Quinta-feira, 29 de Outubro de 2020
Depois disto esperamos que as touradas sejam ENTERRADAS.
Definitivamente.
Diz-se na notícia que elas, infelizmente, continuarão.
No entanto a Abolição desta prática medievalesca é uma questão de tempo, porque esta recusa da UNESCO representa mais um golpe para a tauromaquia, a juntar ao recente corte dos subsídios europeus agrícolas, para a produção de Touros para fins tauromáquicos, aprovado na semana passada pelo Parlamento Europeu durante as votações para a nova Política Agrícola Comum (PAC).
Sem subsídios europeus e sem prestígio algum no mundo civilizado, esta actividade, que assenta na tortura de Touros e Cavalos, está condenada à extinção.
E já não é sem tempo.
Bruxelas, 29 outubro 2020 - A UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - revelou que não reconhecerá as touradas como Património Cultural Imaterial da Humanidade em necessidade de salvaguarda urgente, tal como pedido pela associação espanhola International Tauromaquia Association.
A revelação foi feita por uma fonte interna da UNESCO ao eurodeputado Francisco Guerreiro, que indicou que o assunto não chegará a ser debatido nem pelo secretariado, nem pela comissão responsável. A decisão surge depois da UNESCO questionar o governo Espanhol sobre a urgência da classificação por iminência do desaparecimento da actividade no país, sugestão que foi liminarmente rejeitada pelo executivo Espanhol.
“A UNESCO fez o seu trabalho e percebeu que não há qualquer risco de extinção da indústria tauromáquica, em Espanha, logo o principal argumento utilizado pela International Tauromaquia Association era falso. Infelizmente, a prática vai manter-se, mas felizmente, não será distinguida pela UNESCO”, explicou Francisco Guerreiro.
Existem assim 54 propostas que serão discutidas, sem contemplar a tauromaquia, na 15ª sessão da Comissão para a Protecção do Património Cultural Imaterial da UNESCO, que se realiza de 14 a 19 de Dezembro, na sede da própria organização em Paris.
A discussão sobre o assunto iniciou-se no Parlamento Europeu em Setembro devido à carta de contestação redigida por Francisco Guerreiro e enviada à Directora-geral da UNESCO, subscrita também por 61 eurodeputados de 6 das 7 famílias políticas europeias, incluindo também as assinaturas dos vice-presidentes dos Verdes/ALE, Ska Keller e Philippe Lamberts.
“O cerco continua a apertar ao sector tauromáquico e o seu desespero é claro pois o pedido, para ser Património Cultural Imaterial da Humanidade, foi baseado em falsos pressupostos e é contrário aos próprios princípios de não violência da UNESCO”, conclui Francisco Guerreiro.
Esta rejeição afigura-se como mais um golpe ao sector tauromáquico, juntando-se ao recente corte dos subsídios europeus agrícolas (aos chamados 'pagamentos associados' a serem recebidos pelos agricultores) para a produção de touros para fins tauromáquicos, aprovado na semana passada pelo Parlamento Europeu durante as votações para a nova Política Agrícola Comum (PAC).
https://www.franciscoguerreiro.eu/pt/noticia/unesco-nao-vai-reconhecer-touradas-como-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade?fbclid=IwAR2vD_m14mfnuvaHlSqR-FzFrgsR0QuilF5ZEh32BxSX9qyDqUVBJ2v4AA8
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Sábado, 9 de Maio de 2020
«Agora quero ver o que se vai passar por cá!»
Texto de Mário Amorim
«Estamos todos a ver, que o Governo espanhol, que é principalmente do Partido Socialista Espanhol, não está pelos ajustes, e não vai financiar com um euro, sequer, o sector tauromáquico, devido à crise do covid-19.
Todos nós sabemos que, cá, o sector tauromáquico é gerido por meia dúzia de famílias que são podres de ricas.
Todas estas famílias, apesar se serem riquíssimas, têm, ano após ano, recebido 16.000.000 de € anuais de subsídios, da União Europeia e do Estado.
E agora; andam, tal como em Espanha, a fazer lobby, junto do governo, para financiar o sector tauromáquico. Só que em Espanha, já lhes foi dito, e bem dito: que não há dinheiro para a tauromaquia. Há para o cinema e teatro, por exemplo, mas não há para o sector tauromáquico.
E agora; o que se irá passar por cá?
Será que o governo, que é igualmente socialista, vai agir da mesma forma que o seu congénere espanhol?! – Só nos resta esperar para ver!»
Mário Amorim
Fonte: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2020/05/09/agora-quero-ver-o-que-se-vai-passar-por-ca/
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2013
Dizem que esta figura que se vê nesta fotografia é um “deputado espanhol” chamado Toni Cantó… que para defender as touradas disse que «nem os touros nem os animais têm direito à vida ou à liberdade».
Eu não quis acreditar. Mas garantem-me que é verdade.
Pois… então será.
Mas pelo que vejo nesta foto, não sei se quem está ali sentado é um indivíduo do sexo masculino, da espécie humana, ou seja, um animal, ou uma couve-galega de mão na boca…
Se for uma couve-galega de mão na boca, está tudo explicado. Uma couve não pensa, logo, quando fala, sai idiotice.
