E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional?
Desde há muito que se sabia que os políticos portugueses escondiam algo muito obscuro sobre o Acordo Ortográfico de 1990, o qual, com base num “decreto” que, na realidade, nunca existiu, se apressaram a OBRIGAR a aplicar nas escolas, na função pública e nos organismos Estatais, entre eles, os meios de comunicação social servis, (que, pelo visto, fazem parte do aparelho de Estado, tal o servilismo!).
Intriga-me o facto de esses, que, cegamente, se apressaram a aplicar o AO90, ou por ignorância, ou porque foram alvo de chantagem, ou por uma mera vocação servil inata, nunca tivessem a curiosidade de perguntar: qual a Lei que obriga a aplicar o AO90?
Eu já perguntei. E a resposta foi ZERO, o que significa que essa lei não existe. Se existisse, teriam esclarecido a cidadã ignorante. Não teriam?
Podem consultar essa minha tentativa de obter um esclarecimento junto dos governantes, neste link:
O resultado da aplicação ilegal do AO90 foi o seguinte: desatou-se a escrever incorreCtamente a Língua Portuguesa, para agora chegar-se à conclusão, a partir de provas documentais irrefutáveis, de que o AO90, de facto, nunca esteve em vigor em país nenhum, e que os Portugueses foram alvo, e as crianças portuguesas, as grandes vítimas, da maior BURLA de todos os tempos.
E ninguém nos venha dizer que os que nos governam NÃO SABIAM!
E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional.
Neste meu Blogue, sempre se chamou à atenção para o facto de o AO90 ser a maior FRAUDE de todos os tempos, desde que Dom Afonso Henriques nos deixou de herança um pequeno País, que já teve grande influência no Mundo, e hoje é apenas um País pequeno, encolhido e subserviente, que se arrasta na cauda da Europa, graças a uma corrupção engravatada, instalada numa política de trazer por casa.
Uma autêntica vergonha! E não julguem os políticos portugueses que são aceites na Europa, devido à sua competência e clareza. Porque não são. Aceitam-nos apenas por mero interesse estratégico. De resto, todos sabem que Portugal se arrasta na cauda da Europa, sendo o último em quase tudo.
Quiseram-nos arrancar à força o nosso maior símbolo identitário: a Língua Portuguesa, substituindo a nossa grafia, pela grafia brasileira, que apenas ao Brasil diz respeito, perdendo Portugal, deste modo, o respeito por si próprio, apenas porque uns poucos (porque eles até são poucos) traidores da Pátria decidiram dar um golpe de mão. (*)
Só que esses poucos esqueceram-se de um pormenor: o de esconder o rabo da tramóia (como na expressão gato escondido com o rabo de fora) que, trocado em miúdos, significa que os que se envolveram nesta coisa do AO90, fizeram uma negociata entre eles, esquecendo-se de que, como em tudo o que não é legal, há sempre um ponto fraco por onde se pode descobrir o “segredo” que parecia estar no “olimpo dos deuses menores”.
Podem consultar «O Negócio do Acordo Ortográfico», publicado nos Jornal O Diabo, neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-negocio-do-acordo-ortografico-172469
Os negociantes contaram com a subserviência (ressalvando todas as raras e honrosas excePções, obviamente) dos meios de comunicação social (nomeadamente dos televisivos, os mais servis), dos funcionários públicos, dos professores, de uma classe política ignorante e de uma população alienada, mais interessada em futebol, telenovelas e reality shows do que nas trafulhices da Língua, que devia identificar-nos como um POVO europeu independente, e, neste momento, identifica-nos como um povo servil e parvo, que trocou a bandeira portuguesa, pela bandeira brasileira, no que se refere à Língua; bem comotambém um povo trapaceiro, que, para tal, usou de um cambalacho, para impor a Portugal uma grafia que é pertença exclusiva do Brasil.
