«Um juiz mexicano proibiu a realização de touradas na Plaza México, que é maior praça de toiros do mundo. Segundo o jornal espanhol El País, a decisão do juiz federal Jonathan Bass foi tomada sexta-feira, 10 de Junho, na sequência de uma queixa da associação cívica “Justicia Just”, que alega que a forma degradante como são tratados os touros, viola o direito a um meio ambiente são.
Na sentença, com mais de cinquenta páginas, o juiz federal desmonta os argumentos dos defensores da tauromaquia e detalha, um por um os danos emocionais e físicos que sofrem os animais durante as corridas, baseando-se num documento da PAOT, organismo de protecção animal do Governo da Cidade do México.
Depois de concluir que se trata de uma actividade recreativa em que se fere, tortura e mata um animal, Bass conclui que a sociedade está interessada em que se respeite a integridade física e emocional de todos os animais porque são seres vivos que integram os ecossistemas e contribuem com serviços ambientais essenciais para o ser humano.»
Origem da imagem : Wikipédia
A empresa “Tauro Plaza México” e Governo da Cidade do México têm dez dias para impugnar a decisão mas, segundo o jornal, durante o tempo que durar o processo judicial, que pode arrastar-se por meses, as actividades taurinas estão suspensas.
O gerente da Plaza México, Mario Zulaica, realça que a suspensão só estará em vigor durante o tempo que demorar a decisão sobre o recurso e lembra que não foi declarada a inconstitucionalidade das touradas. Rebate também o argumento de que os espectáculos taurinos causem danos ao meio ambiente, como é dito na sentença.
“O touro bravo vive e é criado para as corridas e extinguir-se-ia se as mesmas acabassem. Aí sim, haveria dano para o ecossistema”.
Fonte:
https://omirante.pt/internacional/juiz-proibe-touradas-na-maior-praca-de-touros-do-mundo/
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Esquecem-se de dizer que o Touro dito bravo NÃO existe na Natureza
Esquecem-se os tauricidas de que o Touro dito bravo NÃO EXISTE NA NATUREZA. É um simples bovino não capado, herbívoro manso, que, ainda bezerro, é retirado à sua progenitora VACA, e que os ganadeiros torturam para avaliar a sua “raça”: se reage mal, temos Touro “bravo”, se aceita as sevícias sem estrebuchar, regressa ao curral.
O bezerro escolhido é então frequentemente torturado, para se tornar “bravo” e ser sacrificado na arena. Quando as touradas acabarem, os TOUROS continuarão a existir, com a diferença de que existirão em PAZ. E o ecossistema valorizar-se-á com os Touros a viverem em PAZ, nos campos, como é da NATUREZA deles.
Os únicos animais que se extinguirão, quando as touradas acabarem, são o animal-toureiro e todos os que o acolitam. E não fazem cá falta nenhuma.
Isabel A. Ferreira
«Edifício histórico com 200 anos albergava colecções únicas, que terão desaparecido no fogo (Jornal Público).
Lamento profundamente esta tragédia cultural, que se abateu sobre o Brasil, que há muito vem negando a sua História. O seu passado. Mas sem passado, não haverá futuro.
Mas havia o Museu Nacional, onde a História se guardava e permanecia intocável.
Agora o que resta, se as memórias arderam neste fogo?
Fica o vazio. A cultura brasileira ainda mais empobrecida. E a História apagada. A nossa História, a portuguesa, também.
Destruindo o seu passado, o Brasil destrói o seu futuro.
Temo que o Brasil esteja a cavar a sua própria sepultura.
(Isabel A. Ferreira)
Era assim o Museu Nacional do Rio de Janeiro…
… completamente destruído por um fogo que apagou a História do Brasil.
Um incêndio maciço destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro. O fogo deflagrou neste domingo no edifício com 200 anos e terá queimado mais de 20 milhões de objectos museológicos, como peças de arqueologia e outras colecções históricas. Era um dos maiores acervos histórico e científico do país.
A destruição do palácio, que chegou a ser a residência imperial, foi “uma perda incalculável para o Brasil”, disse o Presidente Michel Temer num comunicado. “Duas centenas de anos em trabalho, investigação e conhecimento foram perdidas.”
Ainda não se conhece a possível origem do fogo, nem se houve algum ferido ou morto devido ao incêndio. Os bombeiros do Rio não responderam a nenhum comentário sobre o incêndio. O incêndio deflagrou após o encerramento do horário de visitas ao museu, às 17h (21h em Lisboa) de domingo, e continuou a queimar durante a noite.
