Quarta-feira, 15 de Setembro de 2021

População das Ilhas Faroé revoltada com o massacre de 1400 Golfinhos num só dia

 

Aliás é todo o mundo civilizado  que está revoltado com este e todos os outros massacres que todos os anos tingem as águas do oceano de vermelho do sangue de fabulosos animais.

 

 Sabendo-se, como se sabe, que os Golfinhos são animais quase-humanos, é revoltante o que o governo dinamarquês permite que se faça a estes seres fabulosos.

 

Porquê? Em nome de quê? Se não há a mínima necessidade.

 

Massacre de Golfinhos.jpg

 

Embora a violenta e cruel caça às Baleias e Golfinhos seja praticada nas Ilhas Faroé (território pertencente à Dinamarca) há centenas de anos, ainda é legal, apesar de toda a actual informação científica sobre a Senciência Animal, não sendo admissível que 1400 Golfinhos de faces brancas fossem mortos no passado domingo, deixando a população em choque. Mas ainda que fosse um só Golfinho, a população deveria manifestar-se, porque, hoje em dia, já não é NORMAL nem NECESSÁRIO massacrar Golfinhos, para os comerem.

 

Segundo as autoridades das Ilhas Faroé, todos os anos são assassinadas, em média, 600 baleias, e cerca de 35 Golfinhos em 2020, e 10 em 2019. Se estes números já são aterradores, o que dizer de 1400 animais assassinados (para consumo dos moradores) deixando as águas do mar em vermelho vivo?

 

O presidente da Associação de Baleeiros das Ilhas Faroé, Olavur Sjurdarberg, em entrevista à BBC, reconheceu que «foi um grande erro» e referiu que se estimava que a matança envolvesse apenas 200 golfinhos e não 1400, deixando, no entanto, claro, que esta prática foi autorizada pelas autoridades locais e nenhuma lei foi infringida. Ainda assim, nem que matassem apenas UM Golfinho, já teria sido um GRANDE ERRO.

 

Quem defende esta prática na região, refere que a caça às baleias é uma forma sustentável de recolher alimentos da natureza e uma parte importante da identidade cultural nas Ilhas Faroé. Contudo, os Activistas dos Direitos dos Animais discordam há bastante tempo desta matança de mamíferos, considerando ser um “massacre cruel e desnecessário”.

 

Na passada segunda-feira, o deputado dinamarquês das Ilhas Faroé, Sjurdur Skaale, visitou a praia de Skalabotnur para falar aos habitantes e referiu que «matar Golfinhos de faces brancas é legal, mas não é popular», e pôde comprovar que as «pessoas ficaram furiosas e em choque» com tamanho massacre, mas defendeu que a caça aos mamíferos pode ser feita, se for da “maneira correcta”, esquecendo-se o deputado de que não há maneira correcta de MATAR seres vivos, a não ser em legítima defesa.   

 

E Sjurdur Skaale disse ainda que «do ponto de vista do bem-estar animal, é uma boa maneira de providenciar carne – e muito melhor do que manter vacas e porcos presos», afirmações prontamente contestadas pelo grupo Sea Shepherd, que alegou que «as caçadas de Golfinhos podem transformar-se em massacres prolongados e frequentemente desorganizados».

 

As críticas ao massacre de Baleias e Golfinhos nas Ilhas Faroé têm subido de tom nestes últimos anos, porque estamos já no século XXI d.C. em que estas práticas cruéis contra animais quase-humanos não têm a mínima razão de existir.

 

Já era altura de a Dinamarca evoluir.

 

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2021/09/15/sociedade-ilhas-faroe-em-revolta-1400-golfinhos-foram-mortos-num-so-dia/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:32

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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2020

PAN pede esclarecimentos sobre morte de animais no Sado

 

 

PAN.png

 

O Grupo Parlamentar do PANPessoas – Animais – Natureza informa que um mês depois de terem iniciado as dragagens no rio Sado, endereçou um Requerimento ao Governo para solicitar os resultados da monitorização a que o processo está obrigado. O pedido surge também na sequência de nos últimos dias terem sido denunciados por associações locais diversas mortes de animais no rio Sado.

 

Em causa estão a morte de cetáceos (golfinhos) e aves, entre as quais gaivotas, estas encontradas numa área muito próxima da restinga, local onde estão a ser depositados os sedimentos provenientes das dragagens. No seguimento desses acontecimentos, o PAN questionou também o Ministro do Ambiente e Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, que tutela a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), sobre as circunstâncias da morte destes animais, os números exactos de animais mortos, quem os recolheu e se estão a ser analisadas as verdadeiras causas destas ocorrências.

