Concordo com António Silva Melo melo
A minha ira vai para a incompetência de todos os governos desde o 25 de Abril, que ainda não conseguiram tirar Portugal de todas as misérias. A esta pobreza, acrescente-se a pobreza cultural, a pobreza moral, a pobreza comportamental, a pobreza política, a pobreza do ensino, pobreza na saúde, enfim, estamos a bater no fundo, porque NÃO existem políticas adequadas para que Portugal saia da cauda da Europa.
Os governantes deviam ter vergonha, sim, mas para ter vergonha é preciso ter cara. E eles usam uma máscara para disfarçar os homens e as mulheres que não são.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=8871504179537959&set=a.1120432487978539
Texto a pretexto do Julgamento do Caso BES (Banco Espírito Santo)
«Até o mar rouba»
Filósofo cujo nome não recordo, escreveu um dia que “Os homens, a Deus-Menino adoraram, e mais de dois mil anos depois – continuou - “interrogamo-nos se os homens melhoraram”.
Pode-se mergulhar na afirmação do filósofo, polemicar horas, dias e anos que as conclusões serão diversas. Os defeitos da Humanidade iriam sobressair, a imperfeição na sua forma de ser e de estar galvanizar-se-ia e as virtudes seriam fáceis de contar, bem como o número de (homens) possuidores delas.
Creio que o defeito mais antigo e mais grave do homem, entre os homens, é roubar.
Desde sempre existiram os amigos do alheio e, eternamente o mundo os terá.
Nos tempos que correm todo o homem se sente roubado e todo o homem sente que é ladrão, que prejudicou alguém. É tudo uma questão de escondido, o homem tirar a máscara que nos espaços e nos locais ocupa e, concluirá, que rouba e é roubado.
Desde sempre existiram ladrões por motivos vários: rouba-se às vezes por necessidade e má formação; rouba-se por inveja e porque a muitos nunca lhes chega o que têm; rouba-se ainda por roubar e rouba-se porque sentem ao roubar a sua força e prepotência, bem como a fraqueza dos prejudicados ou dos distraídos.
“Todo o mundo rouba”. Pensa e diz o povo! Todos os homens são ladrões, afirma-se em qualquer esquina dos becos ou das praças públicas.
E ladrão não é só aquele que se apropria de bens materiais, móveis ou imóveis!
Existem os ladrões da paz, do silêncio, da amizade, da lealdade, da verdade na política, na empresa, na convivência, no amor e, existem ainda os rebentos das copas das árvores que são ladrões também!
É amigo do alheio o advogado que defende causas injustas e promete ao infractor a absolvição; é amigo do alheio o artista na construção civil que pode assentar cem tijolos por dia e só coloca metade; é amigo do alheio o médico que dispensa pouco tempo ao doente que se lhe dirige; ladrões são os pais que não dão assiduamente e bem a educação aos filhos, que até nem pediram para nascer; ladrões são os filhos que vendo envelhecer os pais, colocam-nos em lares ou asilos, os filhos nas creches e passeiam os cães na rua, esquecendo-se que aos idosos devem a vida.
São ladrões os governantes que defendem cobrar impostos e taxas mais do que o devido para as necessidades públicas e alinham na corrupção contra o bem comum ao povo.
E a Lei? Até a Lei é ladra: rouba se necessário for, as migalhas dos pobres, olvida a verdade na justiça, rouba a saúde dos frágeis e tantas vezes rouba estrangeiros para defender interesses injustos que nunca serão os interesses ou os ideais dos justos. “Não roubarás”! – Diz a Lei sobrenatural.
Mas o homem tende e faz diferente da Lei: “rouba o que puderes, desde que não seja pouco e te não deixes apanhar”.
Porque o pequeno ladrão, o ingénuo que sobrevive nesta sociedade conspurcada, aquele que não tem capacidade de roubar o sol e a luz como os sofisticados ladrões, é aquele que roubando pouco e em poucas ocasiões, lhe cortam a liberdade e por vezes a vida. Os outros, predadores e astutos, de óptimas organizações e com os melhores economistas nos seus serviços – porque poderosos – vivem livres e basta-lhes um comunicado para se justificarem.
