Uma carta dirigida ao Dr. Luís Marques Mendes, comentador da SIC, que me foi enviada via e-mail, por um português residente no Canadá, há vários anos. Uma visão de alguém que, longe de Portugal, tem uma percepção racional do que aqui se passa, a percepção de alguém que saiu de Portugal, mas não quer voltar, porque Portugal não lhe oferece o que se espera do próprio país, um país que praticamente expulsa os seus, a sua mão-de-obra qualificada, e recebe os de fora, concedendo-lhes, de mão-beijada, o que não concede aos de dentro.
Subscrevo esta Carta.
Isabel A. Ferreira
«Prezado Dr. Marques Mendes,
Não é que discorde do que disse no seu comentário de ontem (que ouvi até ao fim, antes de começar a escrever...).
Mas gostava de lhe dar a minha visão do assunto, comparando o Portugal que conhecia com o Canadá que conheço.
Portugal desceu da Galiza, e não indo atrás até aos Visigodos e "Mouros", passou há muitos anos a ter uma população homogénea, com relativamente pouca diferenciação.
O Canadá tinha população original, povos chamados Micmac, Algonquin, Huron, Mohawk, Cree, Inuit, etc...
Contudo, vieram imigrantes que os dominaram, tentaram apagá-los (retirando crianças às famílias, instalando-as em 'escolas' residenciais, proibindo-as de falar as suas próprias línguas, e fazendo coisas abusivas do género que recentemente foi assunto em Portugal).
O actual Papa veio há pouco tempo ao Canadá, andou por aí, pediu desculpa, mas não foi tão longe como os nativos esperavam, e quando no avião de volta a Roma lhe perguntaram porque não tinha usado a palavra 'genocídio', ele disse que não lhe tinha ocorrido!!... Ha!...
Os povos nativos (chamados aqui "Primeiras Nações") ainda existem, em poucos números, marginalizados, alguns em 'reservas'. Fazem-lhes o favor de não pagar impostos federais (aqui no sul do Ontário, passei uma vez num local que sabia ser "pertença" deles, e vi um posto de gasolina com preços fantasticamente baixos... Mas não me venderam, porque eu não tinha nem cara nem cartão que me identificasse como tendo esse direito...).
Onde eu quero chegar, é que em contraste com Portugal, o Canadá é um país de imigrantes.
Primeiro franceses, depois britânicos que tomaram a primazia, e chamaram a esta colónia "Domínio do Canadá" (nome que ainda era oficial quando eu cheguei).
Era tão "dominado", que ainda havia, por lei, o costume de tocar o 'God save the Queen' no fim de sessões de cinema (o que fazia os espectadores fugirem assim que as legendas finais começavam a aparecer).
Aliás, o Canadá nos anos 60 não tinha bandeira própria nem sequer hino!
O PM do dia era contra...
Mesmo a propósito, foi agora no dia 1 o Dia do Canadá (que antes era chamado em inglês Dominion Day).
Então por favor veja estes dois artigos do Toronto Star (jornal que apoia os partidos Liberais, i.e., tanto o federal como o do Ontário - aqui há partidos federais, e cada província e território também tem os seus).
Têm a ver com imigração e diversidade.
Neste, não perca os comentários...
E neste, repare nos números, especialmente na população imigrante em Toronto.
Então com a eleição de Olívia Chow na semana passada (com 37% dos votos, porque nos sistemas não-democráticos britânicos não há segunda volta), temos uma Presidente da Câmara apoiada pelo partido de cujo o seu falecido marido era líder, mas que não fala inglês correcto, e tem pronúncia esquisita.
Ana Bailão, em segundo lugar, veio de Portugal com 15 anos... Era apoiada por este jornal.
Imagine um estrangeiro/a a candidatar-se a Presidente da Câmara e a ganhar...
Ora tanta e tão variada imigração faz com que o país se torne amorfo.
O Quebeque era bem afrancesado e a parte onde vivo era feita quase exclusivamente de anglo-saxónicos.