 

Para além destas situações, informa o PAN que tem sido alertado por diversas associações ambientalistas para a alteração na coloração da água do rio, que poderá ser consequência do aumento de sedimentos em suspensão, os quais poderão afectar grandemente a qualidade da água do rio. Recorde-se que o rio Sado foi exposto durante décadas a emissões de poluentes provenientes das diversas actividades industriais pesadas localizadas junto ao estuário e da agricultura, os quais podem estar presentes nos sedimentos que até às dragagens se encontravam depositados no fundo do rio e que agora poderão voltar à cadeia alimentar através do consumo pelas espécies marinhas com impactos no ecossistema e na saúde pública.

 

Cristina Rodrigues, deputada do Grupo Parlamentar do PAN afirmou que “importa indagar se a APA tem de facto acompanhado as dragagens e se têm sido feitas acções de fiscalização para garantir a implementação das medidas de mitigação. É fundamental que sejam públicos os resultados, por exemplo, da monitorização da qualidade da água e dos contaminantes nos sedimentos”.

 

Do ICNF, o PAN pretende também saber se entre os cetáceos encontrados sem vida se encontram golfinhos-roazes pertencentes à comunidade residente do Estuário do Sado, bem como que dados existem relativos ao arrojamento de cetáceos na região de Setúbal e Grândola e se existe a intenção concreta de se criar uma rede nacional que permita recolher e analisar estes números.

 

Informa ainda o PAN que as dragagens se integram no projecto de melhoria da acessibilidade da via marítima para aumentar a capacidade do porto para receber contentores da Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra. Ao todo serão movimentados 6 500 000 m3 de areia, um número nove vezes superior à quantidade de sedimentos removida nas dragagens de manutenção que o canal sofreu regularmente entre 2010 e 2015, nas dragagens de manutenção. A operação coloca em elevado risco ambiental para o estuário do Sado e a protecção dos ecossistemas, uma vez que a localização das dragagens se encontra nas imediações da Reserva Natural do Estuário do Sado e do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, zonas protegidas pelas Directivas Comunitárias Habitats e Aves.

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:31

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Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2016

VITÓRIA! BARCELONA DIZ NÃO A GOLFINHOS EM CATIVEIRO

 

 

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Os Defensores dos Animais comemoram mais uma vitória épica na vizinha Espanha, desta vez no que respeita a cetáceos em cativeiro, com o anúncio de que o único delfinário que está localizado dentro do Zoológico de Barcelona será encerrado, por violação dos padrões de bem-estar estabelecidos pela Associação Europeia de Mamíferos Aquáticos.

 

De acordo com In Defence of Animals, o ex-presidente da câmara de Barcelona aprovou uma verba de 15 milhões de Euros para modernizar a instalação e colocá-la em conformidade, mas o projecto foi embargado pela nova administração, sob a alçada da actual Presidente de Câmara, Ada Colau, que questionou se a cidade deveria ter golfinhos em cativeiro…

 

Não devia.

 

Em Portugal marca-se passo…

 

Fonte:

http://www.care2.com/causes/victory-barcelona-says-no-more-captive-dolphins.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:15

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Segunda-feira, 8 de Agosto de 2016

MAJESTOSAMENTE BELO E MÁGICO!

 

Encontro entre duas dançantes Baleias Jubarte, no mar das Bermudas, em 2014

 

«Sejam baleias; golfinhos; tubarões; raias; jamantas; focas; touros; cavalos; gatos; cães; leões; tigres; elefantes; gorilas, ou qualquer outro animal não-humano, é para ser admirado, amado, e tratado com respeito. E não é isso que acontece em Portugal, com a tauromaquia; os circos com animais, os espectáculos com golfinhos e focas. O animal-humano tem de perceber isto, de uma vez por todas. Os nossos irmãos não-humanos merecem-no!» (Mário Amorim)

 

 

 

 Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2016/08/07/majestosamente-belo-e-magico/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:32

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Segunda-feira, 16 de Março de 2015

MAPA ALERTA TURISTAS PARA ZONAS EM PORTUGAL ONDE HÁ MÁS PRÁTICAS COM ANIMAIS

 

«Enquanto os animais não humanos não forem considerados seres tão sencientes como os animais humanos (está provado cientificamente que o são) os países que mantém práticas primitivas e bárbaras contra esses seres deveriam ser penalizados de algum modo»

 

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 Um forcado ataca um touro moribundo e embolado... depois não gostam que lhes chamem cobardes...