Desse modo, juízes e tribunais odeiam os pequeninos ladrões. Não há advogados que os defendam e admiram os grandes e organizados rapaces, mesmo que estes provoquem o aumento do custo de vida, a fome ou a guerra em qualquer canto do mundo.
Recordemos a loucura rapace que destruiu o Banco Espírito Santo. Milhares de milhões de euros roubados a clientes, ao Estado português (ao povo) e a tanta gente!
Recordemos a vida e a organização rapace construída, por vários dirigentes desportivos e seus colaboradores, onde os roubos são permanentemente branquiados e sem que a Justiça os julgue!
Recordemos certos políticos da nossa praça que fazem todas as tropelias/saques económicas, sem se importarem de roubar o povo a que se comprometeram servir, eternizando-se os seus julgamentos!
Mas será que o Menino-Deus de Belém tem culpa da existência de ladrões? Ele disse: “Não impeças a quem te leve a capa, de levar também a túnica”.
Ladrões e faxinas de ladras leis!
Até o Mar - não sendo o homem - rouba, esconde e é roubado!
(Artur Soares)
(O autor não segue o novo Acordo Ortográfico)
O que aqui se vai tratar nada tem a ver com racismo ou xenofobia de parte a parte: de cá para lá, ou de lá para cá, mas tão-só com bom senso, aquele bom senso que faz evoluir um País, não fazendo dele um território cheio de gente infeliz.
Tem a ver com regras, que deverão ser cumpridas, para que não se ande a meter o Rossio na Betesga, obrigando os que vêm para Portugal, com boas intenções, procurar uma vida melhor AQUI, a dormir em tendas pelas ruas e jardins, porque não há casa para todos, e as que existem custam os olhos da cara, os empregos até vão existindo para os que vêm de fora, porque os de dentro preferem viver à custa dos subsídios de desemprego, pagos com o dinheiro de todo os portugueses que se esfalfam a trabalhar, para outros andarem, por aí, à boa-vida.
Há os que vêm de fora, com a intenção de receberem a nacionalidade portuguesa, para terem privilégios , ou saltarem borda fora para a Europa dos sonhos deles. E isto não é bonito.
Portugal sempre foi um país territorialmente pequeno, tão pequeno que motivou os portugueses a virarem-se para o mar e procurar outros mundos. E que nós saibamos, o território português não esticou, e Portugal já não tem colónias, e cá dentro não cabe um mar de gente...
Querer encher Portugal de gente para lhes dar o desconforto das ruas, migalhas e maus-tratos, não é algo de um País que preze os direitos humanos.
Daí que Portugal, não sendo a casa da mãe joana, não pode escancarar as portas e convidar uns e outros para virem para cá, apenas porque são bem-vindos. Bem-vindos até poderão ser, mas depois é que são elas: não há lugar para todos.
Por isso é tão importante que haja regras na imigração. E os que não gostam de regras, porque lhes atrapalham as intenções, melhor será pensarem duas vezes antes de darem um passo no escuro.
E os governantes têm de saber gerir esta onda de imigrantes que vêm quase todos de países gigantescos. O que se precisa é de boas-políticas nos países de origem, para que os autóctones não tenham de emigrar, e possam viver com qualidade de vida na terra deles, porque nenhum país, por mais rico que seja (o que nem sequer é o caso de Portugal) e mais acolhedor que também seja, é melhor do que o nosso próprio País, quando este tem governantes com capacidade para dar felicidade ao seu Povo.
Eis aqui um link para a
e vejam o que falha em Portugal e nos Países dos imigrantes que para cá vêm a sonhar com o Eldorado.
***
Ouvir aqui as preocupações do Brasil:
Melhor faria o governo Brasileiro oferecer condições a todos os Brasileiros, para que estes possam viver tranquilamente e com qualidade de vida no imeeeeeeenso Brasil cheio de riquezas, que Portugal lhes deixou. E quem diz Brasileiros, diz todos os outros imigrantes que deixaram os seus países devido às más-políticas dos respectivos governantes.