Depois vieram ucranianos, que se dirigiram às pradarias do Manitoba.
Depois italianos, portugueses só na década de 50, e depois então é que se escancaram as portas, mais recentemente com migrantes ilegais que apesar de estarem nos EUA, vêm pedir "refúgio" no Canadá.
Isto impede que exista uma consciência "nacional" no país, ainda mais prejudicada por o Chefe de Estado ser o rei de Inglaterra!
Em Portugal, ainda não se chegou a este ponto.
Mas o Benformoso já não é o que era...
Nem o Martim Moniz, tomado por uma multidão festejando o Eid na semana passada. Para onde foi a procissão da Senhora da Saúde?...
E no interior, também. Perto de Viseu, uma igreja é dispensada a ucranianos regularmente.
Em entrevistas de rua, é confrangedor o número de brasileiros a quem é emprestado o microfone.
800.000 estrangeiros num país tão pequeno são demais!
E dentro destes números, 31% de brasileiros ainda é pior.
Portugal levou africanos para o Brasil.
Estes, com a pronúncia das línguas deles, por ser bastante sonora, afectaram o Português que se falava nesse tempo (não sei, mas podia ainda ser parecido com o Galego).
Agora, a quantidade enorme de brasileiros, com a sua qualidade igualmente sonora (uma característica dominante) também têm grande influência na língua.
Quando o PM, falando por nós todos, diz que gostaríamos de falar com o sotaque deles, e quando o PR se põe a imitar a fala brasileira (deixando Chico Buarque espantado), e quando a SIC tem um (ocasional) repórter brasileiro em Portugal, e a TVI/CNN usa um brasileiro para falar de futebol (como se se tivessem esgotado portugueses com esse talento), o futuro da língua verdadeiramente portuguesa não é brilhante.
Isto para não falar no desastre que é o Acordo de 1990 (não usado no Brasil!) e nos erros que já se ouvem há tempo no Português falado (até já escutei o PR a dizer que "se resolva rápido", em vez de rapidamente).
Imigrantes do sul da Ásia não afectam a Língua Portuguesa, e até a aprendem.
Africanos dos PALOP têm uma certa pronúncia, mas nem chega a ofender, pois falam Português.
A Ksenia Ashrafullina (8 anos de Portugal) é como eu, tem jeito para línguas, e fala um português excelente, por vezes mesmo com a naturalidade duma portuguesa.
Tem a cidadania portuguesa, e assim devia ser chamada, e não ainda 'russa', como referida, entre outros, até pelo PR, o que é uma desfeita.
Não lhe serviu de muito adquirir a cidadania, e esse tipo de imigração, que não considera como "novos portugueses" os imigrantes, não lhes deve agradar.
Contudo, brasileiros acham que falam português, e não aprendem a falar o português local, como uma senhora que num hospital disse que tinha um "corrimento marron", e ficou toda ofendida, dizendo-se "discriminada", porque a enfermeira não sabia que eles usam essa palavra em vez de "castanho".
E brasileiros não entendem completamente o Português, como é minha experiência, e foi demonstrado quando Lula não entendeu uma pergunta que lhe foi feita e repetida por uma jornalista bem perto dele!
Houve quem dissesse que ele não queria responder, mas acredito que ele não compreendeu mesmo o Português!
Eu viajei muito no Brasil, desde Manaus, nordeste, sertão, até Foz do Iguaçu, e senti essa falta de sintonização e desconhecimento do português padrão.
O visto "para procurar emprego", criado pelo governo, é um convite à imigração ilegal e à permanência fora dos limites.
Isto é o governo a dizer “venham e fiquem”, porque precisamos de gente, seja quem for.
Ainda estou à espera dos escândalos que essa JMJ vai produzir, culpa dum governo que se confunde com religiosos.
Pelo que vejo de longe, Lisboa está a ficar descaracterizada, e não me admirava se daqui a umas dezenas de anos, deitassem abaixo a Alfama e a minha Mouraria e pusessem arranha céus...
