Sábado, 3 de Setembro de 2022
Cientistas lançaram um “alerta urgente à humanidade” sobre o impacto global da extinção de árvores, sublinhando que é preciso “agir já” para evitar uma “catástrofe ecológica”.
Um novo estudo prevê consequências graves para as pessoas, vida selvagem e ecossistemas do planeta, se a perda generalizada de árvores continuar. “No ano passado, publicámos o relatório ‘State of the World’s Trees’, no qual mostrámos que, pelo menos 17.500 espécies de árvores, cerca de um terço das 60.000 espécies de árvores do mundo, estavam em risco de extinção”, disse Malin Rivers, autor principal do estudo. “Agora queremos sublinhar porque é perigoso que tantas espécies arbóreas estejam a extinguir-se”. “Se não se agir já, o impacto será sentido na humanidade, nas nossas economias e meios de subsistência. Ecologicamente, o impacto sobre o planeta será catastrófico”. O alerta é subscrito por 45 cientistas de mais de 20 países, incluindo o Reino Unido, EUA, Índia e Haiti, com apelos à acção e subscrito por mais de 30 organizações, incluindo jardins botânicos e universidades. Segundo o estudo, as florestas do mundo contribuem com 1,3 triliões de dólares para a economia mundial. A madeira é a mercadoria mais valiosa, mas os produtos, tais como fruta, frutos secos e medicamentos, criam 88 mil milhões de dólares no comércio global. Da fruta disponível para consumo mundial, 53% provém das árvores. Globalmente, mais de 1,6 mil milhões de pessoas vivem num raio de 5 km de uma floresta e contam com elas para poderem trabalhar ou obter rendimentos. Nos países em desenvolvimento, as florestas fornecem até 25% do rendimento familiar. A extinção em grande escala de espécies arbóreas conduziria a grandes perdas de biodiversidade. Metade das espécies animais e vegetais do mundo dependem das árvores como seu habitat, com florestas a dar lugar a cerca de 75% das espécies de aves, 68% das espécies de mamíferos e até 10 milhões de espécies de invertebrados. As espécies dependentes das florestas já diminuíram em cerca de 53% desde 1970. “Quando olhamos para os riscos de extinção de mamíferos ou aves, subjacente a isso está a perda de habitat, e a perda de habitat é frequentemente a perda de árvores”, explica Rivers. “Se não cuidarmos das árvores, não há forma de podermos cuidar de toda a outra vida lá”. “Queremos ver acção”, apela o responsável, concluindo: “Todos podemos assumir a responsabilidade pela carne de vaca que comemos e de onde ela vem, e assegurar que os produtos das árvores são obtidos de forma sustentável”. Mas também queremos ver os governos a assumirem a responsabilidade, por isso, há uma reflexão conjunta sobre biodiversidade, alterações climáticas e outras questões”. |
Sexta-feira, 31 de Dezembro de 2021
O Planeta Terra não é um lugar exclusivo do animal-homem.
Nele vivem milhões de outros seres, animais não-humanos e plantas, com o mesmo direito à EXISTÊNCIA.
Nele existe a Água e o Ar, essenciais à Vida. Existem Florestas e Montanhas, Rios e Mares, cheios de seres vivos, que é da inteligência preservar.
No mundo, a espécie humana abrange dois tipos de seres: os seres que constroem, possuidores de uma inteligência avançada, e os seres que destroem, dotados de um pequeno cérebro obstruído. Os que constroem são em maior número do que os que destroem, no entanto, o Planeta está a morrer, graças a esses poucos que destroem, por serem governantes poderosos, donos de grandes territórios, cheios de riquezas, os quais, no entanto, não têm capacidade intelectual para os gerir. E, como todos sabemos, é o Poder, assente na riqueza, que destrói a harmonia dos Povos e gera a pobreza. Contudo, riqueza não é sinónimo de inteligência, que, para quem não sabe, é a capacidade, inerente a qualquer ser vivo, que lhe permite superar as dificuldades que lhes são postas, pelo desenrolar da própria existência, e criar condições para que a Vida flua naturalmente…
Têm-se realizado cimeiras, para se discutir algo que, em sociedades evoluídas, civilizadas, inteligentes, onde as mentalidades avançadas predominam, jamais seria discutido: as alterações climáticas provocadas pelo homem-destrutivo. Lembrem-se de que os animais não-humanos em nada contribuem para a destruição do Planeta.
No tempo hodierno, existem países onde as mentalidades primitivas prevalecem, aquelas para as quais dominar o mundo é o objectivo principal, seja a que custo for. E isto só diz da pequenez dessas mentalidades, apesar de poderosas.
Os seres humanos evoluídos vivem noutra dimensão. Vivem numa dimensão cósmica, onde TUDO e TODOS fazem parte do TODO.
E é esse TODO que é preciso preservar.
Deixarei aqui 22 imagens do Paraíso Terrestre que ainda existe, mas que em nome de uma ganância desmedida, a minoria da espécie humana, constituída pelo homem-destrutivo, está em vias de aniquilar.
Daí que se apele a um possível resquício de racionalidade, que, quem sabe, poderá existir no mais fundo dessas mentes destrutivas, para que neste ano de 2022, que agora começa, o despertar da consciência cósmica seja o principal instrumento para construir o Futuro do Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
(As imagens não assinadas foram retiradas da Internet e do Facebook)
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Domingo, 21 de Março de 2021
Hoje, 21 de Março, celebra-se o Dia Internacional da Floresta e o Dia Mundial da Árvore.
Poema ao Verde
Todos os anos fala-se, fala-se, fala-se, mas nada se faz para preservar as Florestas e proteger as Árvores das cidades, vilas e aldeias de Portugal.
É triste assistir a esta notória e acelerada degradação do Ambiente, a este insulto à nossa Mãe Natureza.
Numa petição que corre por aí intitulada «Contra o corte ou poda indiscriminados das árvores em Portugal» e que podem assinar aqui:
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT107120&fbclid=IwAR1ZbqvafR7RypMjIAlXrHWAg4cRz6irZsmuKKCobskFF71oZSj5NbT26V0
lê-se o seguinte:
«Assiste-se, desde há uns meses, ao corte indiscriminado e/ou poda das árvores em ambiente urbano, em jardins e ladeando avenidas e estradas sem explicação cabal e de forma arbitrária e criminosa, deixando os locais vazios e as árvores podadas como se fossem tocos estropiados estendidos para o céu. Será que quem está a tratar destes assuntos está habilitado para o fazer, os técnicos camarários estão capacitados para os cargos que tão levianamente exercem? Não seria preferível parar está hemorragia e averiguar o que está a correr mal???»
Pois é, algo está a correr muito mal, na República de Portugal, e não só a este respeito.
O Ministério do Ambiente (entre outros) faz-que-faz, fala demasiado, mas a acção é sempre quase ZERO. Hoje, o ministro do Ambiente e da Ação Climática foi plantar umas árvores para o Alentejo, e a acção vai limitar-se a isso? Que política florestal e arbórea está a ser implementada, de facto, para defender as nossas Florestas e as nossas Árvores?
Daí que hoje, infelizmente, nada há a celebrar no que respeita a Florestas e Árvores, neste nosso País de faz-de-conta-que-se-faz.
No entanto, deixo aqui este ALERTA, e esta intimação:
Amem as Árvores como a vós mesmos, porque as Árvores são VIDA.
Para saberem mais sobre a desgraça que por aí vai quanto à febre maligna que ataca as autarquias portuguesas, cliquem no link abaixo:
Plataforma Em Defesa das Árvores
https://www.facebook.com/groups/emdefesadasarvores/?multi_permalinks=2813791698886913%2C2813449368921146¬if_id=1616289484297155¬if_t=group_activity&ref=notif
Isabel A. Ferreira
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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2020
Origem da imagem: Internet
Eu sou um animal humano com uma forte ligação ao “κόσμος”, kósmos (do grego antigo), em Português, Cosmos, tal como todos os animais não-humanos, e tal como estes, também tenho um instinto de sobrevivência bastante apurado. E é por ele que me regulo.
Não sigo as leis dos homens, e não preciso delas para nada. Sigo a Lei Natural, tal como os animais não-humanos, que não elaboram regras, mas SEGUEM regras. Daí o sucesso deles no seio da Natureza. Daí o meu sucesso num mundo dominado por homens.
Eu sou apenas MAIS um animal que vive neste Planeta.
Daí que siga o MEU instinto de sobrevivência, tal como todos os outros animais não-humanos, e isso basta-me, para saber como agir diante de perigos iminentes, diante da Vida, diante de todos os outros seres vivos.
Até posso ouvir o que dizem estes e aqueles. Mas na hora de decidir, quem decide sou eu.
É deste modo que estou neste Planeta, um lugar onde escolhi passar uma temporada da minha existência como ser cósmico, infelizmente, um lugar dominado por mentecaptos, da pior espécie – a espécie Homo Horribilis.
Daí que entenda o lamento dos animais humanos e não-humanos; o gemido das florestas, das árvores, das flores, da vegetação; o pranto das águas, dos rios, dos mares, das fontes; a fúria dos ventos, do fogo… e de todos seja uma das vozes que gritam!