Melhor faria o governo português dar aos Portugueses, que emigraram, melhores condições para que regressem a Portugal e possam cá viver com qualidade de vida, e deixem de estar a sustentar malandros, com os subsídios de desemprego.
Afinal, NÃO falta emprego em Portugal. O que falta é dar condições a quem quer trabalhar, e penalizar quem não tem vontade de trabalhar.
Isabel A. Ferreira
Uma carta dirigida ao Dr. Luís Marques Mendes, comentador da SIC, que me foi enviada via e-mail, por um português residente no Canadá, há vários anos. Uma visão de alguém que, longe de Portugal, tem uma percepção racional do que aqui se passa, a percepção de alguém que saiu de Portugal, mas não quer voltar, porque Portugal não lhe oferece o que se espera do próprio país, um país que praticamente expulsa os seus, a sua mão-de-obra qualificada, e recebe os de fora, concedendo-lhes, de mão-beijada, o que não concede aos de dentro.
Subscrevo esta Carta.
Isabel A. Ferreira
«Prezado Dr. Marques Mendes,
Não é que discorde do que disse no seu comentário de ontem (que ouvi até ao fim, antes de começar a escrever...).
Mas gostava de lhe dar a minha visão do assunto, comparando o Portugal que conhecia com o Canadá que conheço.
Portugal desceu da Galiza, e não indo atrás até aos Visigodos e "Mouros", passou há muitos anos a ter uma população homogénea, com relativamente pouca diferenciação.
O Canadá tinha população original, povos chamados Micmac, Algonquin, Huron, Mohawk, Cree, Inuit, etc...
Contudo, vieram imigrantes que os dominaram, tentaram apagá-los (retirando crianças às famílias, instalando-as em 'escolas' residenciais, proibindo-as de falar as suas próprias línguas, e fazendo coisas abusivas do género que recentemente foi assunto em Portugal).
O actual Papa veio há pouco tempo ao Canadá, andou por aí, pediu desculpa, mas não foi tão longe como os nativos esperavam, e quando no avião de volta a Roma lhe perguntaram porque não tinha usado a palavra 'genocídio', ele disse que não lhe tinha ocorrido!!... Ha!...
Os povos nativos (chamados aqui "Primeiras Nações") ainda existem, em poucos números, marginalizados, alguns em 'reservas'. Fazem-lhes o favor de não pagar impostos federais (aqui no sul do Ontário, passei uma vez num local que sabia ser "pertença" deles, e vi um posto de gasolina com preços fantasticamente baixos... Mas não me venderam, porque eu não tinha nem cara nem cartão que me identificasse como tendo esse direito...).
Onde eu quero chegar, é que em contraste com Portugal, o Canadá é um país de imigrantes.
Primeiro franceses, depois britânicos que tomaram a primazia, e chamaram a esta colónia "Domínio do Canadá" (nome que ainda era oficial quando eu cheguei).
Era tão "dominado", que ainda havia, por lei, o costume de tocar o 'God save the Queen' no fim de sessões de cinema (o que fazia os espectadores fugirem assim que as legendas finais começavam a aparecer).
Aliás, o Canadá nos anos 60 não tinha bandeira própria nem sequer hino!
O PM do dia era contra...
Mesmo a propósito, foi agora no dia 1 o Dia do Canadá (que antes era chamado em inglês Dominion Day).
Então por favor veja estes dois artigos do Toronto Star (jornal que apoia os partidos Liberais, i.e., tanto o federal como o do Ontário - aqui há partidos federais, e cada província e território também tem os seus).
Têm a ver com imigração e diversidade.
Neste, não perca os comentários...
E neste, repare nos números, especialmente na população imigrante em Toronto.
Então com a eleição de Olívia Chow na semana passada (com 37% dos votos, porque nos sistemas não-democráticos britânicos não há segunda volta), temos uma Presidente da Câmara apoiada pelo partido de cujo o seu falecido marido era líder, mas que não fala inglês correcto, e tem pronúncia esquisita.
Ana Bailão, em segundo lugar, veio de Portugal com 15 anos... Era apoiada por este jornal.
Imagine um estrangeiro/a a candidatar-se a Presidente da Câmara e a ganhar...