Cuidado com imigração a mais!
Eu preferia Portugal pobrezinho, mas ainda português.
"Enquanto houver Santo António, Lisboa não morre mais."
Pois, mas o teclado Google quer que escreva Antônio, à brasileira...
[Tive que interromper a escrita, e quase perdi o fio à meada, para ver "Os Batanetes", na TVI Internacional, como que o Monty Python à portuguesa antiga...]
Calorosos cumprimentos,
C. Coimbra»
Texto de Josefina Maller
As revoluções fazem-se de dentro para fora.
As verdadeiras revoluções começam a nascer no cérebro, cozinham-se em banho-maria e só depois estarão no ponto de equilíbrio para sair à rua.
De outro modo, essa coisa a que costumamos chamar "revoluções" não passa de uma qualquer arruada, que não dá frutos.
Por isso, as revoluções portuguesas (que sempre se fizeram de fora para dentro) nunca resultaram.
Nunca foram germinadas em cérebros com Q. I. elevado.
Foram sempre um verdadeiro fracasso. Nunca mudaram nada suficientemente bem, para que Portugal crescesse como País.
Deste modo, somos o que somos: os últimos em tudo o que presta, e os primeiros em tudo o que não presta. E continuaremos a sê-lo, se nada mudar realmente.
E o que é preciso mudar?
As mentalidades tacanhas, que enchem o País de vergonhosa peçonha.
E como mudar?
Através da Educação, do Ensino e da Cultura. Três importantes esteios de uma sociedade que se quer moderna e civilizada.
E o que se tem feito em relação ao desenvolvimento destes três esteios?
NADA.
E os governantes andam nas ruas e nas televisões a insultarem-se uns aos outros, sem dizerem nada que importe à governação do País.
Assim, não vamos a lugar algum...
Continuaremos a ser aquele rectangulozinho, situado na parte mais ocidental da Europa, a servir de caixote de lixo para o resto do mundo.
George Carlin - actor, humorista, comediante de stand-up, norte-americano, vencedor de cinco Grammys.
Todos os que usam e abusam do Poder Político, mais dia menos dia, serão obrigados a vergar-se ao inexorável Poder do Tempo.
Quem actualmente detém o Poder e não o utiliza para o bem comum, terá de prestar contas à Força Cósmica que, verdadeiramente, comanda o mundo.
Até pode parecer que os MAUS estão a ganhar isto, mas não para sempre, porque, como li algures:
«Os dias podem até estar mais escuros do que nunca, e a esperança reduzida a pouco mais que nada, mas o caminho não termina por agora, e não podemos desistir. Não é tempo de baixar os braços, existe sempre uma forma de encontrar mais forças. Tudo o que começa, um dia tem um fim, e esta fase negativa não será eterna. Acreditem nisto!»
Sempre assim foi. Sempre assim será.
Senhores governantes, saiam da caverna onde habitam. E não se esqueçam de que basta UM só fósforo para atear o rastilho...
Isabel A. Ferreira
(Texto da imagem recebido via e-mail)
As crianças NÃO interessam aos que governam por ambição. Elas não votam.
Para esses governantes, tanto faz, como tanto fez, que elas morram de fome, que elas sejam trucidadas ou mortas nas guerras insanas, que governantes insanos alastram pelo mundo. Que elas sejam exploradas em trabalho escravo. Que sejam usadas e abusadas como escravas sexuais.
Para esses governantes, com zero nível de empatia, o sentimento mais nobre do Ser Humano, as crianças NÃO existem. São cartas fora do baralho.
No entanto, quando esses governantes, que não servem nem para estrume, apodrecerem na terra, sem que nenhum verme lhes pegue, se não houver crianças, o mundo será um lugar completamente estéril.
Aqui deixo um recado de criança, ao Homem do Planeta Terra, para que se saiba que as Crianças são a Luz que desofusca a Humanidade.
Ao Homem do Planeta Terra
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
Começo por dizer-te
Que ser criança é natural.
