05 /6 / 2012
Apostar na tauromaquia é apostar na CULTURA e no EMPREGO!
Está tudo aqui (para memória futura):
http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=903681&audio_id=2583636
«CAPOTAZO
Grande Crónica do Jornalista da TSF Fernando Alves que fala de como apostar na tauromaquia é apostar na cultura e no emprego!
Por esta imagem podemos ver a “CULTURA” de que fala o jornalista...
Grande emprego, a tortura de Touros!
«O município de Guijo de Galisteo, na província espanhola de Cáceres, realizou ontem um referendo sobre o destino a dar a uma verba de 15 mil euros. Os eleitores das três povoações do município (Guijo, El Batán e Valrio) eram chamados a decidir se essa verba iria subsidiar três corridas de touros este Verão ou deveria antes ser aplicado na contratação de trabalhadores eventuais. O desemprego está a atingir valores impressionantes em Espanha e é preciso enfrentar o problema de qualquer maneira, pelos cornos ou de cernelha.
Mas só os eleitores de Guijo deram primazia ao emprego. Os de Batán e Valrio decidiram que o dinheiro deveria servir para apoiar as touradas. No conjunto do município, o resultado do referendo foi claro: 242 votos pelos touros, 181 pelo emprego. Um portal electrónico espanhol titulava com ironia: “Los toros dan capotazo al empleo”. A notícia confirma a tese de Llorca de que “o toureio é a maior riqueza poética e vital de Espanha”.
Faz agora dois anos, quando o parlamento regional da Catalunha aprovou a proibição das touradas, Placido Domingo terminou a actuação no Teatro Real de Madrid ensaiando com uma capa vermelha uma série de capotazos em pleno palco. O público aplaudiu o tenor durante meia hora, aos gritos de “torero! torero!”.
Este fim-de-semana Plácido Domingo esteve em Lisboa na qualidade de presidente da organização Europa Nostra. Nos claustros dos Jerónimos, diante de mil convidados, ele sublinhou a IMPORTÂNCIA DA CULTURA NA CRIAÇÃO DE EMPREGO E NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. E referiu-se ao património que “é sacrificado por pequenos ganhos económicos e políticos”.
Não há dúvidas quanto ao modo como teria votado Placido Domingo se tivesse participado no referendo de Guijo de Galisteo. DEFENSOR DAS TOURADAS E DA CRIAÇÃO DE EMPREGO ele teria votado no sentido da maioria. Mesmo se aparentemente esse voto coloca o senso comum no lugar do touro que vai ser lidado, no sentido em que o grande toureiro Domingo Ortega explicava a lide: “Tourear”, dizia Ortega, ” é levar o touro aonde ele não quer ir”.”
BRAVO!!»
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A ignorância anda por aí... Quem a encontrar tem o dever de denunciá-la!
Isabel A. Ferreira