Dr. António Costa, e quando o Partido Socialista deserta da esquerda para a direita e se associa ao Chega, à Iniciativa Liberal, ao CDS/PP, ao PSD e ao PCP (outro que deserta da esquerda para a direita) para apoiar as touradas?
Uma vergonhosa lavagem cerebral às indefesas crianças, a quem lhes são induzidas as "ideias" que são denunciadas neste vídeo, sem que elas percebam porquê.
O que pretende o "lobby" que está por trás disto?
É que isto faz parte de regimes totalitários. Não, de regimes democráticos.
O que pretende o Ministério da Educação? Robotizar as crianças portuguesas?
A sociedade portuguesa está a ser atacada por uma espécie de esquerdalha, que só desprestigia a esquerda, fazendo catapultar uma espécie de direitalha, que desacredita a direita. Cuidado! Já há quem esteja a esgueirar-se por esta brecha…
Não tenham receio de abordar este tema e de dizerem ALTO o que pensam baixinho.
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Chegou para arrasar e arrasou. E o pior (ou deve dizer-se o melhor?) é que só disse VERDADES, à excepção de uma ou outra coisita, na minha opinião.
E agora? O que fazer?
Os que se dizem de esquerda fazem políticas que não interessam a Portugal e aos Portugueses, e estão a perder terreno. Mentem descaradamente, como se todos os portugueses fossem uma cambada de parvos.
Andam a brincar com o fogo.
Depois não se surpreendam!
O povo está farto de mentiras e de mentirosos. Anseia pela verdade. O país está a viver um caos em quase todos os domínios.
O Governo não tem qualquer credibilidade.
A esquerda está a afundar-se.
ACORDEM! Antes que seja demasiado tarde!
Ouçam André Ventura e leiam os comentários ao vídeo. E pasmem!
Proponho-me a reproduzir aqui o precioso testemunho de uma ribatejana, publicado no Facebook, a qual não se identifica com a barbárie que caracteriza o Ribatejo.
Estas eleições autárquicas poderão servir para penalizar todos os candidatos que, à direita e à esquerda, por todo o país, apoiam a selvajaria tauromáquica, que tortura e mata animais não humanos e tira a vida e estropia animais humanos…
E nenhum destes candidatos merece o nosso voto…
Texto de Isabel Faria
«Aprendi a rejeitar as touradas, por uma questão de classe. Os donos dos touros eram sempre, nas minhas certezas juvenis, os latifundiários. Os mesmos que iam para a Praça do Mercado escolher os trabalhadores agrícolas para trabalhar à jorna, recusar dar trabalho a trabalhadores agrícolas, ou chamar a GNR para os reprimir.
Os toureiros eram deles. Os forcados eram os filhos dos capatazes das suas terras. Os que ambicionavam ser deles.
Possivelmente com alguma análise mais adulta, a equação não seria assim tão linear... mas ainda faltava muito para análises adultas.
Só com o tempo, juntei à questão da barricada, o marialvismo reaccionário, a barbárie do espectáculo, o sofrimento infringido aos animais, a desumanidade de ir para as bancadas vibrar com o sofrimento e aplaudir o sangue.
Por isso tudo, sou claramente a favor do fim das touradas. Por isso tudo, e voltando, de relance, às autárquicas, seria incapaz de votar num candidato ou num programa que as protegesse, impulsionasse, sequer, acriticamente, aceitasse.
Morreram dois jovens em pouco mais de uma semana, em arenas de Praças de Touros em Portugal. A morte é sempre uma tragédia. Os acidentes têm sempre responsáveis e culpados.
Estes acidentes são fruto de uma "tradição" bárbara e sem nenhum sentido, que massacra animais e mata homens.
À Esquerda devia ser uma linha vermelha intransponível, mantê-la ou apoiá-la.»
Fonte:
Os professores do Conservatório Regional de Portalegre estão com salários em atraso e “alguns já nem sequer têm dinheiro para ir trabalhar».
Em 2014, o Conservatório esteve em risco de fechar, pelo mesmo motivo.
Mas para o clube taurino e escola de toureio de Alter do Chão, para as galas taurinas que aí vêem, há verbas que chegam e sobram…
Em Portalegre, não há verbas para a aprendizagem de música…
… mas para a aprendizagem da selvajaria tauromáquica as verbas surgem de todos os lados…
Que governantes serão os que privilegiam a formação de sádicos torturadores de seres vivos, em detrimento da elevada arte musical?
Para Aristóteles, assim como para qualquer ser humano que se preze, «a música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.»
