Hoje, os Portugueses deveriam celebrar, com alegria, o dia 25 de Abril, que agora querem que seja grafado abril, com letra minúscula, como minúscula se revelou a Revolução que nos livrou de uma ditadura, para nos lançar numa autocracia lobista, disfarçada de Democracia…
Os jovens portugueses deveriam poder celebrar o 25 de Abril com a alegria que Agonia Sampaio colocou neste desenho. Mas que caminho para o futuro o 25 de Abril lhes abriu?
Na manhã do dia 25 de Abril de 1974, levantei-me cedo, como habitualmente, para ir dar aulas.
Apanhei a camioneta, e tudo parecia igual. As mesmas pessoas, caladas, indo para os seus empregos, como se carregassem um peso às costas. Era assim que se vivia naquela altura: como se carregássemos um peso às costas. Ninguém falava. Iam absortas, enleadas aos seus pensamentos.
Chegada a Vila do Conde, saí da camioneta, num ponto junto ao Mercado, e andei o habitual cerca de meio quilómetro até chegar à “Frei João”. À porta esperavam-me os meus alunos do primeiro tempo, contentíssimos, porque, disseram, hoje não há aulas setôra. Então porquê, perguntei. Houve uma revolução e não vai haver aulas, esclareceram-me. Uma revolução de quê, onde? Perguntei, pensando que se tratasse de algum problema na Escola. Não sabiam. O que sabiam era que houve uma revolução e não havia aulas.
Passei na Secretaria para saber o que estava a passar-se. Não sabiam muito bem, mas as ordens eram para suspender as aulas e ir toda a gente para casa.
Despedi-me dos alunos, e fiz o caminho de regresso, inquieta, e mal cheguei a casa apressei-me a ligar a televisão-miniatura, que era a minha, para saber notícias, pois na rua ninguém sabia de nada.
A informação era pouca. Passavam música, e de vez em quando lá vinha uma informação solta. Aquela seria uma revolução peculiar. Passei o dia colada ao mini-ecrã, no intuito de saber o que estava a passar-se. Mas foi apenas na manhã seguinte que soltaram a notícia do início de uma Revolução pacífica, a dos Cravos, que derrubou a ditadura, que atormentou os Portugueses durante décadas.
Até chorei! Finalmente iríamos respirar o ar da Libertação e da Democracia, e sentir o sabor da vontade do Povo Livre.
Porém, os dias, as semanas, os meses, os anos foram passando e eu sempre à espera de respirar o tal ar da Libertação e da Democracia, e de sentir o sabor da vontade do Povo Livre.
Que grande ilusão! Descobri que um Povo só é verdadeiramente livre através da Cultura, do Ensino, da Educação, e tudo isto não veio com a Revolução de Abril, muito pelo contrário, degradou-se paulatinamente, e o Povo, esse, confundiu Liberdade com “fazer tudo o que se quer”, e esse foi um erro que lhe está a sair bastante caro.
Os que, sucessivamente, foram ocupando as cadeiras do Poder, subiu-lhes o poder à cabeça e instituíram um sistema a que chamaram Democracia, pois até tivemos direito ao voto, e as mulheres até já podiam viajar sem autorização dos maridos, no entanto, para ser uma verdadeira Democracia faltava-lhe o principal: o poder do povo.
Enganam-se aqueles que pensam que lá por terem direito ao voto e escolherem livremente os que se dizem ser representantes do povo, vivem em Democracia. Erro crasso, no caso de Portugal.
Os que se dizem representantes do povo, durante as campanhas eleitorais, prometendo tudo e mais alguma coisa a esse mesmo Povo, na realidade, não são representantes do povo, porquanto quando chegam ao Poder, esquecem-se de que são representantes do povo, esquecem-se de que estão ao serviço do Povo e que é o povo que lhes paga os salários, apesar de estes serem superiores aos do Povo, e porque necessitam de mais algum, viram-se para os lobbies, e é a esses que os falsos representantes do povo obedecem e servem cegamente. E isto não é Democracia. Isto é uma autocracia lobista.