Isabel A. Ferreira
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Quinta-feira, 11 de Junho de 2020
«O desespero destes tristes autodenominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha-pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram (…)»
Um texto de Teresa Botelho no Blogue Retalhos de Outono.
Toureiros acorrentados, fazem pose em frente ao campo pequeno...
Imagem: Farpas Blogue
Por Teresa Botelho
«Vivemos tempos difíceis e inesperados!
A confiança que adquirimos ao longo dos tempos e a catadupa de novas descobertas científicas, tornou-nos afinal tão ignorantes que não nos deixou sequer imaginar que a Natureza nos iria penalizar com um vírus misterioso e incontrolável que nos limitaria as liberdades mais básicas, despertando em cada um de nós o medo e varrendo o mundo de cima a baixo!
A destruição e o desrespeito tocou o insustentável e este Planeta, outrora azul, tornou-se cinzento, após todos os avisos que nos enviou, mas que sempre recusámos ver.
Destruímos espécies animais, florestas, ecossistemas, derrubámos e ocupámos tudo o que encontrámos pela frente, poluímos os oceanos e envenenámos o ar, transformando a nossa espécie, numa feroz predadora, empenhada em aniquilar-se a si própria através de selecções raciais, étnicas e especistas.
Mas será que um simples vírus invisível nos irá ensinar alguma coisa?
Acreditar em boas intenções, não é coisa que se encontre ao virar da esquina e até o Pai Natal, se calhar já comeu as renas, e prefere agora cruzar os céus de avião...
É evidente que o que agora interessa, é domesticar este vírus, sem pensar em qualquer outro, mais feroz que possa aí aparecer, retomando a vidinha de antes, porque a economia assim o dita e as tradições também...
Portugal que é afinal o país que aqui nos interessa analisar, fechou-se, tentando agora reabrir com máscaras e desinfectante, mas será que andar de máscara, consegue ocultar o íntimo de quem a usa, ou a desinfecção compulsiva é suficiente para limpar a baixeza dos sentimentos de quem sempre fez da tortura o seu espectáculo e desporto favorito?
É sem sombra de espanto que se continua a verificar a ausência de qualquer aprendizagem, a continuação dos argumentos batidos e a pouca noção do ridículo que caracterizam uma certa fasquia menor do nosso povo!
Este vírus que afinal, fez questão de só infectar animais humanos, conseguiu a proeza de salvar as centenas de touros que durante alguns meses iriam divertir, à custa das suas vidas e do seu sangue, muitas sanguessugas ávidas dessa aberração a que chamam "arte"!
O desespero destes tristes auto denominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram, mas perante esta comédia de protagonistas de meia tigela, talvez este fosse o tempo dos nossos governantes pensarem que urge dignificar a verdadeira cultura, tão premente nos dias que passam para os portugueses, cada vez mais afastados dela, entre populismos baratos, futilidades, pobreza e profundas lacunas de literacia.
"A educação não transforma o mundo.
Educação muda as pessoas.
Pessoas mudam o mundo"
Paulo Freire (inesquecível amigo dos serões de Bissau)»
Fonte:
https://retalhosdeoutono.blogspot.com/2020/06/touradas-em-tempos-de-pandemia.html?showComment=1591882254375#c4454274217042182839
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Domingo, 3 de Maio de 2020
Todos os dias, celebro a existência de todas as coisas boas da Vida e de todos os seres animados pela centelha cósmica, quer sejam humanos ou não-humanos!
Todos os dias, celebro o Ar, as Árvores, as Flores, as Florestas, os Jardins, as Águas, os Rios, as Fontes, os Oceanos, os Ventos...
Porém, hoje, quero celebrar, particularmente, a minha Mãe, que já partiu, e que continua viva dentro de mim. Quero celebrar todas as Mães que já partiram.
Mas hoje, quero celebrar, sobretudo, todas as mulheres que são Mães, especialmente, aquelas Mães que, devido à sua missão de combate à Covid-19, não abraçam os seus filhos há muitas semanas!
Para essas, hoje, envio o meu abraço solidário, o meu agradecimento, e estas flores, que nascem das pedras, mostrando que resistir é um atributo apenas dos fortes.
Isabel A. Ferreira
Terça-feira, 14 de Janeiro de 2020
Após o debate da generalidade do Orçamento do Estado (OE) para 2020, o PAN - Pessoas-Animais-Natureza acaba de dar entrada de cerca de 40 propostas de alteração ao OE que defenderá em sede de discussão na especialidade, dando assim continuidade às negociações com o Governo.
Estas medidas fazem parte de um pacote com mais de 150 propostas de alteração que o PAN dará entrada ao longo das próximas duas semanas, que contemplam áreas como justiça social e fiscal, ambiente e justiça climática, agricultura e florestas, saúde e alimentação, protecção animal, e educação e habitação.