Para Mahatma Gandhi, e para todos nós, que amamos os animais, «os que os torturam deveriam recusar-se a viver, se o preço dessa vida é a tortura de seres sensíveis»…
Haja racionalidade, senhores governantes!
Este novo governo, dito de esquerda, liderado por António Costa, ou é novo e realmente de esquerda, e muda tudo o que é desprezível, que é urgente mudar, ou não se arvore em salvador de uma Pátria, que está a ajudar a afundar-se…
(Origem das imagens: Internet)
Senhor Primeiro-Ministro, acabar com a selvajaria tauromáquica em Portugal é um acto de civilidade que os Portugueses esperam de um Partido Socialista progressista.
Para retrógrados já bastaram os outros, não é verdade?
Não foi para continuar com uma política da direita que o Governo virou à esquerda…
Derrubar um muro velho de 40 anos, eu diria um muro tão velho quanto a República Portuguesa, é a meta… Então há que meter mãos à obra…
Origem da imagem (onde também se lê em Bom Português) http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/costa_nao_quisemos_abrir_uma_nova_trincheira_de_confrontacao.htm
No primeiro debate na Assembleia da República sobre o programa do Governo, André Silva, deputado do PAN apelou à "revisão do plano nacional das barragens" e fez outro pedido que é uma das bandeiras do PAN: a proibição de espectáculos com animais e das actividades tauromáquicas, ao solicitar através da atribuição de competências aos municípios.
Em resposta ao deputado do PAN, o Senhor Primeiro-Ministro, defendeu que em relação às touradas, a "melhor forma não é estipular uma regra nacional e sim a aposta na democracia local, através da atribuição competências aos municípios, abrindo-se a porta para que os cidadãos dos municípios possam decidir, por exemplo, por via de um referendo local».
O senhor Dr. António Costa entendeu que devem ser os municípios a decidir, autonomamente, pelo fim das touradas ou de outros espectáculos que envolvam animais, discordando da fixação de uma regra nacional para este assunto.
«Só assim respondemos ao que devemos salvaguardar: por um lado a preservação e o reforço do bem-estar animal e, por outro lado, conter e respeitar as tradições nos espaços onde têm uma densidade que justifica que, democraticamente, esses municípios entendam que as devem prosseguir» concluiu.
“Tradições”, Senhor Primeiro-Ministro?
A selvajaria tauromáquica é um costume bárbaro, não é uma tradição, e já devia estar abolido há muito, pois o tempo das trevas e da ignorância já há muito que ficou para trás.
Hoje, todos nós sabemos que um Touro é um animal mamífero, um bovino, um ser senciente, não é feito de pau e sumo de tomate, como se pensava e os aficionados ainda pensam em 2015 d. C., e sofre tanto ou mais do que o Senhor Primeiro-Ministro sofreria se lhe espetassem bandarilhas nas costas.
É que se lhe fizerem isso, será levado imediatamente para uma clínica privada, onde será tratado com tudo e mais alguma coisa.
Os Touros, não. Os Touros são torturados na arena, deixam-nos moribundos, a sofrer atrozmente, retalhados por dentro e por fora, a sangrar através dos rasgões que lhes abrem na carne, e assim ficam, a agonizar lentamente, um ou mais dias (porque a lei não é cumprida).
E a isto chama-se CRUELDADE.
E a isto também se chama OBSCURANTISMO.
E o Partido Socialista português, um partido progressista, não quererá passar por ser um partido retrógrado, igual aos da coligação, cujo governo tão habilmente conseguiu derrubar.
Faça a diferença.Por favor.
Se conseguiu derrubar um Governo em quem, bem ou mal, o povo votou (porque isto de um povo que não sabe distinguir cores partidárias de competências governativas tem muito que se lhe diga) conseguirá, com certeza, derrubar também habilmente este muro da vergonha que é a tortura de seres vivos, para divertir um povinho que ainda não evoluiu e acredita nos tais Touros e Cavalos feitos de pau e sumo de tomate.
Francamente, isto não é coisa de socialistas progressistas.
Tenho a certeza de que Vossa Excelência irá ter em conta todas estas considerações e ficará para a História, não como um carrasco, mas como aquele que aboliu a selvajaria tauromáquica em Portugal. O timoneiro de uma evolução que se aguarda há muito.
Quanta honra, Senhor Primeiro-Ministro António Costa.
Quanta Honra!
E já agora…
… aproveito a oportunidade, para solicitar a revogação do Acordo Ortográfico de 1990, que está a transformar a Língua Portuguesa numa treta… sem eira nem beira…
(Afinal, a selvajariua tauromáquica e o AO/1990 são as minhas duas grandes “guerras” aCtualmente).