Livrámo-nos de uma ditadura, para entrarmos noutra. Porque há muitas formas de ditadura. E esta, actualmente em vigor, está a levar Portugal para o abismo social, cultural e linguístico, bem nas barbas de um Povo, que já se esqueceu dos valores preconizados pela Revolução dos Cravos, e que na realidade nunca chegaram a ser postos em prática, porque o povo nunca teve poder.
O povo desuniu-se, partidarizou-se, e a canção Portugal Ressuscitado, cantada por Fernando Tordo, Tonicha e o Grupo InClave, «Agora o povo unido nunca mais será vencido, nunca mais será vencido…», com letra de Ary dos Santos e música de Pedro Osório, fez sentido apenas naqueles tempos de ilusão.
O povo já não está unido, se é que alguma vez esteve. O povo foi completamente vencido pela autocracia que se instalou. Quem manda em Portugal não é o povo. Aliás, o povo nunca mandou em Portugal. Quem manda em Portugal são os estrangeiros, através de um Poder que está a marimbar-se para Portugal.
A Revolução de Abril ainda está por cumprir. Está nas mãos dos Portugueses ressuscitar Abril, utilizando a arma do voto.
Precisamos de uma nova revolução para acabar com esta autocracia lobista.
Por isso, hoje, o que temos para celebrar, se os pobres continuam pobres; os ricos, cada vez mais ricos; reina uma corrupção instalada no Poder, que nos mente descaradamente, servindo os lobbies instalados em Portugal; e com este negócio da venda da Língua Portuguesa ao Brasil estamos a ser colonizados, vilipendiados, e pior do que tudo isso, está-se a enganar as crianças e os jovens, a quem dão um mau exemplo.
O futuro do País está suspenso num abismo, por um fio de aranha...
Mas para um Povo sem Cultura basta ter pão, ainda que pouco, e bastante circo e beijinhos e abraços e selfies. E, deste modo, o Poder vai entretendo um Povo acrítico, amorfo, preocupado apenas com o seu próprio umbigo…
ACORDA PORTUGAL!
«Acordai, acordai homens que dormis a embalar a dor dos silêncios vis…» (***)
O 25 de Abril ainda está por cumprir.
(***) Verso de José Gomes Ferreira
Isabel A. Ferreira
Ler notícia neste link:
http://www.anda.jor.br/15/02/2012/ong-vai-as-escolas-para-ensinar-a-bondade-para-com-os-animais
EM PORTUGAL: FORCADOS VÃO À ESCOLA ENSINAR COMO SE PEGA UM TOURO DEPOIS DE TORTURADO
Ver neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/84281.html
É ESTA EDUCAÇÃO QUE OS GOVERNANTES QUEREM PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?
NÃO HÁ DOENÇA SOCIAL PIOR DO QUE A CEGUEIRA MENTAL
Hoje, no telejornal da SIC, a propósito da notícia sobre o polícia norte-americano que puxou os cabelos a uma jovem negra, a jornalista disse: aviso que as imagens são agressivas.
E as outras imagens, das outras violências, que correm nos ecrãs da televisão não serão agressivas também?
Violência contra negros
Violência contra crianças
Violência contra cristãos
Violência contra cavalos
Violência nos matadouros
Violência nas touradas
Violência em rituais religiosos
Violência contra animais
Violência contra focas bebés
Violência contra baleias
Violência na escola
Violência doméstica
Violência da guerra
Violência do holocausto nazi
QUE SE PASSA COM ESTE MUNDO?
Isto não é uma brincadeira inocente. É algo inconcebível.
Inacreditável.
Contudo, num distrito onde existe um antro (não lhe podemos chamar escola) de toureio, onde crianças de tenra idade aprendem a desrespeitar os seres vivos e a praticar a violência e a crueldade contra eles, com o aval dos governantes locais e nacionais, esperar o quê?
Mas isto?????? Isto????
É de bradar aos céus!
«A PSP de Portalegre e a Câmara respectiva, falhas de imaginação, inteligência e sensibilidade, no dia mundial da criança, encenaram este monumental disparate com as nossas crianças em Portalegre.
Chama-se a isto cretinice pura, difícil até de igualar...
