Com a exigência ilegal da aplicação do acordo ortográfico 1990 (que não chega a ser acordo, porque existe um enorme desacordo entre os países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) os portugueses submissos (aos quais falta Cultura Crítica) ou os mais “distraídos” escrevem mal e pronunciam mal as palavras “acordizadas”.
É o descalabro total.
Origem da foto: https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90?fref=ts
"Os efeitos deste Acordo, dito de unificação ortográfica — na realidade, de aproximação ortográfica —, são os que estão previstos do ponto de vista da grafia, porque não há consequências em termos de pronúncia, (…). Nenhum português, por cair uma consoante, vai deixar de dizer «contracetivo», abrindo a vogal e, para dizer «contracetivo», fechando a vogal e.
Nenhum português deixará de o fazer. É um manifesto exagero, é um empolamento de uma realidade que o Acordo não consente!”
(LUÍS FAZENDA, Diário da Assembleia da República, I Série – n.º 85, X Legislatura, 3.ª sessão legislativa, 17 de Maio de 2008, pg. 28; aquando da aprovação parlamentar do 2.º Protocolo Modificativo ao AO90) (Ivo Miguel Barroso)
in https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/643311112439015/?notif_t=like
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Pois o que há a dizer sobre este assunto, é que quem, por desconhecimento da Etimologia (parte da gramática que estuda a história ou origem das palavras e da explicação do significado das mesmas, através dos seus elementos (morfemas), que fazem parte do Léxico Português, e que devia se matéria de estudo obrigatório nas escolas), e escreve deste modo incorrecto, de acordo com o acordo ortográfico 1990:
“contracEtivo” , “aspEtos”, “dirEtor”, “arquitEto”, “Ativo”, “Ator”, “sEtor”, “fAtor”, “corrEto”, "Ação", “lEtivo” ,“selEção” e outras calinadas que tais…
não deve, não pode pronunciar as mesmas com o E ou o A abertos, sob pena de estarem a proferir monumentais disparates.
Daí que, é urgente, prioritário e da lucidez acabar-se de vez com este despautério do AO1990, que os Portugueses, os Brasileiros, os Angolanos e os Moçambicanos instruídos e cultos rejeitam.
Então, por que motivo, a não ser por ganas de negociatas obscuras (uma vez mais o interesse económico a sobrepor-se ao senso comum) o governo português teima, porque teima, em impor esta mixórdia ortográfica, com a agravante de ameaçar penalizar quem não “obedecer”?
Baseado em quê?
De que tempo virá essa apetência pelas “ameaças?”
Não saberão os políticos portugueses, que qualquer Português poderá recusar-se a utilizar este acordo, inclusive nas escolas, nas repartições públicas, seja lá onde for… sem ser penalizado?
Era só o que faltava!
E quem argumenta que a aplicação deste abortortográfico facilita às crianças a aprendizagem da Língua, suprimindo os "pês", e os "cês", quererá dizer que as crianças dos tempos aCtuais serão mais ESTÚPIDAS do que as crianças dos tempos passados?
Todos nós estudámos a Língua Portuguesa como deve ser estudada.
Esta argumentação pretende diminuir as capacidades inteleCtuais das nossas crianças, passando-lhes um atestado de estupidez, algo que elas, de todo, não merecem.
Se não respeitam a Língua Portuguesa, respeitem ao menos as crianças portuguesas, que estão a ser vítimas de um atentado ortográfico e a caminho de serem os analfabetos funcionais do futuro.
Isabel A. Ferreira