Ora tanta e tão variada imigração faz com que o país se torne amorfo.
O Quebeque era bem afrancesado e a parte onde vivo era feita quase exclusivamente de anglo-saxónicos.
Depois vieram ucranianos, que se dirigiram às pradarias do Manitoba.
Depois italianos, portugueses só na década de 50, e depois então é que se escancaram as portas, mais recentemente com migrantes ilegais que apesar de estarem nos EUA, vêm pedir "refúgio" no Canadá.
Isto impede que exista uma consciência "nacional" no país, ainda mais prejudicada por o Chefe de Estado ser o rei de Inglaterra!
Em Portugal, ainda não se chegou a este ponto.
Mas o Benformoso já não é o que era...
Nem o Martim Moniz, tomado por uma multidão festejando o Eid na semana passada. Para onde foi a procissão da Senhora da Saúde?...
E no interior, também. Perto de Viseu, uma igreja é dispensada a ucranianos regularmente.
Em entrevistas de rua, é confrangedor o número de brasileiros a quem é emprestado o microfone.
800.000 estrangeiros num país tão pequeno são demais!
E dentro destes números, 31% de brasileiros ainda é pior.
Portugal levou africanos para o Brasil.
Estes, com a pronúncia das línguas deles, por ser bastante sonora, afectaram o Português que se falava nesse tempo (não sei, mas podia ainda ser parecido com o Galego).
Agora, a quantidade enorme de brasileiros, com a sua qualidade igualmente sonora (uma característica dominante) também têm grande influência na língua.
Quando o PM, falando por nós todos, diz que gostaríamos de falar com o sotaque deles, e quando o PR se põe a imitar a fala brasileira (deixando Chico Buarque espantado), e quando a SIC tem um (ocasional) repórter brasileiro em Portugal, e a TVI/CNN usa um brasileiro para falar de futebol (como se se tivessem esgotado portugueses com esse talento), o futuro da língua verdadeiramente portuguesa não é brilhante.
Isto para não falar no desastre que é o Acordo de 1990 (não usado no Brasil!) e nos erros que já se ouvem há tempo no Português falado (até já escutei o PR a dizer que "se resolva rápido", em vez de rapidamente).
Imigrantes do sul da Ásia não afectam a Língua Portuguesa, e até a aprendem.
Africanos dos PALOP têm uma certa pronúncia, mas nem chega a ofender, pois falam Português.
A Ksenia Ashrafullina (8 anos de Portugal) é como eu, tem jeito para línguas, e fala um português excelente, por vezes mesmo com a naturalidade duma portuguesa.
Tem a cidadania portuguesa, e assim devia ser chamada, e não ainda 'russa', como referida, entre outros, até pelo PR, o que é uma desfeita.
Não lhe serviu de muito adquirir a cidadania, e esse tipo de imigração, que não considera como "novos portugueses" os imigrantes, não lhes deve agradar.
Contudo, brasileiros acham que falam português, e não aprendem a falar o português local, como uma senhora que num hospital disse que tinha um "corrimento marron", e ficou toda ofendida, dizendo-se "discriminada", porque a enfermeira não sabia que eles usam essa palavra em vez de "castanho".
E brasileiros não entendem completamente o Português, como é minha experiência, e foi demonstrado quando Lula não entendeu uma pergunta que lhe foi feita e repetida por uma jornalista bem perto dele!
Houve quem dissesse que ele não queria responder, mas acredito que ele não compreendeu mesmo o Português!
Eu viajei muito no Brasil, desde Manaus, nordeste, sertão, até Foz do Iguaçu, e senti essa falta de sintonização e desconhecimento do português padrão.
O visto "para procurar emprego", criado pelo governo, é um convite à imigração ilegal e à permanência fora dos limites.
Isto é o governo a dizer “venham e fiquem”, porque precisamos de gente, seja quem for.
Ainda estou à espera dos escândalos que essa JMJ vai produzir, culpa dum governo que se confunde com religiosos.
Pelo que vejo de longe, Lisboa está a ficar descaracterizada, e não me admirava se daqui a umas dezenas de anos, deitassem abaixo a Alfama e a minha Mouraria e pusessem arranha céus...
