Em 30 de Abril de 1945, Adolf Hitler suicida-se no seu bunker.
Dedico esta memória aos actuais ditadores, que nos rondam sub-repticiamente, disfaçados de democratas, para que não se esqueçam de que nem são deuses, nem imortais. E deles não rezará a História, se não para os condenar.
Faz hoje 76 anos que o ditador Adolf Hitler, Chanceler do Reich (de 1933 a 1945) e Führer ("líder") da Alemanha Nazi de 1934 até 1945, principal instigador da Segunda Guerra Mundial na Europa, e personagem fulcral do Holocausto, se suicidou no seu bunker, e o mundo livrou-se de um dos maiores assassinos da Humanidade (um dos, porque à frente dele estão Stalin, Pol Pot, Mao Tsé-Tung, entre outros).
Em 12 de Março de 1938, por ocasião da anexação da Áustria, o "Anschluss", Adolf Hitler regressando de Viena, fez um discurso na estação de comboio de Nordwest, para uma multidão de 20 mil membros dos SA, SS e Juventude Hitleriana, no qual, com a veemência daqueles que se julgam deuses todo-poderosos, esquecendo-se da sua condição desumana, e de que é o FUTURO quem os julgará, disse o seguinte:
«Mostrei, durante a minha vida, que consigo fazer mais do que esses anões que levaram o País à ruína. Daqui a cem anos, o meu nome será visto como o do grande filho deste País!»
O que se passa, passados que são ainda 83 anos, sobre este discurso, é que não foram precisos os tais cem anos para que o Mundo o tenha como o grande filho daquilo que nós sabemos, que, cobardemente, se suicidou, por não ter a coragem de enfrentar a justiça dos homens. E os deuses, sendo imortais, que premência terão em se suicidarem?
Nenhum ditador, ainda que disfarçado de democrata, permanecerá para além da sua fracassada existência.
Isabel A. Ferreira
Origem da foto: Internet
Porque os que se dizem seus guardiães comportam-se como pequenos ditadores: querem, podem, mandam e dizem o que bem lhes apetece, não respeitando a Casa da Democracia.
Por vezes, fazem do Parlamento uma arena de combate, com “olés” e tudo, o que não dignifica a Democracia.
E Democracia é outra coisa.
Se Augusto Santos Silva não é fofinho com tiranos, eu, como cidadã portuguesa, que paga impostos, para ser bem servida pelos governantes que os gerem (infelizmente mal) e a quem ajudo a pagar os salários, também não tenho de ser fofinha com os tiranos que estão no PODER, a pôr por água abaixo com atitudes ditatoriais, o esforço para manter a Democracia, que, aliás, nunca o foi a 100%, porque não houve nenhum político pós-25 de Abril que tivesse a coragem de desembaraçar Portugal de práticas monárquicas, que não dignificam os Portugueses e o País.
Também não posso ser fofinha com o ditador que mantém a Língua Portuguesa cativa, nos calabouços do Poder, estando com isso a destruir um dos nossos mais preciosos patrimónios.
Então, ora chegando-se mais para aqui, ora chegando-se mais para ali, os que se dizem de esquerda, unem-se frequentemente com os da direita, para viabilizar políticas retrógradas, e depois vituperam os da direita, por se unirem à direita para criarem uma geringonça de direita, nos Açores, tão legítima quanto a geringonça de esquerda, que os socialistas criaram no continente, em 2016, quando perderam as eleições para o social-democrata Pedro Passos Coelho.
Se uns podem, por que não os outros? Perguntam os que estão atentos a estes meandros da politiquice, em que se transformou a falsa “democracia” portuguesa.
A verdade é que todos os partidos políticos, incluindo o presidente da República, morrem de medo da ascensão do CHEGA, mas tudo fazem para que o CHEGA, aproveitando a tibieza e atitudes ditatoriais dos socialistas, e do pobre contributo que os comunistas e bloquistas e centristas e sociais-democratas e o próprio presidente estão a dar para a construção de um Portugal que se quer civilizado e longe da cauda da Europa, e que não seja a chacota do mundo, com o seu linguajar básico, que representa um nível baixo de literacia (uma vergonha!), o CHEGA vai se chegando à frente, sub-repticiamente, como quem não quer a coisa…
E de quem é a culpa? É de uma esquerda que baralha todos os cromos, e pretende construir uma sociedade esvaziada da sua História, da sua Cultura [culta, porque a inculta está protegida], das suas Raízes, faz o que quer, e não o que deve. E isto paga-se caro.
Depois há coisas inadmissíveis. Aquela de o primeiro-ministro de Portugal ter mencionado o Partido CHEGA como um partido de extrema-direita e XENÓFOBO. Isto poderá ser dito por qualquer cidadão português, mas não por um primeiro-ministro. Não esquecer que o deputado André Ventura foi eleito. Tem os seus direitos dentro do Parlamento. Não está no Parlamento porque resolveu estar. É extremista? É xenófobo?
