Isto só podia acontecer numa localidade mergulhada em profundas trevas, com uma população que é velha desde que nasceu, caracterizada por uma ignorância enraizada, a qual jamais nenhum governante tentou arrancar, para fazer evoluir o povo.
(Foi isto que circulou pelo mundo... Uma vergonha!)
Daí considerarem que um gato não sofre, se o meterem dentro de um pote de barro (que para aquela gente deve ser a "casa" natural de um gato) pendurado debaixo de uma fogueira.
Depois... confundem um gato com um pau... e querem ser tratados como gente normal...
Ouça-se no vídeo os miados desesperados do gato queimado vivo.
("Aparentemente a arder" não... O gato saiu dali a ARDER... Ouça-se os depoimentos do povo...)
E andam a vender Portugal aos estrangeiros como um país evoluído.
A dona do gato, em co-autoria com “indivíduos de identidade não concretamente apurada” usado neste ritual satânico, foi acusada pelo Ministério Público de um crime de maus-tratos a animais de companhia, na forma consumada.
O crime de maus-tratos a animais de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou pena de multa até 120 dias.
O que apetece dizer é que a pena da dona do gato não deveria ser nem a prisão, nem a multa. A mulher deveria ser metida num pote de barro, pendurado debaixo de uma fogueira para ter a certeza se o gato sofre ou não. Porque o povo de Mourão e a dona do gato disseram que o gato não sofre, mesmo queimado vivo.
Que miséria de país é o nosso!
Este caso revoltou os amigos dos animais que conseguiram que a mulher de Vila flor, de 64 anos, dona do infeliz gato, fosse acusada de maus-tratos a animais numa (maldita) tradição integrada nas festas de São João, a partir da crença de afastar as pragas. Sim porque em Portugal, o tempo das pragas ainda não acabou. E a Igreja a consentir nestesv rituais bárbaros e medievalescos.
O julgamento já começou. A população local foi chamada a depor e disse esta coisa inacreditável, como se todos fossemos muito estúpidos: “Queima do Gato”? Não. Aquilo era a “Queima do Vareiro”, ou seja, um pau.
Pelo que se ouviu dos habitantes de Mourão, aquilo era uma tradição quem vem de tempos imemoriáveis, pois claro, e as tradições são para cumprir, sejam ou não compreendidas, porque eles até nem sabiam de onde “aquilo” veio ou porquê o fazem.
«A maior parte das testemunhas começou por dizer que nunca viu nenhum gato ser colocado no pote atado no cimo de um pau (vareiro) enrolado em palha, à qual era ateado fogo, acabando o pote por cair em cima das chamas com o animal a correr desorientado entre a assistência, como se vê no vídeo da polémica, divulgado na Internet, depois das festas de Junho de 2015. O julgamento acabou por ser interrompido por a arguida se ter sentido mal.»
Se não fosse o vídeo, onde se vê e ouve os miados desesperados do gato, todo queimado e acossado pelos gritos histéricos de uma população enlouquecida, podia ser que a treta do desconhecimento do ocorrido passasse. Mas não pode passar. Há as imagens. E as imagens dizem de um ritual macabro e medieval, ocorrido numa localidade civilizacionalmente atrasada e cheia de gente macabra.
Desde o momento em que este vídeo foi divulgado e Mourão e Vila Flor caíram na boca do mundo inteiro, que se revoltou com tão cruel ritual satânico (sim, porque, de certeza, que São João terá algo a dizer a esta gente, quando esta gente por desta para melhor) despoletou-se uma onda de revolta, que levou a dona do gato ao banco dos réus.
A organização deste ritual para “afastar pragas” (a peste negra? a lepra? ou a praga humana?) é da responsabilidade de toda a população. Portanto, toda a população está envolvida neste crime contra um ser vivo que, por acaso, em Portugal é considerado um animal, e está (ou devia estar) protegido pela Lei. Porque existe uma Lei de Protecção a Animais, se bem que seja apenas de protecção a (alguns) Cães e Gatos.
Pelo que se sabe, as autoridades estão convencidas de que o gato que no dia seguinte à queima foi mostrado à GNR não seria o mesmo que foi sujeito ao ritual.