 

Touradas, jardins zoológicos, passeios de charrete e a possibilidade de nadar com golfinhos são exemplos sobre Portugal recolhidos num mapa digital, promovido por uma fundação espanhola, que pretende alertar os turistas para más práticas relacionadas com animais.

 

O mapa, um projecto da fundação de defesa animal FAADA, de Barcelona, está disponível em www.turismo-responsable.com

e foi criado para dar a conhecer aos turistas as actividades com animais existentes nos vários países para que "possam viajar de forma responsável", disse a coordenadora da FAADA, Giovanna Constantini, citada pela agência de notícias espanhola EFE.

 

Sobre Portugal, o mapa dá como exemplo as corridas de touros, sublinhando que, em algumas localidades, existe permissão para matar o touro na arena.

 

O mapa cita também uma investigação de 2011 sobre 10 zoológicos portugueses, realizada pela Born Free Foundation (Reino Unido), cujos resultados mostraram que os parques zoológicos autorizados não estavam totalmente de acordo com as normas da União Europeia, enquanto outros operavam sem licença.

 

Segundo a informação, os zoológicos não dão "qualquer contribuição significativa à conservação das espécies", sendo que a conservação da maioria dos animais nestes parques não é considerada prioritária.

 

"Das espécies ameaçadas, apenas 57 por cento faziam parte de um programa europeu de criação em cativeiro", adianta o texto.

 

Acrescenta ainda que a informação disponibilizada aos visitantes sobre a conservação era inadequada, muitos parques fomentavam o contacto directo entre os animais selvagens e o público e organizavam espectáculos com animais sem qualquer mais-valia educativa.

 

Na informação sobre Portugal é ainda mostrada preocupação com os passeios em carros puxados por cavalos (charretes).

 

"Numerosos animais são explorados além dos seus limites, enquanto levam turistas por terrenos acidentados, debaixo do sol, sem água ou descanso. Sofrem insolações, feridas e são espancados em consequência destas 'experiências turísticas' em que os benefícios económicos para os proprietários estão sempre acima do bem-estar dos animais", afirma-se no texto.

 

Nadar com golfinhos é outra das actividades apontada no mapa, que considera que esta prática, que acontece sobretudo no Algarve, tem "graves implicações para os animais e pode ser perigosa para as pessoas".

 

No mapa, que está online há uma semana, aparecem todos os países e as actividades que fazem com animais para atrair turistas, desde os passeios com elefantes em muitos países asiáticos até às tradicionais corridas de carros de cavalos na Alemanha ou aos passeios em camelo no Egipto.

 

Alerta também para as tradições vendidas turisticamente, como os pacotes de caça na África do Sul, onde os turistas podem caçar leões em reservas.

 

As lutas com galos nos países da América do Sul, como Peru, Bolívia ou Colômbia, ou o treino de macacos para roubar turistas são outros exemplos que constam do mapa.

 

Segundo Giovanna Constantini, um dos países que mais maltrata os animais é a Tailândia, onde 3.800 dos 5 mil elefantes do país se encontram em cativeiro, sendo na sua maioria usados para passeios ou exibidos em espectáculos.

 

Sobre Espanha, a informação disponibilizada afirma que as touradas se fazem com animais "drogados e confundidos, que são apunhalados várias vezes até à morte".

 

O mapa visa alertar os viajantes para a exploração turística dos animais, revelando o que se esconde por detrás de cada espectáculo ou transporte animal.

 

O mapa indica ainda, em cada país, uma lista de centros de recolha e projectos de voluntariado que trabalham na conservação e no tratamento de animais, bem como de organizações não-governamentais de protecção de animais.

 

Lusa/SOL

 

Fonte:

http://www.sol.pt/noticia/126950

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:10

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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2014

Animais no circo: sim ou não?

 

 

Elefantes escravizados.jpeg

Elefantes escravizados no Circo Cardinali, em jaulas, com os pés acorrentados, toda uma vida…

 

Quando tirei esta foto (por entre as grades, antes do “espectáculo”) eles estavam a balouçar-se de um lado para o outro, num estado de grande stress e alienação. Podemos ver a profunda tristeza na expressão alheada destes animais inteligentíssimos, sensíveis e muito, muito mais “humanos” do que quem assim os subjuga…

 

Um deles, nesse dia, por não fazer a vénia a agradecer ao público (diga-se de passagem, um escasso público) apanhou com um bordão grosso, na tromba, junto aos olhos, e as lágrimas rolaram como pequenas pérolas tristes…

 

Neste dia, 09 de Agosto de 1997, as crianças choraram também e nunca, nunca mais pisaram a arena de um circo onde os animais são deste modo maltratados, até em público… quanto mais nos bastidores…!

