Porque as touradas indignam e indispõem os seres realmente humanos, desprestigiam Portugal e é coisa de psicopatas e sádicos, está mais do que na hora de nos livrarmos desta praga.
Eis um magnífico texto, publicado pelo Blogue Sermões aos Peixes, que deve ser lido e reflectido pelos governantes portugueses, os maiores culpados da miséria cultural que a brutalidade das touradas espalha pelo país.
Até os touros têm mais empatia que muitas pessoas
«Continuando o tema das arenas, volto a repetir, deviam ser usadas estritamente para pessoas, nenhum animal deveria poder entrar ali.
Não é um tanto hipócrita mudar a lei para que as pessoas respeitem os animais, porque afinal até já sabemos que eles são seres sencientes como nós, mas não se aplica essa mesma lei aos outros animais!?! Os touros não são animais? Não são sencientes? Não sofrem nas touradas nem nas garraiadas?!? Os membros do governo estão em desacordo? Ou têm medo dos fanáticos das touradas? Ou será que lhes dá uma receita assim tão boa para baixar o défice?
Sejam quais forem as razões só posso dizer uma coisa, Portugal faz má figura à vista dos europeus, em todos os países onde estive, as pessoas abominam esse tipo de actividade bárbara e consideram os portugueses atrasados por ainda fazerem touradas.
Seremos então afinal um País evoluído culturalmente ou não? Nem os Descobrimentos Portugueses nos safam de ficar bem vistos quando se fala em arenas portuguesas e touros a serem espetados com grande algazarra festiva.
É incrível como pode haver ainda gente tão atrasada (no tempo, já que as arenas datam de há milhares de anos), insensível, ignorante, egoísta, faltam-me os adjectivos certos de tanto desprezo que sinto...
Nem cultura, nem arte, nem tradição…. Apenas ignorância, estupidez e costume bárbaro, do tempo das trevas…. Evoluam, ó académicos… Desonram a Academia de Coimbra na vossa qualidade de estultos…
E esses forcados betinhos queques académicos que gostam de pontapear e socar touros, não têm brinquedos que chegue nas suas casinhas com piscina? Não têm dinheiro para um saco de boxe? Ou então porque não se esmurram uns aos outros? São tão inteligentes, até estão a estudar na Universidade de Coimbra, não é que se diz? Quem vai para lá é só gente altamente inteligente! Dizem os velhotes coitados. Pois mas afinal não, quem vai para lá é muito menino mimado também, sem valores, sem moral, sem um pingo de empatia e sensibilidade e alguns deles que estudam para médicos e advogados vão um dia parar a uma cadeira no governo ou numa clínica de veterinários... Não está certo!
É óbvio que não quero ofender quem estuda em Coimbra, até há lá muito boa gente como em todo o país, apenas me refiro aos ACADÉMICOS FORCADOS que participam em touradas e garraiadas, esses sim, ofendo. Até porque nós, seres Humanos, que somos "anti-sofrimento" dos animais, PORQUE ELES NÃO SÃO BRINQUEDOS, também somos ofendidos por esses fanáticos. Como por exemplo este sr. comentador da RTP, sem ética profissional, que decidiu dar o seu parecer com um insulto:
Talvez por isso a tourada tenha passado na TVI, ontem, e não na RTP, não sei as razões, só sei que ainda pensei que ninguém a iria transmitir e quando calho de fazer zapping e vejo um sr chamado Camané a cantar no meio duma arena fui aos arames! Ainda deixei ficar um minuto no canal, só para ver a cara das pessoas lá sentadas, só para tentar perceber que tipo de pessoas são essas que se satisfazem com o sofrimento ensanguentado dos touros, que não se preocupam com os pobres cavalos, que não sentem qualquer empatia, mas ao olhar aquela gente toda eu percebi que não há tipos de pessoas porque todo o tipo de pessoa estava ali sentado, de todas as idades, de todas as classes sociais, jovens que eu acharia que seriam um futuro melhor, o futuro com o conhecimento que os nossos pais e avós não tinham, mas afinal, há jovens mais ignorantes que muitos dos nossos avós.
Jovens que estudam para serem alguém, que talvez um dia em miúdos disseram que tornariam o Mundo melhor e, no entanto, saem da sala de aula da universidade com o seu traje preto e vão bater em animais indefesos, divertindo-se com isso.
A garraiada pode não parecer terrível como a tourada mas eles amarram e cobrem os cornos dos touros, usam fêmeas com um ano de idade que ainda nem estão formadas fisicamente, que ficam aterrorizadas com isto, que são soqueadas e podem ficar cegas, ter um ataque cardíaco ou morrer. No ano passo uma morreu quando lhe partiram o pescoço nesta "BRINCADEIRA INOFENSIVA" como lhe chamam.
