O Planeta Terra não é um lugar exclusivo do animal-homem.
Nele vivem milhões de outros seres, animais não-humanos e plantas, com o mesmo direito à EXISTÊNCIA.
Nele existe a Água e o Ar, essenciais à Vida. Existem Florestas e Montanhas, Rios e Mares, cheios de seres vivos, que é da inteligência preservar.
No mundo, a espécie humana abrange dois tipos de seres: os seres que constroem, possuidores de uma inteligência avançada, e os seres que destroem, dotados de um pequeno cérebro obstruído. Os que constroem são em maior número do que os que destroem, no entanto, o Planeta está a morrer, graças a esses poucos que destroem, por serem governantes poderosos, donos de grandes territórios, cheios de riquezas, os quais, no entanto, não têm capacidade intelectual para os gerir. E, como todos sabemos, é o Poder, assente na riqueza, que destrói a harmonia dos Povos e gera a pobreza. Contudo, riqueza não é sinónimo de inteligência, que, para quem não sabe, é a capacidade, inerente a qualquer ser vivo, que lhe permite superar as dificuldades que lhes são postas, pelo desenrolar da própria existência, e criar condições para que a Vida flua naturalmente…
Têm-se realizado cimeiras, para se discutir algo que, em sociedades evoluídas, civilizadas, inteligentes, onde as mentalidades avançadas predominam, jamais seria discutido: as alterações climáticas provocadas pelo homem-destrutivo. Lembrem-se de que os animais não-humanos em nada contribuem para a destruição do Planeta.
No tempo hodierno, existem países onde as mentalidades primitivas prevalecem, aquelas para as quais dominar o mundo é o objectivo principal, seja a que custo for. E isto só diz da pequenez dessas mentalidades, apesar de poderosas.
Os seres humanos evoluídos vivem noutra dimensão. Vivem numa dimensão cósmica, onde TUDO e TODOS fazem parte do TODO.
E é esse TODO que é preciso preservar.
Deixarei aqui 22 imagens do Paraíso Terrestre que ainda existe, mas que em nome de uma ganância desmedida, a minoria da espécie humana, constituída pelo homem-destrutivo, está em vias de aniquilar.
Daí que se apele a um possível resquício de racionalidade, que, quem sabe, poderá existir no mais fundo dessas mentes destrutivas, para que neste ano de 2022, que agora começa, o despertar da consciência cósmica seja o principal instrumento para construir o Futuro do Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
(As imagens não assinadas foram retiradas da Internet e do Facebook)
E pensar que o horror que vemos neste vídeo é cometido pelo Homo que se diz Sapiens!
«Isto não é algo gráfico, mas é provavelmente uma das filmagens mais aterrorizantes que já se viu.
O que estão a ver aqui é a registo em vídeo de testes de traumatismo crânio-encefálico feito na Universidade de Filadélfia ... em 1983/1984.
Aos 58 segundos, podem ouvir um homem a dizer à mulher «é melhor esperar que este filme não seja visto pelas pessoas que são contra a vivissecção»
Isto é um verdadeiro pesadelo para esses animais. Perante o que vejo, sinto-me realmente revoltado por pertencer à espécie humana.»
Origem da imagem: Internet
Os caçadores portugueses, com medo de perderem as regalias que lhes dão, para matar animais indefesos e darem aso a primitivos instintos assassinos, apressaram-se a vir a público repudiar a carnificina de Azambuja, e dizer que aquilo nada tem a ver com a caça.
Matar animais indefesos, nada tem a ver com caça?
Então, vejamos.
E pensar que belos veados como este, foram cruelmente chacinados, para satisfazer os instintos assassinos de caçadores! A nossa revolta é infinita!
Fonte da imagem: Internet
A barbaridade que vemos nas imagens que têm corrido mundo e que envergonham a HUMANIDADE, não é mais do que o resultado da cobarde actividade da CAÇA. Da caça não faz parte a ÉTICA. Da caça faz parte um VAZIO DE EMPATIA pelos outros seres vivos que connosco partilham o Planeta. Seja caça turística, desportiva ou para encher alheiras, a CAÇA é uma actividade cujos principais ingredientes são a COBARDIA e o sádico prazer de MATAR.
E não se pense que esta matança é caso único. Por todo Portugal, as montarias, batidas às raposas e caçadas deste género, são o pão nosso de cada dia, só que ficam no segredo dos demónios, por serem algo antinatural, anti-humano, antitudo o que diz respeito aos valores éticos da nova humanidade.
A era da caça ficou lá muito para trás. O Homo Sapiens Sapiens não tem mais necessidade de caçar para se alimentar. A caça, hoje, serve apenas para gozo de criaturas que não pertencem propriamente à espécie humana, mas a uma variante da espécie humana que ainda não evoluiu.