Este meu (nosso) Portugal está mesmo doente...»
Fonte:
***
Qual seria a intenção da PSP e da presidente deste município Maria Adelaide Lebreiro de Aguiar Marques Teixeira (será mãe? será mulher?) que assim tanto desprezam as crianças?
Maria Adelaide Teixeira
Isto só num país profundamente atolado na ignorância e na falta de senso e sensibilidade, e de respeito pelos que ainda não têm consciência para poder discernir o que é bom e o que é mau.
Depois admiram-se do bullying praticado nas escolas, da violência de crianças contra crianças, da violência doméstica, da falta de respeito por professores e colegas, da crueldade contra animais não-humanos…
Que tipo de sociedade é esta?
O que pretendem para estas crianças?
Senhora Procuradora-Geral da República, Doutora Joana Marques Vidal, e Senhora Ministra da Administração Interna, Doutora Anabela Rodrigues, o que será isto?
Vossas Excelências não terão nada a dizer sobre este descalabro praticado contra as crianças de Portalegre, com o aval da PSP e da Presidente da Câmara Municipal?
Os Portugueses aguardam uma tomada de posição.
É que o que fizeram com estas crianças (e fazem com muitas crianças portuguesas) é muito, muito grave.
Ou não será?
***
Portalegre celebrou Dia da Criança com polémica simulação de motim
Crianças divididas entre polícias e manifestantes, para simular situação de motim. Autarquia diz que houve um "propósito pedagógico".
Ler notícia neste link:
Em 14 de Abril, mais de 230 meninas com idade entre 12 e 18 anos foram sequestradas do seu internato no Estado de Borno, na Nigéria. Elas devem ser libertadas imediata e incondicionalmente.
Esse tipo de violência contra crianças na escola ou em qualquer lugar é inconcebível. Desde Junho de 2013, ataques a escolas na Nigéria resultaram em dezenas de mortes e no encerramento de escolas, afectando milhares de estudantes.
Todas as crianças têm o direito de aprender livres da violência e do medo. Fale pelos estudantes na Nigéria! http://wefb.it/TYwPy9
Fonte:
Quem a vai dar à luz é o tauricida Jorge d’Almeida. A “escola” denominada academia de toureio a cavalo, situa-se na Quinta da Padilha em Almeirim.
O Parturiente
De acordo com o mesmo, em Portugal, faz falta uma “escola” que ensine a “arte” de torturar touros, montado num cavalo.
O progenitor desta aberração, já antes tinha dado à luz um filho que agora com cinco anos de idade, nem dorme a sonhar que quer ser toureiro, diz o papá babado.
Estas nascenças, só acontecem, porque neste país, temos um governo que se está nas tintas para o bem-estar das crianças que serão os alunos deste antro de tortura.
Quanto aos touros e cavalos que são os sujeitos desta tortura, para o governo, podem ser torturados e mortos porquanto não passam de meros objectos, portanto, passe-se a licença para torturar.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/31/em-novembro-vai-ser-parida-uma-escola-de-tortura/
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Isto nem merece comentário, de tão aberrante que é. Merece apenas uma DENÚNCIA.
«PAGAMOS TODOS!
São cerca de 16 Milhões de euros dos contribuintes que anualmente são usados para manter a cruel tradição das touradas em Portugal. Aqui fica mais um exemplo do desvio de fundos públicos para uma actividade que não é sustentável: A Câmara de Monforte, com subsídios da União Europeia, vai lançar no dia 3 de Agosto a primeira pedra do "Centro Interpretativo da Tauromaquia" numa antiga Escola. Um investimento de 165.000 euros» - http://goo.gl/KvaQ1M
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=615655408465269&set=a.472890756075069.108951.143034799060668&type=1&theaterDOUTOR Miguel Rasquinho, este cartaz é uma vergonha para a o município de Monforte e um insulto para aquelas pessoas da terra que têm de emigrar por falta de condições. Mas é verdadeiro.
Para que serviu o Curso superior que V. Exa. tirou, se não consegue aplicar os conhecimentos “elevados” que deveria ter assimilado na Universidade? Temos aqui um doutor que deveria ser mais culto do que o povo a quem não deram oportunidade de estudar…E o que acontece?...
O povo de Monforte sente-se esquecido, e queixa-se de que ninguém se lembra que em Monforte vive um povo que sofre numa agonia demográfica diária e não há políticos, responsáveis ou qualquer outro português anónimo que aí vá ajudar ou, não podendo ir aí, o defenda onde mais precisa.
O povo de Monforte queixa-se de que há um interior a definhar e se, pelo menos, a tauromaquia servisse para olharem para vós e por vós, então já valeria bem a pena!
A tauromaquia, DOUTOR Miguel Rasquinho? O que de bom traz a tauromaquia a Monforte? Os tais políticos ou anónimos têm AJUDADO a fazer crescer a terra a partir da tauromaquia? Uma terra que continua ATRASADA e CARENTE DE TUDO precisamente porque só PENSA EM TAUROMAQUIA?
O povo de Monforte existe, é português, tem direitos, e merece o respeito que concede aos outros?
É evidente, mas para um povo ser RESPEITADO tem de se respeitar a si próprio e a todos os seres humanos e não humanos que partilham a terra onde vivem…
Sabe-se que um ex-presidente da Câmara de Monforte disse um dia, aquando da passagem de um Presidente da República por aí: «Sr. Presidente, daqui até as pedras emigram!» numa alusão ao facto de até as pedras ornamentais daí saírem para serem tratadas em Lisboa.
Contudo, hoje em dia, já nem as pedras emigram porque todas as pedreiras fecharam.
E fecharam porquê?
Será que restaram apenas os Touros para os torturarem e uns poucos encherem os bolsos? Sim, porque esse “negócio” não enche os bolsos do POVO.
E agora existe o CIT.
O DOUTOR Miguel Rasquinho lembra-se de eu ter perguntado o que era o CIT (Centro de Interpretação Tauromáquica) e para que servia o tal CIT? E o DOUTOR Miguel Rasquinho me ter respondido que este centro «servirá para isso mesmo, ou seja, para explicar a quem não conhece o que é a tauromaquia, e o porquê da sua importância para Monforte.»
Pergunto: e pensa que isso vai dar de comer a quem tem fome, e que agora, que a tourada está moribunda e prestes a levar a estocada final, este CIT é uma mais-valia para Monforte, e ainda por cima com dinheiros públicos que tanta falta fazem para outros projectos mais úteis ao povo?
Apercebe-se de que para “justificarem” esse costume bárbaro que só suja o nome de Monforte, existe uma razão que não tem mais razão de ser? Ou seja, que «em redor desta actividade, circula toda uma economia local de uma importância incalculável, gerando empregos, que se faltassem seria o fim do concelho»?
Falácias, DOUTOR Rasquinho.
Poderá ser sim, o fim de uns poucos empresários tauromáquicos que, no entanto, têm contas chorudas, nos bancos, à custa dos subsídios europeus e dos impostos dos contribuintes portugueses, enquanto o povo passa necessidades de toda a ordem. Essa é que é a verdade. Essa é que é a razão que pretende justificar a barbárie em Monforte.
Isso dos “empregos” é uma bela treta, DOUTOR Rasquinho. Todos nós sabemos o que se passa nesse meio, onde nem tudo é claro como a água que jorra de uma nascente.
REPROVADA CANDIDATURA DE UM LAR PARA A TERCEIRA IDADE
Sabemos que a Câmara Municipal de Monforte preparou uma candidatura para a construção de um lar de 3ª idade na freguesia de St. Aleixo, e que elaboraram o projecto, preparam tudo, e até existiam financiamentos comunitários, contudo essa candidatura foi REPROVADA porque a obra ultrapassava os 250 mil euros, e já com equipamento, está orçada em 1 milhão e 700 mil euros!?
Eu ficaria indignada.
A reprovação do projecto do Lar é uma prova do país que temos. Contudo, investir 165 mil Euros de dinheiros públicos e comunitários em tauromaquia, é também uma prova da indignidade dos que “mandam” e “desmandam” no deferimento destes projectos. O País não tem culpa dos maus “mandadores” que tem.
