Eu, como cidadã dotada de espírito crítico, ENVERGONHO-ME da (in)justiça portuguesa.
E não só por este caso mais mediático, da “Operação Marquês”, mas por outros casos, onde nem sequer o Ministério Público se dá ao trabalho de investigar as denúncias que fazemos, e arquivam os processos, com uma fundamentação vergonhosa.
Eu já não acreditava na justiça. Agora, tenho-a abaixo de ZERO.
A justiça portuguesa, depois desta pronúncia do juiz Ivo Rosa, JAMAIS será a mesma. Acaba de perder a pouca credibilidade que já tinha.
A notícia sobre esta matéria pode ser consultada na Internet.
Eu, aqui, quero apenas deixar uma questão: o que terá de fazer-se, daqui em diante, para que se devolva ao País a crença na JUSTIÇA?
Isabel A. Ferreira
Para quem estiver interessado:
«Ivo Rosa, o juiz "arquivador”»
Como é imensa a ignorância acomodada em Portugal!
Leiam mais. Instruam-se.
Não emprenhem pelos ouvidos. Desenvolvam em vós o espírito crítico. Não sejam maria-vai-com-as-outras.
Vejam menos televisão, porque as televisões são programadas para vos alienar.
Tenham personalidade própria.
Não andem por aí a rastejar e a lamber, servilmente, o chão que os outros pisam…
Quase um século passou desde que Guerra Junqueiro fez esta descrição do povo português, e a descrição continua tão actual…
Já se perguntaram porquê?
Não sejam comodistas, nem acomodados, nem subservientes, nem seguidistas. Optem pelo Saber. Libertem-se das grilhetas da ignorância, que vos atam ao chão.
Sejam cidadãos plenos, não lacaios de um Poder apodrecido, de tão antiquado, gasto e servil.
Como lamento o vosso apedeutismo e a vossa pobreza cultural…
Isabel A. Ferreira
E é “ADÔTO”, “ADUÇÃO”, “CUÂÇÃO”, “DIRÊTO”, “DIRÊTA” “EXCÊTO”, “REC’ÇÃO” (é assim que estas “coisas” se lêem), e agora mais este “ADÊTO”...
Que raio de língua é esta?
Disseram-me que é a Língua dos Papa-Letras, uma nova linguagem que anda por aí à solta, sem eira nem beira, sem origem, sem raiz, sem pátria…
E quem são os Papa-Letras? São obviamente uns seres sem espinha dorsal, que andam por aí a vergar-se a tudo e a todos, sem o mínimo espírito crítico…
Quanta incoerência! Afinal em que ficamos?
Estavam em “dirêto”, mas a discriminação era “dirêta” ou “indiréta”? Qual o critério?