E as Misericórdias e as IPSS, acham digno torturar touros? Acham moral financiarem as vossas obras sociais e humanitárias às custas do sofrimento de um ser inocente??
QUANDO É QUE O NOSSO GOVERNO VAI AGIR SEM MEDO? QUANDO É QUE VAI MOSTRAR COERÊNCIA NOS SEUS ACTOS, E JUSTIÇA NAS SUAS PALAVRAS?
AS TOURADAS, AS GARRAIADAS, TÊM QUE ACABAR, DE VEZ!!
Agora em Viana do Castelo queriam "plantar" uma ARENA AMOVÍVEL lá ao pé da Santa Luzia! EU NEM SABIA QUE EXISTIA TAL COISA!!!! ARENAS AMOVÍVEIS... SÓ NESTE PAÍS MESMO...
Mas felizmente a juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu o pedido devido ao perigo de incêndio naquela zona florestal, e não vai haver tourada para ninguém nas Festas, que ironicamente se chamam Festas da Nossa Senhora da Agonia! Pelo menos não serão os touros a agonizar mas sim esses senhores que se apelidam de "Vianenses pela Liberdade".
Onde há sofrimento não há liberdade!
Evoluam, respeitem os outros seres! Deixem o País evoluir!
(…)
Fonte: http://sermoesaospeixes.blogspot.pt/2017/08/fanaticos-da-era-romana.html?m=1
Activismo por el mundo animal - AMA
Entendemos que os enfurecidos pró-touradas pretendam desmentir o que acabámos de mostrar na curta-metragem animada intitulada «Otto, o Touro” no entanto, a elaboração e os fundamentos deste vídeo são um trabalho de documentação, investigação e estudo de várias fontes, tais como: testemunho de Médicos Veterinários Zootecnistas, entrevistas a pró-touradas e toureiros arrependidos, além de todos os documentários que estão na Internet (como “Toros Si toreros No”, para mencionar apenas um), literatura taurina que descreve o tratamento dos touros (que eles chamam de “lide”) como o livro de Nestor Lujan intitulado “Tauromaquia”, ou o de Manuel Cobaleda, "O simbolismo do touro", e também se consultou uma série de fontes fidedignas de autores anti-touradas, como Rius e a sua obra "Touros sim, toureiros não" e a de Fernando Alvarez “A verdade sobre os touros."
Convidamos os insensíveis fanáticos deste violento “espectáculo” a se documentarem e investigarem tudo o que acontece por detrás desta "festa" para que, desse modo, possam fundamentar as suas declarações, como nós o temos feito.
Tu estás a favor ou contra expor as crianças a este tipo de “espectáculos”?
#InfanciaSinViolencia #Comparte
Afinal, quem paga os salários dos deputados?
É o povo, obviamente.
E se há coisa que eu, como povo, não tolero num governante é a falta de dignidade para exercer um cargo que é pago também com o meu dinheiro.
De um aficionado vulgar, de um ganadeiro inculto, de um forcado cobarde ou de um torturador estou habituada a receber os comentários mais desprezíveis e obscenos que possam imaginar-se.
De um deputado da nação, não é comum, mas aconteceu.
E porque considero grave o comportamento deste deputado centrista, tornarei pública a nossa troca de “galhardetes”.
Tudo começou quando um deputado do CDS/PP veio a público dizer que se envergonhava de algumas coisas, das quais havia participado na Assembleia da República Portuguesa.
Ora, entre essas coisas, não li uma, que envergonha até as pedras da calçada, e que o referido deputado não mencionou.
Daí que lhe enviei e tornei pública a seguinte mensagem:
Exmo. Senhor deputado,
Li esta entrevista de V. Exa. e pasmei:
(…)
Pensei que ia ler que se sente envergonhado TAMBÉM por ter votado em leis que permitem a selvajaria tauromáquica, algo que desqualifica, sem qualquer apelo, um deputado da nação...
Mas não.
Foi uma desilusão.
Deve envergonhar-se de muita, mas muita coisa, em que participou no Parlamento, mas a de ser aficionado da tortura de seres vivos é a mais vil de todas.
Tenho vergonha dos políticos que se vergam (sabe-se lá porquê! ou saberemos?) a um lobby inculto, macabro, obscuro, selvático, primitivo, grosseiro, uma minoria desclassificada, para manter uma prática bárbara, digna apenas de broncos.
