Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2023

A propósito do modismo disseminado por aí, que vê o passado pelo prisma do presente, descontextualizando a NOSSA História

 

Deana Barroqueiro é uma das mais destacadas escritoras de romance histórico português, do século XXI, com uma vasta obra, predominantemente de personagens e acontecimentos do Renascimento e Descobrimentos Portugueses, período que estuda há mais de trinta anos. (Wikipédia).

 

Sou sua leitora assídua e atesto a sua escrita correCta e escorreita, seguindo fontes fidedignas, e não baseada no modismo luso-brasileiro, disseminado por aí, que vê o passado pelo prisma do presente, descontextualizando a NOSSA História, e apresentando-a assente numa lavagem cerebral que uma esquerda ignorante se propôs a fazer aos que ainda não estão preparados para separar o trigo do joio, demonstrando, com tal atitude, uma descomunal ignorância optativa, pois quando lhes apresentamos o CONHECIMENTO recusam-se a adquiri-lo.

 

Deana Barroqueiro, na sua página do Facebook, publicou um texto que passo a transcrever, onde diz da sua indignação:
 

Deana Barroqueiro

 

O meu "post" anterior e a minha irritação foram provocados pelas reacções de alguns indivíduos a dois textos que escrevi - um sobre o mau jornalismo e outro de uma exposição sobre os Descobrimentos Portugueses de que fiz parte.

 

Recebi insultos num e noutro. Em alguns destes, pude ver que as pessoas não leram ou não compreenderam o meu texto (no do jornalismo eu apenas criticava o formato e a incompetência do jornalista e não a ideologia). No dos Descobrimentos Portugueses, estão sempre a bater na mesma tecla da escravatura, a extraordinária Expansão Portuguesa dos séculos XV e XVI é sinónimo de escravatura e de nada mais. Todos os ramos da Ciência (Medicina, Botânica, Geografia, Astronomia, Cartografia, Navegação, construção naval, etc.), Literatura, Artes e, sobretudo, o Conhecimento e adaptação de alimentos, com as suas trocas em todo o mundo, feita pelos Portugueses, nada disso conta para esta gente.


Escravatura era uma forma de economia, a nível mundial, os traficantes portugueses substituíram os traficantes muçulmanos (que o faziam já há muitos séculos, seguidos pelos espanhóis, holandeses, franceses, ingleses, ainda no séc. XX).

 

Não podemos ver esse tempo com os olhos do séc. XXI. E nós fomos um dos primeiros países a abolir a escravatura. As pessoas não lêem, ainda menos estudam os temas, mas opinam e têm certezas inabaláveis sobre os assuntos. E insultam a quem nem sequer conhecem. Não há pachorra! Portanto vou passar a exercer censura na minha página: vou correr com todos os que me insultarem e aos meus amigos e apagarei todas as mensagens das conspirações malucas que esta gente espalha pela Net. E jamais pedirei desculpa seja a que grupo for, pelo que ponho nos meus livros. 

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10223971567016861&set=a.1109924468158

 

***

Muito bem, Deana Barroqueiro. Desse mal também eu sofro, quando escrevo sobre esses temas.


A ignorância impera entre os novos jornalistas, os políticos moderneiros e os seus seguidistas, que nada lêem, nada estudam, nada compreendem, e o único argumento que apresentam é o insulto, que só a eles fica mal.

Não podemos permitir que a ignorância  crie raízes em Portugal.


Parabéns, pelo seu texto.

 

Isabel A. Ferreira

 

Karl Popper.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:07

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Quarta-feira, 1 de Julho de 2020

«Ainda não vimos nada!»

 

ATERRADORA PROFECIA JÁ EM DESENVOLVIMENTO!

Uma profecia feita com a lucidez e o realismo de António Barreto. A LER com atenção e a PARTILHAR, pois é deveras preocupante e já se encontra em desenvolvimento na Europa e no Mundo.
António Barreto no jornal Público sobre a revisão da História.

Ainda não vimos nada! (José Cerca)

 

António Barreto.jpg

Por António Barreto

 

Republicanos, corporativistas, fascistas, comunistas e até democratas mostraram, nos últimos séculos, que se dedicaram com interesse à revisão selectiva da História, assim como à censura e à manipulação.