Ninguém nasce já adulto.
Repara,
É como qualquer coisa que começa…
Nunca viste nascer seja o que for
Já na sua forma definitiva.
Tudo começa por ser pequenino,
E depois lentamente
Vai crescendo… crescendo… crescendo…
Olha para ti.
Dizem que quando nasceste
Eras pequenino também.
Não te lembras?
Usaste fraldas, chupeta e biberão
E brincaste com carrinhos, bolas e bonecas…
Despreocupadamente...
Eu, porém,
Tenho outras preocupações:
Preocupo-me contigo, que dizes ser homem...
Diz-me:
Até onde pretendes ir?
Repara:
Eu sou uma criança,
Nada sei, preciso de aprender tudo.
Queres ensinar-me?
Mas rogo-te:
Não me ensines tudo o que sabes,
Ensina-me só o necessário.
Ensina-me a respeitar o meu irmão
E a Natureza.
Preciso deles para viver,
Por isso, não deves destruí-los.
Ensina-me também a ser poeta
Para poder cantar os sentimentos bons
Que sei estarem escondidos dentro de ti.
Ensina-me a cantar as belezas da Natureza,
A Paz, o Sonho…
É isso!
Ensina-me a sonhar, se souberes...
Quanto a mim,
Acho que não sei sonhar.
Vivo apenas a vida que para mim escolheste,
E não sei o que é sonhar…
Às vezes,
Penso que estou num lugar
Onde o ar é puro para respirar;
Onde há crianças que brincam
Riem e são felizes…
Onde há gente grande que se entende
E sorri, inclusive para mim…
Num lugar onde os animais vivem em paz,
As flores são mais coloridas,
As árvores mais frondosas,
E não há poluição,
Nem armas nucleares,
Nem ladrões, nem assassinos,
Nem fome, nem guerra,
Nem terrorismo,
Nem torturadores,
Nem escravatura de crianças...
Um lugar onde tudo está em perfeita harmonia.
Então pergunto-te:
Será isto sonhar?
É possível?
Eu não sei…
Mas se é,
Gostaria de te pedir que transformasses
Este meu sonho em realidade,
Pois sei que, se quiseres…
Consegues realizar todos os sonhos.
Um dia sonhaste que podias ir à Lua.
E foste.
Se pudeste ir à Lua,
Por que não podes construir
Também um mundo
Onde eu possa viver tranquilamente?
Digo viver, sim,
Porque o que faço actualmente
É apenas respirar.
Se não respiro, sufoco…
Mas penso que viver não é apenas respirar,
Viver,
Para mim, que sou criança,
É amar, ser amada, brincar,
Sentir, pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
Reparaste que eu não disse
Odiar, desaprender, desacreditar ou destruir...
Penso que essas coisas são indignas dos Homens.
De ti,
Que dizes ser homem, que tens um cérebro
Diferente do dos macacos;
De ti,
Que tens umas mãos concebidas para construir;
Uns pés que te permitem caminhar erecto
E não rastejar, como um verme,
Pelo chão que tu próprio sujas.
Então por que te comportas
Como um animal rastejante?
Repara,
Eu sou uma criança.
Sei que um dia serei grande como tu.
É a lei da Natureza.
Mas confesso: tenho medo de crescer.
Quero ficar sempre menino,
Porque hoje,
(apesar de ser criança)
Penso na paz, no amor, na liberdade…
Com esperança...
Penso apenas em ser feliz, um dia...
E tenho medo de que, crescendo, como tu,
Eu me torne igual a ti,
Que só pensas em guerra, em odiar, em escravizar,
Que planeias a tua felicidade
À custa da infelicidade dos outros...
Mas… Não!
Tenho de dizer não!
Nunca serei como tu. Nunca!
Porque vou aprendendo com os teus erros,
E vejo que o teu comportamento
Só leva à destruição.
E eu,
Que ainda sou criança,
Não quero que o mundo seja destruído,
Porque preciso de viver o meu futuro.
