👺«Que mundo é este, em que até as associações que defendo e tento respeitar, dão exemplos morais do mais baixo nível que se pode imaginar 👺 Quem tenta justificar algo na vida, falhando com todos os deveres morais, não merece a minha consideração. Lamentavelmente, com tantas maneiras de tentar angariar dinheiro para um quartel, esta associação vai pela maneira mais criminosa de o conseguir, a do maltrato e por vezes do assassínio de animais. Os pobres animais, é que têm que justificar a falta de moral e educação daqueles que se acham humanos, que de humanos nada têm. E tudo isto em pleno século XXI 😢 É triste, muito triste» (Cândido Coelho)
Faço minhas todas as palavras do Cândido Coelho
«Os animais envolvidos nos espectáculos e eventos tauromáquicos (como corridas de touros, largadas, garraiadas, festejos ou outros eventos similares) são seres sencientes dotados de direitos, interesses e necessidades inerentes à sua condição. Uma garraiada é realizada com um bezerro (garraio). O bezerro é transportado da ganadaria em condições que lhe causam stress, conduzido com aguilhões para o cercado. Muitas vezes os seus cornos são serrados, num procedimento extremamente doloroso para o animal. No cercado o bezerro é perseguido, atormentado e violentado por pessoas que recriam uma “pega” ou “tourada”. Frequentemente os bezerros sofrem lesões. É uma prática altamente stressante para o animal, para o efeito único de diversão e entretenimento humano. Neste caso também para angariação de fundos.
Segunda a declaração universal dos direitos dos animais, da UNESCO, as exibições de animais e espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Os Bombeiros Voluntários da Malveira, soldados da PAZ precisam de melhores condições, de novas instalações. Muito merecidas. Consideramos que há outras formas de angariação de dinheiro, que não passem por esta forma de exploração e maus tratos a animais.
O PAN não pode aceitar esta forma de violência para com os animais. Decidamos como comunidade, não contribuir para situações de violência gratuita de qualquer espécie.»
Li isto no Facebook. A sério????? Nem posso acreditar!!!! Mas tratando-se da Póvoa… tudo é possível!
«…andão a diser isto do mêu amigo mas ele dantes num cubraba nada e agora é munto barato pureque ele é um bom amigo:
«A posição da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim relativamente à tauromaquia tem vindo a deixar os cidadãos confusos.
O que pensar?
“Garraiada na Agrosemana, com o apoio da Câmara Municipal
http://www.agrosemana.pt/programa/garraiada/
Mais:
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim vai deixar de apoiar touradas que se realizem na cidade, passando a cobrar oito mil euros pelo aluguer da sua praça de touros.”
VS
Preçário | Praça de Touros | Cedência: 6150€ |Arrendamento: 6000€ file:///C:/Users/Elisa/Downloads/tarif%C3%A1rio-PDF-20.5.2015%20(1).pdf
(Quando há rendas outras rendas de 17.000€, por exemplo).»
Fonte:
***
Li ainda uma propaganda acerca desta “garraiada” que só pode ter sido escrita por idiotas.
Primeiro, chamaram a esta prática de broncos uma “atividade” (sem CÊ, ainda por cima na ortografia inculta que anda por aí na ilegalidade, o que a torna uma aberração ainda maior) como se a tortura de um bovino bebé possa ser incluída numa actividade de seres humanos.
Mas o pior é dizerem que isto tem origem na mais “tradicional festa brava portuguesa” o que é o mesmo que dizer na “festa parva portuguesa”, que «proporcionará momentos de entretenimento e de boa disposição», naturalmente apenas aos broncos, porque apenas os broncos se divertem a torturar e a aplaudir a tortura de um bovino bebé.
Depois, para mostrarem um pouco daquela coltura que lhes encharca as mórbidas mentes, puseram-se a fazer história: dizem que os primeiros registos desta idiotice, a que chamam actividade (pasmemo-nos) cultural (como se a parvoíce algum dia pudesse fazer parte da cultura culta de um povo), «remonta ao século XII, sendo que a sua expressão mais forte sempre decorreu nos países de origem latina» (e mal sabem eles porquê…).
Veja-se o atraso civilizacional em que vivem estes indivíduos: quando todos nós já estamos no século XXI, eles continuam especados no século XII.
E dizem mais. Dizem que na arena, que é uma palavra que nos reporta ao circo romano de má memória, serão vários os “aventureiros” (leia-se cobardes) que tentarão “efetuar” (sem Cê) a pega do garraio (desventurado inocente, indefeso e inofensivo animal, que cai nas manápulas destes cobardes) enquanto nas bancadas o público (leia-se os sádicos) vibrarão com a “atuação” (sem CÊ) e demonstração de coragem…
Bem, esta pretensão de demonstração de coragem extravasa qualquer expectativa de racionalidade nestes indivíduos: à frente deles está um pobre garraio assustadíssimo, fora do seu habitat, a ser agarrado pelas manápulas de um bando de cobardes da pior espécie, numa demonstração da maior cobardia que existe: maltratar um indefeso animal bebé. É como se na arena estivesse uma criança humana de três anos a ser perseguida por bichos-papões.
E acabam esta descrição macabra, digna da mais rasca croniqueta dos tempos medievais, com esta frase lapidar:
«O gado merece, a terra agradece!»
O gado merece? Pobre gado, que mais valia não ter nascido, do que nascer para sofrer nas mãos de cobardes carrascos.
E a terra, a Póvoa de Varzim, uma vez mais, ao permitir estas práticas toscas perpetradas por toscos medievais, arrasta-se na bosta que os garraios, assustados, deixam na arena.
Isabel A. Ferreira
Que vergonha!
João Luís Jesus, dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, consulte um dicionário e aprenda o significado de “violência” e sinta as vibrações da ignorância das suas declarações a tanger ao seu redor…
(Imagem: Arquivo Global Imagens)
Isto que vemos na imagem pode não fazer sangue, mas é violência, é crueldade, é brutalidade exercida sobre um ser senciente, que se vê bruscamente retirado do seu habitat (o que só por si é já uma violência), depois é rudemente enfiado num transporte (o que é outra violência) e depois de várias horas submetido à escuridão desse transporte, sem água e sem alimentos (o que é outra violência) é finalmente e estupidamente atirado para uma arena (o que é outra violência), onde o esperam uma cambada de bêbados que, sadicamente, o torturam de todas as maneiras (o que é o máximo das violências) e ainda que não lhe espetem farpas e bandarilhas e não o sangrem, estão a violentá-lo brutalmente.
E chamam a isto “divertimento de estudantes do ensino superior”?
Disse o dux: «Acabou-se com a parte violenta da Garraiada».
Como disse, João Luís Jesus?
É dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, diz-se estudante do Ensino Superior, e fala como um ignorante, desconhecendo o significado da palavra VIOLÊNCIA?
Para sua informação, violência é brutalidade, atrocidade, crueldade, não só física como também psicológica, e tudo isso continua a existir na prática primitiva e parva da “garraiada”, que não é tradição na Queima das Fitas de Coimbra, mas tão-só um costumezinho bárbaro e primitivo, infiltrado numa festa que devia ser de estudantes do ensino SUPERIOR e não passa de uma brincadeira de muito mau gosto de rapaziada de baixo nível moral, cultural e social. E até podem dizer que são filhinhos do papá e da mamã, muito endinheirados, porque isto não muda a vossa condição de apoucados.
Ao dizerem que se retirou os (cobardes) toureiros e forcados e montadores de cavalos e os sanguinários bandarilheiros, das garraiadas de Coimbra significa apenas que poderá eventualmente não haver SANGUE. E apenas isso.
Mas sangue não é o único sinónimo de violência, dux veteranorum.
Você pode ser brutalmente espancado (que é o que acontece aos garraios) e não ficar a sangrar, e isso não significa que não tenha sido vítima de violência.
Experimente pôr-se no lugar do garraio. Deixe que o agarrem pelos cabelos (uma vez que não tem rabo) e andem consigo às voltas na arena, ao som dos gritos histéricos de uma assistência sádica e sedenta de parvoíce, e depois diga-me se gostou.
O dux, achando que estava a dizer algo muito cultural, afirmou que no lugar do que chamou “novilhada popular", será introduzida "uma actividade ligada à tauromaquia", com prática e tradição em Espanha, em que “profissionais” vão dar um "espectáculo de acrobacias, de forma divertida, em que não há qualquer contacto directo com o animal».
Barbarismos vindos de Espanha?
Não terão os falsos estudantes do “ensino superior” nada mais civilizado para se divertirem a não ser à custa do tormento de um animal, que é atirado para uma arena, e mesmo que ninguém lhe toque, está a sofrer horrores psicologicamente, porque o seu lugar não é numa arena, mas sim num prado, a ruminar ervas, pacificamente?
Não conseguirá o dux veteranorum de Coimbra avaliar a situação anormal a que é atirado um animal não-humano retirado do seu habitat ?
Apregoam que a “garraiada”, começará com um desfile de fitados, e termina com a “vacada”, em que estudantes fazem pegas a garraios, sendo "introduzidas regras" para que não haja "tantos estudantes de volta do animal", protegendo "ao máximo" o garraio e garantindo "o mínimo de contacto".
Mas serão assim tão incapazes de fazer a vossa festa apenas com animais humanos? Não sabem divertir-se civilizadamente, sem ser a torturar animais não-humanos, ainda que digam que não lhes tocam?
Não são capazes de pensar? De agir conforme a ética humana (sim porque até os animais não-humanos têm uma ética)? E andam vocês a estudar numa universidade para quê?
Ainda de acordo com o dux, «com estas alterações, cujos pormenores ainda estão "em fase de estudo", será possível anular "a violência que era contestada", "salvaguardar a integridade do animal" e manter, ao mesmo tempo, "a tradição tauromáquica na Queima das Fitas».
A violência tão contestada continuará a existir, enquanto o vosso divertimento assentar na tortura (ainda que psicológica) de um animal indefeso, inocente e inofensivo, que não tem voz para dizer NÃO QUERO ESTAR ALI, e que sente esse tormento tanto quanto sentiria o dux veteranorum se um bando de terroristas islâmicos o apanhassem para brincar à torturazinha psicológica.
O sentimento de medo é exactamente o mesmo. É testemunho da maior ignorância ou intenção de ludíbrio, o afirmar-se que algum animal em qualquer situação possa não sentir medo e dor, se for ameaçado ou ferido.
A ciência revela que a anatomia, a fisiologia e a neurologia do Touro, do Cavalo e do Homem são extremamente semelhantes. O ADN destes três animais é quase coincidente.
Vejemos o que nos diz o médico-veterinário Dr. Vasco Reis:
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto e o ferimento.
Estes pseudo-estudantes do ensino “superior” de Coimbra serão tão incapazes de fazer este raciocínio básico?
Lamentável que os organizadores da Queima das Fitas não tenham tido a lucidez da Queima das Farpas.
Origem da imagem:
Ponham os olhos na evolução da Academia do Porto, que em boa hora aboliu esta prática mesquinha, medíocre, que só diz da inferioridade e da vulgaridade de quem a executa.
Para terminar, farei minhas as palavras que Carlos Loures escreveu a propósito desta falta de lucidez que se chama tauromaquia:
«Não há tolerância que possa ser invocada para desculpar o gosto pelas touradas, aquilo que em bom português se designa por afición. Como, a não ser por uma tara, ou por uma perversão do carácter, pode alguém gostar de ver um animal a ser torturado? Se o aficionado professa a fé católica, está a pecar, se pensa que é boa pessoa, desiluda-se, é um monstro, se se julga culto, um intelectual, por assim dizer, não pense uma coisa dessas, porque é uma besta. Se é nobre e usa um brasão num anel, nesse caso, está certo – a nobreza diz bem com a tourada – em termos de fé, no plano da ética, no da cultura…
Não há nada para compreender. Quem se diverte com a tortura de um animal é um sádico. Quem procura esconder o sadismo sob uma capa de mística, a não ser que seja nobre, é um estúpido.»
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Evolua, dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, para poder ser digno de liderar uma academia civilizada.
Isabel A. Ferreira
Cliquem no link:
http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14139673/1
(O vídeo, por mostrar uma verdade vergonhosa e cruel, foi desactivado. É sempre assim. Se a "coisa" mostrada fosse ARTE e CULTURA, como querem fazerr crer, que necessidade haveria de desactivar o vídeo, não é verdade?)
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Eis o estado em que os hooligans tauromáquicos das garraiadas e vacadas deixam os infelizes bovinos que caem nestas mãos carniceiras.
Os aldrabões da tauromaquia dizem que as garraiadas, vacadas e porcarias equivalentes são brincadeiras, mas na verdade são ferimentos, dor, stress, sofrimento e morte para os bovinos.
É assim que ficam os pobres animais depois das "brincadeiras" dos hooligans tauromáquicos.
Fonte:
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E são estes “jovens”, que já nasceram velhos, os candidatos à construção do futuro?
Que futuro?
Tenham vergonha e dispam as capas e batinas que não sabem honrar.
Rasguem os diplomas e reduzam-se à vossa insignificância.
Portugal não precisa de cobardes, mas de gente ousada que possa e saiba fazer frente às dificuldades que aí vêm.
Isabel A. Ferreira
«Contra as touradas, contra garraiadas, contra abusos. Estas tradições e outras pseudo-tradições peguemo-las de caras».
(Um texto que dispensa comentários e diz tudo o que há a dizer sobre a idiotice das touradas e garraiadas)
A pega de caras
Por Paula Sequeiros (Investigadora em Sociologia da Cultura)
«O garbo, a pose, o traje de luzes! O cheiro a sangue a borbotar do cachaço do touro ferido pela espada, pelas bandarilhas. O homem macho feito espetáculo [espeCtáculo - PT]. Que melhor nome podia ter? O marialva, o matador. O touro bravo, a natureza bruta, dominada, jaz aos pés.
Versão mais soft (?), sem morte do animal. À vista. Morte assegurada, muitas horas mais tarde, fora da arena. Versão espetáculo [espeCtáculo - PT] do sofrimento de animais, de todas as maneiras. Dos touros, mas também dos cavalos treinados para enfrentar outro animal, tornado inimigo pela tourada.
O dicionário define garraio: 1. Touro novo (que ainda não foi corrido). 2. [Figurado] Homem inexperiente.i
Touro não é animal em estado natural. É produto de apuramento genético para fabricar animal de aspeto [aspeCto - PT] fero, inimigo-ator, [aCtor - PT] animal-espetáculo [espeCtáculo- PT], animal-para-morrer. Produto, portanto, mais que animal. Garraio: produto incipiente na linha de produção, pretérito do produto final.
Homem domina animal, civilização domina natureza – duplamente. Recria-a por capricho, cria-a para morrer à mão. Tradição ancestral. Imagem dum passado em caixilho dourado, pechisbeque. História-mito, almofada onde adormece a consciência do animal humano para esquecer que o é, para ascender a diferente, superior animal com direito à vida e à morte de todos os outros. Mito caprichado da supremacia. Retirado da natureza, estádio vil em que animal mata animal para comer.
Dentro da civilização duma natureza-objeto [objeCto - PT], no abuso por gozo puro, requinte cultural do homem-macho. Natureza criada pelo patriarcado e pelo industrialismo à sua própria imagem. No mundo há muitas outras naturezas. A tradição estava criada. A tradição está servida.
«Civilização, obviamente, refere-se a um padrão complexo de dominação de pessoas e de toda a gente (todas as coisas) mais, atribuído frequentemente à tecnologia – fantasiada como «a Máquina». Natureza é um símbolo tão potente de inocência em parte porque 'ela' é imaginada como privada de tecnologia, para ser o objeto [objeCto - PT] da visão e assim uma fonte tanto de saúde como de pureza. Homem não está na natureza em parte porque não é visto, não é espetáculo».ii
Praxe académica, garraiada, queima-das-fitas.
«A praxe, enquanto ritual iniciático, transmite todo o tipo de valores reacionários [reaCcionários - PT] . Valores como a submissão, o sexismo, a homofobia e o corporativismo são exaltados, numa 'escola de vida' na qual se ensina a supressão do pensamento crítico, a obediência cega à ordem estabelecida e a necessidade de impor hierarquias de tipo militarista na sociedade». iii
Garraiada vai bem com praxe. Praxe também é tradição, ou não? Faz-se correr animal jovem (também podia ter sido aluno, como antigamente, outro garraio), enquanto outros maltratam, batem, puxam o rabo. Não o fariam se fosse outro animal, talvez. Garraio existe para ser garraiado.
Caloiro existe para ser praxado.
Morreu? Foi sem querer. Bicho é coisa, bicho é não-homem, bicho é apenas natureza. Feito para isso. Homem-macho opõe-se a bicho, não tem 'coisas' por animais, não é abichanado. Civilização é homem-macho.
Praxe rima com abuso. Praxe rima com macho.
Abusos sobre raparigas? Não é praxe, é exagero. Acontece é muito.
«A contestação da Praxe em Portugal não é coisa recente. Em textos que datam da primeira metade do século XVIII, já alguns estudantes atacam, por vezes em forma versificada, as assuadas rituais ou verbais: canelões e investidas».iv
A tradição reinventa-se, justifica-se todos os dias. Ou transforma-se.
Que tem feminismo a ver com touradas e garraiadas? Tem tudo.
O pensamento feminista associa natureza e humanidade, não as opõe. Forjado na luta contra a opressão de género, opõe-se a todo o género de opressões.
Contesta a história patriarcal, as tradições de negar direitos, de naturalizar maus-tratos. Celebra a reinvenção do quotidiano, sonha outras tradições.
Contra as touradas, contra garraiadas, contra abusos.
Estas tradições e outras pseudo-tradições peguêmo-las de caras.
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Bibliografia:
i Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
ii Haraway, Donna. 1994. “Teddy bear patriarchy: taxidermy in the garden of Eden, New York city, 1908-1936.” P. 49-95 in Culture power history: a reader in contemporary social theory, edited by Nicholas B. Dirks, Geoff Eley, and Sherry B. Ortner. Princeton, N.J.: Princeton University Press.: Princeton University.
iii Coelho, Ricardo. 2012. A praxe como escola de vida. Esquerda.net. 22 abril [Abril - PT].
iv Frias, Aníbal. 2003. “Praxe académica e culturas universitárias em Coimbra. Lógicas das tradições e dinâmicas identitárias.” Revista Crítica de Ciências Sociais, 2003 (66, Outubro):81-116.»
Fonte: