Aficionados, tauricidas, forcados, montadores de Cavalos, ganadeiros, bandarilheiros, emboladores, torcionários, picadores, e outros que tais afins… olhem bem para este belo exemplar de BOVINO.
Olhem bem para os olhos dele.
O que estarão a dizer-nos?
Eu sei…
Isabel A. Ferreira
Fonte da Foto:
Apenas a maioria dos deputados da Assembleia da República não sabe, e se não sabe, não está lá a fazer nada, se não está lá a fazer nada, é o atraso de vida do País, e vive à custa dos nossos impostos…
«Um dos argumentos da indústria tauromáquica reside na afirmação de que se as touradas acabassem, milhares de postos de trabalho perder-se-iam!
Não são milhares e a maioria, nem sequer pode ser considerada como verdadeiros postos de trabalho.
Muitos desses postos de trabalho são sazonais e quem os ocupa tem outro tipo de trabalho, caso contrário como é que sobreviveria o resto do ano?
De acordo com um “parecer” da “prótoiro” entregue no princípio deste ano (2012) na Assembleia da República, para organizar uma tourada são precisas 175 pessoas que vão desde o pessoal dos curros, bilheteiros, banda, bombeiros, polícia e trabalhadores dos bares.
O pessoal dos curros, os bilheteiros, a banda e os trabalhadores dos bares, só trabalham quando há espectáculos, ou seja muitas vezes aos fins-de-semana, se estes fossem os seus únicos postos de trabalho, morreriam de fome.
Quanto aos bombeiros e à polícia é totalmente absurdo a sua inclusão neste “parecer”. Porque enquanto estes elementos são desviados para dar cobertura a esta actividade, deixam de estar onde são realmente precisos. Combate à criminalidade e ajuda a pessoas vítimas de acidentes ou combate a incêndios.
Mas continuemos a analisar o dito “parecer”.
“Existem 14 delegados técnicos tauromáquicos e 15 veterinários taurinos”. Uma vez mais todas estas pessoas não vivem disto, têm outros postos de trabalho.
«37 cavaleiros, 24 cavaleiros praticantes, 6 matadores de touros, 86 bandarilheiros, 15 bandarilheiros praticantes, 20 moços de espada e 30 emboladores».
Cavaleiros, toureiros, etc, a maioria deles têm outras fontes de rendimento, tal como ganadarias onde criam outros animais à parte dos touros de lide. Isto para não falar dos subsídios que recebem por essa actividade.
«Existem 48 grupos de forcados que totalizam 1.440 moços de forcado». Esta actividade, não é um emprego, todos eles têm outros postos de trabalho e mais, segundo eles nem sequer recebem nada por pegar touros.
«Existem 120 promotores de espectáculos tauromáquicos».
Uma vez mais nem todos eles vivem exclusivamente dessa “profissão”, muitos deles têm outras e mesmo que só vivessem desse trabalho, poderiam em vez de ser empresários de espectáculos tauromáquicos, ser empresários de actividades que não envolvam a exploração e tortura de animais.
«Finalmente as 110 ganadarias existentes empregam 350 pessoas». No entanto, estas ganadarias não criam exclusivamente touros de lide, portanto se as touradas acabassem essas pessoas não perderiam os seus empregos.
Contas feitas onde é que estão os milhares de postos de trabalho!
Milhares de pessoas neste país perderam os seus verdadeiros empregos e a taxa de desemprego aumenta a uma velocidade impressionante.
Se as touradas fossem abolidas amanhã, nenhum posto de trabalho se perderia.
Esta é tão só uma das muitas mentiras que os aficionados apregoam!»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2012/07/16/a-industria-tauromaquica-e-a-falacia-da-perda-de-empregos/
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Ou seja, um panorama de cerca de 2332 indivíduos, que em vez de maltratar touros e cavalos, passariam a cavar batatas, o que é uma profissão bastante mais digna de um ser humano.