Falta de água nas bocas de incêndio prejudicou combate
De acordo com o comandante-geral dos bombeiros, Roberto Robadey, as duas bocas-de-incêndio localizadas na área do museu estavam sem água, o que dificultou o combate às chamas. Os bombeiros tiveram de esperar por camiões-cisterna. À Folha de S. Paulo, o comandante dos bombeiros diz ter accionado a Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto), mas o problema não foi resolvido.
Diz ainda Robadey que o tipo de construção e o conteúdo do museu acabaram por contribuir para a proporção do incêndio, uma vez que o prédio, para além de antigo, continua peças guardadas em álcool.
Ao mesmo jornal, o comandante afirmou que, numa primeira análise, as autoridades acreditam que não existe risco de desabamento do edifício. "É um edifício muito antigo, com paredes grossas. Os engenheiros analisaram e não detectaram risco por enquanto."
"Uma tragédia anunciada", diz Marina Silva
"A catástrofe que ainda atinge o Museu Nacional neste domingo equivale a uma lobotomia na memória brasileira. O acervo da Quinta da Boa Vista contém objectos que ajudaram a definir a identidade nacional, e que agora estão virando cinza", declarou a candidata presidencial Marina Silva. "Infelizmente, dado o estado de penúria financeira da UFRJ e das demais universidades públicas nos últimos três anos, esta era uma tragédia anunciada", analisou a política brasileira, na sua página de Facebook.
Os problemas financeiros
Durante anos, o museu foi negligenciado por muitos governos, explicou o vice-director da instituição à televisão Globo. “Nunca tínhamos nada do governo federal”, disse Luiz Duarte. “Recentemente finalizámos um acordo com o BNDES [banco público associado ao Governo] para um investimento maciço, para que pudéssemos finalmente restaurar o palácio e, ironicamente, planeámos a instalação de um sistema de prevenção de incêndios novo.”
"O arquivo de 200 anos virou pó. São 200 anos de memória, ciência, cultura e educação, tudo transformado em fumo por falta de suporte e consciência da classe política brasileira", afirmou o responsável, sublinhando: "O meu sentimento é de imensa raiva por tudo o que lutamos e que foi perdido na vala comum".
Segundo disse, no aniversário de 200 anos da instituição nenhum ministro de Estado aceitou participar da comemoração: "É uma pequena mostra do descaso", sublinhou.
Em 2015, o museu chegou a ficar fechado por dez dias depois de uma greve de funcionários da limpeza, que reclamavam salários atrasados. Os alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da universidade chegaram mesmo a criar "memes" (imagens ou vídeos que se espalham de forma viral) em que mostravam fósseis à espera de verba, ironizando os cortes.
Nas redes sociais, investigadores, políticos, alunos e professores brasileiros partilham depoimentos, lamentando o ocorrido e atribuindo a tragédia aos cortes orçamentais dos últimos anos.
Museu era um dos mais ricos do país
O edifício, inaugurado em 1818 e fundada por D. João VI, de Portugal, estava ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao Ministério da Educação. Nele estavam guardadas colecções de referência, como artefactos egípcios e os fósseis humanos mais antigos do Brasil. Nas colecções de Etnologia estavam expostos objectos que mostravam a riqueza da cultura indígena, cultura afro-brasileira, culturas do Pacífico.
Segundo a edição brasileira do El País, o acervo tinha ainda o maior e mais importante acervo indígena e uma das bibliotecas de antropologia mais ricas do Brasil.
Num comunicado colocado no site em Junho, o BNDES acordou em financiar o museu com 21,7 milhões de reais (4,5 milhões de euros) para “restaurar o edifício histórico” e também para “garantir uma maior segurança das suas colecções”.
Fonte da notícia e imagens:
Jornal Público
https://www.publico.pt/2018/09/03/mundo/noticia/incendio-destroi-museu-nacional-no-rio-de-janeiro-1842830
A Lei do Retorno é infalível
O ano de 2013 desde o início que está a ser aziago para os tauricidas.
É o fim que se aproxima.
Pois… agora é a sua vez de chorar… Já fez chorar muitos Touros, torturando-os até à morte… Teve a sorte de sair da arena com os seus próprios pés… Mas daqui em diante o que terá para viver? Simplesmente o que merece.
«Sabem por que chorou de raiva?
Vergonha é o que ele está a sentir... porque foi um fiasco e não conseguiu infligir mais dor ao touro!
Filhos pior, assobiados e com silêncios.