Cuidado com imigração a mais!
Eu preferia Portugal pobrezinho, mas ainda português.
"Enquanto houver Santo António, Lisboa não morre mais."
Pois, mas o teclado Google quer que escreva Antônio, à brasileira...
[Tive que interromper a escrita, e quase perdi o fio à meada, para ver "Os Batanetes", na TVI Internacional, como que o Monty Python à portuguesa antiga...]
Calorosos cumprimentos,
C. Coimbra»
Texto de Josefina Maller
As revoluções fazem-se de dentro para fora.
As verdadeiras revoluções começam a nascer no cérebro, cozinham-se em banho-maria e só depois estarão no ponto de equilíbrio para sair à rua.
De outro modo, essa coisa a que costumamos chamar "revoluções" não passa de uma qualquer arruada, que não dá frutos.
Por isso, as revoluções portuguesas (que sempre se fizeram de fora para dentro) nunca resultaram.
Nunca foram germinadas em cérebros com Q. I. elevado.
Foram sempre um verdadeiro fracasso. Nunca mudaram nada suficientemente bem, para que Portugal crescesse como País.
Deste modo, somos o que somos: os últimos em tudo o que presta, e os primeiros em tudo o que não presta. E continuaremos a sê-lo, se nada mudar realmente.
E o que é preciso mudar?
As mentalidades tacanhas, que enchem o País de vergonhosa peçonha.
E como mudar?
Através da Educação, do Ensino e da Cultura. Três importantes esteios de uma sociedade que se quer moderna e civilizada.
E o que se tem feito em relação ao desenvolvimento destes três esteios?
NADA.
E os governantes andam nas ruas e nas televisões a insultarem-se uns aos outros, sem dizerem nada que importe à governação do País.
Assim, não vamos a lugar algum...
Continuaremos a ser aquele rectangulozinho, situado na parte mais ocidental da Europa, a servir de caixote de lixo para o resto do mundo.
George Carlin - actor, humorista, comediante de stand-up, norte-americano, vencedor de cinco Grammys.
Todos os que usam e abusam do Poder Político, mais dia menos dia, serão obrigados a vergar-se ao inexorável Poder do Tempo.
Quem actualmente detém o Poder e não o utiliza para o bem comum, terá de prestar contas à Força Cósmica que, verdadeiramente, comanda o mundo.
Até pode parecer que os MAUS estão a ganhar isto, mas não para sempre, porque, como li algures:
«Os dias podem até estar mais escuros do que nunca, e a esperança reduzida a pouco mais que nada, mas o caminho não termina por agora, e não podemos desistir. Não é tempo de baixar os braços, existe sempre uma forma de encontrar mais forças. Tudo o que começa, um dia tem um fim, e esta fase negativa não será eterna. Acreditem nisto!»
Sempre assim foi. Sempre assim será.
Senhores governantes, saiam da caverna onde habitam. E não se esqueçam de que basta UM só fósforo para atear o rastilho...
Isabel A. Ferreira
(Texto da imagem recebido via e-mail)
As crianças NÃO interessam aos que governam por ambição. Elas não votam.
Para esses governantes, tanto faz, como tanto fez, que elas morram de fome, que elas sejam trucidadas ou mortas nas guerras insanas, que governantes insanos alastram pelo mundo. Que elas sejam exploradas em trabalho escravo. Que sejam usadas e abusadas como escravas sexuais.
Para esses governantes, com zero nível de empatia, o sentimento mais nobre do Ser Humano, as crianças NÃO existem. São cartas fora do baralho.
No entanto, quando esses governantes, que não servem nem para estrume, apodrecerem na terra, sem que nenhum verme lhes pegue, se não houver crianças, o mundo será um lugar completamente estéril.
Aqui deixo um recado de criança, ao Homem do Planeta Terra, para que se saiba que as Crianças são a Luz que desofusca a Humanidade.
Ao Homem do Planeta Terra
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
Começo por dizer-te
Que ser criança é natural.
Ninguém nasce já adulto.