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
A Democracia tem destas coisas:
nem sempre o que parece, é.
Ontem, os portugueses foram a votos, e decidiram colocar Portugal em banho-maria, embora se tivesse dado um passo em frente que, na minha modesta opinião, merece ser destacado:
Os grandes vencedores das eleições legislativas 2015 foram, sem qualquer dúvida, o Bloco de Esquerda e o PAN.
Porquê?
Porque Portugal perdeu. A abstenção de 43,07% nestas eleições foi a maior de sempre. Um enorme desastre.
Porque a coligação PSD/CDS/PP perdeu a maioria absoluta (elegeu 104 deputados).
Porque o PS perdeu estas eleições (tem apenas 85 deputados).
Porque a CDU perdeu para o Bloco de Esquerda (com 17 deputados).
Porque uma série de pequenos partidos simplesmente perderam…
Quem ganhou então?
O Bloco de Esquerda, que de oito deputados passou para 19. Grande vitória!
E o PAN que nunca se sentou na Assembleia da República, e tem agora um deputado. Grande vitória também!
E esta é que é a grande verdade.
Não chega para revolucionar o governo. Não chega.
Mas chegará para fazer alguma mossa.
E é isso que os que votaram no Bloco de Esquerda e no PAN esperam destes partidos: que façam alguma mossa.
Os outros pequenos partidos só atrapalharam: contribuíram para que se dispersassem votos, que eram necessários para uma mudança radical na governação. Espero que cada um faça agora uma reflexão séria sobre o papel que não representaram nestas eleições, e desistam a favor de um partido de esquerda que tenha viabilidade e possa ser a grande alternativa aos da direita: PSD/CDS/PP e PS (que perdeu credibilidade ao aceitar para líder um oportunista direitista).
Existe uma enorme carência de liderança à esquerda.
Os partidos que já passaram pelo governo mostraram-se, todos eles, com um pé fincado num passado que ficou parado no dia 24 de Abril de 1974.
A abstenção de 43,07% só prejudicou Portugal.
Uma grande fatia do povo português está-se nas tintas para quem governa o país.
Agora não se queixem. Não têm esse direito.
Os que não votaram irão pagar a factura desse alheamento.
Quem serão os abstencionistas?
Não sabemos ao certo. Mas poderão estar entre os que andaram nas ruas a contestar o governo PSD/CDS/PP? Poderão. É que nem sempre a treta diz com a careta.
A enorme contestação às políticas débeis e desastrosas em todos os sectores da vida pública, realizadas pela coligação PSD/CDS/PP não se notou grande coisa nas urnas: apenas no facto de ter perdido a maioria.
Ainda assim, 36,8% dos portugueses votaram nessa coligação tão contestada.
E 32,4% votou no PS, que também já demonstrou a sua incompetência no poder.
Os portugueses, que votaram no Bloco de Esquerda e no PAN e nos outros (demasiado) pequenos partidos, que só serviram para partir Portugal em pedacinhos, fizeram uma boa tentativa para mudar alguma coisa.
Mudaram. Mas era preciso muito mais.
Colocaram mais bloquistas no poder. E um elemento do PAN.
Foi muito bom, mas isto não chega para que possa haver uma mudança drástica no rumo da governação.
As expectativas não são as melhores.
A coligação ganhou, mas terá muita dificuldade em governar.
Dizem os entendidos, que este governo não tem pernas para andar.
Andará aos tropeções. A manquelitar, como um coxo.
É bem provável.
Então, chegou o momento de reflectir.
Temos estes partidos:
PaF, PS, BE, CDU, PAN no poder, sem poder de decisão soberano.
E mais estes…
PSD, PDR, PCPT/MRPP, L/TDA, PNR, MPT, PTD-MAS, NC, PPM, JPD, PURP, CDS, CDS-PP-PPM, PPV/DC, PTP, PDA, “pedaços” de forças sem força alguma nos destinos do país. Para que servirão tantas pequenas "forças"?
O futuro é incerto.
E agora, Portugal?
É lamentável que da direita à esquerda, passando pelo centro e arredores não haja nenhum político português com a competência humanística que emana deste Homem
Não dói nada, torcionário. O Touro que o diga. Ambos têm os mesmos órgãos. Ambos têm sistema nervoso central. Ambos têm as mesmas necessidades vitais. Ambos sentem a dor.
Mas não dói nada, torcionário. Nada. Aguenta, que o Touro também aguentou.
Tu estás na arena porque quiseste.
O Touro não.
Tu podias ter fugido.
O Touro não.
A marrada que sofreste não é nada, à beira da tortura que já infringiste ao Touro.
Essa é a única diferença.