Os Bovinos «são tão sensíveis que sentem uma mosca a pousar-lhes no lombo e dão-lhes logo com a cauda quando ela pousa, e são tão inteligentes que executam tarefas de elevada complexidade para se libertarem, alimentarem ou beberem, como se pode ver neste vídeo.
Fantástico!»
(Rui Silva)
Inconcebível e vergonhoso!
Não sabem angariar fundos como pessoas civilizadas?
Têm de utilizar métodos broncos medievais?
Quanta pobreza moral, cultural e social vai em São Vicente!
Que progenitores são estes? Que educação terão para dar aos filhos?
Na página deste evento, no Facebook, temos a resposta: uma linguagem ordinária e obscena, de bradar aos céus!
O dinheiro arrecadado neste evento troglodita é para as criancinhas irem a uma visita de estudo.
Isto é repugnante.
Os progenitores ou a Junta de Freguesia é que devem pagar essa visita de estudo, como se faz nas localidades evoluídas.
O que tem a dizer o Ministério da Educação sobre esta subversão dos valores educacionais?
Portugal está a regredir a olhos vistos, nas barbas das autoridades, que se estão nas tintas para a Educação e Cultura e para o equilíbrio mental das crianças.
Elvas é uma localidade com um atraso civilizacional considerável!
De Elvas só nos chegam notícias de festas de broncos, vulgo touradas.
E a culpa é da maioria parlamentar retrógrada, vergada a um lobby podre.
Mais uma vergonha a sujar o nome de Elvas.
Divirtam-se como seres humanos, não, como gente de plástico de má qualidade.
Façam um favor à Humanidade: evoluam!
Isabel A. Ferreira
Um vídeo extraordinariamente comovente…
É este dito que vos move?
Ou será o lema: «Em terra de broncos não entra a civilização?»
Este é o cartaz que anuncia a actuação dos covardes psicopatas.
Na página do Facebook do Município Santa Cruz da Graciosa lê-se o seguinte:
«A tauromaquia ao mais alto nível na Graciosa! Visite-nos em Agosto!»
***
Alto nível?
Ó gente do Município DE SANTA CRUZ DA GRACIOSA, sabeis o que é ALTO NÍVEL?
Deixo-vos aqui uma amostra do que é um espectáculo de ALTO NÍVEL.
Na rua, como as touradas à corda.
Só que a diferença é ABISMAL.
Nunca saíram da TOCA, como saber o significado de ALTO NÍVEL?
Vejam o vídeo até ao fim, e sigam o exemplo, se querem que vos aceitem como GENTE
Uma tourada em Barrancos, onde a monstruosidade é normal
«Este vídeo é extremamente violento e passou-se em Barrancos - Portugal.
Quem já estiver consciente de todo o sofrimento por que passam os animais nas touradas, por favor, não veja este vídeo. Quem ainda não atingiu essa consciência e que ache que não se deve legislar para uma verdadeira protecção dos animais, então que fique com os olhos e ouvidos bem abertos para ver se aprende alguma coisa...» (Rui Barbosa)
https://www.facebook.com/photo.php?v=484757041607029&set=vb.100002182112086&type=2&theater
Quão desprezíveis são estes psicopatas de Barrancos (terrinha mentalmente pobre, podre e parola)!!!!
Como é possível haver "gente" que quer ser chamada de gente e ser tão monstra!!!
Isabel A. Ferreira
«Quero um país de gente que não atira cães e gatos para o lixo. Quero um país onde gente que atira cães e gatos para o lixo vá para a prisão.
Quero um país de gente que não atira cães de muros altos para dentro de jardins e associações. Quero um país onde gente que atira cães de muros altos para dentro de jardins e associações vá para a prisão.
Quero um país de gente que não abandona os seus animais porque estão doentes, porque nasceu um bebé, porque chegaram as férias ou porque se mudou a cor do sofá. De gente que não os abandona rua, na estrada ou num monte presos a uma árvore para morrerem. Quero um país onde gente que abandona os seus animais na rua, na estrada ou num monte presos a uma árvore para morrerem vá para a prisão e fique cadastrado de modo a nunca mais poder ter um animal.
Quero um país de gente que não atira os animais pela janela nem os enterra vivos. Quero um país onde quem atira os animais pela janela e os enterra vivos não se safe com alegação de ‘insanidade temporária’ e vá para a prisão.
Quero um país de gente que não envenena animais nem coloca armadilhas. Quero um país onde gente que envenena animais e coloca armadilhas vá para a prisão.
Quero um país de gente que não maltrata, viola, rouba, mata animais por puro prazer, interesse ou malvadez. Quero um país onde gente que maltrata, viola, rouba, mata animais por puro prazer, interesse ou malvadez vá para a prisão.
Quero um país onde espetar ferros em touros e pagar para os ver serem humilhados e torturados seja ilegal. Quero um país onde quem espeta ferros, humilha e tortura touros vá para a prisão e onde quem quer pagar para ver tortura tenha de cumprir serviço público em associações e canis. Um país onde as touradas acabem e o orçamento público destinado a essa barbárie seja direccionado para associações da causa animal.
Quero um país onde não se matem animais nos canis. Onde sejam esterilizados e colocados para adopção responsável.
Quero um país onde os veterinários se recusem a eutanasiar animais saudáveis.
Quero um país de gente que não vira a cara quando vê um animal necessitado na rua, de gente que quando pede ajuda a uma associação tenha noção que as associações não vivem do ar e que é necessário contribuir. Com dinheiro, com ração, com mantas, com medicamentos ou com trabalho voluntário.
Quero um país onde os animais tenham direitos. E onde haja penas pesadas para os infractores. Um país que seja um exemplo. Um país de gente que seja gente com alma!
(C.P.)
Por: Dono, para que te quero?»
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EU TAMBÉM QUERO UM PAÍS ASSIM...
«... o legado português no mundo é vastíssimo. O mundo não seria o que é hoje, se o pequeno e dito ignorante povo português não tivesse navegado por mares nunca dantes navegados, e inventado instrumentos e artes de marinhagem. Em todos os continentes, Portugal marca presença. Nuns mais, noutros menos, há sempre um pequeno vestígio (agora até na Austrália) que nos fala da presença ou da influência deste pequeno povo: monumentos, indícios arquitectónicos e linguísticos, marcas históricas, que fazem parte do imenso património cultural que Portugal espalhou um pouco por todo o mundo.
Isto não é coisa pouca! Isto não é de um povo pequeno!
É algo que os Portugueses, apesar de não serem isentos de culpa em muitas das coisas que fizeram, e de terem protagonizado muitas tragédias, não devem esquecer. Pelo contrário, devem orgulhar-se do que foram e do que são e essencialmente defender a honra e o prestígio do seu País.
Portugal é feito de belas paisagens de água, como as do Oceano Atlântico e das suas ondas ora poderosas, ora mansas, a beijar-lhe a costa, pontilhada de recantos paradisíacos, de areais imensos, e de penedias, sobre as quais voejam as gaivotas; como as dos rios que serpenteiam por entre vales e planícies verdejantes e majestosas montanhas; e as dos barcos que descansam nas águas, ao entardecer.
Portugal é feito de paisagens de campo, de paisagens citadinas, belas e coloridas, como a magnífica cidade do Porto, Património Mundial, com o seu casario a escorrer para o rio, onde os barcos rabelos emprestam um ar bucólico à foz do Douro, e que o Sol poente matiza das mais variadas cores.
Portugal é feito de aldeias e vilas antigas, casas senhoriais, palácios, castelos altaneiros, lugares que ainda conservam a essência das suas origens, monumentos fabulosos, uma arte requintada, como o Estilo Manuelino (uma variação portuguesa do Gótico) que surpreende pela sua beleza, e a admirável azulejaria que ainda pode ser apreciada na fachada das casas de muitas localidades.
Portugal é feito da música das guitarras de Coimbra ou do fado de Lisboa; é feito de muitas cores, de muitos verdes, de Sol e das palavras luminosas dos seus poetas.
Portugal é um paraíso onde ainda podemos viver placidamente…
Diz-se que um povo que não se sente não é filho de boa gente. Se hoje não somos um povo maior, somos, no mínimo, um povo grande.
E isso não é coisa pouca!
Excerto do último capítulo da «CONTESTAÇÃO – do livro “1808” de Laurentino Gomes», com prefácio do Professor Dr. Mendo Castro Henriques
Foto e texto © Isabel A. Ferreira