Pois… Então há que não ser fofinhos com ditadores, nem de esquerda, nem de direita.
Neste momento temos em curso uma ditadura de esquerda. Todos o dizem. E, pelo andar da carruagem, não me surpreenderá nada que possamos vir a ter uma ditadura de direita, ambas perniciosas, em igual medida.
Haja coragem para mudar os paradigmas, e não pretender apagar Portugal do mapa. Porque é isto que está em causa.
Os Portugueses anseiam por uma DEMOCRACIA, que o seja de verdade. Porque o que temos é uma ditadura, nada fofinha, fantasiada de democracia.
Isabel A. Ferreira
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“Não sou fofinho com tiranos”, respondeu esta quarta-feira o ministro Santos Silva à acusação da Iniciativa Liberal (IL) de “tibieza” com a China, acusando em contrapartida o partido liberal de estar "encostado a quem gosta de ditadores” nos Açores.»
A notícia pode ser lida aqui.
Legenda da imagem:
- O que é a democracia? – pergunta o professor.
- Democracia é a liberdade de escolhermos os nossos ditadores – responde a aluna.
Exactamente. Depois de o “25 de Abril” começou-se por aí a dizer que se vive em democracia, e que o povo é quem mais ordena…
Mentira.
Se não, vejamos:
Facto: a grande, grande, grande, muito grande maioria do povo português rejeita as touradas.
E o que acontece? Os portugueses, individualmente ou representados nas associações e grupos e plataformas abolicionistas portuguesas escrevem aos políticos a dizerem da sua rejeição à barbárie e a exigirem a abolição desta selvajaria. E o que acontece?
Acontece que circula por aí que, apesar de a Ministra da Cultura não considerar as touradas uma questão de gosto, mas de civilização e baixar o IVA da tortura para 13 %, pois não pode estar nivelado pelos espectáculos artísticos superiores, o partido socialista prepara-se para contradizer a Ministra e aprovar o IVA de 6% para a tortura de touros, nivelada pelo “Lago dos Cisnes”, mas se Assunção Cristas (CDS/PP) vê nas touradas um bailado, porque não haverá o PS de ver também um bailado nos rodopios das bailarinas enchumaçadas, que atacam touros indefesos na arena, vestidinhas à maneira e com collants cor-de-rosinha?
Escrever a esses cérebros mirrados e não escrever dá no mesmo. Eles têm ideias fixas, e na definição da democracia deles, não cabe a palavra POVO. O povo não tem nada que dar palpites. É o que eles acham. E fazem o que bem entendem. Daí que sirvam o lobby tauromáquico e não o povo, que lhes paga o salário e é forçado a pagar os subsídios aos tauricidas, para que continuem a torturar touros, à nossa custa.
E se não é o povo que mais ordena, então não temos uma democracia, mas uma autocracia socialista, uma vez que são socialistas os mandantes, a qual tem de ser derrubada, tal como foi derrubada a ditadura salazarista.
Isabel A. Ferreira
Um dia, quando a desgraça vos bater à porta, serão atirados a um canto e esquecidos como cães à beira da estrada, pelos que vos aplaudiram os feitos não gloriosos, diante de touros moribundos.
Não me regozijo. Nunca me regozijei com a tragédia destes malfadados jovens que o governo português, com as suas leis de apoio à violência e à crueldade, atiram para a sargeta.
Este jovem tetraplégico, já devia ter-se lembrado de mim, e do que eu lhe disse logo no início da sua tragédia, quando ele gritou aos quatro ventos que voltaria a fazer tudo outra vez. Quis processar-me, por isso.
E eu só lhe disse que um dia, quando perdesse os amigos, e já não o considerassem o “herói” que ele nunca foi, havia de lembrar-se das minhas palavras.
Tudo isto é triste, tudo isto é “fado” (fatalidade) apoiado pelos governantes portugueses.
«Este homem perdeu tudo! Apenas não perdeu a vida, ao contrário dos animais que torturou – a esses é que já não lhes resta mesmo mais nada. Numa entrevista dada esta semana a um blog tauromáquico, lamenta ter perdido os amigos! Mas afinal onde está o tão falado espírito de camaradagem dos forcados?!
A colhida que deixou este moço de forcado agarrado para sempre a uma cadeira de rodas foi transmita em directo pela RTP, no decorrer de uma tourada televisionada que contou ainda com outros apoios da empresa pública e fez mais 6 vítimas - 6 bovinos torturados, durante a exibição televisiva, e mortos.
Se acha que a RTP deve deixar de emitir touradas, por favor participe na ciberacção»
https://www.facebook.com/events/1417188491916007/
Fonte:
Como legenda desta foto:
Qual futuro?
No futuro, quando este miúdo tiver idade para ser covarde (ou seja, forcado) a tourada será coisa do passado negro dos homens, e biocídio, isto é, crime contra a Natureza. Assim como os actos bárbaros de ditadores insanos são hoje considerados crimes contra a Humanidade.