Repara,
É como qualquer coisa que começa…
Nunca viste nascer seja o que for
Já na sua forma definitiva.
Tudo começa por ser pequenino,
E depois lentamente
Vai crescendo… crescendo… crescendo…
Olha para ti.
Dizem que quando nasceste
Eras pequenino também.
Não te lembras?
Usaste fraldas, chupeta e biberão
E brincaste com carrinhos, bolas e bonecas…
Despreocupadamente...
Eu, porém,
Tenho outras preocupações:
Preocupo-me contigo, que dizes ser homem...
Diz-me:
Até onde pretendes ir?
Repara:
Eu sou uma criança,
Nada sei, preciso de aprender tudo.
Queres ensinar-me?
Mas rogo-te:
Não me ensines tudo o que sabes,
Ensina-me só o necessário.
Ensina-me a respeitar o meu irmão
E a Natureza.
Preciso deles para viver,
Por isso, não deves destruí-los.
Ensina-me também a ser poeta
Para poder cantar os sentimentos bons
Que sei estarem escondidos dentro de ti.
Ensina-me a cantar as belezas da Natureza,
A Paz, o Sonho…
É isso!
Ensina-me a sonhar, se souberes...
Quanto a mim,
Acho que não sei sonhar.
Vivo apenas a vida que para mim escolheste,
E não sei o que é sonhar…
Às vezes,
Penso que estou num lugar
Onde o ar é puro para respirar;
Onde há crianças que brincam
Riem e são felizes…
Onde há gente grande que se entende
E sorri, inclusive para mim…
Num lugar onde os animais vivem em paz,
As flores são mais coloridas,
As árvores mais frondosas,
E não há poluição,
Nem armas nucleares,
Nem ladrões, nem assassinos,
Nem fome, nem guerra,
Nem terrorismo,
Nem torturadores,
Nem escravatura de crianças...
Um lugar onde tudo está em perfeita harmonia.
Então pergunto-te:
Será isto sonhar?
É possível?
Eu não sei…
Mas se é,
Gostaria de te pedir que transformasses
Este meu sonho em realidade,
Pois sei que, se quiseres…
Consegues realizar todos os sonhos.
Um dia sonhaste que podias ir à Lua.
E foste.
Se pudeste ir à Lua,
Por que não podes construir
Também um mundo
Onde eu possa viver tranquilamente?
Digo viver, sim,
Porque o que faço actualmente
É apenas respirar.
Se não respiro, sufoco…
Mas penso que viver não é apenas respirar,
Viver,
Para mim, que sou criança,
É amar, ser amada, brincar,
Sentir, pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
Reparaste que eu não disse
Odiar, desaprender, desacreditar ou destruir...
Penso que essas coisas são indignas dos Homens.
De ti,
Que dizes ser homem, que tens um cérebro
Diferente do dos macacos;
De ti,
Que tens umas mãos concebidas para construir;
Uns pés que te permitem caminhar erecto
E não rastejar, como um verme,
Pelo chão que tu próprio sujas.
Então por que te comportas
Como um animal rastejante?
Repara,
Eu sou uma criança.
Sei que um dia serei grande como tu.
É a lei da Natureza.
Mas confesso: tenho medo de crescer.
Quero ficar sempre menino,
Porque hoje,
(apesar de ser criança)
Penso na paz, no amor, na liberdade…
Com esperança...
Penso apenas em ser feliz, um dia...
E tenho medo de que, crescendo, como tu,
Eu me torne igual a ti,
Que só pensas em guerra, em odiar, em escravizar,
Que planeias a tua felicidade
À custa da infelicidade dos outros...
Mas… Não!
Tenho de dizer não!
Nunca serei como tu. Nunca!
Porque vou aprendendo com os teus erros,
E vejo que o teu comportamento
Só leva à destruição.
E eu,
Que ainda sou criança,
Não quero que o mundo seja destruído,
Porque preciso de viver o meu futuro.
Tu que não sabes viver a vida,
Deves aceitar agora as minhas condições:
Quero um mundo
Onde eu,
Criança,
Possa amar, ser amada, brincar, sentir,
Pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
No entanto…
Vê o que fizeste:
Transformaste tudo o que era simples,
Inocente e verdadeiro, num autêntico caos.
