Um Cavalo magnífico que o homem usou e abusou, e continua a usar e abusar. Um Cavalo que nasceu LIVRE e o homem condenou-o a uma vida de constante tortura.
O que aqui vemos sobre o Cavalo Lusitano é uma vergonha para a Humanidade.
Escravizar, deste modo, um ser tão magnífico devia ser crime. E é crime. Um crime consentido.
O Cavalo Lusitano é uma das MARAVILHAS de Portugal.
Mas o que fazem com ele é a VERGONHA de Portugal.
Morrem cerca de 200 cavalos, anualmente, nas arenas. Por vezes, ficam esventrados, e têm de suportar os ferimentos causados pelas esporas, os puxões das rédeas, que lhes afectam a cervical, o freio atravessado sobre a língua, e as feridas que este lhes provoca nos lábios, gengivas, palato. Os pré-molares quebram-se, os ossos nasais deslocam-se, etc. etc., etc..
Os cavalgadores afirmam que os "amam muito"...
O que seria se os odiassem…
Nas corridas de Cavalos acontece o mesmo. Eles sofrem horrores. E muitos morrem por motivos vários.
Bem como quando são utilizados para puxar carroças e charretes.
Quando é que é alterada a Lei nº 69/2014, de 29 de Agosto, que se esqueceu de que os Cavalos também são animais como nós, como os cães, como os gatos.
São seres extremamente sensíveis, para serem tratados deste modo BRUTO.
Só os BRUTOS acham que os Cavalos gostam de arreios… de serem montados, de puxarem carroças, de participarem na vil selvajaria tauromáquica, de serem (ab)usados deste modo ignóbil.
Por Cândido Coelho
«A irracionalidade humana é uma manifestação consciente e brutal, a qual não se observa nos seres considerados irracionais. Quando um animal selvagem pratica acções abruptas investindo furiosamente, ou está a defender o seu território, ou a caçar para se alimentar, ou a reagir a uma agressão externa.
O animal por instinto defende-se. Já o ser humano, com a sua mente perversa e um instinto atávico e pré-histórico, premedita as suas acções abruptas, independentemente do seu estado actual de sociabilidade.
O comportamento humano à face do Planeta, prova sem a mínima dúvida, que ele é uma excrescência animal que não se coaduna, como espécie, à vida que com ele compartilha a mesma biosfera, fomentando guerras, genocídios, massacres, agressões ao meio ambiente, desprezo pelas demais espécies e tudo o mais, que faz do homem o vírus maligno que, como os demais vírus, destrói a célula que o abriga, neste caso, o Planeta Terra que o acolhe, e sem a noção de que ao destruir a Terra, está-se auto-destruindo a si.
Todavia, as acções excessivas do homem, dito civilizado, fazem parte de um contexto mais complexo da sociedade em que vive.
Mesmo em países considerados de Primeiro Mundo, com uma educação primordial e dita exemplar, assistimos a notícias de actos irracionais praticados por seus habitantes.
Em suma, o homem é o pior dos animais.»
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