Ninguém quer saber do povo que vive no interior do país, e o povo de Monforte ficou muito indignado com os 10 milhões de euros de fundos comunitários gastos numa praia fluvial junto ao Terreiro do Paço em Lisboa, e o DOUTOR Rasquinho só precisava de um milhão, desses 10, para dar abrigo a 52 idosos e emprego a 20 pessoas do seu Concelho!
Pois é! Mas 165 mil Euros também davam muito jeito para o projecto do Centro Escolar que foi elaborado pela Câmara Municipal de Monforte, e que está pronto há mais de um ano, para substituir uma escola com cerca de 30 anos, completamente degradada e ainda com telhas de amianto.
Desde Agosto, do ano passado, que esperam que o Ministro ou Secretário de Estado recebam o DOUTOR Rasquinho tendo em vista a resolução dessa questão, e nem sequer respondem aos sucessivos ofícios, mails e telefonemas oficiais que lhes são enviados.
Mas os maus “mandadores” querem lá saber do interior do país!
Não querem saber de nada que seja para o BEM DO POVO.
Só querem saber o que é para o BEM DA TAUROMAQUIA.
Não há direito, pois não, DOUTOR Miguel Rasquinho?
MAS O QUE É O CENTRO INTERPRETATIVO TAUROMÁQUICO (CIT)?
Esta foi uma candidatura realizada no âmbito do PRODER tendo em vista, não só a criação do CIT, mas também a recuperação de um edifício municipal, uma antiga escola primária, a qual se apresentava já num adiantado estado de degradação.
Os investimentos são os seguintes:
- Projecto de especialidades: 1.350€
- Empreitada: 127.862€
- Equipamento Informático: 716€
- Mobiliário: 35.500€
O financiamento comunitário é efectuado a 60%.
O CIT tem como objectivo principal a valorização do património, através da requalificação de um espaço de/e para uma eficaz promoção e dinamização da actividade tauromáquica enquanto actividade representativa da identidade cultural e com enorme potencial acrescido na economia local e regional.
O edifício encontra-se vazio de actividades e de uso condenado a uma maior degradação. Pretendemos assim, como objectivos principais, a recuperação do edifício e a promoção da tauromaquia na sua vertente cultural e económica.
O imóvel contemplará 4 áreas:
- Área I: Museu
- Área II: Galeria de Exposição
- Área III: Mediateca/Sala de Conferências
- Área IV: Sala Multiusos/Tertúlia
O Museu terá uma função pedagógica e que retrate o mundo tauromáquico, centrado em três pilares: o homem, o cavalo e o touro.
Em torno do homem estão representados todos os intervenientes do Concelho nesta área, nomeadamente toureiros, forcados, equitadores, cavalistas (?), bandarilheiros, ganadeiros, campinos, poetas, pintores, fadistas, etc.
Relativamente ao cavalo, e muito resumidamente, existem as coudelarias e as ganadarias.
A Galeria terá, pelo menos, 2 exposições anuais reservadas á mostra de produtos ou actividades ligadas ao tema como por exemplo:
- Os toureiros locais, suas carreiras e "feitos";
- Exposição de trajes;
- Exposição de utensílios.
A Mediateca, de uso permanente aos aficionados e todos os interessados, terá projecções de touradas, treinos, espectáculos, etc., de preferência em 3D.
Pretende-se ainda, no mínimo, a realização de uma conferência/ano. Este, será o espaço por excelência que pretenderá demonstrar a quem nos visita a importância da tauromaquia para o Concelho de Monforte e a nossa região.
A Sala Multiusos/Tertúlia de utilização permanente como sede do Grupo de Forcados de Monforte, onde cabem o planeamento e organização de todas as actividades no âmbito da associação e patentes no Plano de Actividades Anual. Servirá ainda como local de fardamento e de reuniões de carácter associativo.
***
Pois é, DOUTOR Miguel Rasquinho: pelo que vemos o CIT é muito, mas muito mais importante do que o Lar de Idosos e do que o projecto do restauro da ESCOLA, em Monforte.