Se for um indivíduo do sexo masculino, da espécie humana, não sendo um touro, mas sendo um animal, então também não terá direito nem à vida, nem à liberdade…
E são “tipos” destes que o povo põe nos governos.
Afinal não são apenas os aficionados portugueses que dizem palermices. Os aficionados espanhóis também.
Pois então mandemos livros pedagógicos de Biologia, Zoologia, Filosofia e Direito, a esta couve-galega, chamada Toni Cantó, para ver se ela consegue aprender alguma coisa, para merecer estar sentado numa cadeira do poder.
É por estas e por outras que Espanha (tal como Portugal e a França) são os parentinhos pobres de uma Europa que já deixou a Idade Média há muito tempo.
Quanto à couve-galega chamada Toni Cantó… que VERGONHA para o governo espanhol!
Fonte:
https://www.facebook.com/index.php?stype=lo&lh=Ac_fH3Q85ApPQVbt#!/photo.php?fbid=540674982629979&set=a.472890756075069.108951.143034799060668&type=1&theater
***
VER MAIS AQUI:
http://es.noticias.yahoo.com/toni-canto-animales-no-tienen-derecho-vida-ni-libertad-110804587.html
http://www.noticiasdenavarra.com/2013/02/13/politica/estado/toni-cantor-los-animales-no-tienen-derecho-a-la-vida-ni-a-la-libertad-
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Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2012
Este é José Ignacio Wert, novo ministro da Cultura de Espanha, e provavelmente a maior vergonha do novo governo espanhol
Este novo ministro da Cultura de Espanha tem algo em comum com a nossa ex-ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas: ambos acham que a tourada é CULTURA.
Coincidência?
Talvez não!
A Cultura é um bem precioso que não está ao alcance de qualquer mente. A mente para saber distinguir Cultura de Incultura tem de ser uma mente aberta, com visão evolutiva. O que não é o caso, pois foram escolhidos para ministros da Cultura gente mentalmente cega, que mantém ambos os países no obscurantismo.
O apoio ao sector taurino, lá como cá, chega às raias da imoralidade, porquanto não havendo verbas para o teatro, para a música, para o cinema, para a literatura, para a pintura, ou seja, para a verdadeira Cultura Culta, existe apoio financeiro governamental para torturar Touros e Cavalos, com a finalidade de DIVERTIR os sádicos.
A propósito deste ministro, li um texto que me estarreceu.
Traduzi-o, mas pode ser lido no original, neste link:
http://www.elreferente.es/cultura/wert-los-toros-son-cultura-18334
Diz o seguinte:
«O ministro da educação, cultura, e desporto, José Ignacio Wert, prometeu ajudas ao sector taurino e manifestou intenção de conseguir que os festejos taurinos sejam considerados “património imaterial”.
Foi deste modo, que Wert defendeu aguerridamente a “festa brava”, na sua intervenção na comissão de cultura do Congresso.
Com esta finalidade, o ministro apoia a criação de uma “Comissão Consultiva Nacional de Assuntos Taurinos”.
«Nós vamos adoptar, em colaboração com outras administrações públicas, medidas para reforçar o valor dos touros como um bem cultural», declarou Wert, que recordou que noutros países como França, já goza da categoria de “património imaterial”.
O exemplo do país vizinho serviu-lhe também para afirmar que o governo espanhol colaborará com França no seu objectivo de conseguir que a UNESCO considere as corridas de touros como “património Imaterial da Humanidade”
Na sua defesa da tauromaquia, Wert mencionou a riqueza artística que o mundo da tauromaquia deixou nas artes ao longo da História, desde a pintura à música, e recordou também a frase de Federico García Lorca que disse que «a tourada é, provavelmente, a riqueza poética e vital maior de Espanha».
Seria esta a "riqueza poética e vital maior de Espanha", a que se referiria García Lorca?
No que respeita à defesa e sobrevivência da tourada, o ministro prometeu a sua protecção institucional, além de estender as ajudas económicas ao sector.»
***
Isto é absolutamente escandaloso, imoral, e demonstra uma ignorância descomunal, por parte deste senhor.
Vê-se que este senhor Wert não tem um pingo de sentido crítico, nem da noção do ridículo para dizer o que disse, não servindo os interesses culturais de Espanha.
O que vale é que o povo espanhol não está a ir na conversa dele, porque já estão a questioná-lo, como podemos constatar no seguinte link:
http://www.europapress.es/nacional/noticia-diputado-catalan-iu-pregunta-wert-sufraga-fiesta-sangrienta-toros-mientras-recorta-servicios-20120211123335.html
E por cá, não seria interessante que a Troika, a Senhora Merkel, o Parlamento Europeu, ficassem a saber o que fazem à maquia pública? Talvez seja boa ideia dizer-lhes que uma parte desse dinheiro é desviado para a Tauro...Maquia, e para as escolas tauromáquicas, que ensinam crianças a maltratar seres vivos.
Isabel A. Ferreira