 

E foi nesse mesmo dia que eu comecei a minha luta contra todos os que maltratam animais não-humanos para divertir humanos…

***

Abram este link para ver a intervenção de Miguel Santos do PAN, e a de Miguel Chen, representante do Circo Chen, no programa «A tarde é Sua», da TVi

Um excelente debate [é de lamentar que já não esteja disponível]

https://www.facebook.com/partidoanimaisnatureza/posts/884485228262214

 

***

Aqui, a opinião do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, defensor dos Direitos dos Animais e Abolicionista da Tauromaquia, sobre este apontamento televisivo:

 

«Na minha opinião, estiveste muito bem Miguel, digno, cortês, paciente, muito didáctico representante do Partido pela Pessoas, pelos Animais e pela Natureza. Lutaste bem pela Causa dos Animais não Humanos.

 

É de mencionar sempre a natureza, a susceptibilidade, a senciência, a consciência dos animais não humanos, não muito diferentes das dos humanos, cruelmente atingidas nos espectáculos com animais, não só pela privação de liberdade, pelo confinamento, pela dureza do treino, pelo stress das viagens, etc., etc., etc.

 

Há que mencionar que o nosso clima de inverno pode ser muito agressivo para animais de climas tropicais, que são bastante vulneráveis e não têm a possibilidade de procurarem melhor abrigo por estarem enjaulados.

 

A exposição às intempéries, por vezes extremas e às quais os animais exóticos não estão adaptados, é um modo cruel de os maltratar.»

Vasco Reis

***

O Senhor Chen teve toda a razão quando falou nas touradas.

 

Os Touros não são animais?

Porque são subsidiadas as touradas e os Circos não?

Porquê apenas os circos devem ser penalizados?

Sim, o caso dos golfinhos, também tem razão, o Senhor Chen.

Porquê explorar os golfinhos?

 

Mas que osanimais no Circo não são maltratados, não é verdade.

 

Basta estarem fora do seu habitat. Isso é já uma enorme tortura.

 

Que é possível haver circos SEM ANIMAIS, e as crianças divertirem-se à grande, é bem verdade: bastaria haver palhaços e ilusionistas.

 

Mas existem muitas mais artes circenses, vejamos:

 

«O poder do encantamento do circo é sempre surpreendente. Não há como ficar imóvel, com a respiração presa, com o frio na barriga diante das peripécias de um artista circense.

 

É isso que procuramos fazer com os nossos números e performances: fazer rir, ter medo, ficar com o coração na boca, tremer, gritar, depois respirar aliviado, mas, acima de tudo, procuramos emocionar com nossos números e performances circenses.

 

Temos um quadro de artistas especializados em diversas modalidades:

 

- Perna de pau;

- Mão a mão;

- Contorção;

- Malabares – claves, bolas, argolas e etc.;

- Acrobacia de solo;

- Pirâmides humanas; Aéreos – tecido, trapézio e lira de giro;

- Pirofagia – números com fogo;

- Palhaços;

- Arame – corda bamba.

in

http://www.escolapecirco.org.br/?page_id=86

 

***

Animais não-humanos para quê, se os humanos têm o saber de tantas artes?

 

Os animais não-humanos não nasceram para fazer malabarismos em circos.

 

Assim como o chamado Homo Sapiens não nasceu para andar a saltar de galho em galho nas florestas… ou viver em cavernas… ou andar de pescoço esticado a comer folhas nas árvores…

 

Esse tempo já passou há muito… Certo?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:59

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Quinta-feira, 17 de Abril de 2014

Golfinhos reconhecidos como pessoas não-humanas, legalmente na Índia

  

Este é o começo de uma nova consciência  

 

 
 

ÍNDIA, MAIO DE 2013

 

O India's Ministry of Environment and Forests, Ministério do Meio-Ambiente e Florestas da Índia, em uma iniciativa ético-política sem precedentes na História da Humanidade, reconheceu - oficialmente, os golfinhos como "pessoas não-humanas" cujo direito à Vida e Liberdade devem ser respeitados.

 

A decisão abre um novo horizonte na esfera do Universo dos direitos referentes à Vida. Significa a introdução de conceito jurídico de sujeito detentor de direitos sociopolíticos que, finalmente transcende o antropocentrismo das leis que protegem a Vida.

