A civilização é muito bonita e condiz com a era em que vivemos: 2017 depois de Cristo.
O tempo da pedra lascada já não existe. Então por que insistir em permanecer nele?
A pequena cidade de Collecchio, na Itália, adoptou uma nova postura para celebrar datas festivas: utilizar, apenas, fogos de artifício silenciosos, em respeito aos animais não-humanos que, como sabemos, têm o sentido da audição muito sensível, nomeadamente os pássaros, os mais afectados pelo desvario humano, e sofrem horrores e entram em pânico, com os aterradores estrondos dos foguetes.
É que também há seres humanos mais sensíveis que também sofrem com esta espécie de “divertimento” ruidoso e fazedor de surdos.
(Eu, por exemplo, abomino foguetes e fogos de artifício ruidosos).
Podemos fazer fogos de artifício sem estrondos e sem ruído? Fogos de artifício silenciosos e elegantes? Podemos. Hoje isto é possível com uma nova técnica: Setti Fireworks.
«No vídeo (mais abaixo), propomos dois lírios de fogo, uma óptima novidade para os espectáculos na cidade, casamentos ou qualquer outra ocasião especial. Também é excelente em combinação com a música, como neste exemplo, onde a voz de Freddie Mercury e o som dos Queen se fundem com a coreografia do fogo. Atrás dos lírios, fontes em cascata e efeitos pirotécnicos sincronizados com a música, completam o espectáculo.»
Porque festa só é festa se o mundo dos animais humanos estiver em harmonia e sintonia com o mundo dos animais não-humanos que, ao fim e ao cabo, é o mesmo mundo.
É que o Homem NÃO é o dono do mundo, apesar de se uifanar de o ser.
Por que fazer estourar foguetes ruidosamente, se nem a Natureza, com os seus trovões, é tão maléfica quanto o animal humano?
Por que fazer tanto estrondo se é possível fazer fogos de artifício belíssimos, sem provocar estragos na natureza dos seres não-humanos e também na dos seres humanos?
Este belo exemplo veio de uma pequena cidade de Itália.
Que os que vivem no mundo ruidoso dos “grandes” aprendam a conciliar-se com a Natureza e a matar a ideia de que são os donos do mundo.
Fonte:
Isabel A. Ferreira