Na sequência das notícias ontem aqui difundidas, sobre a morte de Touros numa corrida à corda, na Ilha Terceira (Agualva- Açores), deixo-vos aqui a história, e um link para o Noticiário da RTP-Açores, chamando a atenção para a incrível peça jornalística, onde fica evidente a manipulação/distorção dos factos (por parte do jornalista), e pela inacreditável falta de vergonha cívica, jurídica e ética, acrescentada ao descaramento político-administrativo inaudito por parte da Vereadora da autarquia da cidade da Praia da Vitória (a cujo concelho pertence a freguesia da Agualva, local da ocorrência referida)!
Veja-se o que se considera normal e conforme a legalidade: servirem-se de três seres vivos sencientes, para satisfazerem sádicos instintos primitivos. E o mais incrível é que o Governo Regional dos Açores e o Governo do Continente estão cheios de gente sem um pingo de visão civilizacional e desprovidos do mais nobre sentimento humano – a empatia – que se candidatam para garantirem que o costume bárbaro continue a encher os bolsos dos ganadeiros, e o povo continue eternamente bronco...
Dois partidos políticos – o PAN e o BE – têm lutado para que a EVOLUÇÃO penetre em território português, mas em vão, porque não é nada fácil semear o que quer que seja em cérebros mirrados. Mas lá virá o dia da em que os cavernícolas, de tão isolados e marginalizados, cederão ao apelo da Evolução.
A vergonhosa reportagem pode ser vista neste link (ao minuto 5.15)
https://www.rtp.pt/play/p56/telejornal-acores
COMUNICADO DO MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores
É deste modo bronco que os açorianos broncos se divertem...
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena o início de outra época de touradas à corda na ilha Terceira e relembra que são já mais de quatro mil as assinaturas que apoiam a petição “Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais nos Açores” disponível na plataforma Change.org:
Os assinantes protestam contra a intenção do Governo Regional dos Açores de introduzir novas alterações à legislação que regulamenta a tourada à corda (entretanto aprovadas na Assembleia Legislativa Regional em Março), considerando que esta prática cruel e retrógrada, que nos envergonha como povo, deveria ser abolida, introduzindo definitivamente o progresso e a modernidade no âmbito das nossas festividades populares.
As touradas à corda são responsáveis pela morte e pelo ferimento frequente de numerosos animais, que são abusados inutilmente, para mera diversão humana. São também a causa do ferimento e da morte de seres humanos, calculando-se em cerca de uma pessoa morta e 300 feridos, em média, anualmente. Além do referido, contribuem ainda para uma imagem negativa dos Açores junto de cidadãos nacionais e estrangeiros, que se sentem incomodados ao saber que na região que visitam os animais não são respeitados.
Embora haja quem pretenda associar as touradas à corda a tradições religiosas, queremos relembrar aqui as recentes palavras do Pároco dos Fenais da Luz, o Padre Ricardo Tavares: “A tourada é uma prática anticristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si, condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anticivilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.”
Infelizmente o Governo Regional e as autarquias da ilha Terceira são mais tradicionalistas que a própria Igreja Católica, e a sua ideia de progresso é manter para sempre associada às festividades populares do nosso povo uma tradição bárbara e violenta como são as touradas à corda.
Quantos mais feridos graves e mortos, quantos mais animais feridos e com os ossos partidos, quantos mais turistas envergonhados e constrangidos serão necessários para acabar com o apoio governamental a esta infame actividade própria de outra época?
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
10/05/2018
Uma denúncia do Grupo Açores Melhores, recebida via e-mail
«Primeiro foi uma conhecida ganadeira que agora é deputada pelo Partido Socialista que demonstrou que adora a ditadura, sendo, portanto, contrária ao direito de opinião de quem não aprova a prática de tortura e maus tratos aos animais e insultou quem lhe enviou um texto cordato sobre as touradas de praça na Praia da Vitória nos seguintes termos: “O Vosso ego está aos saltos porque se consideram os únicos inteligentes, mas as outras pessoas que amam a brava merecem o vosso respeito. Digo Respeito.”
Agora foi a vez de um conhecido forcado amador que também é membro do Governo Regional vir anunciar uma “Proposta de decreto legislativo regional que altera o regime jurídico de actividades sujeitas a licenciamento das câmaras municipais, especificamente no que se refere ao regulamento das touradas à corda” sob o pretexto de reforçar as regras de bem-estar animal e condições de descanso dos animais”.
Desventurada criança que cresce entre a violência, a crueldade, a ignorância e a estupidez tauromáquicas....
Ainda desconhecemos o teor das alterações introduzidas, mas à partida a proposta de decreto-lei parte de um pressuposto errado que é o de considerar que a tourada à corda é uma “manifestação popular e cultural dos Açores” por duas razões.
Primeiro porque tortura e abuso de animais e violência contra humanos não é uma manifestação cultural e se o fosse seria daquelas que devia ser banida da sociedade como o alcoolismo ou a violência doméstica, depois porque é uma manifestação violenta de uma ilha que, com mais ou menos sucesso, tenta impô-la às outras.
Por último, resta-nos mencionar que este governo está ao serviço da indústria tauromáquica pois na preparação da legislação apenas terá consultado as autarquias e a Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda que como todos sabem é constituída por ganadeiros.
Vejam um vídeo sobre a irracional cultura da violência preconizada pelo Governo Regional dos Açores
Uma VERGONHA!!!
Isto só podia acontecer na ilha Terceira.
Esta é sem dúvida a “festa” dos BRONCOS no seu melhor… Gritam histericamente. Por gozo? Por medo?
E depois não querem que se diga que estes indivíduos sofrem de uma grande panca…
Foram vários os feridos, e nós todos a pagar o “conserto” desta gentinha.
No YouTube, os vídeos a mostrar esta pobreza moral, social e cultural da ilha Terceira são mais que muitos, e todos passam uma péssima imagem dos Açores.
Os estrangeiros gozam, criticam, e os terceirenses broncos, porque são broncos, não se apercebem de que são alvo do mais monumental escárnio do mundo inteiro.
Isto tem de acabar. É muita estupidez junta.
E o governo regional dos Açores, aliado à igreja católica portuguesa, os principais culpados desta miséria cultural, não tendo um pingo de dignidade, também não têm vergonha na cara, e permitem que os Açores sejam enxovalhados deste modo tão achincalhadinho.
Shame on Azores!
Fonte da notícia:
http://www.azorestoday.com/2016/03/20/toiro-entra-em-varanda-cheia-de-gente-video/
Dispensa de serviço os cobardes forcados da TTT.
Isto só acontece num país onde se apoia e premeia a mediocridade, a cobardia, a violência, a crueldade e a falta de inteligência e bom senso…
O secretário regional da “inducação” e “coltura” não tem o mínimo sentido crítico, nem a mínima noção do ridículo…
Se não fosse este “documento” oficial a comprová-lo, ninguém acreditaria em tamanha diotice!
Origem da imagem:
Exmos. Senhores
Presidente do Governo Regional dos Açores
e Secretário Regional da Saúde,
A tertúlia tauromáquica terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência”, para o próximo dia 29 de Maio que foi, e muito bem, repudiada pela Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
No entanto, depois da recusa desta organização, a tertúlia tauromáquica terceirense, a verdadeira organizadora da tourada, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.
Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência;
Considerando que é uma gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada;
Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvam sofrimento de animais para divertir sádicos;
Solicitamos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um prática bárbara de tortura animal, que não dignifica o bom nome que se pretende para o Arquipélago dos Açores.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Como é sabido a Ilha Terceira tem sido ao longo dos tempos o bastião da vil prática de torturar bovinos e o centro irradiador da tauromaquia para outras ilhas do arquipélago, com destaque para as ilhas da Graciosa e São Jorge.
