A falta de conhecimentos é algo muito sinistro, porque compromete a evolução da vida e o futuro do próprio Planeta. Mas como progredir, quando as políticas se baseiam na lei do saber menor?
A quem interessa um povo culto, esclarecido e com poder de discernir? Não certamente aos desgovernantes que, promovendo a ignorância, a incultura, a mediocridade, podem mais facilmente manipular um povo assim. Ninguém mais submisso do que um povo inculto.
A Humanidade transformou-se numa grande mentira, assente numa visão hipócrita dos poderes podres que a desgovernam. E quando os homens se transformam em meros “produtos” da História dos próprios países, significa que nada valem como homens. Então há que mudar os conceitos para que se dê um novo rumo à História.
Mas quem está interessado em mudar o rumo da História? Os ricos e os desgovernantes, ao fim e ao cabo, os donos do mundo, têm tudo o que querem para gozar a vida, de um modo irresponsável.
Os outros... Quem são os outros? Simples marionetas, que esses mesmos ricos e desgovernantes manipulam a seu bel-prazer, num jogo sádico e idiota, mas muito eficaz.
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As democracias modernas
As mal denominadas “democracias modernas” são uma forma de ditaduras institucionalizadas. O povo escolhe homens para que governem de acordo com as necessidades colectivas, as do povo, e os eleitos, quando se vêem no poder, desgovernam segundo os seus interesses privados, conforme os interesses particulares dos seus amigos, e dos amigos dos seus amigos. E das suas famílias. E do vizinho do lado. E dos amigos do vizinho. Que restará do poder político do povo? Absolutamente nada. Além disso, os mandatos prolongados dos desgovernantes criam indesejáveis e intoleráveis ditaduras. Inevitavelmente.
in «A Hora do Lobo» © obra de Josefina Maller
Em Portugal, os portugueses de 1.ª categoria são os vigaristas, os corruptos, os ladrões, os carrascos e os que ganham muito dinheiro para governar, chefiar e dirigir bem o País, e governam, chefiam e dirigem mal o País...
Josefina Maller