Tu que não sabes viver a vida,
Deves aceitar agora as minhas condições:
Quero um mundo
Onde eu,
Criança,
Possa amar, ser amada, brincar, sentir,
Pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
No entanto…
Vê o que fizeste:
Transformaste tudo o que era simples,
Inocente e verdadeiro, num autêntico caos.
Destruíste a confiança que eu depositei em ti.
Sabes o que pensam as crianças?
Pensam que a infância existe em todos,
E é para ser vivida.
Ela está dentro de nós.
Crianças,
Abri os braços e gritai comigo:
Também temos direitos!
Crianças,
Ponham os pés firmes no chão,
Não imitem aqueles que se dizem Homens,
E sede aquilo que eles não são.
… E o menino sonhava…
E sonhava o menino…
Mas o que de belo no seu peito existia
Logo à nascença morria…
Conheces estes versos?
Não! Claro! Só pensas em guerras!
Já não acreditamos em ti,
Nem queremos ser como tu,
Porque tu só sabes destruir
Os sonhos das crianças,
Do menino que eu sou.
Olha para mim de frente:
Tens coragem de me negar
A vida?
Sabes do que estou a falar?
Compreendes-me?
Tens ideia do que quero?
Do que imploro?
Quero que inventes coragem
E comeces a mudar o mundo
Para que todos os dias
O Sol possa brilhar
No jardim da minha infância…
Isabel A. Ferreira
Lê-se na Wikipédia que república das bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante corrompido e opressor, revolucionário ou não.
Portugal não estará incluído totalmente nesta definição, mas anda por lá perto.
Portugal não será uma república DAS bananas, mas é com toda a propriedade a República DOS Bananas, tendo em conta que um banana é um indivíduo sem iniciativa, um indivíduo indiferente, um indivíduo que revela falta de determinação, um indivíduo que não demonstra coragem, um indivíduo servil.
E indivíduos com estas características temos que chega e sobra na governação, na política e na sociedade portuguesas. Então vejamos:
- A Constituição da República Portuguesa está a ser VIOLADA, e ninguém faz nada.
- Os políticos e governantes portugueses servem interesses alheios aos interesses dos Portugueses, e ninguém faz nada.
- Uma grande parcela dos cidadãos portugueses está a ser comida por lorpa, e ninguém faz nada.
No meio de tudo isto, algumas VOZES se levantam, mas são DESPREZADAS pelos governantes, pelos políticos e pelos cidadãos, que estão a ser comidos por lorpas, mas não se importam.
Digam-me: Portugal é ou não é uma República DOS Bananas?
Isabel A. Ferreira
A notícia pode ser lida aqui:
Na rubrica «Cartas ao Director», do Jornal Público, um cidadão escreveu uma carta com a qual concordo inteiramente, até porque a subserviência também tem limites.
A carta diz o seguinte:
«A diplomacia tem limites»
«Mas parece que não os terá. Pelo menos a avaliar pelo comportamento dos Presidentes das Repúblicas de Portugal e do Brasil, embora com diferentes leituras por parte de cada um deles.
O nosso, Marcelo Rebelo de Sousa (MRS), ateve-se até à exaustão no dever que Portugal tinha em participar - através da presença in loco da sua pessoa/cargo - na comemoração dos 200 anos da independência do Brasil. O deles, Jair Bolsonaro (JB), atem-se ao “direito”, que reclama, de dizer e fazer tudo o que lhe apetece pois “ele é como é, pensa o que pensa e está na terra dele”. Pois é, quanto ao último, isso é com os brasileiros.
Agora o que não tem o direito é de usar o nosso Presidente da República “na lapela” para cometer todos os desmandos e este tem todo o direito e dever de não “comer e calar” como, infelizmente, fez. Foi patético assistir à feitura dum comício travestido em cerimónia de Estado, em que desde a auto-afirmação de virilidade de JB, até à adulteração da bandeira do Brasil, passando pela companhia dum celerado vestido a preceito (!), e ver a presença, na primeira fila, dum “assarapantado” MRS, que nada ouviu e nada viu.