14 de Junho de 2020


É triste confessar, mas ainda estamos para ver até onde vão os revisores da História. Uma coisa é certa: com a ajuda dos movimentos anti-racistas, a colaboração de esquerdistas, a covardia de tanta gente de bem e o metabolismo habitual dos reaccionários, o movimento de correcção da História veio para ficar.


Serão anos de destruição de símbolos, de substituição de heróis, de censura de livros e de demolição de esculturas. Até de rectificação de monumentos. Além da revisão de programas escolares e da reescrita de manuais.


Tudo, com a consequente censura de livros considerados impróprios, seguida da substituição por novos livros estimados científicos, objectivos, democráticos e igualitários. A pujança deste movimento através do mundo é tal que nada conseguirá temperar os ânimos triunfadores dos novos censores, transformados em juízes da moral e árbitros da História.


Serão criadas comissões de correcção, com a missão de rever os manuais de História (e outras disciplinas sensíveis como o Português, a Literatura, a Geografia, o Meio Ambiente, as Relações Internacionais…), a fim de expurgar a visão bondosa do colonialismo, as interpretações glorificadoras dos descobrimentos e os símbolos de domínio branco, cristão, europeu e capitalista.


Comissões purificadoras procederão ao inventário das ruas e locais que devem mudar de nome, porque glorificam o papel dos colonialistas e dos traficantes de escravos. Farão ainda o levantamento das obras de arte públicas que prestam homenagem à política imperialista, assim como aos seus agentes. Já começou, aliás, com a substituição do Museu dos Descobrimentos pelo Memorial da Escravatura.


Teremos autoridades que tudo farão para retirar os objectos antes que as hordas cheguem e será o máximo de coragem de que serão capazes. Alguns concordarão com o seu depósito em pavilhões de sucata. Outros ainda deixarão destruir, gesto que incluirão na pasta de problemas resolvidos.


Entretanto, os Centros Comerciais Colombo e Vasco da Gama esperam pela hora fatal da mudança de nome.


Praças, ruas e avenidas das Descobertas, dos Descobrimentos e dos Navegantes, que abundam em Portugal, serão brevemente mudadas.


Preparemo-nos, pois, para remover monumentos com Albuquerque, Gama, Dias, Cão, Cabral, Magalhães e outros, além de, evidentemente, o Infante D. Henrique, o primeiro a passar no cadafalso. Luís de Camões e Fernando Pessoa terão o devido óbito. Os que cantaram os feitos dos exploradores e dos negreiros são tão perniciosos quanto os próprios. Talvez até mais, pois forjaram a identidade e deram sentido aos mitos da nação valente e imortal.


Esperemos para liquidar a toponímia que aluda a Serpa Pinto, Ivens, Capelo e Mouzinho, heróis entre os mais recentes facínoras. Sem esquecer, seguramente, uns notáveis heróis do colonialismo, Kaúlza de Arriaga, Costa Gomes, António de Spínola, Rosa Coutinho, Otelo Saraiva de Carvalho, Mário Tomé e Vasco Lourenço.


Não serão esquecidos os cineastas, compositores, pintores, escultores, escritores e arquitectos que, nas suas obras, elogiaram os colonialistas, cúmplices da escravatura, do genocídio e do racismo. Filmes e livros serão retirados do mercado.


Pinturas murais, azulejos, esculturas, baixos-relevos, frescos e painéis de todas as espécies serão destruídos ou cobertos de cal e ácido. Outras comissões terão o encargo de proceder ao levantamento das obras de arte e do património com origem na África, na Ásia e na América Latina e que se encontram em Portugal, em mãos privadas ou em instituições públicas, a fim de as remeter prontamente aos países donde são provenientes.


Os principais monumentos erectos em homenagem à expansão, a começar pelos Jerónimos e pela Torre de Belém, serão restaurados com o cuidado de lhes retirar os elementos de identidade colonialista. Os memoriais de homenagem aos mortos em guerras do Ultramar serão reconstruídos a fim de serem transformados em edifícios de denúncia do racismo. Não há liberdade nem igualdade enquanto estes símbolos sobreviverem.


Muitos pensam que a História é feita de progresso e desenvolvimento. De crescimento e melhoramento. Esperam que se caminhe do preconceito para o rigor. Do mito para o facto. Da submissão para a liberdade.