Das propostas que deram entrada hoje, destacam-se:
JUSTIÇA SOCIAL E FISCAL
Aumentar isenção do IVA, para prestadores de serviços, de 10.000€ para 12.000€
Actualmente o Código do IVA determina que beneficiam da isenção os prestadores de serviços que não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a 10 mil euros. Num país onde o rendimento médio dos portugueses não chega aos mil euros/mensais, o PAN considera que este valor representa uma “baliza” para isenção de pagamento de IVA demasiado pequena, sendo que a mesma deve aumentar para 12.000 euros.
Acomodar baixa com 10 dias pagos para pessoas vítimas de violência doméstica ou violação.
O crime de violência doméstica é um dos fenómenos criminológicos com maior grau de incidência na sociedade portuguesa. Em 2018 registaram-se em todo o território nacional 26.472 ocorrências, cerca de 72 ocorrências em média por dia. Nesse ano foram assassinadas 28 mulheres em contexto de violência doméstica, número que, em 2019, subiu para 35 vítimas mortais.
Sendo um crime com graves e profundas repercussões nos planos pessoal, familiar, profissional e social das vítimas em causa, as vítimas de violência doméstica devem ter direito a 10 dias de licença paga integralmente, a obter junto da Segurança Social, com vista a poderem reorganizar a sua vida e afastar-se do agressor, permitindo a ausência do trabalho sem perda dos direitos laborais.
AMBIENTE E JUSTIÇA CLIMÁTICA
Dedução do IRS nas despesas com a reparação de computadores e de bens de uso pessoal e doméstico.
Esta medida tem vários benefícios associados, nomeadamente de impacto ambiental, através da diminuição do recurso às matérias-primas, impacto social, pela possibilidade de melhorar e prolongar as relações com os diferentes parceiros, e impacto económico, na medida em que representa um estímulo à criatividade na redução de custos e fomenta a criação de emprego.
AGRICULTURA E FLORESTAS
Iva reduzido para fertilizantes orgânicos.
Alteração gradual da actual taxa de IVA reduzida (6%) dos fitofarmacêuticos utilizados na agricultura integrada para a taxa intermédia (13%) até 2020 e para a taxa normal (23%) a partir desse período, fomentando, desta forma, a prática agrícola em modo biológico, com todas as consequências que daí advêm, como a diminuição dos níveis de poluição da água, ar e solo provocada por pesticidas e fertilizantes, contribuindo para a protecção dos recursos naturais e aumentando a qualidade dos produtos agrícolas.
SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
Reforço dos nutricionistas no SNS – contemplando a contratação de mais 55 nutricionistas
PROTECÇÃO ANIMAL
Aumento da verba para os Centros de Recolha Oficial de Animais (CROA)
Aumento da verba para os CROA de 2 milhões de euros para 5 milhões de euros e desburocratização do processo de candidatura das autarquias a estas verbas – uma medida que visa dar continuidade ao trabalho que já está a ser desenvolvido e que permite um melhor funcionamento dos CROA em todo o país, bem como disponibilizar uma parte da verba para as associações zoófilas legalmente constituídas que têm desempenhado o papel que cabe ao Estado.
Redução do IVA nos actos médico-veterinários
Atendendo a que mais de metade dos lares têm animais de companhia, importa que as despesas médico-veterinárias tenham uma redução da carga fiscal de 23% para 6%. Falamos de famílias, em muitos casos, vulneráveis economicamente para as quais a detenção de animais de companhia não pode ser encarada como um encargo acrescido.
Dedução do IRS nos medicamentos para animais
Os medicamentos veterinários assumem importância na prevenção e tratamento das doenças que afectam os animais. Atendendo a que na União Europeia, a venda de produtos para saúde animal carece de aprovação oficial (“Registados” ou “Licenciados”) pelas autoridades nacionais e/ou europeias, assente numa avaliação científica por peritos independentes, a despesa com medicamentos veterinários deve também estar sujeita a dedução em matéria de IRS.
TRANSPARÊNCIA
Revogação imediata dos vistos gold, indo ao encontro de recomendações recentes de várias organizações internacionais, que têm tecido fortes críticas aos vistos ‘gold’ e apelado à sua revogação, sublinhando que os potenciais benefícios económicos destes instrumentos não compensam os riscos de corrupção, de branqueamento de capitais, de evasão fiscal e de segurança que envolvem.
Posto isto, Inês de Sousa Real, deputada do Grupo Parlamentar do PAN, salientou que “não deixa de ser incoerente que o governo afirme que este é o melhor orçamento que tem para oferecer ao país, pois parece-nos que está ainda muito longe de responder eficazmente aos desafios que temos pela frente, deixando de fora as reais preocupações das pessoas”.
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Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017
Mortos, demasiados mortos, contando com os animais não-humanos; feridos, demasiados feridos; fogos, demasiados fogos para um só dia; habitações destruídas, demasiadas habitações; zonas agrícolas, zonas florestais, zonas industriais… tudo demasiado, tudo devastado por um fogo demasiado estranho…
Falhas, demasiadas falhas, de quem não podia falhar…
E os governantes sacodem a água do capote, julgando que com os pingos que caem do capote podem apagar este fogo que devora Portugal!
Origem da imagem:
http://aurinegra.pt/periodo-critico-de-incendios-prolongado-ate-15-de-outubro/
O que está a acontecer no nosso país é demasiado grave. Ontem ouvi um comentador da SIC dizer que “temos florestas a arder, em Portugal, por interesses…».
Sabemos que sim. E o que se fez e o que está a fazer-se para esmagar esses interesses?
E o que tem a dizer a ministra da Administração Interna e o primeiro-ministro de Portugal em relação a estes interesses e a tudo o resto que está a acabar com a flora e a fauna portuguesas e a destruir vidas humanas e bens?
Braga - 15 de Outubro de 2017
(Origem da foto:)
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Há muitas coisas horríveis a acontecer em Portugal, sem que se encontre responsáveis… As coisas acontecem simplesmente, porque sim?
Hoje, ouvi Jaime Marta Soares, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, dizer que Portugal “tem um inimigo muito forte – a Natureza”! Engana-se, senhor Jaime Marta Soares. A Natureza é que tem um inimigo muito forte e destrutivo – o homem-predador, governantes incompetentes...
Mas ouve-se dizer que todos são muito competentes… E se com todas as competências tudo falhou, o que seria se não fossem competentes?... O certo, certo, é que o FOGO é mais poderoso do que todos os “competentes” juntos, e disto os homens devem tirar as suas conclusões.
Nunca em Portugal se viveu um tal inferno, como este ano de 2017, o ano de todos os incêndios; o ano de todos os descalabros; o ano de todas as falhas; o ano de todas as irresponsabilidades; o ano de todas as incompetências, mas tudo isto já vem de longe, vem de outros governos, de outros ministros....
E não venham dizer que a culpa é apenas das alterações climáticas, deste calor extemporâneo, deste fogo que surge pela calada da noite… sem avisar…
Vieira de Leiria – 15 de Outubro de 2017
(Fonte da imagem)
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Temos de procurar os culpados não só entre o actual governo, como nos anteriores, e nos incompetentes ministros da Agricultura; na falta gritante de uma política florestal; no desleixo do povo português, no que respeita à limpeza das suas propriedades; na protecção ao lobby madeireiro; à falta de preparação dos bombeiros portugueses, que apagam fogos florestais com os mesmos meios com que apagam fogos urbanos. E tudo isto junto configura um crime para o qual não tem havido castigo. E os incendiários são detidos, para depois serem devolvidos à sociedade por juízes que não viram as suas casas a arder, e voltarem a incendiar.
Entretanto, Portugal desguarnece-se das suas florestas, e despovoa-se da sua fauna…
(Fonte da imagem)
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/06/1894700-apos-cinco-dias-incendio-florestal-em-portugal-e-controlado.shtml
É impossível ficar indiferente a esta descomunal incompetência. O relatório de Pedrógão Grande arrasa com a estratégia do governo de António Costa, que tem andado a brincar aos governantezinhos, e não só no que respeita a esta matéria, mas em muitas outras, facto que põe Portugal no Guinness World Records de Casos Únicos.
Marinha Grande -15 de Outubro de 2107
(Fonte da imagem)
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É urgente pôr Portugal no caminho da lucidez.
É urgente parar de brincar aos governantes, e andar por aí aos beijinhos e aos abraços e a dançar e a tirar selfies, enquanto Portugal arde num fogo literalemente dos infernos.
Isabel A. Ferreira
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Segunda-feira, 19 de Junho de 2017
Todos os anos, há uns anos a esta parte, o inconcebível acontece.
Mas desta vez, perderam-se demasiadas vidas (humanas e não humanas), para podermos calar a desgraça.
E a culpa foi da trovoada seca?
Desde que o mundo é mundo, a trovoada seca é tão natural como a chuva, a tempestade, o calor, o frio, o fogo, a neve, o vento, os terramotos, as erupções vulcânicas, os tsunamis, enfim, é tão natural como todas as grandiosas manifestações da Mãe Natureza, contra as quais o homem, que se julga o todo poderoso dono do mundo, nada pode.
E quando a Mãe Natureza se manifesta desta forma tão poderosa, é porque alguma coisa vai mal. E o homem chora, mas não aprende nada com estes sinais tão claros, de um Poder maior do que todos os poderes humanos.
Origem da imagem:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-06-18-Fogo-em-Pedrogao-Grande-mantem-quatro-frentes-ativas-de-grande-intensidade
Desta vez, perderam-se demasiadas vidas (humanas e não humanas), floresta, habitações, pomares, searas, bens materiais, como se a fauna e a flora portuguesas, e tudo o resto não merecessem o olhar dos governantes.
Culpa-se o clima, as trovoadas secas, o vento, mãos criminosas, a falta de chuva, a falta de bombeiros, a falta de meios (terrestes e aéreos), culpa-se tudo, excepto a falta de uma Política Florestal e Ambiental, apta a minimizar as consequências naturais das Forças da Natureza, que o homem não pode evitar, mas pode atenuar.
Dispensaram-se os Guardas Florestais, os Engenheiros Florestais, os Biólogos Ambientais, como se Portugal não tivesse uma mancha florestal considerável. E dispensaram-se os guardiães das Florestas por causa da inexistência de verbas que são desviadas para o que é completamente dispensável, porque inútil?
Portugal arde. Extingue-se em várias frentes. E não só devido aos fogos florestais. Estamos a perder muito mais do que fauna e flora.
Todos os anos, há uns anos a esta parte, Portugal vai perdendo floresta e fauna autóctone, debaixo das barbas dos irresponsáveis políticos que, mal acaba o perigo, e depois de prometidas medidas, esquecem-se de que as prometeram e tudo volta à estaca zero.
Este ano, a reacção da Mãe Natureza contra a ineficácia humana foi implacável. Este ano, a Mãe Natureza fez lembrar ao homem de que quem manda nestas coisas é uma Força maior do que a força humana, por isso há que abrandar os desmandos dos homens.
E Pedrógão Grande incendiou-se, e demasiadas vidas (humanas e não humanas) foram ceifadas. Esperemos que não inutilmente.
Esperemos que todos, todos, políticos e povo, tivessem lido nas entrelinhas desta tragédia, o grande recado que a Mãe Natureza nos enviou.
O próprio povo, tem-se estado nas tintas para o que deve fazer. Acredita piamente nas falsas promessas que lhe fazem os políticos, e não actua como devia actuar.
A trovoada seca, que dizem estar na origem desta tragédia, poderia ser evitada? Obviamente que não. Os homens não têm poder para tal.
Porém, a tragédia poderia ser minorada? Poderia, se houvesse uma Política Florestal e Ambiental séria e coordenada.
Incêndios florestais sempre existiram desde o início dos tempos. São naturais. São necessários.
O que não é natural, nem necessário é a perda das vidas humanas e não humanas provocadas pelo desleixo a que as nossas florestas estão votadas.
Que esta tragédia possa servir para mudar a política. Para mudar a atitude do povo. Para abrir os olhos dos que se julgam “poderosos”.
Os meus mais sentidos pêsames a todos os que perderam os seus familiares e amigos e vizinhos, nesta tragédia.
E o meu mais veemente apelo aos governantes do meu País: mudem de atitude. Prendam-se ao que é essencial. Dediquem os vossos esforços a políticas de VIDA, não a políticas de MORTE.
Isabel A. Ferreira
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Segunda-feira, 10 de Outubro de 2016
É o que vamos esmiuçar
Penso que serão poucos, aqueles que não se sentirão orgulhosos da nomeação de António Guterres, ocorrida no passado dia 6 de Outubro, para Secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Da direita à esquerda, a unanimidade, perante esta aclamação, parece-nos inequívoca.
António Guterres é dos poucos portugueses que passaram pela política sem nódoas negras a manchar-lhe o nome e a reputação.
Como Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados reuniu consensos e prestigiou Portugal nas suas atitudes serenas e sensatas, ao contrário de outros portugueses que nos envergonham e arrastam o nome de Portugal pela lama…
A sua candidatura a Secretário-geral da ONU foi transparente e, apesar da pouca cristalina entrada de Kristalina Georgieva, já no final da “corrida” ao cargo, com pretensões menos claras, a aclamação de António Guterres foi absolutamente cristalina. Disso ninguém tem dúvidas.
Portugal intumesceu de tanto orgulho. Nunca um português chegou tão alto em cargos da governação do mundo.
Então, no mundo, quem não sabia, ficou a saber que António Guterres é oriundo de Portugal, um pequeno país europeu, situado na ponta mais ocidental da Península Ibérica.
Portugal é agora falado no mundo inteiro. Parece estar na berlinda. Na mó de cima.
Mas estará, de facto?
Os mais curiosos pretenderão saber que país é este, de onde é oriundo o novo Secretário-geral da ONU, uma organização que integra 193 estados-membros.
Que país será o país de Guterres?
É um país com um bom clima. Muito sol. É Lisboa. É o Porto. É o Algarve. É a Ilha da Madeira. As boas praias. Os passeios pelo Douro. Os bons vinhos. A boa gastronomia. Os excelentes e premiados hotéis. É a Arquitectura. O rio Tejo, onde aportam os maiores cruzeiros do mundo…
Mas isto é o Portugal dos turistas, que aqui vêm trazidos pela propaganda, pelo sol e pelo clima de tranquilidade que, por cá e por enquanto, ainda se vive, longe da mira dos terroristas.
E deste Portugal todos nós nos orgulhamos. Mas este Portugal representa apenas uma pequena parcela dos 92.090 km² do total do seu território.
Existe um outro Portugal. O Portugal das mentes mirradas, que se esconde dos turistas, para não parecer mal. Mas isto acontece em quase todos os países do mundo. Mesmo naqueles mais civilizados. Um turista é levado a ver apenas o que a propaganda quer que vejamos. Já me aconteceu a mim, em vários países. Sei como é. Mas como sou curiosa, não me fico pelo que me querem mostrar. Vou sempre muito mais além, nem que vá às escondidas.
Deste Portugal das mentes mirradas, aposto que nem António Guterres, nem nenhum português que se preze de o ser, sente qualquer orgulho. Eu não sinto.
Vejamos:
Portugal é um país fragmentado. Venderam-no aos Brasileiros, aos Angolanos, aos Chineses, aos Espanhóis… e são estes povos que praticamente “mandam” no país.
Há ainda cerca de meio milhão de analfabetos em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), com base no Censos de 2011. Não se aposta na Educação (e quando o Ministro desta tutela pede aos professores para não chumbarem os alunos, estará tudo dito), no Ensino, na Cultura Culta. Aos políticos convém manter o povo no banho-maria da ignorância, para que ele seja mais facilmente manobrado.
Ainda um destes dias ouvi falar na geração Nem, Nem, aquela que nem estuda, nem trabalha, e só atrapalha a evolução do país. Mas interessará aos políticos fazer evoluir o País, acabando com esta geração Nem, Nem? Não interessa.
A desigualdade e a pobreza em Portugal são alarmantes. Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE. A pobreza aumentou para níveis do início do século. Existem ainda muitas crianças a passar fome em Portugal. A pobreza alastra-se como uma lepra. No entanto, a gastronomia portuguesa faz o deleite dos turistas.
O Sistema Nacional de Saúde (SNS) é um caos. Faltam médicos. Faltam enfermeiros. Faltam condições nos hospitais públicos. Existem listas de espera para tudo. Ainda se morre sem a assistência adequada e atempada. 52,3% da população tem colesterol elevado; 36% sofre de hipertensão arterial; a obesidade atinge 28,7%; e a diabetes afecta cerca de 13% da população.
E agora pretendem taxar os produtos nocivos à saúde pública, para se angariar mais proventos para o Estado. Sim, porque em Portugal estão à venda, para consumo, produtos nocivos à saúde pública, e em vez de se suprimir esses produtos nocivos, taxam-se, porque há sempre alguém que os adquire e contribui para o aumento do colesterol, da hipertensão, da obesidade, da diabetes… e entope os hospitais públicos.
Da União Europeia, os Portugueses são dos cidadãos com menores taxas de participação em actividades culturais (cultas), segundo o relatório do Eurobarómetro. Esta miséria cultural em que Portugal está mergulhado deve-se à falta de investimento no sector, à débil aposta na Educação e ao baixo poder de compra dos portugueses, dizem vários especialistas e responsáveis por estas matérias.
Portugal é um país onde a corrupção existe ao mais alto nível e é generalizada entre os mais ricos e poderosos. Não existe corrupção entre os pobres e os não poderosos.
Legisla-se para se protegerem uns aos outros, e uma boa parte das leis não é cumprida, nem existe quem as faça cumprir. Impera uma camuflada ilegalidade em várias frentes. E a Justiça tem duas caras.
Não se cumpre a Constituição da República Portuguesa, em vários aspectos.
Não há uma política ambiental que proteja as florestas, os rios, os recursos e parques naturais, a fauna e a flora portuguesas.
A inexistência de políticas que elevem a Cultura, a Educação, a Moral e a Ética é gritante.
