Mudaram as cores políticas, mas não, as políticas, e tudo continuará como dantes…
Este é Ricardo Tavares, o padre que em 2017 acabou com as touradas nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em Fenais da Luz, e agora, em 2020, como Director Regional da “cultura” (?) está à disposição da selvajaria tauromáquica.
(Origem da imagem: Internet)
Mal o novo governo dos Açores se instalou, instalou-se também a polémica: para novo Director Regional da Cultura, que preside a Comissão Regional de tauromaquia, órgão consultivo em matérias de tauromaquia nos Açores, foi nomeado o Padre Ricardo Tavares, que em 2017 acabou com sete anos de Touradas, em nome de Deus, nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, porque considerava que a «tauromaquia era uma prática sádica, anticivilizacional e que queima verbas».
A notícia pode ser recordada aqui:
Acabam-se sete anos de Touradas em nome de Deus
Logo que esta nomeação saiu, os tauricidas puseram-se em pé de guerra e fizeram uma petição pública com o objectivo de demover o Governo Regional de nomear o Padre Ricardo Tavares por ser um assumido anti-touradas.
Porém, quando o Padre Ricardo Tavares teve conhecimento da petição, temendo, talvez, perder o “tacho”, apressou-se a ter esta espantosa atitude, numa carta dirigida a um tal Sr. Filipe, suponho que seja o autor da petição:
“Como já lhe referi, a minha opinião é pessoal e não passa disso. A partir do momento que sou nomeado Director Regional da Cultura, meto de lado as minhas opiniões e trabalho ao serviço das tradições culturais da Região, qualquer que ela seja.
Pode esperar de mim respeito e apoio efectivo a todas as manifestações da Ilha Terceira, até porque a tauromaquia contribui em boa medida para a economia da Ilha.
Se tem amor e respeito pela verdade, não deve esconder esta minha visão.
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Tavares”
***
Será que temos aqui alguém que deixou de ser padre para ser pau-mandado?
Acabam-se sete anos de touradas em nome de Deus, e agora, como bom pau-mandado, põe-se ao serviço da selvajaria tauromáquica, em nome de qual “senhor”?
Já não se fazem Padres como antigamente, que serviam um só SENHOR.
Quais tradições é que o novo Director Regional da “cultura” (?) quer manter: a de se bater nas mulheres, a de se possuir escravos, ou a de se queimar pessoas nas fogueiras da inquisição?
Que se saiba as touradas não são uma tradição, em parte alguma do Universo. São, isso sim, uma prática bárbara, herdada dos bárbaros espanhóis que andaram pelos Açores.
É lamentável que assim seja, uma vez que as localidades açorianas que ainda praticam esta selvajaria do tempo dos bárbaros, continuarão a travar a evolução do Arquipélago dos Açores!
Dhuaahhhhh!!! estamos no século XXI d. C.!!!!
EVOLUAM, em nome da HUMANIDADE!
Isabel A. Ferreira
Eis um texto da autoria de Elisabete de Albuquerque que, conhecendo bem a realidade terceirense, diz toda a verdade, nua e cruamente, sobre as touradas à corda, a nódoa mais negra da ilha, que contribui em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo, e atrasar a evolução civilizacional e económica do Arquipélago.
É assim, nos Açores… «Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos)…»
(O vídeo foi eliminado por conter cenas horripilantes, que os terceirenses não querem que o mundo veja)
Texto da autoria de:
Elisabete de Albuquerque
A Ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas.
A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual! Esclarece-se o seguinte:
1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti-touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África subsariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras.
A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.
A pobreza mental é tão castradora e tão maléfica como as leis irracionais que permitem a iniquidade da tauromaquia.
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=642828862443333&set=p.642828862443333&type=1&theater
III Fórum Mundial da Cultura Taurina mais 60 mil euros para a tortura
A Tertúlia Tauromáquica Terceirense vai organizar, de 24 a 26 de Janeiro, um fórum mundial sobre a “cultura” taurina, que visa aumentar a visibilidade da tauromaquia da Ilha Terceira no estrangeiro.
Ou seja, visa SUJAR O NOME da Ilha Terceira, ainda mais do que já está.
O evento, organizado pela terceira vez na ilha, vai juntar cerca de 250 participantes, sendo que 120 chegam do estrangeiro, segundo o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Arlindo Teles.
Este “chegam do estrangeiro” não significa que sejam estrangeiros cultos a deslocarem-se à Ilha para ouvir falar de tortura de bovinos, mas terceirenses espalhados por alguns países, e se algum estrangeiro vier será oriundo de países terceiro-mundistas onde esta prática primitiva ainda se mantém.
"Temos fortes convicções, temos um projecto elaborado nesse sentido, inclusive, de que a tauromaquia, além da sua importância social na Terceira, também pode ser um dos melhores meios de promoção da nossa terra e, objectivamente, um nicho turístico importantíssimo", salientou, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.
A importância deste “evento” aqui referida, é apenas para uns tantos aficionados, que devem muitos milhares de Euros à Cultura Culta, e só vêem €€€€€€€€€€€€€ à frente do nariz, o que é de muita pobreza e demasiado desprestigiante para a Ilha Terceira, algo que passa ao lado do Governo dos Açores.
Segundo Arlindo Teles, a tauromaquia terceirense já ganhou "prestígio" a nível nacional "há muito", mas nos últimos anos o trabalho de várias entidades na ilha tem contribuído para a visibilidade no exterior, o que vai tendo reflexos, por exemplo, "na capacidade de contratar artistas".
Aqui houve de certeza um erro gráfico, quis-se dizer DESPRESTÍGIO para a Ilha, porque é isso que acontece quando nos países evoluídos se fala na Ilha Terceira: “Ah! Aquela onde existe o costume de torturarem bovinos mansos!» Pois… essa mesmo! Dizemos nós. «Que horror!» Dizem eles.
"Um destino turístico não se promove em pouco tempo, é um trabalho continuado, que leva muito tempo a cimentar", frisou.
Por aqui se vê que a Ilha Terceira não é um destino turístico de qualidade. Por que haveria de ser? Nenhum turista culto, a não ser por engano, visitará a Ilha para ver horrores. Promover a tortura é um desperdício de tempo e de dinheiros públicos.
Nesse sentido, o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense destacou a "importância enorme" do Fórum Mundial da Cultura Taurina, pelo contributo que dá para a promoção da ilha no exterior.
Pois esta “importância enorme”, nos tempos que correm, será uma machadada numa prática que já está morta, só os da tertúlia não sabem. E só fica mal a quem realiza um evento de tão baixo nível.
Para além de várias conferências e mesas redondas, ao longo de três dias, com figuras de relevo da tauromaquia nacional e mundial, como os matadores El Fundi e Cristina Sánchez, o filósofo Francis Wolff, o catedrático Alejandro Pizarroso e o jornalista Miguel Sousa Tavares, o evento inclui um programa social, que visa "promover a Terceira e a região" entre os participantes que chegam de fora.
Atente-se na “categoria” dos participantes: matadores, um filósofo do caos, que não diz uma com uma; um catedrático que não evoluiu, e claro o Miguel…
Este ano, o orçamento da organização do evento ronda os 90 mil euros, o que representa uma quebra em relação à anterior edição, devido a uma redução da comparticipação do Governo Regional de 75 para 60 mil euros.
Segundo Arlindo Teles, o preço médio das inscrições, que estão abertas até quarta-feira, também sofreu alterações, devido à crise.
"Os preços são significativamente mais baratos do que na última edição, precisamente para promover maior adesão", frisou.
Este ano, o Fórum Mundial da Cultura Taurina vai debater-se sobre os valores da tauromaquia e, segundo Arlindo Teles, vai "procurar fazer sobressair todos os valores que a tauromaquia tem e que normalmente não estão presentes na mera observação do espectáculo taurino".
Com 50 a 60 oradores convidados do estrangeiro, o evento atrai sobretudo os aficionados da ilha Terceira, mas a organização conta ainda com cerca de meia centena de inscrições de aficionados estrangeiros.
Resumindo, dinheiros públicos vão ser esbanjados, numa iniciativa que não traz qualquer benefício à Ilha Terceira, pelo contrário, só a desprestigia, e enche os bolsos e o ego de uns poucos aficionados, que têm na tortura de bovinos o objectivo de uma vida.
Como alguém já disse, a abolição da tauromaquia vai chegar um pouco mais tarde à Ilha Terceira (bem como a Ponte de Lima, Barrancos ou Vila Franca de Xira) porque a EVOLUÇÃO está ainda a muitas milhas da costa.
Mas vem a caminho.
***
Links que assinalam a POBREZA NOS AÇORES:
http://www.acorianooriental.pt/artigo/a-pobreza-2
http://economiadestaque.blogspot.pt/2012/08/pobreza-nos-acores-acima-da-media.html
E este é o “postal” da vergonha açoriana que correrá mundo…
«Isto é o embrutecimento de um povo a todos os níveis. Isto é degradante e o pior é que tem o aplauso dos políticos, seres insensíveis a todos os níveis. Acordai, povo!
Eu já vi touradas à corda ao vivo e a cores por isso posso dizer que aqui não há manipulação nenhuma de imagens, o que aqui se vê é a realidade nua e crua e os terceirenses sabem que é assim.
Contra factos não há argumentos. A população da Terceira é culta? Qual o grau de iliteracia?... Tenho pena mas a evolução não passa pela ilha, o povo continua embrutecido.
Isto é ser bravo? O conceito de bravo, pessoa corajosa, é bem diferente! Touradas é o mais completo atraso! E há coisas que têm de ser reveladas: comumente os testículos do touro também são alvo de "brincadeiras". Por essa gente só se sente repulsa!»
Esclarecimento
Por Jay Nandi
«1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela Internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.»
Jay Nandi
***
Este texto já foi publicado neste Blogue. Mas nemhum terceirense veio rebater nenhum dos pontos aqui referidos. Apenas projectaram, nos autores do Blogue e do texto, em "conversa" de Facebook, todo o ódio e complexos que sentem por não serem normais, como toda a gente.
Além de que contra factos não há argumentos.
Isabel A. Ferreira