Roubados às mães deles; submetidos a choques eléctricos; espancados; levados à loucura: eis a realidade dos animais de circo.
Não levem os vossos filhos a ver circos onde os animais são usados e abusados
Nesta quadra Natalícia (ou noutra qualquer quadra) está a pensar levar os seus filhos ou netos a Circos com ANIMAIS?
Então, antes de tomar tal decisão, saiba que as “habilidades” que esses animais fazem na arena do circo, NADA têm a ver com o SEU COMPORTAMENTO NORMAL!
Eles fazem-no porque são obrigados a fazê-lo… Brutalmente OBRIGADOS nos treinos… Às escondidas de toda a gente… E isso passa-se em todos os circos com animais, inclusive em Portugal…!
NÃO SOMOS CONTRA OS CIRCOS… SOMOS CONTRA A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM CIRCOS…!!!!
***
O CIRCO EM IMAGENS
(ver aqui)
O blogue AUREN agradece a colaboração do Partido PAN (Pessoas-Animais-Natureza), traduzido na oferta do artigo de opinião da Dr.ª Bebiana Cunha, psicóloga na Câmara Municipal de Matosinhos e candidata por aquele partido às próximas eleições legislativas.
Perante actuações de violência gratuita é uma obrigação cívica manifestarmo-nos, seja quando se apedrejam mulheres adúlteras, se abandonam ou recusam pessoas à sua sorte no mar mediterrâneo, se constatam modelos de escravatura e/ou quando se usa violência sobre outros seres, sob a capa de uma terminologia de espectáculo, arte ou cultura.
Assim, utilizam-se conceitos como espectáculo ou arte para designar o aprisionar de um touro e/ou outros animais numa arena, onde o condenam à tortura e ao sofrimento. Em boa verdade, independentemente de ser considerado arte ou espectáculo, uma injustiça é sempre uma injustiça, independentemente dos adornos estéticos que lhe sejam dados. De uma vez por todas há que colocar um juízo moral sobre aquilo que se considera tradição e construir uma sociedade mais justa, onde a forma como tratamos os animais, nos possa orgulhar do elevado grau ético da nossa sociedade. Nenhuma tradição pode encobrir a maldade e a crueldade.
Muitas vezes procura-se desvirtuar os motivos do protesto, colocando o enfoque em quem protesta, em vez de ser colocado nos actos de tortura: dispostos a sacrificar a vida, a destruir a integridade física e psicológica de seres sencientes/conscientes, sem o menor arrependimento moral, compaixão ou empatia. Como sabemos, os estudos psicológicos e sociológicos têm indicado efeitos bastante nefastos da tauromaquia, concluindo que a pedagogia da violência é altamente prejudicial ao desenvolvimento humano. Não obstante, a educação tem sido descurada.
Numa perspectiva histórica encontramos momentos de culto, respeito, eventualmente admiração ou medo por estes animais, tendo-se transitado para momentos de crueldade e subjugação, onde o ser humano faz o pior de si: perde a sua humanidade.
É de esperar que a mudança gradual de mentalidades causada pelo Movimento (Inter)nacional de Defesa dos Animais proporcione uma mudança neste espaço de agressão psicossocial chamado tourada, uma vez que se trata de algo completamente inútil para os nossos interesses vitais, causa sofrimento gratuito a seres sencientes/conscientes, e é de uma violência cénica brutal. É dever do governo de um país dar este salto civilizacional contribuindo para a evolução da sociedade, protegendo e educando os seus filhos para o respeito, a dignidade, a compaixão e a empatia.
Bebiana Cunha
(Cabeça-de-lista pelo PAN, no distrito do Porto, nas Legislativas de 2015, a 04 de Outubro, Dia Internacional do Animal).
Fonte:
http://auren.blogs.sapo.pt/o-fim-da-tauropatia-2464041
Com o aval do governo português e de progenitores irresponsáveis
Levam as crianças a assistirem a estes espectáculos degradantes e violentos! Exemplos de pais que não formam devidamente os filhos para que amanhã não se volte a ver a arena tingida de sangue e um touro exausto, ferido, dorido às mãos de quem ainda vive nos tempos medievais! (Paulo Serrão)
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207562449249103&set=o.140617089292623&type=1
***
Respondo-lhe à letra, F. Brazão? (I.A.F.)
A verdade é só uma: a tourada está podre, mas para que pareça de boa saúde, usam artimanhas, que todos conhecem, e depois dizem que a “casa esgotou”.
É a ilusão dos decadentes.
A revista Flash contribui para as borlas, daquela gente de plástico de má qualidade, que nem sequer sabe para onde vai.
De resto, a tourada foi um autêntico fiasco, segundo rezam as crónicas tauromáquicas.
Origem das fotos: http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/06/famosos-ontem-no-campo-pequeno-i.html
Para cúmulo, por muito que se tenha escrito sobre a matéria, os responsáveis políticos, autoridades e comissões de protecção a menores fazem letra morta da legislação existente e do mais comum bom senso (é que isto nem precisava de leis) e permitem que crianças menores de idade assistam a espectáculos de violência, como se o colo das procriadoras (mães não serão) tornasse menos violentos os actos sanguinários que se cometem na arena.
Por muito menos já vi retirarem os filhos aos pais.
Não são os procriadores os responsáveis por esta inconsciência, mas sim as autoridades que, negligentemente, não fazem cumprir as leis do País.
E não se escudem na ambiguidade dessas leis, feitas já com esse propósito.
Existe uma lei maior do que as que cestão no papel, a lei da consciência, e é essa de deve prevalecer.
O que estão a fazer às crianças portuguesas que vivem no meio tauromáquico, sem lhes darem opções educativas válidas e evoluídas?
A prepará-las para serem os futuros biocidas?
Pela enésima vez aqui deixo este alerta:
"A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura" (UNESCO, 1980)
O que é que as autoridades portuguesas ainda não entenderam?
«Esta montadora tauromáquica disse no “Prós e Contras” que desde pequena ouvia conversas lindas acerca da tortura de animais. Cresceu nesse ambiente de violência e hoje o dia-a-dia dela é lindo…»
ERA COMO UM FILHO, TENDO CONSUMADO A VENDA POUCOS DIAS APÓS ESTE TER FICADO FERIDO, E, POR MERO ACASO, NÃO TER MORRIDO!
Publicação efectuada com base nas declarações de Ana Batista durante o Prós e Contras (RTP1) de 12/05/2014: “OS MEUS CAVALOS SÃO COMO OS MEUS FILHOS; SÃO A MINHA FAMÍLIA" e “O MEU CAVALO DIVERTE-SE, PORQUE O MEU CAVALO FOI CRIADO PARA TOUREAR”...
Na notícia sobre a venda do Xique a um colega (que treina cavalos para morderem em touros).
Links:
Programa Prós e Contras, início aos 71:00 - http://www.rtp.pt/play/p1099/e153836/pros-e-contras
Notícia sobre a venda do Xique - http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/06/ventura-compra-cavalo-ornellas-de-ana.html
***
Gostaríamos também de deixar aqui um acesso a umas imagens em vídeo, mas o indivíduo que foi vendido divertiu-se tanto, mas tanto, no momento retratado na foto desta publicação, que os vídeos cujos links gostaríamos de aqui deixar foram removidos do Youtube!
http://tourada-portugal.blogspot.pt/2012/05/video-da-colhida-de-ana-batista-na.html
Fonte:
Todos os anos em Portugal centenas de crianças são dessensibilizadas para o sofrimento dos animais nas touradas, estimuladas por adultos a assistir e/ou participar em eventos tauromáquicos.
Os menores são assim vítimas destes processos de fomento da actividade, que felizmente conta com cada vez menos apoiantes no nosso país.
E não há nenhuma autoridade que ponha fim a este crime contra as crianças.
E que interesse têm as crianças para os governantes?
O futuro ficará comprometido se continuarem a fomentar a violência e a tortura contra animais.
Mas o que importa? Desde que não sejam com os filhos deles…