Infelizmente, tal não é verdade. Não é sempre verdade. Republicanos, corporativistas, fascistas, comunistas e até democratas mostraram, nos últimos séculos, que se dedicaram com interesse à revisão selectiva da História, assim como à censura e à manipulação.


E, se quisermos ir mais longe no tempo, não faltam exemplos. Quando os revolucionários franceses rebaptizaram a Catedral de Estrasburgo, passando a designá-la por Templo da Razão, não estavam a aumentar o grau de racionalidade das sociedades. Quando o altar-mor de Notre Dame foi chamado de Altar da Liberdade caminharam alegremente da superstição para o preconceito.


E quando os bolchevistas ocuparam a Catedral de Kazab, em São Petersburgo e apelidaram o edifício de Museu das Religiões e do Ateísmo, não procuravam certamente a liberdade e o pluralismo. E também podemos convocar os Iconoclastas de Istambul, os Daesh de Palmira ou os Taliban de Bamiyan que destruíram símbolos, combateram a religião e tentaram apropriar-se tanto do presente como do passado.


Os senhores do seu tempo, monarcas, generais, bispos, políticos, capitalistas, deputados e sindicalistas gostam de marcar a sociedade, romper com o passado e afastar fantasmas. Deuses e comendadores, santos e revolucionários, habitam os seus pesadelos. Quem quer exercer o poder sobre o presente tem de destruir o passado.


Muitos de nós pensávamos, há cinquenta anos, que era necessário rever os manuais, repensar os mitos, submeter as crenças à prova do estudo, lutar contra a proclamação autoritária e defender com todas as forças o debate livre.


É possível que, a muitos, tenha ocorrido que faltava substituir uma ortodoxia dogmática por outra. Mas, para outros, o espírito era o de confronto de ideias, de debate permanente e de submissão à crítica pública.


O que hoje se receia é a nova dogmática feita de novos preconceitos. Não tenhamos ilusões.


Se as democracias não souberem resistir a esta espécie de vaga que se denomina libertadora e igualitária, mergulharão rapidamente em novas eras obscurantistas.»

 

Fontes:

https://www.publico.pt/2020/06/14/opiniao/opiniao/nao-vimos-nada-1920419

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10213756651270540&set=a.1133116028121&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:05

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Sábado, 1 de Dezembro de 2018

«AVISO URGENTE: ACORDAR!»

 

Um texto magnífico de Teresa Botelho, no Blogue Retalhos de Outono, que diz do triste e pobre e medíocre, muito medíocre, estado da Nação…

É pouco provável que o povo acorde. Está dopado com futebol e novelas. E a televisão é a seringa.

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Os das touradas pagam IVA a 6% (IVA igual ao das Artes Maiores e do pão dos pobres) para estraçalhar seres vivos dotados de sensibilidade, interesses próprios e dignidade, conforme o reconheceu o Parlamento de Bruxelas, há coisa de uma semana,  existindo já legislação que efectiva este reconhecimento, mas apenas fora das fronteiras da Península Ibérica, ou seja na EUROPA e algumas outras partes do mundo. Razão tinha o meu professor de Geografia, na universidade brasileira que frequentei, o qual dizia  que a Península Ibérica pertencia à África. Na altura, levantei-me e barafustei. Hoje, ter-lhe-ia dado razão.

***

Texto de Teresa Botelho

 

«O Campo Pequeno tocou hoje na Assembleia!

 

Quem é que teve o desplante de chamar "Casa da Democracia" a esse edifício neoclássico onde se burla o povo que, de venda nos olhos, a sustenta? 

    

 O governo decidiu que o IVA das touradas, não deveria ser de 6% como outros espectáculos, por ser considerado violento e inadaptado à actual evolução civilizacional, mas foi desautorizado não só pela maioria dos partidos, como por metade do grupo parlamentar que o suporta.

 

 Enfim, não será por ninharias que o amianto de certas escolas deixará de ser retirado, as estradas reparadas, os equipamentos médicos renovados, ou se compre pelo menos um comboio novo, para fingir que se investe qualquer coisinha nos transportes públicos.