Para os negociantes, o segredo parecia estar bem guardado no olímpico Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas não estava, porque o AO90 configura um gato escondido com o rabo de fora. E como nem todos são servis, neste país cheio de serviçais, conseguiu-se achar o fio à meada…
Coube a Nuno Pacheco, redactor-principal do Jornal Público, descobrir a ponta da meada, e, sob o título «Querem datas giras para duvidar da validade do Acordo Ortográfico? Aqui vão algumas», publicou um artigo (que pode ser consultado no link mais abaixo), em que, apresentando provas documentais, conclui o seguinte:
«Finalizando (por agora): se Portugal só ratificou o Segundo Protocolo em 2009, a 13 de Maio (data célebre, não devido à ortografia mas a Fátima); se de São Tomé não se conhece registo de que tal protocolo tenha sido mesmo ratificado; e se Cabo Verde, em Dezembro de 2009, ainda estava a pensar notificar o MNE, “com a urgência possível”, da sua ratificação interna, como é possível afirmar (como se lê em notas, avisos e decretos) que o AO “entrou em vigor, a nível internacional, em 1 de Janeiro de 2007”? Não era altura de tais documentos serem mostrados a uma alta instituição, independente e idónea (talvez a Presidência da República ou a Provedoria de Justiça), para deslindar, seriamente, esta monumental trapalhada?»
Ver artigo completo aqui:
Com base naquele “por agora”, e tanto quanto sei, ainda há muito mais por desvendar, devidamente documentado. Aguardemos, pois.
Posto isto, do que estão à espera os órgãos de comunicação social televisivos, para abordarem este tema gravíssimo e danoso para a Nação Portuguesa? Fazem propaganda à selvajaria tauromáquica, e silenciam o que é importante para o País?
Do que estará à espera o senhor Presidente da República Portuguesa, para se pronunciar sobre esta descoberta macabra?
Isabel A. Ferreira
***
(*) “Golpe de mão”: diz-se de um acto praticado com má-fé.
Ontem, dia 13 de Maio de 2017, foi um dia que ficará para a História de Portugal. Um dia que, no futuro, será recordado com verbos conjugados no pretérito perfeito, e celebrará apenas aquele que, nesse dia, elevou a Humanidade (o Papa Francisco), e aqueles que levaram aos píncaros o nome de Portugal (Salvador e Luísa Sobral), em Português.
Nesse futuro, os que, nesse dia, na ala das autoridades, fingiram representar Portugal, já terão sido esquecidos há muito.
Origem da imagem: https://twitter.com/fatimapilgrims
O 13 de Maio
Da fé do povo, não falarei. A fé é algo sagrado para quem a tem. Faz parte do foro íntimo de cada um. E as coisas sagradas devem ser respeitadas. E as do foro íntimo não dizem respeito a ninguém, senão aos próprios.
Destacarei apenas a mensagem que o Papa Francisco deixou aos milhares de peregrinos e aos “poderosos”, em apenas duas frases.
Aos peregrinos e à Igreja:
O Papa questionou-os sobre por qual Maria peregrinavam: a Mãe (…) ou a santinha a quem se recorre para obter favores a baixo preço?
Cada um saberá ao que foi e ao que promove em Fátima, e fará o seu acto de contrição.
Aos “poderosos”:
O Papa disse algo no seu discurso, que passou despercebido, talvez por não interessar a ninguém. Poderia ter sido mais explícito, mas, por vezes, por uma questão de circunstância, nas entrelinhas diz-se as coisas mais importantes, para quem as souber interpretar. E o Papa disse mais ou menos isto: não se deve humilhar os pequenos, para mostrar que são grandes.
Que pequenos são estes? Serão todos aqueles que sendo frágeis, excluídos e abandonados, deserdados e infelizes ficam à mercê da mão que agride, não podendo defender-se. E ninguém é verdadeiramente grande quando agride (seja de que modo for) o pequeno (seja de que espécie for). E a isto chama-se cobardia, não grandeza.
Espero que os governantes portugueses, que tiveram oportunidade de ouvir os recados de Francisco (que foi buscar o nome a Francisco de Assis) tivessem assimilado a mensagem que o Papa lhes deixou nas entrelinhas.
