[O mesmo se passa em Portugal, e o PAN, como um Partido voltado para este tema, deveria fazer o mesmo que o PACMA fez - Isabel A. Ferreira].
Apresentámos um relatório ao Comité dos Direitos da Criança da ONU em que denunciamos o incumprimento por parte do Governo, ao expor os menores à violência das touradas.
O governo da Espanha passou anos a ignorar deliberadamente as recomendações da ONU sobre proteger os menores da violência extrema das touradas. Do PACMA, apresentamos um relatório ao Comité dos Direitos da Criança da ONU para denunciar o que consideramos violações constantes e repetidas da Convenção sobre os Direitos da Criança. A Convenção, ratificada pela Espanha em 1990, estabelece que os Estados Partes devem adoptar todas as medidas possíveis para abolir as práticas tradicionais prejudiciais à saúde das crianças.
Como órgão encarregado de supervisionar a aplicação da Convenção nos Estados Partes, o Comité dos Direitos da Criança, na sua última investigação a Espanha, em 2018, incluiu as touradas entre os "principais motivos de preocupação relacionados com a violência contra crianças", e obrigou o país a proibir crianças de assistir a touradas e a participação de menores de 18 anos em actividades tauromáquicas.
Como denunciámos no nosso relatório ao Comité, a Espanha não está apenas a não cumprir a Convenção, como também o Governo ignorou deliberadamente as recomendações. No ano passado, o Executivo apresentou o Projecto da Lei Orgânica 8/2021, de 4 de Junho, finalmente aprovada, sobre a protecção integral de crianças e adolescentes contra a violência, Lei que, como o próprio título indica, deve proteger as crianças contra a violência de forma integral, mas não faz uma única menção à sua exposição e participação nas práticas violentas que ocorrem no nosso país.
Tudo isto apesar de, para além do Comité, muitas entidades dedicadas à protecção das crianças terem solicitado formalmente ao Governo que proibisse, na referida Lei, a presença e participação de menores nestas práticas tauromáquicas.
Em 2023, a Espanha voltará a ser examinada pelo Comité, razão pela qual apresentámos agora este relatório, intitulado "Falta de protecção das crianças contra a violência das touradas em Espanha". Nele, afirmamos que apenas nas Ilhas Baleares é proibida a assistência de menores nas touradas. Na Galiza é proibido a menores de 12 anos e, nas restantes comunidades, qualquer criança, de qualquer idade, pode assistir a estas práticas e ver como se exerce a violência extrema contra os animais. Quanto à sua participação nas festividades tauromáquicas, apenas na Cantábria é proibida a participação de menores. Nas restantes podem participar a partir dos 16 anos e, em algumas, até a partir dos 14 anos.
No que diz respeito às escolas tauromáquicas, Andaluzia, Aragão e País Basco estabelecem, respectivamente, a idade mínima de 10 e 12 anos para poder frequentá-las. Nas demais comunidades não há idade mínima para começar a ser instruído na "arte" de matar. Além disso, menores de 14 anos já podem participar de aulas práticas, nas quais são utilizadas armas como puyas, banderillas, estoques ou puntillas com os animais.
Cinco anos se passaram desde que o Comité advertiu a Espanha de que deveria proteger os menores da violência das touradas, e não só não foi proibido, como essas práticas estão a ser cada vez mais incentivadas entre as crianças das instituições e administrações públicas, com actividades como convites a escolas, corridas de touros infantis, acampamentos tauromáquicos... para cujo desenvolvimento as câmaras municipais, as câmaras municipais e as administrações regionais e governos autónomos colaboram, cedendo instalações, concedendo subsídios ou, directamente, organizando-os.
O PACMA considera intolerável que os poderes públicos continuem não só a permitir, mas também a promover uma prática em que a violência é exercida sobre os animais; ais, entre as crianças, desrespeitando a Lei Orgânica de Protecção Jurídica de Menores, que estabelece que todas as disposições legais relativas a menores devem ser interpretadas de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, e que os poderes públicos devem garantir o respeito pelos seus direitos e adequar as suas acções à mesma, incluindo, entre os princípios norteadores que devem reger a sua actuação à protecção dos menores, contra todas as formas de violência.
O Governo da Nova Zelândia confirmou, ontem, os seus planos de proibir as exportações de animais vivos a partir de 2023.
Ontem, o Ministro da Agricultura, Damien O’Connor, confirmou que a proibição terá início em 2023, após um período de supressão progressiva de dois anos.
«No centro da nossa decisão está a manutenção da reputação da Nova Zelândia de altos padrões de bem-estar animal. Devemos permanecer na vanguarda num mundo onde o bem-estar animal está sob crescente escrutínio», assegurou o Ministro.