Não era de certeza. Pelo que se viu no vídeo, o gato saiu do ritual a arder, bastante maltratado, e fugiu, e os gatos, quando estão assustados e feridos, estando livres, escondem-se de tal modo que nunca mais ninguém os vê. E morrem sós e em grande sofrimento.
Seria conveniente ouvir também o testemunho de um Médico-Veterinário independente (não daqueles comprometidos com o sistema, que só dizem mentiras).
Pode dizer-se, com toda a certeza, que aquele gato que vemos no vídeo, morreu sozinho e lentamente, com dores atrozes, porque a dor das queimaduras de um gato são iguais às das queimaduras de um ser humano, e tratam-se do mesmo modo. E nunca mais ninguém o viu.
E quem disser o contrário, está a mentir ou é muito ignorante.
A acusação concluiu e muito bem que “a arguida e indivíduos de identidade não concreta agiram de forma a infligir maus-tratos físicos ao gato com dores e sofrimento”.
Diz ainda a lei que em caso de morte do animal (que depois do que se viu, e se ninguém encontrou o gato e o levou a um veterinário para ser tratado, morreu com toda a certeza) ou privação de importante órgão ou membro ou a afectação grave e permanente da sua capacidade de locomoção, a punição é de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias.
Todos nós, amigos dos Gatos, queremos que se faça justiça justa a este infeliz gato, para que nunca mais nenhum gato seja sacrificado em nome de crenças medievais que não se justificam nos tempos modernos.
É preciso punir esta mulher convenientemente, como exemplo do que não se deve fazer e, deste modo, contribuir para a evolução destas localidades ainda civilizacionalmente muito, muito atrasadas.
Isabel A. Ferreira
Recebi um comentário a um texto que publiquei neste Blogue sob o título «Denúncia ao cuidado do PAN (Açores)», que pode ser consultado neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/denuncia-ao-cuidado-do-pan-acores-640860?page=3#comentarios
O comentário diz o seguinte:
«De Anónimo a 27 de Agosto de 2016 às 05:50
Por ser um animal grande deixassem estar no pasto, por acaso o Espirito Santo gosta que se maltrate»
***
O comentário é, inequivocamente, parvo e ambíguo, referindo que o Espírito Santo gosta que se maltrate…
Ou faltará à frase um ponto de interrogação?
Este tipo de comentários tira-me do sério, até porque tenho em boa conta os Santos católicos e também o Espírito Santo, que é representado por uma Pomba Branca.
E como eu amo Pombas Brancas!
Portanto, quando uns endemoninhados, metidos a católicos, fazem touradas ou usam animais para celebrar os Santos e, neste caso concreto, o Espírito Santo, que faz parte da Santíssima Trindade, e onde um bovino foi maltratado em público, e a denúncia que fizemos seguiu, mas ainda não obtivemos uma resposta concreta, surpreende-me este tipo de blasfémia que, noutros tempos, seria severamente punida com uma tradição que agora dava muito jeito, mas que, felizmente, ficou lá num passado de muito má memória: a santa fogueira do tribunal da santa inquisição.
Então tive de questionar.
Por acaso o Espírito Santo gosta que se maltrate quem? Os que maltratam os pobres bovinos que não fazem mal a uma mosca e que os broncos terceirenses adoram torturar?
Respondi ao anónimo (um cobardolas, ou teria um nome) que fosse ao padre da freguesia dele e lhe perguntasse o que acontece às “pessoas” que têm maus fígados e adoram torturar as criaturas de Deus: se ele dissesse que vão direitinhas para o inferno quando morrerem, é um verdadeiro padre católico, representante do Diabo na Terra.
Se disser que Deus é misericordioso e o Espírito Santo (representado por uma Pomba branca, que muitos católicos também gostam de matar aos tiros para se divertirem) é complacente, e que para os seres divinos a Vida, qualquer Vida, é sagrada, e deve ser respeitada e defendida, será um Padre cristão, verdadeiro representante de Deus na Terra.
Mas na ilha Terceira, duvido que encontremos um padre que siga o preceito máximo que Jesus Cristo deixou aos homens e o ensine aos que vão à missa e comungar todos os domingos, para depois se comportarem como uns estafermos: «não faças aos outros (incluindo nesses outros, os bovinos e todos os outros animais não-humanos, também criaturas de Deus) o que não gostas que te façam a ti».
Bem, e se este anónimo não aprendeu nada com este meu “sermão”, é um caso perdido para a Humanidade.