Enfim, esperemos que a semente, que Francisco lançou em Portugal, germine e se transforme numa frondosa e frutífera árvore.
De outro modo, a vinda do Papa Francisco ao Santuário de Fátima terá sido completamente em vão.
O Festival da Eurovisão da Canção
Salvador Sobral: vencedor do Festival da Eurovisão da Canção de 2017
Origem da foto: Internet
https://www.youtube.com/watch?v=z5VUti3kVIo
O 13 de Maio de 2017 ficará também marcado para sempre com a “vitória da música”.
A vitória da verdadeira arte, da simplicidade. Da autenticidade. E tudo isto em Português.
O mundo está farto do artificialismo. Do ruído musical. Da música de plástico. Do espectáculo sem conteúdo.
A dupla Luísa e Salvador Sobral conseguiu o que mais ninguém em 48 participações conseguiu.
Desta vez, Portugal venceu e convenceu o mundo.
A fórmula foi simples: simplicidade.
Não foi preciso “inglesar” a língua, nem banalizar a música, nem espalhafatar a interpretação para que se tornasse mais festivaleira a participação de Portugal.
Os irmãos Sobral deram uma lição ao mundo, e principalmente a Portugal.
Eles são os verdadeiros representantes da Cultura em Português.
A propósito, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: «Quando somos muito bons, somos os melhores dos melhores. Muitos parabéns ao Salvador Sobral». Sim, somos. Mas para isso temos de ser genuínos. Quando somos muito bons Portugueses, somos os melhores dos melhores, não precisamos de imitar ninguém, não precisamos de nos subjugar a ninguém. Cantámos e encantámos exclusivamente em Português.
Salvador Sobral representou Portugal, algo que Marcelo não representa, por não defender a língua em que Salvador se expressou.
António Costa, por seu turno, declarou: «Fez-se história em português hoje na Eurovisão. Parabéns Salvador! Parabéns Portugal!» Sim, ontem, na Eurovisão, fez-se História em Português, algo que António Costa nunca fará, por ter vendido a Língua Portuguesa ao estrangeiro.
Portugal está de parabéns. Mas não António Costa.
Os Portugueses, em Portugal e no mundo, têm orgulho dos irmãos Sobral, por estes não se terem deixado ir na onda do modismo linguístico. A nossa Língua é cantável, sendo bem pronunciada e cantada. Salvador provou que não é preciso cantar em Inglês para se ganhar um Festival da Canção.
Parabéns, Salvador e Luísa, por não terem renegado a vossa Língua. Mais do que os governantes portugueses, vós sois os verdadeiros representantes da Identidade Portuguesa no mundo: com uma bela melodia, a mais bela melodia que já se compôs para os Festivais da Canção (em Portugal), cantada sobre um belíssimo poema escrito numa das mais belas e ricas línguas indo-europeias.
O Festival da Eurovisão pretendeu celebrar a diversidade. Falhou na celebração da diversidade linguística, uma vez que a esmagadora maioria dos países cantou em Inglês. Lamentável.
A diversidade é bem-vinda. É saudável. É recomendável. É natural.
Espero que esta vitória dos irmãos Sobral sirva para a tomada de consciência dos nossos governantes para algo primordial: Portugal é um país europeu. Portugal tem uma Língua – a Portuguesa. Não queiram destruir o que temos de mais precioso e belo para nos representar e identificar como um país soberano.
Os que fingiram representar Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa (PR) católico, e António Costa (PM) ateu, unidos em Fátima…
Foto: Tiago Miranda
Porque os cargos assim os obrigaram, o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que se diz católico, e António Costa, que é ateu, com a mesma cara que foram ao Santuário de Fátima, vão também a uma arena assistir à tortura e à sangria de Touros, seres vivos sencientes e animais como nós.
Desconheço se o Papa Francisco, que já se pronunciou sobre a condição animal, e adoptando o nome de Francisco de Assis, adoptou igualmente a postura do Santo perante a Criação de Deus, tem conhecimento deste detalhe. Saberá com toda a certeza que Portugal é um país onde ainda se vive um atraso civilizacional, no que respeita à adopção de práticas medievalescas e anti-essência cristã.