 

 Voltemos então à "Casa da Democracia" e à votação do IVA das touradas, com música de fundo, olés e uma homenagem especial ao "grupo de forcados do largo do Rato" cujo número afinal é de 43, embora a maioria não consiga já com um gato pelo rabo (salvo seja), quanto mais com um touro... 

 

 Nestas coisas de pegas de caras e bandarilhas, a união das bancadas é como aqueles casamentos de conveniência, onde as desavenças e as traições se resolvem com um cartão de crédito. 

 

 Um deputado do PSD que por acaso não devia ter grandes razões para graçolas, visto que é um dos arguidos por recebimento indevido de vantagens das viagens ao Euro 2016, pagas pela Olivedesportos e que era para ter sido resolvido no passado mês de Agosto (2018), mas que pelos vistos não o foi por causa do calor, mas se não se falou mais nisso, foi porque agora já faz frio. 

 

 O humorista de turno, foi Luís Campos Ferreira que brindou a Assembleia da República com a música da tourada, gravada talvez no seu telefone, pela sua estimada mana Fátima Prós e Contras, durante algum orgasmo familiar experimentado durante as touradas transmitidas pela RTP. 

 

 Assim são os políticos portugueses, tranquilos e confiantes, dependendo da quadrilha, porque alguns, como é o caso deste honesto deputado, nem precisam rebaixar-se a justificar as faltas, coisa que, para qualquer funcionário público, dá processo disciplinar, mas para os "trabalhadores da Democracia", não é preocupante, visto que na "Subcomissão de Ética", quem lá está são os amigos. »  

 

Fonte do texto:

https://retalhosdeoutono.blogspot.com/2018/11/aviso-urgente-acordar.html?m=1&fbclid=IwAR0l02Rhq51xB4WhlqKICILKh9nKS0KBeo_Cl_kOVngdPA6KMX1QYzY4q6c

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:22

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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017

A NOTA EXPLICATIVA (DO AO90) MAIS IDIOTA QUE O MUNDO JÁ VIU

 

Está grafada, no Diário da República, para memória futura, porque isto contado, ninguém acredita.

Perante esta inacreditável nota explicativa, não me peçam para ser politicamente correcta, porque é impossível!

Veja-se como as inteligências acordistas justificaram a supressão dos cês e do pês, nos nossos vocábulos, onde essas consoantes não se lêem, como se fôssemos todos muito parvos.

 

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A isto chama-se inferioridade mental.

 

Que é indiscutível que a supressão deste tipo de consoantes vem facilitar a aprendizagem da grafia das palavras em que elas ocorrem (presente do indicativo, não ocorriam, passado), na verdade, é indiscutível.

 

E foi esse facilitismo, e apenas esse facilitismo, que moveu os engendradores do AO90 a suprimirem as consoantes mudas? Não teve nada a ver com as Ciências da Linguagem?

 

Saberão essas inteligências o que é facilitismo?

 

Facilitismo é a atitude ou prática que consiste em facilitar a execução de algo que habitualmente exige esforço, empenho ou disciplina, ou seja, o facilitismo é contrário à exigência.

 

E sem esforço, empenho, disciplina e exigência haverá competência e excelência?

 

Bem, o facilitismo no Ensino, facilita a proliferação de semianalfabetos, de   ignorantes e de desqualificados. Isto é um facto indesmentível.

 

E que as inteligências acordistas e os seus (poucos) seguidores, sejam tudo isso, não temos nada contra, a opção é deles. Mas não venham impor esse semianalfabetismo, essa ignorância, essa desqualificação às crianças portuguesas. Elas não merecem, nem são parvas.

 

Isso é inadmissível. Isto é um insulto à aprimorada inteligência das crianças.

Como é que uma criança de 6-7 anos pode compreender que em palavras como concePção, excePção, recePção a consoante não articulada é um , ao passo que em palavras como correCção, direCção, objeCção tal consoante é um ? (reparem na construção da frase, cujo autor merecia o Prémio Nobel da Taramela)

 

Mas como é que uma criança poderá compreender tal coisa? Não é verdade? Como????

 

Bem, eu não vou falar dos milhares de milhões de crianças que antes e depois de mim, estudaram Língua Portuguesa e compreenderam que na palavra excePção, a consoante que não se lê é um , ou que em Homem, a consoante que não se lê é um agá, ou que em direCção, a consoante que não se lê é um .