Senhor Presidente da República do meu país, a diplomacia tem limites.
Fernando Cardoso Rodrigues, Porto
Fonte da Carta: https://www.publico.pt/2022/09/11/opiniao/opiniao/cartas-director-2020019
Fonte da imagem e do comentário de Armando Antunes (mais abaixo):
Ainda a propósito desta cena, o Armando Antunes diz o seguinte (algo que subscrevo inteiramente):
O que o Fernando Cardoso Rodrigues e o Armando Antunes escreveram corresponde ao que milhares de Portugueses, que têm os neurónios a funcionar, PENSAM (eu incluída), e, igualmente, muitos dos Portugueses das Comunidades na Diáspora, que me escrevem, manifestam a tristeza deles, a vergonha deles por serem, por aí, representados por uma personagem com um EGO do tamanho do mundo, que, no entanto, não tem brio próprio, e ainda que seja menosprezado, como já o foi por Bolsonaro, verga-se ao menor aceno que lhe façam, porque é preciso aparecer, para alimentar esse EGO.
Na verdade, todos sabemos que a diplomacia tem limites, porém, Marcelo Rebelo de Sousa não conhece esses limites.
É o único chefe de Estado do mundo que se presta a estas cenas (como sói dizer-se actualmente) e que sai todos os dias nas televisões, a comentar tudo e mais alguma coisa, o que deve e o que não deve, contudo, RECUSA-SE a responder a uma questão que, há muito, muitos portugueses lhe põem: por que é que sendo o AO90 ilegal e inconstitucional, ele, que jurou DEFENDER a Constituição da República Portuguesa, VIOLA-A tão descaradamente, e se recusa a dar uma resposta ao Povo Português, como é do seu DEVER, uma vez que se diz Chefe de um Estado de Direito, isto é, de um sistema institucional, no qual, desde o mais comum dos cidadãos, até ao PODER público, todos estão sujeitos ao império do direito, que significa que o Estado de Direito está ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. O Estado de Direito é, pois, aquele no qual até mesmo os políticos e os governantes, que são eleitos democraticamente, estão sujeitos à legislação vigente.
Sua excelência, o presidente da República Portuguesa, parece ser a excePção, porque passa por cima da Lei, viola a Constituição da República Portuguesa, e permite que o País, que diz representar, esteja a perder a sua identidade linguística, cultural e histórica, sendo, por aí, já considerado a colónia brasileira da Europa, e ainda vai para o Brasil ajudar à missa...
Isabel A. Ferreira
Serão muitos? Serão poucos? Serão nenhuns?
Eu é que não fui. Não sinto culpa alguma, pelo que está a passar-se em Portugal, cheio de gente rastejante, que está a levar o País para o abismo.
Os pensionistas consideram que vão receber menos do que os aumentos que estavam previstos na lei. Isto é verdade. E foi um golpe do mestre. Como é possível os governantes acharem que todos os portugueses são parvos? Alguns serão, mas NÃO aqueles que NÃO deram maioria absoluta a um partido que esteve no Poder durante quatro anos, e deu provas de uma incompetência assustadora, e uma fatia de um povo, pouco esclarecido, entregaram-lhe novamente o Poder.
Os interessados podem consultar o link, para a notícia que nos trama a todos:
Tendo o primeiro-ministro dado provas da sua incompetência, em todos os cargos que, há longos anos, vem ocupando na governação, como foi possível dois milhões e tal da população portuguesa terem-lhe dado a maioria absoluta, para fazer políticas que não servem ao País nem aos Portugueses, e para nomear ministros também sem competência alguma?
Quem é incompetente como pode saber o que é a competência e distinguir o trigo do joio, para poder nomear ministros que não façam figura de lacaios de libré, mas saibam pensar pela própria cabeça, e levem o exercício do seu cargo com honestidade política?
Portugal não merece tais governantes.
A começar logo pelo viajante-mor e beijoqueiro-mor da República DOS Bananas!