Na sua mensagem, o Papa Francisco fez uma exortação à necessidade de os católicos serem misericordiosos.
Sabemos que ser misericordioso passa por ser-se compassivo para com a Vida humana, mas também para com todas as outras vidas que fazem parte da Criação de Deus. A Vida é um elo cósmico, ligado por muitos elos, todos necessários à Harmonia Cósmica que rege o Universo.
Ora, estes senhores, incluindo o clero católico que, em Fátima, escondeu a face da iniquidade, pois como sabemos, festejam os santos e santas da igreja católica com práticas cruéis, sanguinárias e violentas, desrespeitando a Bula, ainda vigente, do Papa Pio V, prostraram-se diante do Papa Francisco com um manto dos “santinhos” que não são.
Em Fátima, no que respeita aos “representantes” de Portugal a todos os níveis (PR, AR e Governo) primou-se por uma hipocrisia descomunal.
Todos fingiram uma “santidade” que na verdade não têm. E todos fingiram que estavam ali a representar Portugal.
Mas no dia 13 de Maio de 2017 quem na verdade representou Portugal no mundo foi Salvador e Luísa Sobral, em Português.
Tudo o resto foi um vergonhoso faz-de-conta.
Isabel A. Ferreira
Eu também não sabia, mas é o que diz um tal Nuno, num comentário que fez ao texto que escrevi sobre esta matéria.
E já viram uma vaca a comer uma pessoa, num momento de aflição?
Eu também nunca vi, mas o Nuno diz que sim.
Fiquei entre o rir e o chorar.
Mas é isto mesmo que os autarcas limianos, de mãos dadas com a igreja católica, passam a um povo já de si bastante rude, e que as autoridades fazem questão de manter ainda mais rude, para daí poderem tirar dividendos a abeirar o macabro.
Eis o comentário:
Comentário no post Hoje é dia de Ponte de Lima mostrar ao mundo o seu atraso civilizacional com a "vaca das cordas"
Acho uma falta de respeito tanto pela crônica como pelos comentários. Uma tradição é e será sempre uma tradição. É como ir a Fátima no 13 de Maio. E já que falam de coitadinhos dos animais, vocês comem o que? Bifes do supermercado? Então é isso vem de onde da prateleira? É lá que cresce? Acordem, porque se os animais tiverem aflitos é que nos comem a nós. Querem criticar critiquem, mas venham ver e sentir com o povo primeiro.
Nuno a 26 de Maio 2016, 23:14
(Um comentário sem comentário)
***
A propósito da triste e inqualificável prática medieval que, anualmente, acontece em Ponte de Lima
José Costa, natural de Viana do Castelo, publicou na sua página do Facebook um pequeno painel cerâmico criado e executado por uma turma do 2º Ciclo, em aulas de E.V.T. (Educação Visual e Tecnológica) de uma Escola pública, onde (sabe ele, e sabemos todos nós), há Educação para a Cidadania e valores.
Sobre este painel, como em qualquer outra unidade de trabalho, houve uma pesquisa feita pelos ditos alunos, conversa na aula sobre o tema e depois cada um, criou o seu desenho, ao fim foi eleito um deles e realizado em cerâmica por quatro alunas também eleitas para o efeito. Há doze anos, a Escola, conserva-o louvavelmente, em uma das suas paredes.
Origem da imagem:
Este painel diz o seguinte:
A SOCIEDADE QUE SE DIVERTE COM O SOFRIMENTO NÃO É CIVILIZADA.
Não é.
E os limianos adultos, responsáveis pelo terrível sofrimento em que mantém um bovino, durante dois dias, para ser torturado nas ruas, e depois morto cruelmente para ser comido, que exemplo de CIVISMO e VALORES HUMANOS dão às crianças?
***
FOI ISTO A “VACA DAS CORDAS” EM PONTE DE LIMA EM PLENO ANO DE 2016 DA ERA CRISTÃ
Repare-se na extrema crueldade que é arrastar um ser SENCIENTE pelas ruas, com uma turba a gritar histericamente.