Os Touros são bovinos, herbívoros, mamíferos, mansos, animais com um ADN semelhante ao do homem, e não nasceram para divertir sádicos
Texto de José Ormonde
De acordo com o historiador Pedro de Merelim, a primeira tourada à corda, em São Jorge, realizou-se a 7 de Setembro de 1934, durante as festas de São Mateus da Calheta. Segundo o autor citado: “Os rapazes de S. Jorge apesar de a tal, não estarem habituados, demonstraram arrojo e entusiasmo. José Veríssimo, o Prosa, natural da ilha Terceira, dirigiu a corrida. Gente das freguesias circunvizinhas acorreu, dando ao acontecimento esfusiante alegria. Outras touradas à corda se perspectivaram, para a mesma vila e freguesia da Urzelina”.
Com touros vindos da ilha Terceira, em São Jorge começou a prática de desrespeitar animais, de associar as touradas às festas religiosas, sem que a igreja se manifestasse contra aquela prática viciante e que, inclusive, desvia dinheiro dos paroquianos que poderiam reverter para a própria paróquia para os bolsos dos ganadeiros.
Depois da introdução da chamada tauromaquia popular, a indústria tauromáquica, que é insaciável em sangue e em dinheiro sem esforço, partiu para a introdução das touradas mais sangrentas para os animais, as de praça. Assim, de acordo com o autor citado, em 1948, “Alfredo Ovelha deslocou-se a S. Jorge, onde foi estudar, sem êxito, a possibilidade de realizar naquela ilha uma tourada de praça.”
Mais tarde, em 2005, o Governo Regional dos Açores, presidido por Carlos César, deu uma ajudinha à prática da tortura, através da “cedência, a título definitivo e oneroso, à Tertúlia Tauromáquica Jorgense – Amigos da Festa Brava Jorgense, de dois prédios rústicos sitos ao Pico da Caldeira de São Jorge, freguesia e concelho de Velas, inscritos na matriz predial rústica sob os artigos 2432.º e 1458.º e descritos na competente Conservatória do Registo Predial, respectivamente sob os n.ºs 804 e 608/Velas, ao abrigo do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 97/70, de 13 de Março, conjugado com o n.º 3 do artigo 5.º do Decreto Legislativo Regional n.º 3/2004/A, de 28 de Janeiro”.
De acordo com a Resolução do Conselho do Governo n.º 74/2005 de 19 de Maio de 2005, os terrenos que custaram a quantia irrisória de 6.000 euros e destinavam-se à “construção de uma Escola de Equitação e parque de estacionamento de apoio à Praça de Touros”. Ainda de acordo com a mesma resolução “os terrenos ora cedidos regressam ao património da Região Autónoma dos Açores se lhes for dado fim diferente do assinalado ou em caso de incumprimento das condições da cedência”.
A justificação para a cedência dos terrenos é uma autêntica afronta a todas as pessoas que têm e usam o cérebro para pensar. Com efeito, entre as diversas cabeças existentes no Governo Regional dos Açores de então, ninguém viu que era um disparate o seguinte:
“Considerando que a Câmara Municipal das Velas classifica a Tertúlia Tauromáquica Jorgense como uma instituição de grande valor no concelho, quer do ponto de vista turístico quer cultural, e que a construção de uma Escola de Equitação se apresenta como um projecto de grande importância.”
Quando é que uma instituição que fomenta os maus tratos a animais tem valor cultural? Que turistas vão a São Jorge para assistir à tortura de um animal numa praça de touros? Onde anda a Escola de Equitação? Porque não exige o Governo a devolução dos terrenos ao património da região?
O ano de 2014 foi um ano negro para São Jorge, que se traduziu na morte, perfeitamente evitável, do senhor Horácio Borges numa tourada à corda e num número de feridos que nunca entra nas estatísticas porque há hospitais e centros de saúde e corporações de bombeiros que os escondem.
Foi, também, em 2014 que, depois de um interregno, regressaram as touradas de praça, com o ferimento de pelo menos um forcado. Para além do referido, regista-se a falta de vergonha por parte da Tertúlia Tauromáquica Jorgense que pediu o apoio no valor de 35. 000 (trinta e cinco mil euros) para a realização de uma tourada de praça no âmbito da Semana Cultural (?) das Velas.