"Semblante carregado, lágrimas de raiva nos olhos, nos gestos a decepção de uma tarde "agridoce" -
O Maestro falhou, como quase sempre ali lhe aconteceu, com o rojão de morte. Foi silenciado no primeiro toiro e assobiado no último depois de ter "pinchado" dez vezes.
... tantas e tantas vezes em que não repetiu tal proeza mercê do mau uso do rojão de morte, o seu eterno "calcanhar de Aquiles" na primeira de todas as arenas.
... com lágrimas, mesmo com a decepção estampada no rosto cansado e gasto, ..
Moura: faltou encanto em Madrid na hora da despedida..."
in farpas
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Fisco exige 400 mil euros a João Moura
Toureiro tem o Fisco à perna. Toda a história para ler no CM.
O Fisco reclama 400 mil euros do cavaleiro tauromáquico João Moura. O toureiro, que tem mais de 30 processos de execução fiscal, é um dos nomes que figuram na lista de devedores às Finanças no escalão entre 25 mil e 50 mil euros (valores sem possibilidade de contestação).
Em causa estão dívidas da empresa de criação de touros bravos – que detém em nome individual e de onde resulta a maior dívida – e da empresa de espectáculos tauromáquicos Verónicas e Piruetas, de que é sócio-gerente. O CM tentou contactar o toureiro, mas o seu agente referiu que o cavaleiro "não comenta".
Quinta pode ser penhorada
A Quinta de Santo António, em Monforte, onde João Moura reside, pode ser penhorada em resultado das dívidas. Sobre esta possibilidade, o representante do toureiro disse que são "apenas calúnias", apesar de, ao que o ‘CM’ apurou, já ter sido afixado um edital no local, que entretanto foi retirado
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/fisco--exige--400-mil-euros-a-joao-moura
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«Fiasco! Assobios! Silêncios! Acabou em "desonra"... Olé!
Gordo, a dever ao fisco, falido (segundo consta entre "tábuas")... este vai ter um triste fim, como merecem todos!
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Crítico de "El País" arrasa Moura…
Lágrimas de decepção - impressionante foto de Paloma Aguilar publicada ontem no diário "ABC".
Moura "podia ter evitado esta triste despedida se não tem vindo a Madrid" e o filho Miguel "não tem bagagem" para se apresentar na primeira arena do mundo - escreve o crítico taurino do diário "El País".
Embora toda a Imprensa destaque que foi "agridoce" a tarde de despedida de João Moura em Madrid, no último sábado, a generalidade da crítica - nomeadamente os jornais "El Mundo", "ABC" e "Hoy" - foi unânime em respeitar e reconhecer toda a trajectória do Maestro ao longo de quase 40 anos (estreou-se em Las Ventas há 37, com apenas 16 de idade) e também em aplaudir a estreia de seu filho Miguel, consagrando todavia a presença de Pablo Hermoso de Mendoza, a quem todos aplaudiram o seu brilhante labor nessa tarde.
Só o crítico António Lorca, do influente diário "El País", não afinou pelo mesmo diapasão dos restantes companheiros de escrita, arrasando por completo os Moura.
Lorca "mima" João Moura referenciando-o como "um cavaleiro que se despedia e em que se notou em demasia o passar dos anos" e ao filho Miguel descreve-o como "um chavalín que não demonstrou as mínimas condições para confirmar a alternativa em Madrid"...
"O primeiro despediu-se com lágrimas nos olhos, que mais pareciam fruto da sua decepção que da emoção. O segundo, um niño todavia, no tem a formação necessária para confirmar na primeira praça do mundo", escreve o cronista de "El País", acrescentando:
"Estas situações de um pai que se retira e de um filho que chega são propícias à sensibilidade, que não faz sentido numa praça de tanta responsabilidade como a madrilena. João Moura foi uma figura reconhecida; nota-se-lhe a solera na mesma medida que o vazio da passagem dos anos. O seu toureio soa a passado, perdeu faculdades e não evoluiu. Não se pôde luzir com o seu primeiro toiro, prejudicado por uma aparente lesão e ofereceu uma lastimosa imagem na hora de matar o quarto.
Triste despedida - assobios incluídos - que podia ter evitado se não tem vindo a Madrid. E o seu filho Miguel, que ainda não cumpriu os 17 anos, carece de bagagem necessária para se apresentar nesta praça. Falhou reiteradamente no seu primeiro com os rojões de castigo e as bandarilhas, numa actuação muito deficiente; veio acima no último e agradou ao respeitável à base do entusiasmo juvenil que não pôde ocultar a sua inexperiência. Apesar de tudo, deu uma volta ao ruedo".
in farpas
Por: Vilafranquenses Anti-touradas
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