Desta vez, sem o menor pejo, vieram vangloriar-se desta monstruosa matança, nas redes sociais, demonstrando bem aquilo que são: simplesmente uns bárbaros.
Deixo-vos um parecer científico sobre a caça, pelo Dr. Vasco Reis, único Médico-Veterinário que dá a cara pela defesa dos animais
«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar»
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada pelos adeptos. Envolve muitas verbas.
Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso deve acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando muito a concentração para a desfrutar.
Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados.
Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguirem-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.
O tiro ao alvo (mas não aos pombos) é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio.
Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica até para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muitos mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas, criadas e com o destino imposto pelo consumo para servirem de alimento.
Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é absolutamente dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais, protege o ambiente, serve a economia, é eticamente louvável.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas estão a ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos terríveis choques.
O sofrimento está presente durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Em parques naturais de Portugal é permitida a caça. Impõe-se, por isso, a pergunta:
Mas que parques naturais são estes, que não protegem a sua fauna e a tranquilidade ambiental?
A caça contribui para a diminuição ou quase extinção e até mesmo extinção dos animais das espécies designadas por cinegéticas.
Acontecem acidentes que vitimam pessoas.
Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais.
Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e reprovam-na, mas pouco se manifestam.
Legislação relativamente recente reconhece o direito à não-caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores e não caçadores.»
Fonte:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/280973.html
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Por tudo o que aqui ficou exposto, é urgente actuar em duas frentes:
1ª incriminar todos os envolvidos nesta matança;
2ª acabar com esta actividade, que mexe com muito dinheiro, mas o dinheiro não é tudo. A VIDA é que é tudo, para nós, animais humanos, e para os outros, animais não-humanos.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
https://www.plataformamedia.com/2020/07/06/morreu-ennio-morricone-compositor-das-mais-belas-bandas-sonoras-do-cinema/
Esta é uma daquelas perdas que doem e empobrecem não só a Humanidade, como todo o Universo.
Era, é (pois continuará a ser) a minha companhia, enquanto escrevo.
Ennio Morricone pertencia à Espécie Humana, à Espécie Humana Original, não à que se foi degenerando e se foi afastando da Humanidade. Era um ser humano tocado pelo divino, que me transportava para fora deste mundo.
Ennio Morricone deixou-nos uma obra musical fabulosa, em filmes como Cinema Paraíso, Era uma vez na América, O Bom, o Mau e o Vilão, Era uma vez no Oeste, A Missão, entre centenas de outros.
Ennio Morricone viverá para toda a eternidade, como um dos mais talentosos e premiadíssimos compositores e maestros contemporâneos.
Nasceu em Roma, em 10 de Novembro de 1928, e morreu hoje (06 de Julho 2020), aos 91 anos.
Premiado com um Óscar, recentemente (com John Williams), Ennio Morricone venceu a edição de 2020 do Prémio Princesa das Astúrias das Artes, por ter “enriquecido centenas de filmes com o seu talento”.
Até sempre Ennio Morricone. Continuarás a transportar-me para fora deste mundo, enquanto escrevo...
Isabel A. Ferreira
"Gabriel's oboe and The Falls", composição de Ennio Corricone, no fime "A Missão"
«Algumas lições a tirar disto tudo»
Uma excelente reflexão proposta por Miguel Santos, um Homem que vê para além do visível.
Dois textos, o do Miguel Santos e o do New York Times, que todos os governantes deviam ler, e absorver, como de um fármaco se tratasse, porque depois desta pandemia, ou o mundo muda, ou outros coronavírus, ainda mais ferozes, assolarão a Humanidade, cega surda e muda a estes sinais da Natureza.
«Porque acredito que esta pandemia deve também servir para que a humanidade, e cada um de nós individualmente, façamos uma profunda introspecção e meditação sobre a essência do que é estar vivo, e para onde queremos ir no futuro como espécie, recomendo a leitura deste excelente artigo do New York Times, sobre o como muitas das doenças imuno-resistentes, e epidemias, e pandemias, se originam no consumo de carne de animais selvagens, e na desregração ecológica que a humanidade promove através do mundo.» (Miguel Santos)
«Isto reforça uma reflexão aprofundada, que tenho vindo a fazer, de que a exploração da natureza e seus seres está, esteve sempre, na origem de uma genealogia da Exploração cumulativa, de uma genealogia do Mal, que, após essa exploração primordial, se expande para a exploração do Homem pelo Homem, de uma etnia por outra, do feminino pelo masculino, do trabalhador pelo Capital.