Destruíste a confiança que eu depositei em ti.
Sabes o que pensam as crianças?
Pensam que a infância existe em todos,
E é para ser vivida.
Ela está dentro de nós.
Crianças,
Abri os braços e gritai comigo:
Também temos direitos!
Crianças,
Ponham os pés firmes no chão,
Não imitem aqueles que se dizem Homens,
E sede aquilo que eles não são.
… E o menino sonhava…
E sonhava o menino…
Mas o que de belo no seu peito existia
Logo à nascença morria…
Conheces estes versos?
Não! Claro! Só pensas em guerras!
Já não acreditamos em ti,
Nem queremos ser como tu,
Porque tu só sabes destruir
Os sonhos das crianças,
Do menino que eu sou.
Olha para mim de frente:
Tens coragem de me negar
A vida?
Sabes do que estou a falar?
Compreendes-me?
Tens ideia do que quero?
Do que imploro?
Quero que inventes coragem
E comeces a mudar o mundo
Para que todos os dias
O Sol possa brilhar
No jardim da minha infância…
Isabel A. Ferreira
Lê-se na Wikipédia que república das bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante corrompido e opressor, revolucionário ou não.
Portugal não estará incluído totalmente nesta definição, mas anda por lá perto.
Portugal não será uma república DAS bananas, mas é com toda a propriedade a República DOS Bananas, tendo em conta que um banana é um indivíduo sem iniciativa, um indivíduo indiferente, um indivíduo que revela falta de determinação, um indivíduo que não demonstra coragem, um indivíduo servil.
E indivíduos com estas características temos que chega e sobra na governação, na política e na sociedade portuguesas. Então vejamos:
- A Constituição da República Portuguesa está a ser VIOLADA, e ninguém faz nada.
- Os políticos e governantes portugueses servem interesses alheios aos interesses dos Portugueses, e ninguém faz nada.
- Uma grande parcela dos cidadãos portugueses está a ser comida por lorpa, e ninguém faz nada.
No meio de tudo isto, algumas VOZES se levantam, mas são DESPREZADAS pelos governantes, pelos políticos e pelos cidadãos, que estão a ser comidos por lorpas, mas não se importam.
Digam-me: Portugal é ou não é uma República DOS Bananas?
Isabel A. Ferreira
A notícia pode ser lida aqui:
Na rubrica «Cartas ao Director», do Jornal Público, um cidadão escreveu uma carta com a qual concordo inteiramente, até porque a subserviência também tem limites.
A carta diz o seguinte:
«A diplomacia tem limites»
«Mas parece que não os terá. Pelo menos a avaliar pelo comportamento dos Presidentes das Repúblicas de Portugal e do Brasil, embora com diferentes leituras por parte de cada um deles.
O nosso, Marcelo Rebelo de Sousa (MRS), ateve-se até à exaustão no dever que Portugal tinha em participar - através da presença in loco da sua pessoa/cargo - na comemoração dos 200 anos da independência do Brasil. O deles, Jair Bolsonaro (JB), atem-se ao “direito”, que reclama, de dizer e fazer tudo o que lhe apetece pois “ele é como é, pensa o que pensa e está na terra dele”. Pois é, quanto ao último, isso é com os brasileiros.
Agora o que não tem o direito é de usar o nosso Presidente da República “na lapela” para cometer todos os desmandos e este tem todo o direito e dever de não “comer e calar” como, infelizmente, fez. Foi patético assistir à feitura dum comício travestido em cerimónia de Estado, em que desde a auto-afirmação de virilidade de JB, até à adulteração da bandeira do Brasil, passando pela companhia dum celerado vestido a preceito (!), e ver a presença, na primeira fila, dum “assarapantado” MRS, que nada ouviu e nada viu.
Senhor Presidente da República do meu país, a diplomacia tem limites.