Envergonhe-se disto, em primeiro lugar, senhor deputado. E depois, envergonhe-se de tudo o resto que levou à descredibilização da classe política e dos políticos portugueses.
E acho muito bem que não volte a candidatar-se à Assembleia da República, porque esse órgão do poder tem de ser dignificado, urgentemente.
Com a minha mais veemente indignação,
Isabel A. Ferreira
***
Ora o Exmo. Senhor Deputado, respondeu-me o seguinte:
Exma. Senhora,
Já me tinham, na verdade, prevenido para que o fanatismo chega a ser uma doença incurável.
Desejo as melhoras e que não seja nada de particularmente grave.
Cumprimentos,
Deputado (…)
***
Na verdade, não esperava esta resposta, vinda de um deputado da nação, a alguém que ajuda a pagar-lhe o salário. Até porque (a resposta) está ao nível do mais vulgar aficionado de selvajaria tauromáquica, e não ao de um deputado da nação.
Como não admito que alguém, a quem ajudo a pagar o salário, se dirija a mim, nestes termos, contestei:
Exmo. Senhor Deputado,
A resposta de V. Exa. não me surpreendeu, pois é o vulgar argumento dos que não têm argumentos racionais e lógicos, para defender o indefensável: a tortura de seres vivos para divertir os marialvas que não cortaram o cordão umbilical que os liga aos tempos salazaristas.
Estará V. Exa. a falar de si próprio? Saberá como se designa esse "fenómeno" em Psicologia? Transpor para os outros os próprios "defeitos"?
Chama-se projecção, ou seja um mecanismo de autodefesa, a acção de expulsar inconscientemente os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-os a outra pessoa.
Relembro a V. Exa. que não sou eu que vou aplaudir a tortura de Touros para as arenas. Algo imoral, anti-ético, e que pertence ao rol do fanatismo ritualista de um passado muito primitivo.
Relembro a V. Exa. que "fanáticos" (que significa apaixonados) são os aficionados da selvajaria tauromáquica, são os terroristas islâmicos, são todos aqueles que fanaticamente pugnam pela barbárie, que os mantém tão cegos que não conseguem raciocinar.
Eu não sou fanática dessa barbárie, ao contrário de V. Exa., cujo fanatismo é tanto, que o cega, não deixando lugar para a racionalidade.
Disto é que devia envergonhar-se. O nome de V. Exa. ficará para a História como um deputado que pugnou pela tortura de seres vivos, na Assembleia da República. É desse modo que os seus descendentes o lembrarão, numa época em que a selvajaria tauromáquica será tida como uma vergonha da humanidade, tal como o é hoje o Circo Romano.
Eu sou apaixonada pela Cultura Culta e abomino a selvajaria, qualquer selvajaria, principalmente vinda de gente que tem cargos públicos e devia pugnar pela dignidade desses cargos e do bom nome do País que serve. Se a isto quiser chamar "fanatismo" esteja à vontade. Não me faz qualquer mossa.
Doença, têm os aficionados. Chama-se PSICOPATIA, que está estudada por especialistas, nessa matéria. Alteração de personalidade, porque não é normal, uma pessoa no seu juízo perfeito gostar de ver torturar um ser vivo, e aplaudir o atroz sofrimento dele. Isto não é uma doença incurável para aqueles que se se deixam tratar. Nos outros, nos mais fanáticos, como V. Exa., será um caso perdido.
Com esta postura, V. Exa. revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais, sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento. Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.
Espero que a Assembleia da República se livre urgentemente de deputados como V. Exa., que não lhe confere prestígio algum.
Nunca, como hoje, esse órgão do poder legislativo, esteve tão desqualificado, por muitos e variados motivos, e mais este.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Ora o senhor deputado, não gostou da minha contestação, e refutou deste modo:
Exm.a Senhora,
Constato, com profundo pesar, que os meus desejos de melhoras e de que não estivéssemos perante um caso particularmente grave não foram favoravelmente acolhidos pelo destino. Lamento-o.
Verifico também que V. Ex.ª usa frases e ideias (se lhes podemos chamar de "ideias") que são vulgares nos que padecem de similar fanatismo, mas, para mais, no seu caso, revestidas de singular vulgaridade.
V. Ex.ª não me conhece de parte nenhuma, nem conhece o que penso ou não penso sobre as matérias em que discorre. O seu discurso é de puro ódio e completamente desconexo, nos lugares-comuns que vai bolsando.
Verifico ainda que V. Ex.ª dispõe de tempo em excesso, privilégio que usa em modo particularmente anti-social. Esse não é o meu caso.
Volto a desejar melhoras. Passe bem.