Ou seja essas explorações históricas são epifenómenos da Exploração da Natureza pela Humanidade (nenhuma delas é isoladamente o centro da História...), e só podem ser verdadeiramente sanadas quando ultrapassarmos o ANTROPOCENTRISMO que se radica na exploração subtractiva da Natureza e seus seres sencientes pelo ser humano, e quando rejeitarmos ABSOLUTAMENTE a violência e as ideologias de conflito e de ódio social como mediação societária e como relação com a natureza não humana, seus instrumentos históricos.
O Antropocentrismo é o Egocentrismo colectivo da espécie humana que a põe numa pretensa posição de dominadora sobre a ecologia não humana, e é também raiz dos egocentrismos individuais que sempre se afirmam face à oposição a um 'Outro'...
O planeta Terra grita em nosso redor, a multitude de seres sencientes não humanos que partilham connosco a aventura da Vida e da Consciência exalam sofrimento e exaustão face à destruição ecológica que a humanidade espalha através dos continentes e dos oceanos.
A origem desta crise profunda, que em silêncio se propaga à milénios é eminentemente espiritual, a sua solução será espiritual, só DEPOIS política, económica e tecnológica.
E os meios para a resolver serão somente os MEIOS CONGRUENTES COM OS FINS da maturação de uma civilização espiritual, ecológica, pacífica, justa e equitativa: ecopacifismo, reespiritualização social, ética biocêntrica, democracia pluralista participativa, descentralização económica (biorregionalização, comunidades intencionais), unificação política global mundial, etc..
Que a humanidade, e cada um de nós, escute os gritos silenciosos da Terra e dos seres não-humanos.
O século XXI será espiritual e ecológico, ou não será...»
Miguel Santos
E isto, dizem, vai acontecer no campo pequeno, em Lisboa.
A existência do "Dia da Tauromaquia", só por si, já desprestigia Portugal.
Para Lisboa, é uma vergonha, porque é a prova de que a cidade tem um atraso civilizacional, bem evidenciado nesta iniciativa troglodita.
Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, é permitindo este "lixo tauromáquico" que pretende fazer de Lisboa uma cidade do futuro? Ainda por cima lançando as crianças, que tiveram a infelicidade de nascer em antros tauromáquicos, para uma actividade que não dignifica a espécie humana?
Dou graças por não ser lisboeta, porque se o fosse, abdicaria de o ser.
A juntar a tudo isto, há o facto de já em 2014, o Comité dos Direitos das Crianças da ONU ter exortado Portugal a afastar as crianças da tauromaquia pelo efeito nefasto que assistir ou participar em actividades de violência real provoca no seu desenvolvimento. A idade mínima indicada pelo mesmo Comité foi de 18 anos, mas a IGAC, vá-se lá saber baseada em que Ciência da Mente, encurtou para 12 anos a idade com que uma criança pode ser atirada para estas práticas cruéis, sanguinárias, violentas, impróprias para o desenvolvimento saudável de qualquer ser humano, tenha a idade que tiver.
Não se entende, pois, como os tauricidas continuam a gozar de completa impunidade nas suas repetidas atitudes de desrespeito pelas normas vigentes, e pior do que isso, no desrespeito descomunal que consagram às crianças, obrigadas à força e, muitas vezes, à bofetada, a assistirem a esta degradante prática bárbara, que as transformará em adultos desprovidos de qualquer sentimento humano. Serão tão anormais como os seus progenitores. Gente com mente saudável não se diverte a torturar animais.
Pergunta: vivemos num país civilizado?
Resposta: viveremos, quando esta anormalidade, quando esta coisa de mentes insanas, for banida definitivamente da sociedade portuguesa.
Isabel A. Ferreira
A Trofa vive no século XXI ANTES de Cristo?
Não, não vive.
A Trofa ainda não evoluiu.
É uma triste localidade.
Sr. Presidente da Junta de Bougado, Luís Paulo Sousa,
Sr. Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto,
Uma vez mais, venho repudiar veementemente a realização da garraiada que terá lugar no próximo dia 27 de Abril, por ocasião das festas em honra de Nossa Senhora do Desterro, que deveria ser uma festa de amor, compaixão, alegria e diversão, sem implicar a violência sobre outros seres. E não é.
Os animais não estão no mundo para serem usados como instrumento de diversão. A espécie humana é melhor do que isso.
Os da Trofa serão da espécie humana?
Não são. Se fossem, não se divertiriam a massacrar um animal, em honra de Nossa Senhora que, lá do alto, temos a certeza de que também repudia esta prática selvática. Logo, são da espécie desumana.
O modo como tratamos os animais e como os perspectivamos denota o grau de evolução do ser humano. Este tipo de práticas em nada dignifica um Povo, uma Junta de Freguesia, um Concelho como o da Trofa ou o Norte do país.
É lamentável que a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal da Trofa compactuem com um evento que só contribui para o retrocesso civilizacional, ainda mais, usando dinheiros públicos que deveriam servir para o bem da Comunidade, e não para tortura animal, porque a garraiada é uma prática bruta e cruel, ainda que não-sangrenta.
