O Dr. André Ventura, deputado da Nação pelo partido CHEGA, no uso legítimo da palavra no Parlamento português, qualificou de “vergonhoso” o plano para a saúde, apresentado no dia anterior pelo Governo, o qual de facto é vergonhoso, e quando André Ventura pediu a defesa da honra, depois da chamada de atenção de Ferro Rodrigues, referiu ser «uma vergonha e vergonhoso o que está a passar-se no Parlamento», o que de facto também é. Foi então que o Dr. Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, visivelmente alterado, cortou a palavra ao deputado, acrescentando assim mais um motivo de queixa para André Ventura, o deputado do partido CHEGA, que chegou ao Parlamento para agitar as águas, demasiado paradas, e dizer as VERDADES que não são de esquerda, nem de direita, nem de extrema-esquerda, nem de extrema-direita. São simplesmente VERDADES inquestionáveis.
Quem me conhece sabe que não sou adepta da ideologia do CHEGA, por variados motivos, mas quem me conhece também sabe que aproveito o bom que todos os partidos têm, no meio do mau. Separo o trigo do joio e fico com o trigo que existe em cada um.
E, neste caso, devo dizer que dou razão a André Ventura.
É que os socialistas e geringonça não estavam habituados a uma oposição a sério.
Facto: muito do que se passa na Assembleia da República é vergonhoso e uma vergonha para Portugal. E as verdades são para se dizer alto, e não aos cochichos, pelos corredores de São Bento.
A atitude do presidente da Assembleia da República foi despropositada, e abriu caminho para uma possível ascenção do CHEGA. É o que dá a prepotência socialista!
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