Vergonhosa foi, também, a acção da Câmara Municipal das Velas que atribuiu 3.500 € à referida Tertúlia contra a cedência de 50 bilhetes para a tourada a distribuir por Instituições de Solidariedade Social do Concelho.
José Ormonde
2 de Abril de 2016
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(AVISO: uma vez que a aplicação do AO90 é ilegal, em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático)
Como se já não bastasse a prática da selvajaria tauromáquica que coloca os Açores na proto-história!
Braga surge na terceira posição como uma das cidades preferidas dos investidores estrangeiros. O Algarve e a Madeira conquistam posições com o turismo e o centro é o preferido para morar.
Na cauda deste ranking estão os Açores e o Alentejo. ***
O campo pequeno é a nódoa negra que caiu no melhor pano: a cidade de Lisboa… onde ainda se mantém a actividade bárbara tauromáquica… Neste campo pequeno pratica-se tortura gratuita, para divertir sádicos. Lisboa não será a cidade perfeita… Sabemos que os turistas não põem os pés neste antro… Mas não será chegado o momento de expurgar esta nódoa da cidade, Senhor Presidente da Câmara, Dr. António Costa, elevando Lisboa a cidade anti-taurina, e acabando com esta vergonha, num recinto que poderia ser limpo, e não é? Lisboa merece.(I.A.F.)
Lisboa é a cidade portuguesa preferida dos turistas, investidores e residentes. É a conclusão do primeiro ranking da marca cidade, feito pela Bloom Consulting, que analisa os 308 municípios portugueses.
O Porto lidera a região norte, que coloca no topo da lista mais seis municípios, entre eles Braga e o “cluster” ou rede de cidades composta por Guimarães, Viana do Castelo, Maia e Matosinhos.
A Madeira demarca-se do Algarve ao apresentar o Funchal como a segunda melhor cidade do país para visitar.
No entanto, a região algarvia coloca cinco municípios no top 10, na categoria turismo: Faro é o mais bem posicionado, na combinação viver, visitar e investir. Albufeira lidera nas estadias.
No que diz respeito ao investimento, Braga surge em terceiro lugar e Oeiras em quarto, como as cidades preferidas dos investidores, logo atrás de Lisboa e Porto, explica Filipe Roquette, director geral da Bloom Consulting em Portugal, a consultora responsável por este ranking.
O estudo mede a eficácia dos 308 municípios portugueses em três vertentes: atracção de investidores, turistas e residentes. Trata-se de uma análise que tem por base dados reais e não estudos de opinião.
A consultora chega assim à marca país ou região, que representa um activo, que pode mudar de ano para ano. Informação para todo o tipo de públicos, desde governo a empresas, passando por académicos e profissionais. Este foi apenas o primeiro ranking dos 308 municípios, Filipe Roquette garante que haverá mais.
Este estudo avalia o impacto das estratégias políticas, de urbanismo e de promoção de cada município e identifica ainda as potencialidades e fragilidades de cada um. Cabe agora aos municípios usarem da melhor forma esta informação para melhorarem as respectivas posições.
Bloom Consulting analisa anualmente 220 países e lança agora em Portugal aquele que diz ser o ranking mais completo e detalhado já feito no país, com todos os 308 municípios.
Fonte:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=138632
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*** Na cauda deste ranking estão os Açores e o Alentejo.
Açorianos, alentejanos…conseguem aperceber-se porquê estão na cauda?
Muito atraso de vida. Nenhuma cultura. Demasiadas actividades tauromáquicas. Recusa de evolução.
Duas belas regiões no que respeita a paisagem, e no entanto rejeitadas por turistas e investidores…
Governo Regional dos Açores… isto não vos diz nada?
Terrinhas atrasadas do Alentejo… isto não vos diz nada?
EVOLUAM!
É desta plantação de biodiversidade que se fala?
«Agricultoros – Touros plantam biodiversidade????»