O que se vê neste vídeo é a maior prova do atraso civilizacional em que vive mergulhada a velha vila de Ponte de Lima, cujos autarcas apoiam este costume primitivo e cruel, apenas por motivos €€conómico€€.
[O vídeo era tão cruel, demonstrava ao máximo a crueldade dos limianos para com um ser vivo, que teve de ser retirado da circulação, para que não se visse como esta gente é primitiva!]
E assim se mantém um povinho inculto e bronco, com o apoio da igreja católica portuguesa, porque o objectivo desta crueldade é CELEBRAR o dia do CORPO DE DEUS.
Depois não gostam que se chame a esta turba ébria de INCULTA, e se culpem os autarcas e igreja católica da preservação desta incultura e mau exemplo para as crianças.
Isabel A. Ferreira
«Mas que país é este onde vivemos? Já não basta a barbárie da tourada tradicional, ainda conseguiram ir mais longe matando o touro em público?
Digam-me que formação é que têm os indivíduos que autorizaram esta carnificina?
Esqueceram-se de que estão no século XXI ou querem canalizar a fúria do povo perante a situação nacional e aplacá-la com sangue de animais inocentes?
Tanta correria para estarmos ao nível do resto da Europa e afinal para isto; sim, porque até em certas regiões de Espanha, já estão a abolir estes costumes infames.
Muito sinceramente é nestas alturas que tenho vergonha de ser portuguesa e quase que tenho ganas de adoptar a outra nacionalidade a que tenho direito.
A tourada, meus senhores, surge na linha de continuidade do Circo Romano e foi fomentada de modo intencional para acalmar pulsões de gressividade nas massas a par e passo com os três efes; Fátima, Futebol e Fado.
Já chega de entorpecerem as mentes para poderem governar à tripa forra com os conluios a que estamos sujeitos ao longo das gerações.
Só tenho um desejo: Que O Meu Povo Acorde E Perceba Que A Evolução Também É Viável Em PORTUGAL»
Ana Wiesenberger
***
Faço minhas as palavras da Ana Wiesenberger (Isabel A. Ferreira)
Daí que quando a actual maioria parlamentar deixar de ser maioria para ser minoria, talvez os que vierem depois dos que lá estão agora, venham com uma lucidez aprimorada, e em vez de €€€€€€€€€ possam ver
Uma vez que o povo português não foi educado para ser sensível e culto, em Portugal, a abolição oficial da tauromaquia (como sabemos, ela já está abolida oficiosamente) terá de ser concretizada por decreto.
É triste, mas é assim, num país em que ainda se deve muitos milhares de Euros à evolução de mentalidades.
Por isso tudo está a ser feito para que esta maioria, que ainda não saiu das cavernas e teima em manter uma prática a cheirar ao mofo, primitiva, insólita, já morta e quase enterrada, por uma questão de €€€€€€€€€€€, seja afastada da governação.
Também não podemos esperar que a abolição oficial aconteça através da “desistência” dos tauricidas, da tomada de consciência dos aficionados, da “boa vontade” dos ganadeiros, da mudança de atitude dos sádicos (constituindo estes uma minoria) ou de uma luz que se acenda nas mentes daqueles governantes, que são paus-mandados da máfia tauromáquica que, como já definiu um “expert” neste assunto, «é uma organização criminosa, cujas actividades estão submetidas a uma direcção colegial oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições.»
E sabemos que pau que nasce torto, torto morrerá. É uma fatalidade.Trata-se da famosa (f)atalidade portuguesa da qual nasceu o (F)ado, e se arrastou para (F)átima e para o (F)utebol.
Os pró-tourada acham que o tauricídio é uma LEI dos “homens” aprovada por Deus. Mas muito se enganam eles.
Por isso, vamos ter um pouquinho mais de paciência, e aguardar.
Mas uma coisa é certa: a abolição oficial está a caminho.