 

O Ministério orientou os governos estaduais a proibir os dolphinariums e outros empreendimentos comerciais, como os de entretenimento cujo "produto" oferecido são shows com baleias e golfinhos mantidos em cativeiro e todos aqueles mais que impliquem captura (caça) e confinamento das espécies.

 

O comunicado do governo declara claramente que considerando que - nos dias actuais, já há algum tempo, as Ciências estabeleceram definitivamente que espécies de cetáceos são - inegavelmente - seres inteligentes, auto-conscientes, dotados de sentimentos (capacidade de sentir emoções) e até identidade individual, estes seres, devem ser vistos como pessoas não humanas - (recusando a ideia de que são animais irracionais)... e - como tal, devem ter seus próprios direitos específicos.

 

Golfinhos tornaram-se, assim, ao menos na Índia, por enquanto - Legalmente Pessoas 'Não Humanas' - considerados como indivíduos animais racionais (sapiens, como os Homens) mamíferos terráqueos aquáticos Não-Humanos titulares de direitos políticos, sujeitos ou objecto, especialmente, de protecção legal em disposição inclusa nos Códigos do Direito à Pessoa (o Direito Civil e Constitucional) vigente nas águas territoriais que estes indivíduos frequentam ou habitam.

 

A nova Lei responde ao clamor popular dos protestos que, durante semanas, denunciou como violação do direito à vida e ao bem estar-animal - a construção de um novo parque aquático (com golfinhos e outros mamíferos marinhos no show) no estado de Kerala.

 

O parque de Kerala não era o único: várias outras instalações semelhantes estavam em construção em diferentes partes do país, como Delhi, Mumbai e Kochi. Agora, as obras desses empreendimentos foram canceladas por proibição governamental.

 

A porta-voz da Federação das Organizações Indianas de Protecção aos Animais - Puja Mitra, comentou: «Isso abre um novo discurso da Ética na política da protecção animal na Índia». Mitra é uma das lideranças do movimento indiano para extinguir a prática de cativeiro de golfinhos.

 

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS CETÁCEOS

 

A militância civil para o reconhecimento de baleias e golfinhos como indivíduos com autoconsciência e um conjunto de direitos começou a actuar significativamente há três anos, em Helsink - Finlândia, quando cientistas da Biologia e especialistas em Ética elaboraram a Declaração dos Direitos dos Cetáceos. Esses sábios escreveram: Nós afirmamos que todos os cetáceos, como pessoas, têm direito à Vida, à Liberdade e Bem-estar.

 

Entre os signatários da Declaração inclui-se o cientista marinho Lori Marino, que apresentou evidências de que os cetáceos têm cérebros grandes e complexos, especialmente as áreas que participam dos processos de comunicação e cognição (capacidade de conhecer, reconhecer e aprender).

 

O trabalho de Marino mostrou que golfinhos têm um nível de autoconsciência semelhante ao dos seres humanos. Os golfinhos reconhecem seu próprio reflexo, usam ferramentas e entendem conceitos abstractos. Possuem silvos que são assinaturas individuais, permitindo à seus familiares e amigos reconhecê-los, tal como os humanos utilizam os nomes próprios.

 

Mitra explica: Eles compartilham intimidades, mantêm estreitos laços com seus grupos familiares, têm sua própria cultura, suas próprias práticas de caça e mesmo variações na forma como se comunicam.

 

PESSOAS, ARTISTAS... JAMAIS, ESCRAVOS

 

Na Índia, a questão dos Direitos dos Cetáceos chamou a atenção à medida que se multiplicaram os shows com esses animais.

 

A renda per capita cresceu no país, ampliando as oportunidades de um mercado de entretenimento onde este tipo de show aquático atrai multidões.

 

Mitra denuncia: «A maioria das baleias e golfinhos em cativeiro foram "obtidos" através de caça selvagem muito violenta, praticada no Japão, em Taji, no Caribe, nas Ilhas Salomão e Rússia. Os animais são acuados de forma tal que são obrigados a entrar em alguma baía rasa onde jovens fêmeas sem marcas são escolhidas e capturadas. Muitas vezes, o resto do grupo é abatido (assassinado).»

 

Mitra revela que a experiência do cativeiro é equivalente à tortura. Baleias como as orcas, preferidas para os shows e golfinhos, em liberdade, navegam pelos mares emitindo e capturando sons que lhes permitem a exercer a faculdade da ecolocalização. Nos tanques, obrigados a perceber o mundo limitados as reverberações de suas próprias vozes, essa faculdade torna-se uma maldição que provoca intenso sofrimento.