A Trofa ainda é uma localidade atrasada civilizacionalmente. Uma localidade, pois, a evitar.
Reflictam nisto, senhores autarcas.
Na vida, o dinheiro não é tudo.
Na vida a dignidade humana é que conta, nas contas que os Santos fazem lá em cima.
Esperando que a racionalidade vença e desistam desta prática troglodita,
Isabel A. Ferreira
Perpetuar a cobardia de torturadores de Touros moribundos, através de uma estátua, só diz da pequenez de espírito dos envolvidos neste projecto insano, e da condição primitiva da localidade onde vai ser inserida.
Mais uma vergonha para os Açores: um monumento à COBARDIA, com o aval de governantes, que não têm o mínimo respeito por si próprios.
Mais dinheiros públicos atirados ao lixo. Mais um “monumento” a atirar abaixo quando a selvajaria tauromáquica for abolida, daqui a uns tempos…
OITO matulões atacam um ser senciente e indefeso, esgotado, ferido, perfurado e sangrado por bardarilhas cravadas na carne por cobardes bandarilheiros; oito matulões atacam um Touro moribundo. Será isto valentia ou uma descomunal cobardia? Isto é quase como bater num morto. E é a esta COBARDIA que Angra do Heroísmo pretende erguer um monumento?
É que a cobardia é a mãe da crueldade, e os forcados são criaturas cruéis, insensíveis, e extremamente desumanas.
Este projecto insano, da construção de um monumento ao forcado da Ilha Terceira foi apresentado (imagine-se) no Salão Nobre (que com isto perdeu a nobreza) da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, e pretendem inaugurá-lo no dia 24 de Junho de 2018, dia de SÃO JOÃO, porque coincide com os 45 anos ao serviço da COBARDIA e da CRUELDADE, do grupo de forcados amadores da tertúlia tauromáquica terceirense.
O projecto, que se intitula (pasmemo-nos!) “Valentes como a Rocha” é da autoria de José João Dutra, que nada deve saber sobre VALENTIA, porque valentia seria o grupo de forcados enfrentar um leão, que nem precisava de estar esfomedo, numa arena, e não um Touro moribundo, a sangrar, todo perfurado, por dentro e por fora.
Mas o José João Dutra explica: «A ideia é relacionar a dureza deste mineral com o valor dos forcados e do toiro, assim como as origens vulcânicas das ilhas dos Açores”, e acrescentou que «o monumento serve para que todos os intervenientes fiquem representados de forma a enaltecer os profundos e peculiares valores que são transmitidos na especialidade taurina portuguesa carregada de solidariedade, força, honra e dignidade», como se ATACAR UM TOURO MORIBUNDO tivesse alguma coisa a ver com solidariedade, força, honra ou dignidade!
(José João Dutra, a figura ridícula que se faz e os disparates que se dizem para ganhar uns tostões!)
Mas o mais ridículo é isto: O acto foi encerrado com as palavras do presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, José Gabriel do Álamo Meneses, que enalteceu o projecto e em simultâneo a grande colaboração do município com as instituições taurinas locais, como o grupo de forcados amadores da tertúlia tauromáquica terceirense, apoio esse que irá continuar a manter.
Pois é senhor presidente, o senhor não tem o mínimo respeito por si próprio, como poderá ter respeito pela VIDA de um animal muito mais digno, sensível e inteligente do que aqueles que o torturam, para que sádicos e psicopatas possam divertir-se…? Nem os homens das cavernas o fizeram…
Envergonham o Arquipélago dos Açores, Portugal e a Humanidade com estas atitudes indignas da espécie humana.
Isabel A. Ferreira
O resultado do que os primitivos humanóides, que rastejam pelo chão, em pleno século XXI da era cristã, chamam de “arte” e “cultura”.
E querem ser considerados da espécie humana?
Não sou hipócrita para admitir que quem se diverte com este acto de extrema crueldade, impiedade e desumanidade pertence à minha espécie.
«Os tauricidas são uma espécie humana não evoluída, que se diverte torturando e matando um ser inocente na presença de crianças.
E o mais chocante nestes seres não evoluídos é que têm o descaramento de pedir RESPEITO»
Respeito pelo quê?
Por serem carrascos de seres indefesos?
Jamais terão o respeito que mendigam…
Origem da imagem:
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Impactante e explosivo spot contra as touradas creado en 2007 polo colectivo portugués Acção Animal. Un anuncio que amosa a incongruencia da tauromafia.
Chocante e explosivo apontamento contra touradas, criado em 2007 pelo grupo português Acção Animal. Um anúncio que mostra a incoerência da tauromáfia.