Estava à espera de um comentário assim, faz tempo. Esta é uma oportunidade valiosa para DIALOGAR com a Igreja Católica.
Olhe bem para esta imagem, charly, e diga-me se os Santos gostarão de ser celebrados com tamanha barbaridade!
charly, deixou um comentário ao post Queridíssimos aficionados, deputados da Nação, e membros da Igreja Católica portuguesa, peço-vos perdão pela minha ignorância e arrogância às 14:51, 2012-09-01.
1 - «Esta Senhora, fala com uma leviandade que impressiona. Em nome de uma verdade - o mau trato dos animais -, incita ao ódio religioso, ao ódio à Igreja Católica, invocando Fátima levianamente, malevolamente até, como se Fátima tivesse algo que ver com o mau trato dos animais, neste caso a tauromaquia.
2 - «Jesus então lhes replicou. Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele». (Mc 12,17) A responsabilidade de haver touradas é do Governo e não da Igreja.
3 - A Igreja “Instituição” pode e deve chamar à atenção a todos os homens que praticam obras de impiedade, neste caso a tauromaquia. O artigo que acabei de ler é uma falácia de Satanás. Uma meia-verdade. Um ataque à “Instituição” Igreja - sim, porque Igreja somos todos - movida por um cego e gratuito ódio à Igreja. Se há deputados membros da Igreja Católica, esses não representam a Igreja de Cristo.
4 - Se há Alguém a quem deve pedir perdão não é a esses “católicos” de nome, que fazem touradas em nome dos Santos da Igreja. Esses serão julgados por Deus, e não são esses que constituem a IGREJA, mas sim a Deus, por fazer chacota da fé, citando Fátima várias vezes de forma odiosa e com sarcasmo.
5 - O QUE DIZ A IGREJA? A 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula “De salute gregis dominici”, ainda em vigor: “ (…) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não tem nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espetáculos, não de homens, mas do demônio, e tendo em conta a salvação das almas na medida das nossas possibilidades com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (…) a celebração destes espetáculos (…)”».
****
Esmiucemos este comentário, parágrafo por parágrafo:
1 - «Esta Senhora, fala com uma leviandade que impresiona. Em nome de uma verdade - o mau trato dos animais -, incita ao ódio religioso, ao ódio à Igreja Católica, invocando Fátima levianamente, malevolamente até, como se Fátima tivesse algo que ver com o mau trato dos animais, neste caaso a tauromaquia.»
Caro charly, com certeza não leu com olhos de ler o meu texto.
Diga-me exactamente onde INCITO AO ÓDIO RELIGIOSO, ou à Igreja Católica ou onde estou contra Fátima?
O menino charly não leu o texto com o raciocínio. Mas com maldade no coração, vendo punhais onde estão apenas “farpas” (no sentido sarcástico).
Contudo, uma vez que falou em Fátima, deixe-me que lhe diga, que se Fátima não tem nada a ver com a tauromaquia (não tem, realmente ainda não me apercebi de que tivessem realizado uma tourada em honra de Nossa Senhora de Fátima) quanto a maus-tratos a animais... ai, ai, ai... temos a história triste dos cães de rua que, em Fátima, são bastante maltratados. Isso todos sabem.
Mas adiante...
2 - «Jesus então lhes replicou. Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele». (Mc 12,17). A responsabilidade de haver touradas é do Governo e não da Igreja.
Pois engana-se, caro charly. As touradas são da responsabilidade do Governo, porque o Governo as apoia, dando-lhes subsídios, e até tem uma lei, que é a vergonha das vergonhas, que não considera os Touros e os Cavalos ANIMAIS, mas é também da responsabilidade da Igreja Católica, cujos representantes de Deus na Terra, ou seja, os padres, vão ABENÇOAR os torcionários, antes destes irem para as arenas, torturar as pobres criaturas de Deus. Portanto, ambos têm a sua quota-parte de CULPAS. E que CULPAS! E há padres que adoram touradas, mais do que a Deus. Conheço alguns.