Cumprimentos,
Deputado (…)
***
Não sou de me vergar, nem perante um Rei, muito menos a um deputado que perde a sua dignidade, ao não respeitar o lugar que ocupa: o de servidor de um País e de um Povo aos quais pertenço.
Respondi-lhe à letra, como não podia deixar de ser.
Exmo. Senhor Deputado,
Francamente! Esperava que eu me vergasse a um comentário tão descortês, como o que me enviou?
Saiba que estou habituada a que os aficionados de touradas, mesmo os que não tiveram a oportunidade de frequentar uma universidade, me mimoseiem precisamente com as mesmas palavras que me dirigiu.
Estudaram todos pela mesma cartilha na escola primária. Dizem todos o mesmo. Não admira. E continua a projectar em mim, o que V. Exa. é. Não me surpreende.
A resposta de V. Exa. corresponde exactamente à ideia que sempre fiz de alguém que vai para a política sem nada saber da Arte Política.
Pois está muito enganado, em tudo o que diz. Nem sequer tem a capacidade de destrinçar o que é a vulgaridade (por exemplo, a resposta descortês que V. Exa. me enviou), de superioridade moral, que é algo que verdadeiramente lhe falta.
Não conheço V. Exa.?
Pessoalmente não conheço, e espero nunca vir a conhecer, porque não é propriamente alguém que me interesse conhecer.
Mas não se esqueça que, desafortunadamente, é uma “figura pública” que todos os portugueses (e não só eu) conhecem através dos seus actos pouco elevados na Assembleia da República, pelo que diz nas televisões, e quando aparece nas arenas de tortura de bovinos, a aplaudir a tortura e o sofrimento deles.
E há algo mais: V. Exa., tal como o mais vulgar aficionado, não sabe distinguir “ódio” que é um sentimento menor que os aficionados de touradas consagram aos bovinos, para lhe aplaudirem o tormento, de INDIGNAÇÃO. Como é possível, se são dois sentimentos tão diferentes?
Quanto ao tempo que disponho em excesso, deve ser igual ao de V. Exa.. Só que o meu é fruto de uma política de desemprego que V. Exa. ajudou a criar. E o de V. Exa. será fruto de um dolce fare niente, inerente ao cargo político que ocupa.
Quanto ao termo anti-social, que utiliza, tem a certeza de que ele se aplica à minha pessoa?
Olhe que não! Olhe que não!
Olhe que não sou eu que vou aplaudir o sofrimento de touros numa arena. E esse é o caso de V. Exa.. Existem provas.
E por fim deixo-lhe aqui um desafio, para ver quem deseja a quem as melhoras:
Desafio-o a consultar um psiquiatra imparcial, que nos avalie aos dois, psicologicamente. Que avalie os nossos comportamentos. A nossa mente.
E terá uma colossal surpresa.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Bem… a partir daqui fui bloqueada na “conta” deste deputado, no site da Assembleia da República.
O que não me admirou nada.
E eu só queria que alguém, que ocupa um cargo do Governo Português, me apresentasse um argumento racional, lógico, ético, culto, evoluído, civilizado, que justificasse a prática da selvajaria tauromáquica em Portugal.
Nem o Doutor Paulo Portas, a quem dirigi uma gentil Carta Aberta, ainda não conseguiu enviar-me um só argumento que fosse.
E eu já dei a minha palavra de honra que deponho as minhas armas pacíficas (as palavras) no dia em que um governante justifique racionalmente a existência da tortura de seres vivos, para divertir os aficionados desta prática selvagem, que têm assento na Assembleia da República Portuguesa.
Será pedir muito?
***
Pouco tempo depois de ter publicado este texto, recebi este e-mail do senhor deputado visado neste post:
Exm.ª Senhora,
Informo que não foi bloqueada na minha conta. É, contudo, uma sugestão.
A mensagem que recebeu era tão-só um sinal subtil de que se esgotou a minha paciência para a aturar.
Em complemento das preocupações que anteriormente já lhe transmiti, acrescento, agora, que dizem a fúria faz bem: estimula a corrente sanguínea. Tenha, todavia, muito cuidado com a tensão arterial.
Recomendo-lhe, ainda, que cuide bem da sua dignidade. E do seu tempo também.
Passe bem. E por favor deixe de me maçar com as suas obsessões.
Cumprimentos,
Deputado (…)
***
Bem, por aqui se vê a exiguidade moral e mental deste deputado centrista, a quem o povo português paga o salário, esperando dele uma atitude condizente com o cargo que ocupa.
Infelizmente não honra nem dignifica a Assembleia da República Portuguesa.
É lamentável. Muito lamentável.
E depois não querem ser chamados de broncos.