Daí que considere urgente que a Igreja Católica Portuguesa comece a dar valor às práticas cristãs, e não às práticas satãs.
Porque só Satanás tortura seres vivos para se divertir. Não é assim?
Não Deus.
Não o Deus que, com o Filho e o Espírito Santo, são a Santíssima Trindade.
Isabel A. Ferreira
PLANO: Como se fôssemos os “senhores” políticos que ganham fortunas sem fazer nada que não seja retalhar Portugal
Origem da imagem: Internet
Texto de
ANA MACEDO
Quinta-feira, 11 de agosto de 2016
12 ideias básicas. Vamos, por favor, partilhar mais algumas e melhorar estas!
1 - Reutilizar as casas dos Guardas Florestais. - Estas casas existem e temos um alto índice de desemprego. Estes funcionários seriam responsáveis pela manutenção e limpeza da área à sua responsabilidade rentabilizando a sua própria tarefa. A floresta paga-se a si mesma.
2 - Reorganizar a floresta, mantendo livres as passagens para carros de bombeiros - É possível e urgente fazer-se isto e os Guardas Florestais poderiam dar uma preciosa ajuda.
3 - Forçar os donos de terrenos a manter a sua limpeza - Devem ser criados mecanismos de apoio para aqueles que, comprovadamente, não tenham possibilidades económicas de o fazer. Infelizmente, isto é uma realidade. Muitos agricultores não têm mesmo hipótese de pagar estas limpezas.
4 - Legislar sobre o lançamento de foguetes - Não pode ser como agora, que cada aldeia com 2 metros quadrados lança foguetes, sem que as consequências sejam tidas em consideração.
5 - Proibir a 100% todo e qualquer aproveitamento que envolva qualquer tipo de negócio (hotéis, outras construções, eólicas, venda de madeiras etc.) numa área ardida por um período mínimo de 5 a 10 anos. - Como todos sabem esta é uma das razões para tantos incêndios.
6 - Obrigação de reflorestamento APENAS e só com árvores que façam parte da nossa natureza. - Nada de eucaliptos e porcarias como essa que não só consomem a água no subsolo como “abafam” outras espécies de arbustos e árvores. A lei da Cristas é para meter no caixote do lixo.
7 - Terminar os contratos vigaristas com as empresas que vivem à custa dos incêndios.
8 - Proceder à manutenção dos aviões que comprámos e pagámos e estão parados a enferrujar enquanto pagamos 35.000 euros/hora a privados.
9 - Reaproveitar homens e máquinas do exército. - A floresta é território nacional e necessita de protecção. Essa é uma OBRIGAÇÃO do exército.
10 - Todos os pirómanos apanhados pelas forças policiais tem que ser institucionalizados (caso sejam maluquinhos como é moda dizer) ou cumprir pena ajudando à reflorestação e limpeza de matas. Não é possível que saiam todos em liberdade para voltar a cometer o mesmo crime vezes sem conta.
11 - Preparar a aquisição de mais alguns aviões e deixar à guarda e responsabilidade de cada distrito um avião. - Cada distrito será responsável pela sua manutenção tendo também a obrigação de prestar auxilio a outros distritos em caso de necessidade.
12 - Falar com todas a corporações de bombeiros e ter a inteligência de perceber que eles é que sabem... e não uns idiotas sentados em secretárias que nunca na vida viram uma fogueira.
Fonte:
Enquanto a igreja católica não tomar uma posição firme quanto a esta aberração de celebrar Santos católicos e até o Espírito Santo com rituais macabros, primitivos e bárbaros, não sairemos da cepa torta e o nome de Deus será vilipendiado.
Noutros tempos, iam todos arder na fogueira dos ímpios.
Isabel A. Ferreira
ABRAM ESTE LINK:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/19/forcados-molestam-burros-e-novilhos-em-garraiada/
O que fazer com este tipinho de cobardes? Metê-los todos numa arena e soltar uma dúzia de leões esfomeados, e queria ver-lhes a "valentia".
ALGO DIGNO APENAS DE BRONCOS
MAIS UMA ACHA PARA A FOGUEIRA DA ABOLIÇÃO
PORTUGAL PRECISA LIVRAR-SE URGENTEMENTE DESTE ESTERQUILÍNIO