Aficionadas Vips, na Tourada TVi (9/Julho/2010)
Lemos numa página do Facebook, denominada «Frente de Acção Pró Taurina», o comentário de um aficionado ao quadrado, isto é, um aficionado de tourada e de caça desportiva.
O aficionado tem um nome esquisito: chama-se RF Fran, que definiu maravilhosamente, com todos os pontos nos iis, o que é “ser aficionado”, demonstrando a mentalidade brejeira dos que se divertem com a tortura de seres vivos.
Disse o RF Fran (o texto está transcrito tal qual foi escrito, porque a parte do maltrato da Língua Portuguesa, também faz parte da definição): |
«Defendamos a Festa Brava a Caça, as nossas tradições e a nossa Cultura.
Exactamente por onde tenho passado e estado, Portugal e Espanha, as praças de toiros têm estado sempre cheias ou bem preenchidas! As gentes que amam a sua terra, o campo, a ruralidade e as suas tradições não abdicam, nem devem abdicar, da sua herança cultural.
É isso que define e dá carácter a um povo e o distingue dos demais. Não adianta ser igual a todos os outros, isso despersonifíca-nos, e eleva-nos a simples robots humanos.
Se uma sociedade melhor implica dormir com cães na cama, comer fast-food porque é 'bom' e barato, ter um amigo paneleiro, porque é chique, levar no 'pacote' porque é moderno e “fashion”, ou ser de Esquerda para a andar a 'mamar' do trabalho dos outros, então eu prefiro ser chamado de tradicional, antiquado e retrogrado um milhão de vezes ao quadrado.
Barcelona, por exemplo, abdicou a favor dos bloquistas e da paneleiragem e dos alf's, e está cada vez mais a ficar uma cidade sem identidade, que sobrevive culturalmente apenas do Gaudi, que aliás era aficcionado e admirador dos toiros e das corridas de toiros".
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Isto não merece comentários.
É tão caricato, mas tão caricato, que diz tudo sobre os aficionados.
Eles são assim mesmo. Anedóticos.
Tal e qual.