Como foi possível chegar a um estado tão caótico, tão calamitoso, tão vergonhoso?!!!!
As coisas estão muito más, mas um País não se aguenta muito tempo dentro do MAU!
Os raios estão a formar-se. Vem aí um tempo de temporal!
Aproveitemos para limpar a Casa Grande!
A imagem abaixo mostra o sentir de milhares de Portugueses.
EU incluída.
Isabel A. Ferreira
A publicação é de 23 de Novembro de 2017. Mas, desde então, o que mudou neste nosso desventurado País, desgovernado por gente que não sabe o que faz, nem tem a noção do MAL que está a provocar?
Hoje já não se fazem HOMENS com letras maiúsculas! E quem diz homens, diz MULHERES!
Os gritos da Isabel Rosete são os meus gritos também.
Um texto que subscrevo com excepção do título, que eu diria: RELES GOVERNANTES que destruíram Portugal. Portugal não tem culpa alguma de quem mal o governa.
Isabel A. Ferreira
"RELES PORTUGAL"
«PORTUGAL é um país CULTURALMENTE DEVASTADO, porque nivelado pela MEDIOCRIDADE das mentes pequenas, mesquinhas, politiqueiras, RELES politiqueiras, em vivências de APARÊNCIAS que, pelo SABER que faz CRESCER, NÃO LUTAM.
Poucos são hoje os analfabetos literais. Porém, proliferam os ANALFABETOS FUNCIONAIS encontrados, inclusivamente, dentro de algumas Universidades nacionais.
QUANTA MISÉRIA!
QUANTA ESCUMALHA!
URGE INOVAR EDUCACIONAL e CULTURALMENTE. A FALÊNCIA DESTE POVO JÁ ESTÁ À VISTA e HÁ MUITO!
- ONDE REINA A "ARTE DE SER PORTUGUÊS", de que falava/fala o Mestre Teixeira de Pascoaes na sua obra como o mesmo título?
- ONDE REINA A PORTUGALIDADE de um POVO/NAÇÃO (não Estado) de AVENTUREIROS, NAVEGANTES PELOS MARES DA NOSSA e de OUTRAS CULTURAS em intercâmbio que, outrora, também foram as nossas (não obstante a tragédia da colonização da triste África)?
MALDITA MASSIFICAÇÃO DA CULTURA, que CULTURA JÁ NÃO É!
MALDITOS POLÍTICOS que mandam EMIGRAR os poucos ILUMINADOS - OS REALMENTE ILUMINADOS - que ainda restam nesta Pátria ASSOMBRADA, REDUZIDA à ECONOMIA!
QUANTA MISÉRIA!
QUANTA ESCUMALHA!
SÓ O SABER, surgido da EDUCAÇÃO/CULTURA, pode ser o FUNDAMENTO do PODER, a sua FORTIFICAÇÃO GENUINAMENTE VÁLIDA e SÓLIDA.
O PODER sem O SABER é VAZIO!
Isabel Rosete
Fonte:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10208595782327083&set=a.1016096737753
Um texto de cortar a respiração, sobre a realidade tauromáquica, por quem já a viveu…
Um texto que dedico a todos os governantes e parlamentares e membros da igreja católica que permitem esta barbárie, indigna de seres humanos, em pleno século XXI d. C..
E vós, Povo que me ledes, na hora de VOTAR, tenham esta DESUMANIDADE em conta.
Isabel A. Ferreira
«Não me venham com a treta de argumento que "quando se nasce num meio tauromáquico" entende-se a nobreza do cavaleiro ou do forcado e o sofrimento do Touro passa a segundo plano em relação à demonstração de coragem por parte do homem...
Não me venham dizer que "odeio" os que fazem vida dos touros e que considero que são todos más pessoas porque isso é falso - ninguém é perfeito.