 

Como foi possível compreenderem isto, não é? Seriam todas muito mais dotadas intelectualmente do que as crianças actuais? As crianças de hoje, são umas idiotazinhas, no parecer das inteligências acordistas.

 

Não vou falar dos milhares de milhões de crianças que antes e depois de mim compreenderam e pensaram a Língua Portuguesa. Vou falar de mim, que aos seis anos, no Brasil, aprendi a grafia brasileira, onde se escrevia direção (dir’ção), correção (corr’ção), objeção (obj’ção), direto (dirêto), teto (têto), e excePção e recePção; e aos oito anos, em Portugal, aprendi e pensei a grafia portuguesa, onde se escreve, até hoje (porque é esta grafia que está em vigor), direCção, correCção, objeCção, direCto, teCto, e (h)omem, (h)umidade, (h)aver, etc., tal como aprendi a Tabuada e a resolver problemas, tipo: a camponesa levou dez ovos para vender no mercado. Vendeu dois. Depois mais três. Com quantos ficou?

 

E como é que eu consegui? Eu, e milhares de milhões de crianças conseguiram, antes e depois de mim? Muito simples: a estudar aplicadamente, sem facilitismos, com esforço, empenho, disciplina e exigência, uma coisa chamada GRAMÁTICA (e mais tarde, o Latim e o Grego); e Matemática, e também História e Geografia e Ciências, desenvolvendo raciocínios, até porque nunca tive boa memória, (tinha de compreender, para aprender) e aperfeiçoando o sentido crítico, questionando tudo o que me ensinavam. Queria saber todos os porquês e os comos, para não levar gato por lebre, o que nem sempre consegui que me fosse explicado.

 

As crianças de todas as gerações anteriores e posteriores à minha seriam muito, mas muito mais inteligentes, do que as actuais, porque compreendiam e escreviam correCtamente tudo o que havia para compreender e escrever?

 

Quanta falácia! Quanta desonestidade! Quanta ignorância!

 

Esta nota explicativa é a coisa mais idiota jamais vista.

 

As inteligências acordistas poderiam ter sido honestas e explicar que as consoantes mudas que pretendem suprimir, nos vocábulos portugueses, são suprimidas porque no BRASIL elas foram eliminadas em 1943, para facilitar a aprendizagem dos milhares de analfabetos que então existiam, e para imitar o Italiano, e este falso AO90, não sendo mais do que a imitação da ortografia brasileira, suprime as consoantes mudas, para facilitar a aprendizagem… dos menos dotados.

 

E assim se destrói uma Língua Culta: para facilitar.

 

Bem, e se uma criança não consegue escrever direCção, aos 6/7 anos, não conseguirá, aos 15/16 anos, resolver esta simples equação de 1º grau: x+8 = 15. Não conseguirá.

 

Portugal anda na boca do mundo como um país onde o Ensino está bitolado por baixo. Claro que há excePções, mentes brilhantes que estão quase todas no estrangeiro. Vão doutorar-se ao estrangeiro. Brilham no estrangeiro. Por que será, não é?

 

Uma avaliação internacional apurou recentemente que os alunos portugueses do 4.º ano, correspondente à antiga 4ª classe, pioraram na leitura. Em cinco anos a média desceu onze pontos, colocando Portugal em 30° lugar entre 50 países. O problema está nos resultados aos testes sobre literacia e a leitura. E aqui as crianças portuguesas entre os 9 e 10 anos descem 11 pontos em relação ao estudo anterior realizado em 2011.

 

Em 2011 as crianças portuguesas foram obrigadas, ilegal e criminosamente, a adoptar a ortografia brasileira, para que a aprendizagem da Língua fosse mais facilitada. E foi tão facilitada, mas tão facilitada que são agora as ignorantezinhas da Europa.

 

Imagine-se as crianças inglesas. Vamos seguir o raciocínio das inteligências acordistas: como é que uma criança inglesa, de 6/7 anos, pode compreender que em palavras como exaggerate, se escreve dois gg, em floor, dois oo, em knack, um k e um c, em lock, um c, em thought, um h, um u, um g e um h, e em truck, um c?

 

Senhores acordistas, além de idiotas, vossas excelências são desonestas! E isso é uma coisa muito feia.

 

E se alguns podem ser parvos, e até são, a esmagadora maioria dos Portugueses, não é.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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Quinta-feira, 28 de Setembro de 2017

NÃO DEIXEM O VOSSO FUTURO EM MÃOS ALHEIAS. VOTEM !!!

 

Façam a triagem que tem de ser feita.

Abram os olhos, Portugueses!

Não votem em políticos corruptos, sem carácter e incompetentes!

Mudem Portugal!

 

 

Dos Partidos Políticos que vão a votos, dos que já estiveram no poder e dos que lá estão, esmiúcem o que fizeram de útil pelo País e pela Fauna e Flora portuguesas (se é que me entendem…)

 

É que nem só de pão vive o povo.

 

O país está um caos, socialmente, culturalmente, moralmente…

 

Não se fiem nos abraços e beijinhos que são distribuídos durante as campanhas. E apenas durante as campanhas.

 

Não se fiem nas falsas promessas, que são as de ontem, as mesmas que as de anteontem. A mentira anda por aí, enroscada na corrupção, ao mais alto nível. Portugal marca passo. É desconsiderado, por aí…

 

Até Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, que sabe de Geografia, colocou Portugal fora da Europa. E não foi por mero lapso.

 

E Angola deixou-nos fora do seu círculo de países com quem pretende manter amizade.

 

Não esqueçamos o Inferno deste Verão, com incêndios devastadores, e um número de mortos e feridos nunca visto. Nem os maiores incêndios da Califórnia e Austrália, jamais fizeram um tão grande número de mortos e feridos.

 

É gritante a falta de políticas a vários níveis. Na Saúde, na Cultura Culta, na Educação, na Floresta, nas Forças de Segurança Pública…

 

E o roubo de armas no Paiol de Tancos? Ninguém sabe de nada, ninguém viu, ninguém teve culpa…

 

Tudo isto diz muito da ineficácia, da incapacidade, da falta de visão política dos nossos governantes. Destes e de todos os outros que já passaram pelo poder.

 

E o que dizer da inconsequente subserviência do governo português aos lobbies económicos, internos e externos?

 

E a submissão aos interesses do Brasil, no que respeita ao símbolo maior da identidade portuguesa: a Língua Portuguesa? Que anda por aí espezinhada como se fosse lixo!

 

Impera a imoralidade. A incultura. A ignorância.

 

Estamos a retroceder a passos largos.

 

Não se fiem nas falsas promessas.

 

No próximo domingo, saiam à rua e VOTEM, mas votem conscientemente. Não votem em bandeiras ou em cores. Mas nos mais COMPETENTES.

 

Façam a vós próprios esta pergunta: dos PS, PSD, CDS/PP, CDU, BE e PAN (os partidos que estão a votos) qual aquele que aldrabou menos?

 

Votem o voto mais útil. É o vosso futuro que está em causa.

 

A abstenção (que é sempre elevada e representa aqueles a quem os políticos nada têm a oferecer e quase  sempre ganha as eleições) e os votos em branco (que são os de protesto) deveriam contar, mas não contam. Se a percentagem de votos brancos e abstenção ultrapassasse os 80% (/como já ultrapassou) não deveria haver eleitos. Os que são eleitos, são sempre eleitos por uma minoria do povo português.

 

Por isso, VOTEM! Não deixem em mãos alheias o vosso destino, enquanto cidadãos portugueses.

 

Estão a ver o que a abstenção faz: no poder estão aqueles que uns poucos elegeram e que não honram Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:33

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016

Do nascimento (do Touro) à extinção na arena...

 

 

Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…

 

Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes

 

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Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…

 

E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.

 

O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.

 

***

Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.

 

O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…

 

(Do nascimento… do bovino)

 

 

 

(…à extinção do bovino na arena…)

 

 

Esmiucemos o que disse o João Aranha:

 

«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».

 

Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.

 

Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.

 

Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.

 

O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.

 

«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos

 

Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.

 

Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao

 

***

Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:

 

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito...

A tourada vista por um Médico-Veterinário

 A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide

Morte do Touro na arena 

 “A origem científica da "afición" ” 

O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:34

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Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

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