Fernando Cardoso Rodrigues, Porto
Fonte da Carta: https://www.publico.pt/2022/09/11/opiniao/opiniao/cartas-director-2020019
Fonte da imagem e do comentário de Armando Antunes (mais abaixo):
Ainda a propósito desta cena, o Armando Antunes diz o seguinte (algo que subscrevo inteiramente):
O que o Fernando Cardoso Rodrigues e o Armando Antunes escreveram corresponde ao que milhares de Portugueses, que têm os neurónios a funcionar, PENSAM (eu incluída), e, igualmente, muitos dos Portugueses das Comunidades na Diáspora, que me escrevem, manifestam a tristeza deles, a vergonha deles por serem, por aí, representados por uma personagem com um EGO do tamanho do mundo, que, no entanto, não tem brio próprio, e ainda que seja menosprezado, como já o foi por Bolsonaro, verga-se ao menor aceno que lhe façam, porque é preciso aparecer, para alimentar esse EGO.
Na verdade, todos sabemos que a diplomacia tem limites, porém, Marcelo Rebelo de Sousa não conhece esses limites.
É o único chefe de Estado do mundo que se presta a estas cenas (como sói dizer-se actualmente) e que sai todos os dias nas televisões, a comentar tudo e mais alguma coisa, o que deve e o que não deve, contudo, RECUSA-SE a responder a uma questão que, há muito, muitos portugueses lhe põem: por que é que sendo o AO90 ilegal e inconstitucional, ele, que jurou DEFENDER a Constituição da República Portuguesa, VIOLA-A tão descaradamente, e se recusa a dar uma resposta ao Povo Português, como é do seu DEVER, uma vez que se diz Chefe de um Estado de Direito, isto é, de um sistema institucional, no qual, desde o mais comum dos cidadãos, até ao PODER público, todos estão sujeitos ao império do direito, que significa que o Estado de Direito está ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. O Estado de Direito é, pois, aquele no qual até mesmo os políticos e os governantes, que são eleitos democraticamente, estão sujeitos à legislação vigente.
Sua excelência, o presidente da República Portuguesa, parece ser a excePção, porque passa por cima da Lei, viola a Constituição da República Portuguesa, e permite que o País, que diz representar, esteja a perder a sua identidade linguística, cultural e histórica, sendo, por aí, já considerado a colónia brasileira da Europa, e ainda vai para o Brasil ajudar à missa...
Isabel A. Ferreira
Serão muitos? Serão poucos? Serão nenhuns?
Eu é que não fui. Não sinto culpa alguma, pelo que está a passar-se em Portugal, cheio de gente rastejante, que está a levar o País para o abismo.
Os pensionistas consideram que vão receber menos do que os aumentos que estavam previstos na lei. Isto é verdade. E foi um golpe do mestre. Como é possível os governantes acharem que todos os portugueses são parvos? Alguns serão, mas NÃO aqueles que NÃO deram maioria absoluta a um partido que esteve no Poder durante quatro anos, e deu provas de uma incompetência assustadora, e uma fatia de um povo, pouco esclarecido, entregaram-lhe novamente o Poder.
Os interessados podem consultar o link, para a notícia que nos trama a todos:
Tendo o primeiro-ministro dado provas da sua incompetência, em todos os cargos que, há longos anos, vem ocupando na governação, como foi possível dois milhões e tal da população portuguesa terem-lhe dado a maioria absoluta, para fazer políticas que não servem ao País nem aos Portugueses, e para nomear ministros também sem competência alguma?
Quem é incompetente como pode saber o que é a competência e distinguir o trigo do joio, para poder nomear ministros que não façam figura de lacaios de libré, mas saibam pensar pela própria cabeça, e levem o exercício do seu cargo com honestidade política?
Portugal não merece tais governantes.
A começar logo pelo viajante-mor e beijoqueiro-mor da República DOS Bananas!
Como foi possível chegar a um estado tão caótico, tão calamitoso, tão vergonhoso?!!!!
As coisas estão muito más, mas um País não se aguenta muito tempo dentro do MAU!
Os raios estão a formar-se. Vem aí um tempo de temporal!
Aproveitemos para limpar a Casa Grande!
A imagem abaixo mostra o sentir de milhares de Portugueses.
EU incluída.
Isabel A. Ferreira