Foi sempre assim…
Rezam as crónicas que, neste ano de 2015, morreu um indivíduo de cerca de 70 anos e 17 ficaram feridos, nas largadas de Touros na Moita em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem…
Mais uma Nossa Senhora a ser celebrada com sangue…
Clarisse Santos, da Comissão de Festas, lamentou a grave colhida que resultou numa morte, mas explicou (como se a morte estúpida de alguém pudesse ser explicada) e defendeu (como se a estupidez pudesse ser defendida) que as largadas de Touros são uma “tradição” para manter nas festas da Moita, até porque o resto das largadas, ainda que com 17 FERIDOS decorreu dentro da normalidade.
Ou seja, no ano passado também morreram dois indivíduos durante as largadas das Festas da Moita depois de terem sido colhidos por Touros e foi tão normal, tão normal que este ano repetiu-se a façanha.
(Nota: todos os vídeos relacionados com a barbárie tauromáquica na MOITA foram, desactivados, tal a ESTUPIDEZ, a crueldade, a violência, a boçalidade desta actividade, que só criaturas muito BRONCAS praticam.)
Repare-se na NORMALIDADE da cena. O que aconteceu ali? Nada. Morreu alguém? O que importa? A “festa” deve continuar. Não é assim, senhora Clarisse? É tradição MORRER-SE na Moita, por tão pouco...
A organizadora desta “festa” parva defende-se dizendo que para além do espaço das largadas estar vedado e o perigo assinalado (estará?) conta com bombeiros em vários pontos da avenida, para assistir os feridos em caso de necessidade, e com uma equipa médica em permanência durante as largadas, como se as largadas fossem um estado de catástrofe iminente, provocado pela previsão de um terramoto.
E quem paga tudo isto? Obviamente todos nós, com os nossos impostos. (Se é que esta "assistência médica" existe mesmo. O que duvido.)
E tudo para que um punhado de sadomasoquistas se divirta…
Pois, senhora Clarisse, não há que lamentar coisa nenhuma, quanto ao que se passou na Moita com os que se deleitam a atormentar Touros, e levam a pior, porque os Touros têm toda a legitimidade de se defenderem, e matar ou mutilar os seus carrascos.
Qualquer um de nós o faria, também, se estivesse no lugar do Touro.
Temos de lamentar é o facto de o governo português permitir que esta selvajaria AINDA aconteça no Século XXI da era Cristã.
Será que ninguém ainda se apercebeu de que já não estamos mais no tempo das trevas?
Pobres mentes que vivem nas mais profunda ESCURIDÃO!
O que acabámos de ouvir é a estupidez no seu estado mais puro, com o supremo aval do governo português. Isto só na Moita. Isto só em Portugal! Isto só num país onde não se tem a noção do ridículo.
Não aprenderam nada, com as mortes já “morridas”. Morra quem morrer.
Mas a culpa é das autoridades locais e nacionais, que permitem estes verdadeiros suicídios, porque só está ali quem quer e bem PROTEGIDO por uma lei idiota.
Para o ano haverá mais desta "festa" parva. Morra quem morrer. Não é assim, senhora Clarisse?
O que importa uma vida, duas vidas ou todas as vidas?
Que estes vídeos corram mundo, e permitam que a morte deste indivíduo (que já a desafiou várias vezes, e Nossa Senhora da Boa Viagem, este ano, decidiu fazer-lhe a vontade) não tenha sido em vão.
Deixem que se mostre ao mundo o que o governo português permite acontecer na Moita.
E que esta possa ser a ÚLTIMA MORTE.
Só assim, este indivíduo que morreu tão estupidamente, graças a um costume bárbaro entranhado na pele dos que nasceram na Moita, poderá descansar em PAZ, lá… onde agora estiver…
A largada de touros, bem como todas as modalidades da selvajaria tauromáquica são a tradição dos broncos, a cultura dos ignorantes, a arte dos imbecis e a identidade cultural dos incultos, que os retrógrados governantes portugueses irracionalmente legitimam…
Isabel A. Ferreira
… Talvez Luís Sousa, o presidente socialista deste município, que sofre de um colossal atraso civilizacional, entendesse que este tipo de “diversão” não é, de todo, adequada a pessoas, mas tão-só a ogres de outros tempos.
Um “divertimento” de broncos que mata e esfola, mas não tem importância alguma, para o presidente da câmara da vilória… O mais importante é a “valentia” dos Touros. E veja-se: o da imagem devia ser um daqueles de mil arrobas…
Isto só num país onde a ignorância e a violência marcam pontos e têm um lugar de destaque na legislação.
Este macabro episódio conta-se de uma penada: não é que durante a Feira de Maio, em Azambuja, que prima pela imbecilidade dos “divertimentos” que oferece ao um povo que ainda não saiu da Idade Média, uma criatura, com cerca de 60 anos, morreu durante uma largada de touros, quando levou uma forte cabeçada de um dos touros da noite, na zona do coração, e o impacto provocou um derrame interno na artéria aorta, que lhe foi fatal, e mais seis ficaram feridos, dois deles em estado grave, e a “festa” continuou?
Pois claro!
Mas o que importa a vida dos azabumbados, que se divertem a torturar bovinos indefesos que, vendo-se acossados, defendem-se como podem, e às vezes (demasiado poucas) conseguem virar o feitiço contra o feiticeiro (e com toda a legitimidade)?
A vida dos tontos, para o socialista Luís Sousa, que hipocritamente diz “lamentar” a morte do sexagenário, vale zero, e ainda tem o desplante de dizer que «o perigo está sempre subjacente à “festa brava” e que nesse aspeCto (assim com C porque sem C lê-se aspêto e não sei o que parece), este ano os touros têm merecido fortes elogios pela sua bravura».
Bravo, Luís Sousa! Assim é que se fala. Quanto mais “bravos” os Touros forem, melhor, porque há mais probabilidade de haver mortos e feridos com fartura, para que a festa fique ainda mais “brava”.
Eu, se não lesse isto na fonte que cito, nem acreditava.
Como pode a cegueira mental desta “gente” ser tão cega?
Como pode haver um cérebro assim, tão mirrado?
Pois para Azambuja e o socialista José Sousa aqui fica o “prémio” Estrela de Ferro - por esta morte e estes feridos que, ao que parece, pouco contam em Azambuja.
O que conta é o dinheiro que alguns metem ao bolso, à custa da tortura de indefesos bovinos e da bacoquice de um povo indiferente.
Fonte:
http://www.rederegional.com/index.php/sociedades/12681-um-morto-nas-largadas-de-touros-de-azambuja
Livro Negro da Tourada à corda
Muitas vezes é dito que as touradas são uma mais-valia económica para a ilha Terceira, constituindo uma actividade que movimenta um grande volume de negócio. Mas esta afirmação é totalmente leviana e irreflectida. Pelo contrário, as touradas são na realidade um buraco negro para a economia da ilha Terceira.
Antes de mais, deve ficar claro que desde o ponto de vista económico a actividade tauromáquica não é uma actividade produtiva. Não há nada nela que crie riqueza nem benefício para a economia. A actividade tauromáquica é uma actividade destinada exclusivamente ao espectáculo, e tal como acontece para qualquer espectáculo são as pessoas e a sociedade que investem e pagam dinheiro para que ela possa existir. Assim, as touradas não criam riqueza, elas consomem riqueza. E tal como acontece para qualquer espectáculo, seja teatro, desporto ou qualquer outro, o dinheiro gasto nele estará justificado ou não em função da satisfação que as pessoas obtenham dele como espectadores ou, no caso dos espectáculos culturais, daquilo que ele possa aportar para o crescimento moral ou intelectual do espectador.
Sendo claro que as touradas não criam riqueza nenhuma, é afirmado então que movimentam muito dinheiro e que são importantes para determinado tipo de comércio, nomeadamente no que se refere à venda de comidas e bebidas que tem lugar à volta das touradas. Esta é portanto uma relação indirecta. O comércio não depende das touradas mas da concentração de pessoas que se reúne à volta delas. Ora, essa concentração de pessoas é típica de qualquer tipo de festividade, com tourada ou sem ela. Assim, é perfeitamente possível substituir uma tourada por qualquer outro tipo de festa sem que o comércio de comidas e bebidas fique por isso minimamente afectado. Conclui-se portanto que essa movimentação de dinheiro, que beneficia só a um determinado número de comerciantes e não à população em geral, não depende da existência das touradas.
E ainda podemos perguntar-nos se essas vendas de comidas e bebidas correspondem a produtos regionais ou, como no caso das habituais cervejas, a produtos importados, com o qual o que na realidade se está a fazer é injectar dinheiro para fora da região, o que se está a fazer é pagar dinheiro açoriano para criar riqueza fora das nossas ilhas.
Se as touradas não criam riqueza e também não são necessárias para a movimentação de dinheiro no sector da restauração, se não têm um efeito económico positivo, será que elas têm talvez efeitos económicos negativos? Pois certamente que têm, muitas vezes ocultos, e não são poucos.
É sobejamente conhecido, até por relatos antigos, o efeito negativo que as touradas têm sobre a produtividade laboral dos terceirenses, o que é o mesmo que dizer sobre a economia da ilha Terceira. Durante os muitos meses que duram as touradas, ocorre nesta ilha mais de uma tourada por dia. Ora, se contabilizamos o número de pessoas que estão nas touradas todos esses dias é bem fácil calcular as horas de trabalho que são perdidas e a riqueza que deixa de ser produzida. Ainda, o facto de muitas ruas e estradas ficarem com o trânsito interrompido durante essas touradas gera sem dúvida problemas e constrangimentos a todas as actividades económicas.
Nos campos da ilha, muitas pastagens são utilizadas para a produção dos touros, quando podiam ser muitas vezes utilizadas para a criação de riqueza, mediante a agricultura ou a produção de lacticínios, mesmo quando são utilizados terrenos das zonas altas da ilha que não são os mais idóneos para esta função. Mas o certo é que nestas zonas altas da ilha as pastagens também podiam ser substituídas por matas de vegetação endémica e turfeiras, que acrescentariam um valor ecológico e também económico à ilha, por exemplo mediante a retenção das águas, a protecção da biodiversidade e o turismo.
Mas o principal prejuízo que as touradas causam à economia é todo o dinheiro público que é desviado, geralmente de forma disfarçada, para a minoria de pessoas que fazem o verdadeiro negócio com elas, como são os ganadeiros, as tertúlias, etc. É dinheiro que, sem ser conscientes disso, acabam por pagar todos os munícipes da Terceira e também de todas as ilhas açorianas. É dinheiro que, sendo desviado para as touradas, não é utilizado no reforço da actividade produtiva, que cria riqueza, nem nos serviços básicos da população como podem ser a saúde, a educação, etc. E esta quantidade de dinheiro, furtada à economia e à sociedade, segundo alguns cálculos poderia ultrapassar facilmente o milhão e meio de euros anuais.
E ainda poderíamos falar doutros prejuízos económicos e sociais como são os custos do atendimento hospitalar dos feridos nas touradas, o número de mortos (que foram dois em 2012), o dinheiro gasto em segurança e policiamento nas touradas, as somas avultadas de dinheiro que vão para fora da região na contratação de companhias continentais e espanholas para as feiras taurinas, o prejuízo para o turismo devido às touradas serem uma actividade repudiada em quase todos os países do mundo, e mesmo nos restantes repudiados também pela maioria da população, o dano que o espectáculo público da violência sobre animais causa na educação social e ambiental das pessoas, etc.
Considerando tudo isto, fica claro que a economia terceirense só ganhava com o fim das touradas.
Fonte:
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) lamenta profundamente a morte de mais uma pessoa, neste caso, a de um homem de 62 anos, durante a realização de uma tourada à corda na ilha de São Jorge. Esta morte é mais uma que vem somar-se à de um homem de 78 anos na ilha da Graciosa, em 2013, e à morte de um homem na ilha do Pico, em 2012. Assim, a trágica estatística das mortes nas touradas à corda na região situa-se, no mínimo, numa pessoa morta por ano.
Para além das pessoas que morrem, o número de feridos graves nas touradas à corda é bastante maior, como indicam os casos que chegam a ser conhecidos apesar de, no geral, raramente serem noticiados. No total, o número de feridos graves e ligeiros nos Açores como consequência das touradas à corda estima-se em mais de 300 em cada ano.
Estes números são necessariamente aproximados em virtude dos feridos e mesmo dos mortos resultantes das touradas à corda, não serem mencionados, na maioria das vezes pela comunicação social. Aliás, é lamentável que, no caso da pessoa recentemente falecida em São Jorge, a comunicação social tenha centrado a notícia exclusivamente nas dificuldades da evacuação médica, que não contestamos, chegando mesmo a não referir, muitas vezes, que a causa primeira da morte foram os ferimentos ocasionados durante uma tourada.
Todas estas mortes inúteis e todos estes numerosos feridos, graves ou ligeiros, poderiam ser facilmente evitados com a definitiva abolição das touradas nos Açores e a sua substituição por eventos culturais que, longe de cultivar a violência e a morte, fomentassem a alegria de viver e o respeito pelas pessoas e pelos animais.
É cada vez mais evidente, nos Açores e em todo o mundo, que está na hora de acabar com esta barbárie absurda e sem sentido, permitindo aos povos evoluir e entrar definitivamente num progresso cultural próprio do século XXI.
Porém, longe deste entendimento, as touradas à corda continuam a receber apoios públicos por parte do governo regional e das autarquias açorianas.
Os governantes fecham os olhos à realidade e parecem varrer os mortos e os feridos para debaixo do tapete.
Mas, ainda são também de lamentar as outras vítimas das touradas à corda: os touros. Infelizmente não são raros os casos de animais que chegam a morrer durante as touradas. São conhecidos casos de touros que morreram de esgotamento e outros que morrem ao embaterem contra um muro. São frequentes também os casos de animais que acabam gravemente feridos, perdendo um ou os dois cornos ao embaterem contra as paredes e muros, ou partindo ossos ao escorregar ou saltar nas ruas. É, ainda, comum ver touros com ferimentos, sangrando e sem que por isso se interrompa a festa.
Apesar de tudo isto, lamenta-se que alguns políticos ainda considerem as touradas como simples “brincadeiras” com os animais.
Partilhando o sentir da maioria da sociedade açoriana, o MCATA considera que não é admissível haver mais nenhuma morte nem mais feridos por causa das touradas à corda.
Por último, o MCATA apela às entidades que têm responsabilidade na matéria para que atuem sem mais demora.
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
03/07/2014
No ano passado foram seis para o hospital.
Estão-se nas tintas para mortos, feridos ou estropiados.
O que importa é que este hábito imbecil se mantenha… à pala de uma lei parva.
E o povo é que paga a conta do hospital destes que se atiram para debaixo dos cornos de um animal acossado, que está defender, legitimamente, a sua própria vida.
(O vídeo foi retirado da circulação para não testemunhar tanta estupidez)
Quantas mortes, estropiados e feridos são necessários mais, para que o governo português ponha fim a esta miséria moral, cultural e social terceiromundista?
Estava de “passagem” pela RTP, quando me chamou a atenção esta notícia insólita, e fiquei pasmada, porque as imagens transmitidas fizeram-me lembrar umas outras, que por vezes são mostradas, em países do terceiro-mundo, onde a civilização ainda não chegou.
Mas o acontecimento deu-se em Samora Correia, no concelho de Benavente, uma terreola portuguesa, com um atraso civilizacional acentuado. É que Portugal não é só Porto, Lisboa e Coimbra.
Quatro pantomineiros foram transportados para o hospital de Vila Franca de Xira, na madrugada de ontem, por terem sofrido ferimentos, um deles com gravidade, durante uma largada de Touros, que é o entretenimento máximo dos broncos.
Nenhum ficou estropiado ou morreu no meio da rua. Estavam a pedi-las. Mas não aconteceu o que poderia ter acontecido.
A RTP deu destaque a esta notícia “importante”, dando tempo de antena a um aficionado que demonstrou a falta de sensibilidade inerente aos torturadores de Touros, pouco se importando com o que aconteceu aos tais pantomineiros que foram levados para o hospital.
Se morresse algum, a festa (a que chamam “brava”) continuava. Enterrava-se o morto, e venha mais um Touro, mais um ferido grave, mais um morto.
Houve feridos. Levaram-nos para o hospital. Exigiram tratamento XPTO. Serviço Nacional de Saúde. Pago por todos os portugueses.
Ninguém os mandou dar o corpo ao manifesto.
Atiraram-se para debaixo do Touro por livre e espontânea vontade. Logo, não tinham direito a assistência pública. Querem correr riscos, corram, mas paguem a factura do seu bolso, e não do bolso dos portugueses.
Não temos obrigação de pagar a conta de psicopatas apoiados pelos governantes.
É que a estupidez tem limites. E a esmagadora maioria dos portugueses não aplaude este hábito primitivo e imbecil de se atirarem para debaixo de um Touro acossado.
Esta é a nona edição desta estupidez, em Samora Correia. Estes não foram os primeiros a ir parar a um hospital. Apesar desses feridos, esta parvoíce continuará até 05 de Maio. Todos os dias, uma largada de Touros. Para broncos verem.
Com esta coisa estranha: há uma largada para crianças (apesar das recomendações da ONU) e outra para mulheres (duvido que sejam Mulheres), e o tal que falou à RTP diz que é uma «pequena brincadeira, com um bezerro muito pequeno e sem riscos», como se os bezerros muito pequenos fossem de pau, e não seres sencientes, que sofrem horrores nas mãos deste refugo de gente.
A minha indignação (à qual tenho direito) vai para os governantes, que permitem este desconchavo; e para a RTP, que não teve a coragem de noticiar a Marcha Animal, mas dá parangonas à estupidez e à violência, sem o mínimo sentido crítico.
Pela aragem já se vê quem vai na carruagem. E tudo isto é de uma pobreza mental, moral, social e cultural de meter dó.
Que gentinha será esta?
Isabel A. Ferreira
Fonte
http://www.publico.pt/local/noticia/quatro-feridos-em-largada-de-touros-em-samora-correia-1633691
«Não satisfeita com a desgraça do forcado que ficou tetraplégico na XLVIII edição da Grande Corrida TV no ano passado, a casa de pessoal da RTP vai organizar uma nova Grande Corrida TV, onde mais uma vez forcados irão arriscar a sua vida de forma estúpida e inútil.
Os aficionados da tortura de bovinos vão continuar a aplaudir a violência tauromáquica, aconteça o que acontecer, morra quem morrer, fique tetraplégico quem ficar.
Os aficionados convivem bem com isso de forma doentia, aliás os feridos e os mortos são uma realidade indissociável dos eventos tauromáquicos.»
http://pelostourosvivos.blogspot.pt/2013/02/blog-post.html
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=516468211769245&set=o.228974020492136&type=1&theater
GRANDE HIPOCRISIA!
Não acredito que a Graciosa esteja chocada com tal morte.
Se estivesse, a tourada à corda, que não serve para absolutamente mais nada, a não ser encher os bolsos dos gananciosos ganadeiros (que querem lá saber dos mortos e dos feridos e dos aleijados que provocam) acabava imediatamente.
Os adeptos das touradas à corda têm tanta consideração por quem morre, como eu por um monte de lixo.
Quantos já morreram, nas touradas à corda?
Quantos já não ficaram feridos?
Quantos já não ficaram aleijados?
E o que é que isso interessou?...
Nada. Tudo continua estupidamente igual.
Mas ainda há mais:
«AS FESTAS DE SANTO CRISTO FORAM UM SUCESSO?????
Para o presidente da Câmara e aficionado de touradas, Avelar Santos, "as festas deste ano correram bem, fazendo por isso um balanço positivo, tanto a nível religioso, como profano".
Segundo ele a Feira Taurina teve uma boa aceitação. Esqueceu-se de dizer quanto dinheiro foi desviado ao desenvolvimento da Graciosa para que tal acontecesse.
Não mencionou o morto e os feridos numa tourada à corda nem teve a coragem de dizer qual a percentagem dos 150 mil euros foi destinada a pagar toureiros e touros que foram torturados para divertimento de pessoas que se dizem humanas.
Tal como este vício das touradas veio da Terceira, também tem de voltar à origem até a compaixão humana acabar com elas para sempre.
Os festejos de Santo Cristo dos Milagres 2013 custaram 150 mil euros.»
***
Os responsáveis pela realização desta tourada à corda, para festejar o Santo Cristo, estão todos a CHORAR LÁGRIMAS DE CROCODILO PELA MORTE DO IDOSO, e juraram a pés juntos, que para o ano HAVERÁ MAIS.
Só que para o ano, 2014, a tauromaquia estará ENTERRADA.
Fontes:
http://jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=46109&d=1
É assim o mundinho da tauromaquia: violência na arena, violência nas bancadas, violência em casa, violência nas ruas, enfim… é um fartar de violência…
E que outra coisa se pode esperar de gente que nasceu com a brutalidade a correr-lhe nas veias?
No passado sábado, dia 11 de Maio, nesta arena alentejana de Moura (que em breve ficará para sempre vazia) realizou-se uma tourada que acabou mal, com os aficionados à batatada, nas bancadas, numa cena de pancadaria “à antiga”, diz a fonte, sem mortos, mas com feridos que tiveram de ser levados ao hospital (e nós é que pagamos a conta).
E tudo por o último Touro não ter sido pegado pelo grupo de cobardes, perdão, forcados “de serviço”.
Uns entenderam que aquilo era um escândalo, outros entenderam outra coisa, e vá que, como se já não bastasse a violência na arena, a “tourada” continuou nas bancadas com os sádicos aos chutos, socos e pontapés.
Triste cena, com um significado específico: o fim apróxima-se à velocidade de um soco.
Já estamos em contagem decrescente.
Isabel A. Ferrreira