Por Dr. Vasco Reis
26 de Janeiro de 2014 às 11:10
Ou será uma falácia para servir a ânsia de inventar vantagens ambientais da criação de gado bravo que serve para as touradas ***???
A informação objectiva que eu tenho, é que o gado bravo ocupa largas áreas da Ilha Terceira, o que impede que essas áreas sejam percorridas por pessoas/turistas com gosto por passeios na natureza.
Por isso, tais potenciais turistas devem procurar outros destinos, que não a Ilha Terceira.
A presença desses animais representa um perigo para quem inadvertidamente, ou por não conhecer a zona, ande por ali.
Já aconteceram ataques por touros.
- A tourada à portuguesa implica uma enorme tortura para touros e cavalos e é degradante para a sociedade e para o prestígio do país.
- A Sorte de Varas como autorizada em Espanha, não é permitida em Portugal. É uma modalidade de tortura maquiavélica destinada a perfurar e destruir musculatura do pescoço do touro, que deixará de poder levantar a cabeça ao investir contra o toureiro. O animal sangrando, debilitado, torturado por dores fortíssimas, fica impossibilitado para a luta.
Agora as autoridades estão "generosamente" a autorizar este massacre para agradar aos visitantes do FÓRUM, desrespeitando a lei proibitiva.
- A tourada à corda é propagandeada como atractivo turístico e como evento festivo, muito interessante, popular, emocionante, desopilante, lucrativo, etc.
Na realidade o que ali acontece é grave:
- Um grande sofrimento psicossomático para o touro, que arrisca ser ferido gravemente e até a morte;
- Elementos do público, mais afoitos, mais exibicionistas, mais alcoolizados, mais estúpidos, menos ágeis, arriscam-se a sofrer acidentes mais ou menos graves e até mortais por quedas, colhidas pelo touro, síncopes, etc..
- Despesas várias, desde organizativas (policiamento, bombeiros, ambulância, pessoal médico e enfermeiro, médico veterinário. Etc.) até outras, mais do que prováveis, em consequência de acidentes, tais como, de exames clínicos, hospitalização, cirurgia, morgue, autópsia, funeral, tudo à custa de dinheiros públicos alimentados pelos impostos dos contribuintes;
Daí resulta uma reputação lastimável para a cultura, para a ética das gentes, das autoridades, da Ilha, da Região.
O interesse pelo turismo na Terceira fica muito abalado.
É enorme a vergonha que recai sobre a Ilha Terceira e os Açores, por tanta exploração, por tanta tortura, por tanta mentira!
Vasco Reis
(Médico Veterinário – Aljezur)
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A tauromaquia está morta, só eles não vêem…
90.000 mil Euros deitados ao lixo…
2012/2014 - Qual a diferença?
SÃO MAIS 60 MIL EUROS, subsídio que o Governo Regional dos Açores aprovou para ajudar a pagar as despesas com o Fórum Mundial da cultura taurina, que se irá realizar na ilha Terceira.
Em 2014: Este ano, o orçamento da organização do evento ronda os 90 mil euros, o que representa uma quebra em relação à anterior edição, devido a uma redução da comparticipação do Governo Regional de 75 para 60 mil euros.
Em 2012: DLR n.º 18/2005/A de 20 de Julho, no 1.º Semestre do Ano de 2011:
- II Fórum Mundial de cultura taurina, 75.000€
Meia dúzia de labregos!!! Tanto dinheiro gasto para fazer vontades a meia dúzia de labregos!!! O que me delícia a alma, é que isto mostra o evidente declínio desta actividade bárbara e decadente! A tauromaquia está moribunda...! As fotos falam por si!
Fonte:
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*** A criação de "gado bravo", que serve para tourada, são aqueles herbívoros mansos e ruminantes que os torcionários torturam antes da função. Daí ficarem "bravos". Pudera! Qualquer um de nós ficaria mais do que bravo, se energúmenos desqualificados viessem torturar-nos. Autodefesa! Pura e simples, que nada tem a ver com ser-se "bravo" - a grande mentira dos aficionados, uma vez que não existem "touros bravos" na Natureza.
Isabel A. Ferreira