O que já não consigo tolerar, para que fique claro, é que em 2015 se manifeste tamanho desrespeito pela vida animal, que se permita um "espectáculo" nas televisões públicas que passa pela tortura de um animal numa praça, e que a cada ferro que entra no corpo de um animal confuso e tornado bravo com os ataques que sofre em "palco" exista uma multidão a gritar "bravo" e "olé".
Coragem?
Coragem é tirar o cu da cadeira e ir alimentar uma família carenciada; coragem é tirar um animal da rua e arranjar-lhe um lar; coragem é agarrar não um touro mas a vida pelos cornos para mudar o mundo para melhorar nem que seja no nosso prédio ou rua ou bairro; coragem é dizer "basta" quando todos parecem cegos pela barbárie deixando os seus sentimentos controlarem a razão de que todos somos dotados.
Eu quero um mundo sem touradas sim, acredito num mundo sem touradas e pessoalmente vou fazer o que estiver ao meu alcance para que um mundo sem touradas exista - ponto.
Como em quase tudo na vida há os que sem estratégia por vezes fazem mais mal que bem, por muita razão que possam ter, há os que insultam quando deviam falar e os que discutem quando deviam ouvir, se alguém é contra o que acreditamos - que seja por capricho ou ignorância - não é por partir o assunto aos bocados que ele melhor lhe vai passar na garganta, errado está o tolo que acha que é com ira que se conquista algo - nunca foi, nunca será.
Tive familiares toureiros que infelizmente já não se encontram neste mundo, um deles com problemas, grande parte da sua vida devido a uma cornada que o deixou em coma 6 meses.
Não sou um ignorante das touradas, sei o que é uma choça, um ferro violino, uma bandarilha e um capote, um Condessa de Sobral e um cavalo Lusitano, passaria melhor não sabendo mas contra isso nada posso fazer.
Fui a touradas, vi ao vivo, abstraía-me olhando os cavalos, chocava-me o ódio latente pelo animal negro no meio da tourada e não me venham com as merdas do costume que existe respeito pelo animal porque até gajos a espumar da boca vi como se possessos estivessem a pedirem mais ferros, mais tortura e até morte ali na praça mesmo em Portugal onde é ilegal.
Para o sofrimento que vem a seguir onde os ferros são arrancados e muitas vezes dois dias são passados antes do abate, eu se fosse touro, preferia morrer na praça com uma muleta espetada até ao coração e se isso não bastasse com o descabelo no cérebro, é mais digno do que o que não se vê após a saída do touro de praça - mas uma vez mais, a nossa hipocrisia leva-nos a fechar os olhos com uma viga enquanto apontamos para o cisco do vizinho.
Lembro-me de uma saída de touro numa praça pequena e desmontável para dentro do transporte onde já se encontravam se não estou em erro outros dois animais - o touro não se conseguia mexer, creio que tinha algum membro partido, os homens de cima da carrinha picavam o touro que ficava a meio da rampa recusando-se a entrar...quando digo picar estou a falar de varas com ferros na ponta que fazem uma bandarilha passar por alfinete...tanto picaram o animal que ele lá arranjou forças para conseguir subir os dois metros da rampa…"sobes ou não sobes grande cabrão" e os restantes riram-se a caminho de irem buscar mais um monte de carne viva para carregar... isto não é cruel!?!?
É o quê então?
Sei que tudo isto se assimilou na nossa cultura e descaradamente passou por debaixo do inexistente radar da moral e se passou a denominar de tradição - mas terão que arranjar um argumento melhor para continuar a montar um circo baseado no divertimento de muitos com o sacrifício de um boi, chamem-lhe toiro as vezes que quiserem, é um animal ruminante, um mamífero, um ser vivo e não, não foi certamente criado para isto.»
Fonte:
… e as autoridades e os governantes não se importam, significa que essas autoridades e esses governantes são cúmplices dos crimes de lesa-infância que se cometem contra estas desventuradas crianças, que não tiveram culpa de nascer no seio de tais carrascos.
E que ninguém diga que isto é um exagero...
Iaabel A. Ferreira
Quem estiver interessado na transcrição deste filme de terror cliquem neste link: