O Azevedo (que não sei quem é) enviou-me um texto muito interessante, sobre fanatismo, que se encaixa na perfeição em quem pratica, aplaude e apoia a tortura de bovinos e cavalos, para se divertir e ganhar dinheiro.
Eis a definição que o Azevedo enviou:
«Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (aqui podemos acrescentar também de natureza maléfica.) É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.»
Pois esta descrição do fervor excessivo, irracional e persistente, por algo como a PAIXÃO PELA TORTURA, apesar de todas as tentativas de trazer essas mentes doentias à racionalidade, através do que se escreve, com provas científicas, que destacam o sofrimento atroz dos animais utilizados na tortura, é o retrato fiel dos que “vivem” a irracionalidade da tauromaquia.
Diz o Azevedo que em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos
dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva (esta é a característica principal dos aficionados, que são a própria violência personificada, necessitando de mostrar uma virilidade que não têm, torturando seres que não podem defender-se.)
2. Preconceitos variados (como não conseguem livrar-se desse mal que os agride inconscientemente, formam conceitos sem qualquer fundamento razoável, acerca dessa paixão mórbida, transpondo para os anti-touradas os seus defeitos mais enraizados)
3. Estreiteza mental (uma outra característica dos pró-touradas, pois nada mais vêem na tortura do que “arte” e “festa”, quando na verdade a tortura é algo essencialmente desumano, cruel, reprovável e abominável, coisa de mentes doentias).
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema" (eles crêem fervorosamente que o Touro nasceu para ser toureado, não tendo a mínima ideia do que é um animal; crêem que se a tourada acabar, acaba-se o Touro, não sabendo que o Touro é um bovino, não castrado, que perdurará para além da extinção do homem predador; e crêem que o Touro não sofre e até gosta muito de ser torturado (algo que só pode sair de mentes já bastante danificadas).
5. Ódio (eles transpiram ódio por todos os poros, sendo que o principal alvo desse ódio são os Touros e os Cavalos, muito mais dignos e VIRIS do que eles todos juntos. E isso eles não perdoam).
6. Sistema subjectivo de valores (ó único valor que eles prezam é o mal que espalham como um veneno contra animais indefesos e contra os anti-touradas. Nada mais.)
7. Intenso individualismo (eles, eles, e mais eles… ninguém mais importa.
Fazem valer à FORÇA um direito que eles PENSAM ter, escudados numa LEI BASTARDA).
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância (estão sempre a dizer o mesmo, não dizendo nada, e são incapazes de ARGUMENTAR RACIONALMENTE, a favor daquilo que acreditam ser uma verdade: a “arte” que vêem na tauromaquia. Não conseguem, fazer uma raciocínio lógico, nem aceitam a evolução, tendo ficado parados num tempo que não existe mais).
Diz o Azevedo que, «de um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam o seu modo de pensar, levando-o a adoptar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor o seu ponto de vista».
É exactamente isso que acontece. Os aficionados recorrem frequentemente à violência verbal e física, e à ameaça, acovardando-se, no entanto, se alguém lhes faz frente com a CORAGEM que eles não têm. Metem o rabinho entre as pernas e fogem a sete pés, tanto da presença física do outro, como na argumentação (que nunca apresentaram, ainda que desafiados a fazê-lo milhões de vezes).
Além de tudo isto os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia são psicopatas e sádicos, cegos mentais, e não conseguem conviver com a realidade sem TORTURA.
Tudo isto está provado cientificamente.
Só eles é que não conseguem discernir.
E aqui fica explicado o motivo.
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Obviamente que o Azevedo, sendo um aficionado, não me enviou este texto com esta leitura.
Eu, delicadamente, agradeci-lhe o contributo que deu para um melhor conhecimento dos que andejam ao redor da TORTURA DE SERES INDEFESOS, e ele enviou-me este PS: «Agradeço o seu agradecimento e o reconhecimento de que prestei um bom serviço à Abolição. Mas isso só se concretizará quando você se calar por completo.»
Pois é Azevedo, mas quem é você para me mandar calar?