Figuras públicas a Favor das Touradas ou a Vergonha Nacional adicionou 3 fotos novas ao álbum: Figuras públicas/artistas a FAVOR das TOURADAS
[Nas fotos:
O padre Ricardo Tavares, actual Director Regional da Cultura do Governo Regional, doutorado e autor de um livro chamado "O verme de Deus"; o Padre Duarte Rosa (capelão-reitor do Santuário de S. Gonçalo de Angra, doutorado em música e mestre de cerimónias-protocolo da Sé Catedral de Angra, entre outras "afinidades" e António Ventura (secretário regional da Agricultura, grande aficionado e defensor das Touradas, como bem mostrou em debates na Assembleia da República)!!!]
Origem das fotos:
https://www.facebook.com/VergonhaNacional/photos/pcb.5866586513383955/5866569573385649
Em 2017:
O pároco de Fenais da Luz, Ricardo Tavares, manifestou o seu desacordo com a realização de uma tourada, junto da Comissão de Festas do Senhor bom Jesus dos Aflitos, por considerar a tourada “uma prática anti-cristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas”.
“Enquanto eu for pároco, não haverá lugar a violência contra animais, nem touradas nem bezerradas. Porque quando há maus-tratos a animais haverá sempre violência contra pessoas…”
https://basta.pt/padre-acoriano-realizacao-touradas/
Afinal era, mas já não é.... depois de ter sido eleito Director Regional da Cultura (Açores):
2020
《 Com a sua autorização e por uma questão de justiça publico a mensagem recebida do Sr. Padre Ricardo Tavares:
"Boa tarde, S.r ******
Como já lhe referi, a minha opinião é pessoal e não passa disso. A partir do momento que sou nomeado Diretor Regional da Cultura, meto de lado as minhas opiniões e trabalho ao serviço das tradições culturais da Região, qualquer que ela seja.
Pode esperar de mim respeito e apoio efectivo a todas as manifestações da Ilha Terceira, até porque a tauromaquia contribui em boa medida para a economia da Ilha.
Se tem amor e respeito pela verdade, não deve esconder esta minha visão.
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Tavares"》
Fotos: Grupo Central Anti-tourada
https://m.facebook.com/Grupo-Central-Anti.../posts/...
***
(Outro testemunho recebido via-email)
Padre que era anti-touradas participa em ferra
AGORA
O padre anti-touradas a ferrar um bovino * [na imagem acima]
O padre Ricardo Tavares, director regional da cultura, é um verdadeiro aficionado da festa brava que é o mesmo que dizer que deve ter algum prazer em observar animais em sofrimento.
E porque deve considerar essa actividade como cultura ( e apenas o é porque faz parte do modo de vida de certas comunidades mas ao mesmo tempo trata-se duma manifestação violenta, já banida em muitos lugares do mundo) marcou presença num evento de marcação de gado (Ferra).
A minha vista deve andar a atraiçoar-me porque me pareceu ter lido numa publicação periódica qualquer, há algum tempo, que o sr. padre se tinha expressado com veemência contra esse tipo de manifestações.
Tenho de ir ao oculista ver o que se passa.
Autor: Mário Roberto
* Título da nossa responsabilidade
21 de Junho de 2021
ANTES
TOURADAS NAS FESTAS DO SENHOR BOM JESUS DOS AFLITOS - FENAIS DA LUZ
O Pároco tinha-se manifestado, perante a Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, então em funções, contra a realização da tourada. Além de não ser uma tradição micaelense, a tourada é uma prática anti-cristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si', condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anti-civilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.
Infelizmente, a Comissão realizou a indesejada tourada, na qual poucas pessoas participaram. Porém, a Comissão foi demitida pela Diocese, por desobediência aos ditames da Igreja, a este e a outros. E acabam-se 7 anos de barbárie contra animais em nome de Deus!
Enquanto eu for pároco, não haverá lugar para violência contra animais, nem touradas nem bezerradas. Porque, enquanto houver maus-tratos contra animais, haverá sempre violência contra pessoas...
O Pároco dos Fenais da Luz
Ricardo Tavares
25.07.2017
E fazem disto uma festa…
A “FERRA” faz parte do processo de identificação dos animais. A tradição em Portugal ordena que equinos e bovinos sejam ferrados a ferro e fogo.
No chamado “gado bravo de lide”, funciona assim:
1. Imobilização – Por uma das formas seguintes:
1.1. Alguns rapazes agarram o bezerro ou garraio pelas orelhas ou pelas ilhargas e derrubam-no. Caído no chão, são-lhe amarradas as patas;
1.2. O animal é imobilizado numa jaula, vulgarmente designada por caixão da ferra, sendo a sua cabeça presa numa abertura de uma portinhola. Fica com o lado esquerdo do corpo encostado a uma placa, preso por duas cordas ou por correntes amarradas no tronco, sendo ainda agarrado pelo rabo.
2. Marcação com ferros em brasa
São feitas as seguintes marcações, todas elas do lado direito:
2.1. Nádega - Ferro da ganadaria, como símbolo da casa onde nasceu o bovino, que tem as iniciais do ganadeiro ou o brasão de família;
2.2. Dorso - Número de registo;
2.3. Espádua - Último algarismo do ano em que nasceu;
2.4. Pescoço – Letra da associação de criadores de touros em que a ganadaria a que pertence o bovino está inscrita; no caso de Portugal, a letra “P” - ferro da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide.
3. Cortes nas orelhas - Um extra frequente
Aproveitando a imobilização do animal, não é raro que se façam vários cortes nas orelhas com uma faca afiada. São feitos desde furos a rasgos, que chegam a dividir orelhas em duas partes. O intuito (dizem) é as marcas serem uma espécie de assinatura, que difere de ganadaria para ganadaria.
4. Dores e infecções A marcação com os ferros em brasa provoca dores insuportáveis, por não ser utilizado qualquer tipo de anestesia ou analgésico. A extensão e profundidade das queimaduras provoca feridas que acabam muitas vezes por infectar, pois também não é administrada medicação que vise prevenir futuras infecções.
5. Momento da vida
Os animais são marcados por este processo quando ainda são muito jovens, tendo alguns menos de um ano de idade. Em Portugal, a época Outubro-Março á a mais escolhida.
6. Separação forçada A ocasião é aproveitada para separar os machos das fêmeas (igualmente marcadas com os ferros em brasa), sendo que, muitos deles, não mais voltarão a pastar juntos.
7. Dia de Ferra; dia de Festa! Assistem quase sempre muitos convidados e o ambiente é festivo.
Exemplo:
Fonte: Marinhenses Anti-touradas
Fonte:
***
ALÉM DE HORRORIZADA, FIQUEI NAUSEADA.
COMO É POSSÍVEL UMA COISA DESTAS!
GRANDES BÁRBAROS! UM DIA CHEGARÁ A VOSSA VEZ!