000
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Touros afogados para divertimento de fanáticos das touradas
Vejam o vídeo:
Hooligans das touradas à corda divertem-se a afogar bovinos, enquanto bandos de aficionados embriagados batem palmas — nos Açores.
O Azevedo (que não sei quem é) enviou-me um texto muito interessante, sobre fanatismo, que se encaixa na perfeição em quem pratica, aplaude e apoia a tortura de bovinos e cavalos, para se divertir e ganhar dinheiro.
Eis a definição que o Azevedo enviou:
«Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (aqui podemos acrescentar também de natureza maléfica). É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.»
Pois esta descrição do fervor excessivo, irracional e persistente, por algo como a PAIXÃO PELA TORTURA, apesar de todas as tentativas de trazer essas mentes doentias à racionalidade, através do que se escreve, com provas científicas, que destacam o sofrimento atroz dos animais utilizados na tortura, é o retrato fiel dos que “vivem” a irracionalidade da tauromaquia.
Diz o Azevedo que em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva (esta é a característica principal dos os aficionados e tauricidas, que são a própria violência personificada, necessitando de mostrar uma virilidade que não têm, torturando seres que não podem defender-se).
2. Preconceitos variados (como não conseguem livrar-se desse mal que os agride inconscientemente, os aficionados e tauricidas formam conceitos sem qualquer fundamento razoável, acerca dessa paixão mórbida, transpondo para os anti-touradas os seus defeitos mais enraizados).
3. Estreiteza mental (uma outra característica dos pró-touradas, pois nada mais vêem na tortura do que “arte” e “festa”, quando na verdade a TORTURA é algo essencialmente desumano, cruel, reprovável e abominável, coisa de mentes doentias).
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema" (os aficionados e tauricidas crêem fervorosamente que o Touro nasceu para ser toureado, não tendo a mínima ideia do que é um animal; crêem que se a tourada acabar, acaba-se o Touro, não sabendo que o Touro é um bovino, não castrado, que perdurará para além da extinção do homem-predador que o toureiro é ; e crêem que o Touro não sofre e até gosta muito de ser torturado (algo que só pode sair de mentes já bastante danificadas).
5. Ódio (os aficionados e tauricidas transpiram ódio por todos os poros, sendo que o principal alvo desse ódio são os Touros e os Cavalos, muito mais dignos e VIRIS do que eles todos juntos. E é isso que os os aficionados e tauricidas não perdoam).
6. Sistema subjectivo de valores (o único valor queos aficionados e tauricidas prezam é o mal que espalham como um veneno contra animais não-humanos indefesos e contra os anti-touradas. Nada mais).
7. Intenso individualismo (aficionados e tauricidas... eles, eles e mais eles… ninguém mais importa do que eles. Fazem valer à FORÇA um direito que eles PENSAM ter, escudados numa lei absolutamente PARVA).
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância (os aficionados e tauricidas estão sempre a dizer o mesmo, não dizendo nada, e são incapazes de ARGUMENTAR RACIONALMENTE, a favor daquilo que acreditam ser uma verdade: a “arte” que vêem na tauromaquia. Não conseguem, fazer uma raciocínio lógico, nem aceitam a evolução, tendo ficado parados num tempo que não existe mais).
Diz o Azevedo que, «de um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam o seu modo de pensar, levando-o a adoptar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor o seu ponto de vista».
(É exactamente isso que acontece. Os os aficionados e tauricidas recorrem frequentemente à violência verbal e física, e à ameaça, acobardando-se, no entanto, se alguém lhes faz frente com a CORAGEM que eles não têm. Metem o rabinho entre as pernas e fogem a sete pés, tanto da presença física do outro, como na argumentação (que nunca apresentaram, ainda que desafiados a fazê-lo milhões de vezes).
Além de tudo isto os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia são psicopatas e sádicos, cegos mentais, e não conseguem conviver com a realidade sem TORTURA.
Tudo isto está provado cientificamente. Só os aficionados e tauricidas é que não sabem, nem conseguem discernir. E aqui fica explicado o motivo.
***
Obviamente que o Azevedo, sendo um aficionado, não me enviou este texto com esta leitura.
Eu, delicadamente, agradeci-lhe o contributo que deu para um melhor conhecimento dos que andejam ao redor da TORTURA DE SERES INDEFESOS, e ele enviou-me este PS: «Agradeço o seu agradecimento e o reconhecimento de que prestei um bom serviço à Abolição. Mas isso só se concretizará quando você se calar por completo.»
Pois é Azevedo, mas quem é você para me mandar calar?
Isabel A. Ferreira