O que existe é uma política que promove, apoia e premeia, também ao mais alto nível, a mediocridade, a imbecilidade, a ignorância, a estupidez, a crueldade e a violência (que até estão legisladas).
Não existe uma política eficaz de protecção às crianças.
Existem doze "escolas" de toureio, financiadas com dinheiros públicos, onde se ensinam crianças a desenvolver instintos sádicos e psicopatas.
Um terço dos municípios portugueses vive ainda num patamar civilizacionalmente muito atrasado, medieval, primitivo, cujos governantes aprovam as mais hediondas crueldades contra animais não-humanos, nos matadouros, na tauromaquia (em todas as suas impiedosas modalidades, e na qual se esbanjam milhares de euros do erário público), nas corridas de galgos e de cavalos, na luta de cães e de galos, no tiro aos pombos, nos circos que usam animais, em jardins zoológicos e zoo marines, na caça e pesca desportivas, nas batidas à raposa, na caça furtiva aos animais selvagens, nos festivais de matança de porcos ao vivo, na inacreditável queima de gatos, enfim… apenas alguns cães e alguns gatos gozam do estatuto de animais em Portugal. Todos os outros são apenas “coisas”.
E já dizia Mahatma Gandhi que o grau de civilização de um povo mede-se pelo modo como ele trata os seus animais. E neste aspecto Portugal está no grau Zero.
Nestas actividades cruéis está envolvida uma população inculta, encruada, bastante ignorante, desinstruída, analfabeta, mas também letrados mal formados e sem carácter, porque a boa formação e o bom carácter não se aprendem nas universidades.
E para culminar, Portugal, que é um dos mais antigos países da Europa, e que até há bem pouco tempo podia gabar-se de ter uma Língua culta e europeia, bem estruturada e das mais belas e ricas, lexicalmente falando, hoje, devido a uma desmedida e incompreensível cegueira mental, à incultura, à ignorância e a interesses económicos (entre outros) obscuros, anda por aí vulgarizada uma ortografia terceiro-mundista, cientificamente desestruturada, inútil, funesta, grotesca, inconstitucional, ilegal e inculta rejeitada por milhares de portugueses, cultos e menos cultos, a que continuam a chamar inadequadamente Português, que os políticos estão a tentar impingir aos Portugueses e ao mundo.
Ainda agora na China, António Costa, primeiro-ministro de Portugal, referiu a necessidade de difundir a nossa Língua, a 5ª mais falada no mundo e que até está difundida na Internet… esquecendo-se António Costa de que o que está difundida na Internet é a versão brasileira da grafia do Português, desenraizada, acordizada, amixordizada, uma ortografia que envergonha Portugal, e nada tem a ver com o verdadeiro símbolo da Identidade Cultural Portuguesa.
A Língua Portuguesa não é um símbolo da Identidade do Brasil. O Brasil adoptou-a como língua oficial, mas não se identifica com ela, por isso, desenraizou-a, afastando-a das suas origens europeias. Mas os Portugueses não são obrigados a ceder a esta proposta indecente que é substituir a grafia portuguesa pela grafia preconizada pelo AO90.
É com esta ortografia terceiro-mundista, (mal) engendrada no outro lado do Atlântico e que nada tem a ver com as raízes cultas das línguas europeias, que o novo Secretário-geral das Nações Unidas começará a comunicar-se com o mundo?
O Engenheiro António Guterres teria duas opções: rejeitar liminarmente esta ortografia parva, que os governantes portugueses escrevem e querem impingir ao povo, e preserva a Identidade Cultural Portuguesa, a dignidade e a verticalidade com que até hoje regeu as suas atitudes, como figura pública, ou entra no jogo inquinado dos políticos, e mancha o seu nome e a sua reputação, arrastando o nome de Portugal pelo chão.
Mas o que fez António Guterres? Optou pela grafia amixordizada.
Pesando os prós e os contras, que aqui foram expostos, penso que o Engenheiro António Guterres não tem motivo algum para se orgulhar de Portugal, enquanto este panorama terceiro-mundista se mantiver. E nós, não temos motivos para nos orgulharmos de António Guterres, que não soube defender Portugal e a sua Identidade Cultural através da Língua Portuguesa.
E se quiser que Portugal mantenha o orgulho que nos deu a sua nomeação para Secretário-geral da ONU, António Guterres terá de fazer a opção certa, e talvez recomendar aos governantes portugueses que se dignem entrar no século XXI d.C. e abandonem o primitivismo em que ainda se encontram, e façam Portugal crescer como nação integrada numa Europa evoluída, que mantém as suas Línguas cultas e intactas, e que há muito deixou as práticas medievais que envergonharam um passado que já passou, avançando para o futuro.
Isabel A. Ferreira
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