo Tribunal de Justiça de Castilla y León determinou, após denúncia do PACMA, que o Touro poderia sofrer danos e até morrer, como resultado dos ferimentos causados pelos arpões das lanças, para pôr os símbolos que pretendiam usar no Torneio Toro de la Vega, e tomou medidas cautelares que o suspenderam, impedindo assim que o Touro Manjar fosse torturado desta forma, no passado dia 13 de Setembro. Desde 2016, a lei proíbe o abate de animais em público.
O evento converteu-se num encierro convencional no qual o PACMA conseguiu infiltrar-se conforme se mostra neste vídeo:
Que cobardes! Só os cobardes montam um Cavalo e andam a perseguir um Touro indefeso, fora do seu habitat, por diversão! Só trogloditas o fazem. Que vergonha para Espanha! Quando é que o governo trará evolução a Tordesilhas? O Touro sofre e com ele sofre também toda a Humanidade sensível.
Só resta esperar, agora, por uma resolução definitiva para pôr fim a este cruel torneio, nos próximos anos.
O resumo da notícia neste vídeo:
Jamais, em toda a História da Humanidade, nenhum governante cruel viveu o suficiente para conhecer o verdadeiro SABOR da VIDA: ouvir o canto dos pássaros, o sopro dos ventos, o murmúrio das águas, o som do silêncio; contemplar o sorriso das flores e ser abraçado pelos ramos de árvores frondosas…
Os da FR têm a infalível e implacável Lei do Retorno a aguardá-los, numa curva da Estrada da Vida que atravessam às cegas. E o mal que provocaram terá um retorno ene vezes superior àquele que engendraram para os outros.
E é esta certeza que me faz olhar este vídeo com um sorriso de comiseração por estas criaturas ignóbeis que, mais dia, menos dia, afogar-se-ão no veneno que destilaram das suas próprias entranhas, durante o tempo em que, cruelmente, desprezaram a VIDA HUMANA, que não lhes pertencia.
Isabel A. Ferreira
Exma. Senhora Ministra,
Li numa notícia intitulada Ministra Ana Catarina Mendes critica "azedume e ressentimento" de Cavaco Silva :
que «a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares considera que o ex-Presidente da República Cavaco Silva revela "azedume e ressentimento" perante o país e defende que um ataque à interrupção voluntária da gravidez atinge os valores civilizacionais.»
Desde quando MATAR filhos no ventre materno, um santuário de vida, é um “valor civilizacional”?
Os filhos têm de ser desejados. É um facto. Quando desejados, os progenitores fazem tudo para que a fecundação aconteça, e quando acontece, vangloriam-se de que estão à espera de um FILHO, que só é FILHO se é desejado. Se NÃO é desejado, mas o DESEJO sexual fala mais alto, e a fecundação acontece, aqui-d' el-rei que o resultado da fecundação NÃO é um filho, portanto, há que MATAR a "coisa" que apareceu no santuário de vida - o útero de todas as fêmeas, e os progenitores que se DESEJARAM, mas NÃO desejaram o filho, acham que têm o DIREITO de matar o ser humano INDEFESO, fruto do desejo SEXUAL deles, e que se fosse desejado, seria chamado de FILHO, logo à primeira semana.
Matar os filhos no ventre materno NÃO é um valor civilizacional. É um acto cobarde. É um assassinato, como outro qualquer. E isto nada tem a ver com religiões, as religiões só atrapalham, mas tão-só com a ÉTICA, com valores morais, valores maternais, valores humanos.
Pense nisso. O caminho não é MATAR o filho indesejado, mas fazer sexo protegido.
E é isso que se deve passar às cidadãs, e não a permissão de se MATAR seres vivos indefesos, crianças humanas, dentro do ventre materno, algo que só a fêmea da espécie humana faz.
Um cidadão, a propósito de um texto meu, anti-tourada, enviou-me o seguinte comentário:
«Assinei a petição contra o aborto e eutanásia. O PAN é contra as touradas, mas favorece a morte de seres humanos. VAMOS TODOS APOIAR as touradas.»
Ele pensou que eu fosse militante do PAN, e eu, que sou apartidária, mas não apolítica, portanto, sou LIVRE, respondi-lhe o seguinte:
«Saiba que NÃO é da inteligência, nem do bom senso, nem do senso comum, justificar uma BARBÁRIE (touradas) com outra BARBÁRIE (matar filhos no ventre materno, ou matar seres humanos em estado terminal de vida, quando existem cuidados paliativos).
MATAR ou TORTURAR seres vivos INDEFESOS, seja em que circunstância for, é um acto BÁRBARO, cruel, violento, desumano e INDIGNO de seres que se dizem HUMANOS.
Saiba também que o PAN NÃO representa a HUMANIDADE.
Portanto, os apoiantes de touradas tratem de EVOLUIR.
E os que são a favor de MATAR os FILHOS dentro do Santuário da VIDA, que é o ÚTERO de qualquer fêmea na Natureza (mas apenas as fêmeas que se dizem da espécie humana é que o fazem), ou MATAR (porque a eutanásia é efectuada por um terceiro, fazendo desse terceiro um assassino) seres humanos, já no fim da vida, como quem DESCARTA algo que já não presta, NÃO estão a praticar um acto HUMANO.
A “CULTURA DA MORTE” é algo que não pertence aos Valores HUMANOS. E isto nada tem a ver com religião, mas com a essência de um ser humano evoluído, algo que está a esvair-se pelos canos de esgoto, como se fosse um excremento.
Se tem substância cinzenta dentro do seu crânio, pense nisto!»
Gostaria que a Senhora Ministra também pensasse nisto, porque no rol dos Valores Civilizacionais, MATAR seres vivos indefesos, NÃO tem nenhuma alínea.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
No clube dos pensadores, afirma-se que a mentira é ligeiramente mais nova do que o homem. Assim é: primeiro surgiu o homem e de seguida a mentira. E sabe-se que a humanidade mente.
Mente-se às crianças, aos idosos, mente-se nos parlamentos, na política, na televisão, nos filmes e em todos os locais onde existe “Homem”.
Mentir é falsear a verdade, o pensamento e visa o prejuízo a outrem.
Mentir é provocar danos naturais e danos sobrenaturais.
O próprio Cristo foi vítima da mentira.
Mentir, é ser infiel e não ter respeito pela verdade. Para haver mentira, é necessário a existência de algo ou de alguém. A mentira, normalmente tem algo de verdade e esta também pode ter alguma dose de mentira.
As crianças com menos de cinco anos, normalmente nem mentem nem dizem a verdade. Apenas falam, falam! Após essa idade, a criança pode mentir, sobretudo se, malformada ou mal-amada.
Mente-se por medo, por fraqueza, por necessidade, por jactância, por prazer, por ignorância, por desarmonia psíquica e por conflitos com o mundo externo. E no dizer de Papini, “todos os dias usamos moedas falsas e todos os dias nos fazem pagamentos com dinheiro falso”.
Também existem as “santas mentiras ou mentiras piedosas”: quando se vê uma pessoa de aspecto “mais pra lá” do que “pra cá”, costumamos dizer-lhe: “mas olhe que está com bom aspecto”!
Mente-se como quem come uma refeição. A mentira, enquanto existirem homens, provocará sempre o prejuízo dálguém e jamais será abatida.
Sonhar durante o sono, pode ser aflitivo e tornar-se em anti-descanso. E se acaso é um sonho com “vivência” alegre em corpo inocente, porque adormecido, tal, não passou de uma invasora simpática que empurrou o cérebro para uma cadeia sem guardas. A mentira, que é sentida e vivida por cérebros não adormecidos, pode ser apagada e reposta a verdade a qualquer momento.
Sonho e mentira, entram abusivamente na vida das pessoas, no cérebro e, cada um tem de ter a capacidade de acordar e de se repor perante a vida real existente. O sonho acontece porque o cérebro não pode estar inactivo: pensa, trabalha. Mas que pode ser incomodativo e cadear o descanso pode.
Pretendem uns, julgar a mentira na praça pública e nos tribunais. E outros pretendem prendê-la. Mas o sonho humano, à excepção dos sonhos diurnos para avançar na vida, pode ser nocivo, mais mentiroso que a mentira e, de facto deviam prender esses sonhos, porque não passam de uns noctívagos e de loucos vadios.
O sonho provoca a aceleração das ondas electroencefalográficas da pessoa, existem nele as descargas de adrenalina, provoca alterações vegetativas e pode o corpo ter de se arrastar, desassossegado, em cima do colchão, etc.
Mas serão os sonhos fruto de desejos insatisfeitos ou de vidas e atitudes reprimidas?
Seja o que for, o sonho será sempre atrevido, fantasioso, mentiroso até à medula da sua estrutura e, o pior ainda, estará sempre ausente da vida real, conforme se constata ao acordar. Por isso, a prender, prendam-se os sonhos, que vagabundos são.
Os primeiros cristãos falavam de um fogo “que abrasa os membros e os refaz, invade e alimenta”. Este é o fogo de Deus. Mas o mundo tem vários fogos: os que se vêem e os que se sentem sem se ver.
Há o fogo que se ateia, que aquece, conforta e o que destrói a natureza.
Temos o fogo que arrasa, provocado pelo homem, apresentando sinais de borboleta angélica, que se sente sem Deus, que esconde as garras e o recipiente do veneno cerebral que transporta e que atraiçoa o desconhecimento e os inocentes. Tal fogo é escravo do homem e provoca-lhe o medo. Se o vê nos raios, nos vulcões, ou na floresta/humana, sente-se a eterna criança desequilibrada, perdendo, inclusivamente, a vontade de pensar, de agir e de se defender.
Outro fogo é aquele que se não vê, mas sente-se: é o fogo das boas e das más ideias: o fogo do amor ou do ódio; o fogo da hipocrisia ou da inocência; o fogo da verdade e da mentira; o fogo da traição, do medo e da bestialidade, etc.
De todos estes fogos, o que mais me devora é saber que muitos homens tudo fazem para esconder o que são, expondo ao mundo o que não são.
(Artur Soares – Escritor d’Aldeia)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)