Por Prótouro
«Que vivemos num país onde a corrupção é palavra de ordem, ninguém tem dúvidas, que essa corrupção é como a lepra também não.
A corrupção está instalada em todo o lado. Tirando raras excepções, Portugal é um país de corruptos que se vendem por meras bagatelas.
Por outro lado, a promiscuidade entre a política e a tauromaquia é um facto que ninguém pode negar.
Muitos políticos têm ligações quer familiares, quer de amizade com ganadeiros de touros de lide, toureiros, etc. E é à conta dessas ligações, que favorecem a indústria tauromáquica.
Sim, porque não tenhamos dúvidas, a tauromaquia subsiste porque está protegida e bem por aqueles que governam este país.
E essa protecção tem duas vertentes, a económica, que se traduz em subsídios e a do amiguismo que se traduz em bloquear qualquer projecto-lei que tente acabar com os subsídios e com as touradas.
A “prótoiro”, graças ao seu envolvimento nos meandros políticos, conseguiu estabelecer uma teia de amizades que obviamente produz os seus frutos.
E os frutos estão à vista de todos.
Milhares de portugueses, e com razão, interrogam-se porque é que um tribunal deferiu em dois anos consecutivos providências cautelares interpostas pela “prótoiro” na pessoa de Diogo Monteiro, advogado e cacique da federação, para impor touradas numa cidade que as não quer passando por cima das competências camarárias?
E porquê esse tribunal?
Que conhecimentos ou amizades tem a “prótoiro” nesse tribunal?
Convenhamos que toda esta situação é no mínimo obscura e grita clarificação. