Obrigada, Maria Helena Capeto, pela sua LUCIDEZ.
Não há nada mais gratificante do que ser lida por pessoas que sabem interpretar a LÍNGUA PORTUGUESA.
A ILITERACIA dos aficionados só demonstrou o estado cultural paupérrimo em que os governantes portugueses mantêm este povo.
Legenda da imagem: «Eu sou anti-tourada porque guardar silêncio faz-me cúmplice da sua tortura»
Texto de Maria Helena Capeto
«Vão ver no perfil da Isabel A. Ferreira (no Facebook) as ofensas a que esta grande defensora dos animais tem sido sujeita!
Isabel A. Ferreira publicou este texto sobre a morte do forcado.
MORREU UM FORCADO QUANDO TORTURAVA UM TOURO MORIBUNDO
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/morreu-um-forcado-quando-torturava-um-738420
Segundo ela, acabou por ter que colocar uma advertência. Nos comentários feitos nas suas publicações tem sido ofendida da forma mais vil, ameaças incluídas. Não só por ser anti-tourada mas porque o português pelos visto se revela ser uma língua difícil de compreender...
Diz Isabel A. Ferreira: "Não aplaudo a morte de um carrasco."
"Não aplaudo a morte de um carrasco" = não bato palmas = não fico feliz = não me regozijo = não digo "olé "saltando de contentamento.
Diz Isabel A. Ferreira: "Mas também não a choro."
"Mas também não a choro." = não a lamento = não tenho pena = não fico infeliz.
"Mas também não a choro." NÃO SIGNIFICA que me regozijo (ou seja, que fico feliz) com isso! Há dicionários online que poderiam ser consultados antes de se fazerem certos comentários.
Diz Isabel A. Ferreira: "É de lamentar que ninguém aprenda nada com estas mortes inúteis, insanas e inglórias."
Como é possível alguém interpretar que alguém se está a regozijar com esta morte?! Será algum problema com a palavra "insanas"? Até o mais rasca dicionário online dá o significado dela!
Os defensores dos animais não se regozijam com estas mortes, como não se regozijam com a morte cruel, torcionária e desportiva de nenhum outro ser vivo. Os defensores dos animais defendem o direito à vida e à dignidade da vida de todas as espécies, reconhecendo que a morte natural faz parte da vida e que todos os seres vivos se alimentam uns dos outros. Assim é o ecossistema da Terra.
Os defensores dos animais defendem todos os animais por igual, humanos incluídos pois estes também são animais. Porque os verdadeiros defensores dos animais não são especistas, eles não defendem só os de companhia, defendem TODOS!
Quem celebra a morte de alguém é quem aplaude espectáculos selváticos, bárbaros, quem incita à prática desses desportos e quem os pratica. São as palmas e os olés nas bancadas e nas arenas que aplaudem a morte dos participantes numa barbárie incivilizacional.
MARIA HELENA CAPETO»