O'Connor referiu que o Ministério das Indústrias Primárias está a trabalhar nisto desde 2019.
A directora executiva da World Animal Protection NZ, Simone Clarke, agradeceu ao governo por concordar em suprimir gradualmente o "repugnante" comércio de exportação de animais vivos, por via marítima.
«Durante mais de uma década, a World Animal Protection tem estado a pressionar os governos de todo o mundo para pôr fim ao imoral comércio de exportação de animais vivos» referiu Simone Clarke.
A Igualdad Animal congratula-se com esta medida e solicita ao Governo de Espanha [e nós solicitamos ao Governo de Portugal] que siga os passos da Nova Zelândia.
«Exigimos que a Espanha siga os passos da Nova Zelândia e proíba a exportação de animais para países fora da União Europeia. O recente escândalo dos navios Karim Allah e Elbeik evidenciou a necessidade de proibir estas exportações porque não podem garantir o bem-estar dos animais» salienta Silvia Barquero, directora daIgualdad Animal.
A campanha [petição] da Igualdad Animal, solicitando ao Governo de Espanha a proibição da exportação de animais vivos para países fora da União Europeia supera já as 44.000 assinaturas, [qui]:
Hoje, quarta-feira, dia 07 de Abril, apareceu um cordeiro morto na Praia Trocadero em Marbella.
A Igualdad Animal, Organização Internacional de Protecção Animal, publicou imagens a denunciar que o mais provável é que seja um cadáver atirado ao mar por um daqueles barcos que transportam animais vivos [em condições horrorosas como todos nós sabemos].
Nos passados dias 8 e 28 de Março, apareceram vacas mortas nas praias de Cunit em Tarragona e na de Rafal, em Águillas. A Igualdad Animal denuncia que é uma prática comum, dos barcos que exportam animais, atirá-los ao mar quando morrem, por não aguentarem as péssimas condições das viagens, apesar de ser proibido.
Isto não deveria acontecer, não no século XXI DEPOIS de Cristo. Que (des) humanidade é esta que tanto degenerou? Ou será que nunca existiu HUMANIDADE?????
A Igualdad Animal tem em curso uma petição, que solicita ao governo de Espanha que proíba a exportação de animais para países fora da União Europeia, a qual petição já conta com mais de 43 mil assinaturas.
Aqui deixo o link da petição, para que os Portugueses colaborem, para que possamos pôr fim a este verdadeiro holocausto animal, para o qual Portugal também colabora:
O mundo a desabar com a pandemia covideira, com tempestades, com cheias, com erupções de vulcões, com incêndios, com furacões, com tremores de terra, numa severa e clara mensagem da Mãe Natureza, e nãe natureza, criaturas encruadas, numa atitude irracional e cobarde, cometem crimes contra seres vivos indefesos, em nome de coisa nenhuma.
Em meados de Dezembro, do ano passado, dois navios, carregados com gado vivo, partiram de Espanha com destino à Turquia, onde seriam mortos, segundo o ritual islâmico halal. Contudo, ficaram à deriva todo este tempo e agora serão mortos porque o estado deles é demasiado deplorável.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: Internet
Comunicado de
(traduzido do Castelhano por Isabel A. Ferreira)
Após a realização de uma fiscalização ao navio, a autoridade da Saúde ordenou o abate dos animais. Um relatório veterinário devastador reflecte a situação dos bezerros depois de mais de três meses à deriva.
O relatório reconhece:
Animais esqueléticos. Os mais afectados não abrem mais os olhos nem respondem aos estímulos.
Bezerros com feridas na pele.
Chifres quebrados e caudas quebradas.
25% têm problemas de pele.
Animais com ceratoconjuntivite e úlceras.
Os veterinários afirmam que no curral destinado ao Hospital, no convés 5, há sete cadáveres, além de um bezerro moribundo e nove animais vivos que se pisam uns aos outros; "A tripulação colocou forragem no curral e os animais famintos viram-se forçados a comer sobre os cadáveres dos seus companheiros."
Na Animal Equality continuamos a trabalhar incansavelmente denunciando este escândalo e não vamos parar até que seja proibida a exportação de animais vivos.
Mais de 40.000 pessoas já assinaram a petição para que o Governo de Espanhaproíba a exportação de animais para países fora da União Europeia.Encorajo-vos a assinar a petição aqui: firmar la petición, se ainda não o tiverem feito, e a partilhá-la com os vossos contactos.
Temos de, entre todos, fazer pressão para que estas tragédias não se repitam.
Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.
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