Terça-feira, 31 de Março de 2015

«Por que gosto gosto dos animais não-humanos»...

 

 

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Texto de Josefina Maller

 

«Todos sabem (os meus leitores, claro!) que eu sou uma defensora acérrima dos animais (de qualquer animal, seja doméstico ou selvagem, do cão, do gato, da formiga ao hipopótamo), dos seus direitos, e de como os considero meus irmãos, porque somos seres da mesma Criação, com quem partilho o mesmo Planeta e a mesma Vida: respiramos o mesmo ar; bebemos da mesma água; alimentamo-nos do que a Natureza nos dá; temos as mesmas necessidades vitais, fome, sede, sono; sofremos as mesmas dores; somos fustigados pelo mesmo Vento; ilumina-nos o mesmo Sol; vela-nos a mesma Lua; abrasa-nos o mesmo Fogo; somos atingidos pelos mesmos flagelos da Natureza, pelas mesmas doenças, pelos mesmos martírios que nos infligem os animais humanos.

 

Porém, nem todos saberão porquê.

 

in «A Hora do Lobo», livro de Josefina Maller

 

Gosto dos animais não-humanos porque:

 

- São-nos fiéis em qualquer circunstância: nos bons e nos maus momentos; na fartura e na miséria; na saúde e na doença. 

 

- Não têm vícios, não se embebedam, não se drogam...

 

- Não são rancorosos.

 

- Não usam da violência para maltratar os da sua espécie, a não ser em legítima defesa ou por uma questão de sobrevivência...

 

- Não matam por prazer.

 

- Não são cruéis.

 

- Não sentem ódio, nem escárnio.

 

- Não massacram.

 

- Não são terroristas.

 

- Não desprezam os seus.

 

- Não poluem as águas, o ar, o solo, o ambiente...

 

- Não fazem guerras.

 

- Não são bombistas suicidas.

 

- Não destroem o seu meio ambiente.

 

- Não inventam armas mortíferas.

 

- Não sequestram os seus.

 

- Não violam os seus.

 

- Não torturam os seus.

 

- Não impingem o seu modo de vida a ninguém.

 

- Não são intolerantes.

 

- Não mentem nunca.

 

- São afectuosos.

 

- São pacifistas.

 

- Não são hipócritas, nem cínicos.

 

- São amorosos, perspicazes, laboriosos, inteligentes.

 

- Não agridem, se não os agredirem.

 

- Não são ladrões.

 

- Não são corruptos.

 

- Não são vigaristas.

 

- Não são traficantes de droga, nem de armas, nem dos seus.

 

- Respeitam as leis da Natureza e da Sobrevivência.

 

- Não andam no mundo só por ver andar os outros: intuem o verdadeiro sentido da vida, porque a vivem de acordo com a Lei Natural... que é forma mais inteligente de viver...

 

Que motivos terei eu para não respeitar ou não gostar dos animais não-humanos ou de considerá-los inferiores a mim?»

 

Josefina Maller

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:36

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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013

«A IGREJA CATÓLICA ESTÁ CANSADA E 200 ANOS ATRASADA»

 

 

 

Arcebispo Carlo Martini

 

 

(Excelente texto sobre o papel da Igreja Católica nos dias de hoje, o qual subscrevo inteiramente)

 

 

Por JOAQUIM FREIXO (BLOG "MUNDOS PARALELOS")

 

«O jornal italiano “Corriere della Sera” publicou, neste sábado (1), a última entrevista do cardeal Carlo Martini, ex-arcebispo de Milão que morreu nesta sexta-feira, aos 85 anos. Na conversa, gravada em agosto, o religioso disse que “a Igreja Católica está cansada” e “200 anos atrasada”.*

 

*Destaque entre os católicos progressistas, Martini defendia um posicionamento mais liberal da Igreja Católica, pois acreditava que só assim a instituição iria se aproximar novamente das pessoas. Entre as medidas pregadas pelo ex-arcebispo para conter o afastamento dos fiéis estavam o reconhecimento dos erros do passado e a implantação de mudanças radicais na instituição, começando pelo próprio Papa.*

 

*“A nossa cultura envelheceu, as nossas igrejas são grandes e estão vazias e a burocracia aumenta, os nossos ritos religiosos e as vestes que usamos são pomposos”, disse na entrevista, concedida a um padre jesuíta. “Sei que não podemos nos livrar disso facilmente, mas pelo menos poderíamos tentar ser como os homens livres e mais próximos dos fiéis”.*

 

Ao longo deste blogue, temos sido críticos dos credos religiosos ocidentais! Apontamos vários desvios, como raiz dos problemas, que se verificaram no mundo ocidental, devido as linhas religiosas seguidas, de mãos dadas com o poder político, que a nosso ver, estiveram na origem da perda de conhecimentos e valores, refletindo-se pela negativa, na mentalidade dos povos. A mancha é grande e negra! E só pode ser realmente lavada, com um perdão ao mundo, acompanhado de um projeto de mudança radical, como disse o Arcebispo Carlo Martini, e muitos outros antes dele. O Papa João XXIII preconizou essa mudança através do Vaticano II. O Papa João Paulo II esqueceu essa mudança, e elaborou um Catecismo da Igreja, de acordo com o Concílio de Trento, recuou trezentos anos no tempo.

 

A Igreja católica, com todas as suas vicissitudes, que são muitas, faz parte das raízes dos povos, esta enraizada nas suas tradições, o seu desaparecimento corresponderá a um enorme vazio. Teve servidores maus, mas também teve bons.

 

A Igreja Católica encontra-se na encruzilhada do libre arbítrio, mantem a mesma linha, a médio prazo, morte!

 

Faz uma mudança radical, glória.

 

Dizemos glória, porque sabemos que no seio da Igreja Católica há grandes nomes que conhecem os caminhos do espírito, amor e verdade. Já os referimos em posts deste blogue.

 

O Vaticano II previa a substituição da alo-redenção, pela Auto-Redenção, o que significa deixar a pedinchice, que vem de fora para dentro, por uma renovação de dentro para fora.

 

A Auto-Redenção corresponde a uma renovação permanente, aliada aos caminhos do espirito, passa a ser um ensino ordenado, pedagógico, sem dogmas ou mistérios. A Igreja Católica passa a ter as respostas que hoje não têm.

 

De entre muitas religiões, que praticam a Auto-Redenção, damos como o exemplo o Budismo, que assenta numa higiene mental do homem, onde estão implícitos os caminhos do espírito. As diferenças entre o Cristianismo original, Ariano e o Budismo são mínimas. O Budismo desceu dos Himalaias, e está em expansão no mundo. O Cristianismo Bizantino, da Igreja Católica, está em regressão, e acaba na extinção, se não for substituído pelas linhas de orientação do Cristianismo Ariano, do verdadeiro Jesus O Cristo, e do Deus Universal Uno e Único.

 

Se as cúpulas da Igreja católica forem iluminadas pelo bom senso, optarem por deixar de ser o centro, com os seus representantes menos endeusados e mais integrados nos tecidos sociais. Dotados com as respostas que hoje não tem, com as infraestruturas que tem, em pouco tempo passam a ter as suas Igrejas cheias, e as seita, a desaparecerem.

 

Para o bem do mundo ocidental, a meu ver, e como referiu o Arcebispo Carlo Martini, seria bom que houvesse a coragem necessária, para que se fizesse a mudança radical, e a Igreja Católica se acertasse com o tempo.

 

JPF

29/01/13»

 

in:

 

http://joaquimfreixo-mundosparalelos.blogspot.pt/2013/01/a-igreja-catolica-e-o-futuro.html?spref=fb

 

 

(Este texto foi enviado aos principais membros da Igreja Católica Portuguesa)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:17

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