E agora pergunto:
Com a tauromaquia já com os pés na cova, que INTERESSE tem para uma terra POBRE e INCULTA um edifício tão voltado para algo que não passa de um COSTUME BÁRBARO PARA DIVERTIR SÁDICOS?
E depois dizem que se passa fome, que não há dinheiro para a saúde, para a educação, para a cultura culta…
Não podem queixar-se…depois do CIT…
Uma vez que não têm capacidade de discernir, tenham vergonha!
E assim se promove a IGNORÂNCIA, com o apoio dos responsáveis de uma escola (?) e a cooperação de pais irresponsáveis.
A tauromaquia não é cultura, nem identifica um país, nem é liberdade de coisa nenhuma.
É simplesmente a "arte" de torturar Touros e Cavalos, com requintes de malvadez. É a “arte” da COVARDIA.
A cavaleira ensinaria às crianças como se cravam as bandarilhas nas carnes do Touro, e como este começa a sangrar e a sofrer horrivelmente até morrer lentamente?
A cavaleira ensinaria às crianças como os carniceiros retiram as bandarilhas aos Touros, ainda vivos, provocando-lhes dores indescritíveis?
A cavaleira ensinaria às crianças de que são feitas as bandarilhas?
A cavaleira ensinaria às crianças o que fazem ao Touro, desde que o retiram do campo, para o enfraquecer e, desse modo, os covardes torturadores possam “brincar aos valentes” na arena?
É esta violência a que chamam “cultura”?
Onde está a lucidez dos encarregados da educação destas crianças? Porque já se sabe que os tauricidas devem milhares de euros à inteligência e à lucidez, por isso, não é de esperar que tenham discernimento para mais.
Qual o nome desta escola que recebeu uma cavaleira para ensinar as artes da violência e de torturar Touros a crianças?
Por que não tornam público o nome da escola?
O que têm a esconder, se é tudo tão cultural?
Têm vergonha?
Isto é a miséria moral em que o nosso país está atolado até à medula.
Não admira que esteja na cauda da Europa. Talvez do mundo.
Promover a IGNORÂNCIA numa escola é coisa de gente de muito baixo nível intelectual: a pequeníssima minoria que promove isto, e quem abre as portas de um estabelecimento de ensino para consentir que se viole os direitos das crianças a uma EDUCAÇÃO PARA A VIDA.
Uma vez que não sabem discernir as coisas, pelo menos TENHAM VERGONHA!
Espreitem estes links:
Isabel A. Ferreira
CONTRASTE
ORGANIZAÇÃO ESPANHOLA ENSINA O RESPEITO PELOS ANIMAIS NA ESCOLA
Ver link:
Vi esta “propaganda” numa página do Facebook e nem quis acreditar.
Aliás NÃO ACREDITO. Penso que as escolas ainda não desceram tão baixo, a ponto de permitir uma tal falta de respeito pelas crianças, pelos animais não humanos, pela Cultura, pelo Ensino, pela Educação e pelo próprio País.
É que isto, a ser verdade é MUITO, MUITO GRAVE, e a Escola deve ser responsabilizada.
Gostaria que a PRÓTOIRO tivesse tido a CORAGEM de tornar público o nome da Escola onde foi fazer esta SESSÃO DE ESCLARECIMENTO sobre a TORTURA DE TOUROS E DE CAVALOS, a que chamam “MAGNÍFICO PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS” (só esta classificação deita por terra qualquer pretensão de seriedade por parte desse organismo pró-taurino).
Isto é tão ridículo, mas tão ridículo que não dá para ACREDITAR!
E de quem é a culpa?
Não é da PRÓTOIRO, porque a PRÓTOIRO limita-se a vender a sua “mercadoria” a cair de podre, mas é a única que tem.
A culpa é da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA que, por motivos que todos nós sabemos, é CÚMPLICE deste negócio de sangue que mancha o bom-nome do nosso País, o qual não pode ser considerado, de modo algum, civilizado, enquanto no seu território existir esta prática sangrenta, violenta, cruel, desfasada dos tempos modernos e a milhas
da EVOLUÇÃO.