 

Existem numerosos casos registrados de muitos golfinhos que batem insistentemente com a cabeça nas paredes e orcas que desgastaram seus dentes mordendo os limites do tanque (evidentemente, o comportamento de um ser neurotizado e desesperado).

 

Fonte:

https://www.facebook.com/249609058435634/photos/a.289251934471346.73099.249609058435634/655082347888301/?type=1&theater

 

***

Falta o respeito pelas mulheres.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:30

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Sábado, 25 de Janeiro de 2014

JAPÃO: MATANÇA DE GOLFINHOS CONTINUA APESAR DAS CRÍTICAS INTERNACIONAIS

 

«Quem não tem a lucidez de ceder às críticas, quando está em causa a VIDA, não merece o mínimo respeito»

 

 

Publicado em 25 de Janeiro de 2014

 

Todos os anos a cena repete-se: centenas de golfinhos são encurralados pelos pescadores na baía de Taiji, na costa do Japão, apesar das críticas internacionais e das organizações ambientalistas. Depois de alguns dias encurralados na baía, os golfinhos ou são libertados no mar, enviados para cativeiro e vendidos a jardins zoológicos ou acabam esquartejados para consumo.

 

A matança começou na passada sexta-feira e, actualmente, estima-se que estejam cerca de 250 golfinhos encurralados, refere o Guardian. Entre os animais presos estão adultos, crias e um raro golfinho albino.

 

O processo começa com os pescadores a tapar o acesso à baia com uma lona para impedir o olhar dos jornalistas e dos activistas que anualmente tentam fotografar o acontecimento. Depois, com a ajuda de barcos a motor e de redes de pesca, os pescadores encaminham os animais para a baía, uma zona de águas pouco profundas. Posteriormente, outros pescadores equipados de fatos de mergulho lutam com os animais até à exaustão e prendem-lhes as barbatanas com cordas para que estes não possam fugir.

 

“Foi usada uma barra de metal para lhes esfaquear a espinal medula e os golfinhos são deixados a sangrar, sufocar e morrer”, afirmou à Reuters Melissa Sehgal, da organização ambientalista Sea Sheperd.

 

A captura e matança de golfinhos é uma prática centenária nesta região do Japão e é fortemente defendida pelos moradores e pelas autoridades, que alegam que a prática não está banida em nenhum tratado internacional e que a espécie não está em perigo de extinção.

 

Figuras internacionais juntam-se às críticas

 

Não são só as organizações ambientalistas que condenam esta prática anual japonesa. Este ano foram várias a figuras que se posicionaram contra a prática. A intervenção mais surpreendente foi a da artista japonesa Yoko Ono, que esta terça-feira publicou uma carta na sua página da Internet, onde pedia aos pescadores de Taiji que abandonassem a impopular caça anual de golfinhos, já que tal prática gerava “ódio” de outros países”. Na missiva, dirigida aos pescadores e ao primeiro-ministro nipónico, Yoko Ono pedia para que observassem a situação de um ponto de vista “mais amplo” e compreendessem que o Japão necessita da “simpatia e ajuda do resto do mundo”.

 

Também a embaixadora dos Estados Unidos no Japão, Caroline Kennedy, expressou “profunda preocupação” com a caça aos golfinhos.

 

“Extremamente preocupada pela inumanidade da caça e matança de golfinhos”, escreveu a embaixadora num tweet durante o fim-de-semana, indicando ainda que o governo norte-americano se opunha à prática.

 

Atitude semelhante teve também o embaixador do Reino Unido no Japão. “O Reino Unido opõe-se a todas as actividades com golfinhos e botos, que causam sofrimentos terríveis.

 

Foto: rickyqi / Creative Commons

Fonte:

http://greensavers.sapo.pt/2014/01/25/japao-matanca-de-golfinhos-continua-apesar-das-criticas-internacionais/

 

***

Além de tudo isto, a embaixada japonesa tem recebido centenas de protestos contra este BIOCÍDIO (crime cometido contra animais não humanos), que os cobardes governantes japoneses teimam em preservar em nome de um costume cruel e primitivo (que nada tem a ver com tradição) que já não faz mais sentido nos tempos modernos.

 

Avançados na tecnologia, mas afastados da mentalidade moderna, será um JAPÃO RETRÓGRADO.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:36

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