3 - A Igreja “Instituição” pode e deve chamar à atenção a todos os homens que praticam obras de impiedade, neste caso a tauromaquia. O artigo que acabei de ler é uma falácia de satanás. Uma meia-verdade. Um ataque à “Instituição” Igreja - sim, porque Igreja somos todos - movida por um cego e gratuito ódio à Igreja. Se há deputados membros da Igreja Católica, esses não representam a Igreja de Cristo.
Meu caro charly, por amor de Deus! O que é que eu ando aqui, neste Blogue, a pregar há tanto tempo? Que a Igreja “Instituição” TEM O DEVER de chamar à atenção a todos os homens que praticam obras de impiedade, neste caso, a tauromaquia.
Mas sabe o que faz a Igreja? NADA.
Cala-se. Mantém-se cúmplice da barbárie.
Ou melhor, permite que padres vão ABENÇOAR os tauricidas.
E não só. Veja este Padre Franciscano (isto é, um seguidor de São Francisco de Assis), o Padre Vítor Melícias (o do meio) que é um aficionado (não perde uma tourada) a deliciar-se com a TORTURA DE UM TOURO. Um grande exemplo de franciscanismo.
Este PADRE não representará a Igreja de Cristo? É um PADRE católico, apostólico, romano.
Além de que não destilo ÓDIO por coisa nenhuma. O ÓDIO é um sentimento MENOR, para gente menor. Não para mim. Eu apenas demonstro INDIGNAÇÃO por esta prática bárbara, acolitada pela Igreja Católica.
ÓDIO pareceu-me o charly destilar pelo meu texto, do qual não entendeu uma linha, sequer.
4 - Se há Alguem a quem deve pedir perdão não é a esses “católicos” de nome, que fazem touradas em nome dos Santos da Igreja. Esses serão julgados por Deus, e não são esses que constituiem a IGREJA, mas sim a Deus, por fazer chacota da fé, citando Fátima várias vezes de forma odiosa e com sarcasmo.
Bem, como não percebeu nada do que escrevi, o que tenho a dizer deste parágrafo é que os PADRES DA IGREJA CATÓLICA permitem celebrar SANTOS E SANTAS com a TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, e eu é que faço CHACOTA DA FÉ? Qual fé? A fé na crueldade e violência cometida contra uma criatura de Deus?
Já reparou no disparate que disse?
Cito Fátima de forma odiosa e com sarcasmo? Isso está na sua cabeça, não no meu texto. Sinto muito.
E se quer saber, não sou eu que sou cúmplice da TORTURA. Combato-a com todas as minhas forças e com as garras de fora, dou voz aos Touros e aos Cavalos, e não TENHO MEDO DO JULGAMENTO DE DEUS, por ter escrito o que escrevi. Ele está comigo. Não com os TAURICIDAS. Disso tenho certeza absoluta. Não me pergunte como.
5 - O QUE DIZ A IGREJA? A 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula “De salute gregis dominici”, ainda em vigor: “ (…) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não tem nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espetáculos, não de homens, mas do demônio, e tendo em conta a salvação das almas na medida das nossas possibilidades com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (…) a celebração destes espetáculos (…)”».
Ora chegámos onde eu queria.
Na verdade o Papa Pio V publicou esta bula que, como bem disse, ESTÁ AINDA EM VIGOR.
E eu pergunto: ONDE? Em que país? Em que paróquias?
Em Portugal NÃO É, com toda a certeza.
A Igreja Católica Portuguesa faz letra morta desta bula.
Por tudo o que eu já aqui referi. mPrincipalmente, por ABENÇOAR OS TAURICIDAS. Por manter-se CALADA e CÚMPLICE a respeito das Touradas.
Onde vive o charly?
Não neste mundo. Não em Portugal, com certeza.
E eu é que escrevi um artigo que é falácia de Satanás?
O que é que o charly chama à cumplicidade da Igreja Católica, que permite celebrar os Santos católicos com o SANGUE da TORTURA de seres vivos para divertir sádicos, bêbados e psicopatas?
FALÁCIA DE DEUS?...
Isabel A. Ferreira