«A prática da não-violência não se aplica unicamente aos seres humanos, mas a todos os seres sensíveis. Tudo o que é animado possui uma consciência, uma alma. Onde houver consciência, há sentimentos como a dor, o prazer e a alegria.
Nenhum ser sensível quer sofrer. Pelo contrário, todos procuram o bem-estar.
Os seres compassivos estão habituados a essa ideia de não-violência e ao desejo de pôr cobro a todo o sofrimento, e procuram não agredir nem destruir a vida inconscientemente. Como é evidente, não acreditam que as árvores ou as flores possuem um espírito, mas tratam-nas com respeito. Assumem, portanto, um sentido de responsabilidade universal para com a Humanidade e a Natureza».
Seriam estes os ensinamentos que a PRÓTOIRO divulgou entre as crianças?
A ser verdade esta incursão a uma Escola onde se devia EDUCAR E ENSINAR A NÃO-VIOLÊNCIA, espero que a PRÓTOIRO tenha mostrado a verdadeira face da TORTURA DE TOUROS E DE CAVALOS, bem patente nestes links:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/38589.html
http://perso.wanadoo.es/blanroj/torotura.htm
O resto é romance de pasquim.
LAMENTO QUE O MEU PAÍS ESTEJA ENTREGUE A IGNORANTES.
E não me venham dizer que o que escrevo é insultuoso, porque não é.
Apenas utilizo a linguagem que eles entendem. Se me pusesse para aqui a escrever com erudição, ou delicadamente, corria o risco de não ser entendida, até pelos deputados da Nação.
O que sabem eles de CULTURA ou de DELICADEZA?
A escola, hoje, é um lugar terrível, tanto para alunos, como para professores, como para os pais. Para mim, foi-o igualmente, quando por lá andei.
Eu já fui professora do Ciclo Preparatório (que hoje já não se chama assim), não por vocação, mas porque na altura, ainda Bacharel, não podia fazer o que queria: prospecção arqueológica, até porque não havia nada para fazer nesse campo, num país cheio de ruínas.
Então meti-me no Ensino. Dei aulas apenas dois anos. No primeiro ano, não suportei as campainhas, os horários, o sistema, os programas (de Português e de História). No segundo ano, não admiti a indisciplina que o 25 de Abril deixou entrar nas Escolas.
O Presidente do Conselho Directivo da segunda escola em que dei aulas, confundia Liberdade com Libertinagem (e não foi só naquela escola), de modo que se implantou uma (in)disciplina tal na Escola, que os alunos podiam fazer tudo e mais alguma coisa, dentro das salas de aula, e ai do professor que quisesse manter a disciplina: não podia repreender-se os alunos, não podia marcar-se faltas de castigo, não se podia mandá-los para fora da aula, se estivessem a ser inconvenientes, porque podíamos causar-lhes traumas irreversíveis; eles tinham de sentir-se livres, para poderem crescer em liberdade, enfim, confundindo-se alhos com bugalhos, plantou-se as sementes da indignidade a que hoje se chegou.
Então acontecia que os alunos começaram a chegar à minha aula a mascar chicletes; a colocar os pés em cima das mesas; a jogar à bola... porque o professor X deixava (o professor X era o Presidente do Conselho Directivo). Tive de impor as minhas regras, e fui curta e grossa: «que fizessem o que quisessem nas aulas do professor X, mas nas minhas, nada de chicletes, nada de pés em cima da mesa e nada de bolas. E quem não quisesse obedecer às minhas regras que saísse da sala». Aguardei. Ninguém saiu. Guardaram as bolas. Puseram as chicletes no caixote do lixo, e sentaram-se.
Nesse tempo, eu andava grávida, já quase no fim da gestação, e a uns dois meses do término do ano lectivo, e numa das minhas turmas, havia um rapaz problemático, que não obedeceu a uma ordem minha de se sentar (uma vez que andava de carteira em carteira a perturbar os outros alunos). Em vez de ir sentar-se, aproximou-se de mim e disse: «Dou-te já um pontapé na barriga!». Mantive a calma, para não lhe dar um grande bofetão (como me apetecia) e disse-lhe para se retirar imediatamente da sala. Fez-me frente. Agarrei-lhe numa orelha e levei-o para fora até ao meio do corredor. E não disse nada. O miúdo sai para a área exterior e apedreja a janela da sala de aula, quebrando o vidro, não ferindo ninguém, por um mero acaso.
O estardalhaço chegou aos ouvidos do professor X. O que foi, o que não foi, fui chamada ao gabinete. Porque não podia ser, porque mais isto e mais aquilo... Os meninos não podem ser expulsos da aula.
Então eu disse ao Senhor Presidente da Escola: «O que não pode ser é eu ser ameaçada por um fedelho com treze ou catorze anos, e ficar-me por ali mesmo. E se ele me desse o pontapé na barriga? Não permito que ninguém, muito menos um aluno, me falte ao respeito; não permito indisciplina nas minhas aulas; e se estas minhas simples regras não tiverem lugar nesta escola, faça queixa de mim a quem quiser, ponha-me um processo disciplinar, ou ponha-me na rua, que eu saio imediatamente pela porta da frente, e não volto a entrar; e se tiver de ir lavar retretes para ganhar a vida, prefiro, a continuar num lugar onde não há disciplina nem autoridade – regras de ouro para o bom funcionamento de uma escola e para a boa educação dos alunos».
O Senhor Presidente ficou estupefacto com o meu atrevimento. O mau ambiente instalou-se. Quem é que ela pensa que é? Ouvia-se. Eu era apenas a bacharel rebelde (nesse ano acabava a minha Licenciatura). Contudo, continuei a manter as minhas regras de disciplina com os meus alunos, e não havia lei nenhuma que me obrigasse a aturar catraios indisciplinados. Dentro da sala de aula a lei eu era. Não abdiquei nem um milímetro da regra do respeito mútuo e das benfazejas disciplina e autoridade. Desse modo consegui manter as minhas turmas no bom caminho, e a partir de então não tive qualquer problema. Ao mínimo deslize o aluno ia porta fora, gostasse ou não o Senhor Presidente. Houvesse ou não houvesse leis a dizer o contrário. Nas minhas aulas a AUTORIDADE era EU. Se não fosse para ser eu, não me contratassem para ENSINAR.
O conceito de Ensinar não é apenas “despejar” a matéria para cima dos alunos, como se despeja um copo de água. Por detrás do Ensinar, há muitas outras regras que um Professor tem obrigação de apresentar aos seus alunos.
No final daquele ano lectivo, fui mãe, e decidi abandonar o Ensino, onde não havia lugar para mim, pois estaria sempre à margem das novas “filosofias libertárias” do Ensino, que não se coadunam com a Educação.
Dediquei-me ao Jornalismo de causas. Não consegui mudar nada, até porque um palito não faz uma canoa. Mas o mais importante é não tornarmo-nos cúmplices do desgoverno.
Pelo que se vê, depois desta minha desastrosa passagem pelo Ensino, as coisas foram piorando, cada vez mais.
E hoje, o que é a Escola? Um lugar de medo, onde não existe disciplina, nem autoridade, nem respeito por coisa nenhuma. Alunos atacam alunos. Alunos atacam professores. Professores atacam alunos. Os pais dos alunos atacam os professores. E o que acontece a uns e a outros? Nada.
Muito recentemente o Leandro atirou-se ao rio, por medo. Um professor de Música lançou-se ao Tejo, porque não aguentava as agressões dos alunos. Então onde fica a DISCIPLINA e a AUTORIDADE?
É urgente uma revolução no Ensino.
É urgente uma revolução na Educação.
É urgente uma revolução na Cultura.
É urgente uma Nova Ordem, baseada no respeito mútuo e nos valores humanos mais primários, e num ensinamento, que é a base de todos os ensinamentos: «NÃO FAÇAS AOS OUTROS O QUE NÃO GOSTAS QUE TE FAÇAM A TI».
Havia necessidade de o Leandro atirar-se ao rio?...
Havia necessidade de o professor de Música lançar-se ao Tejo?...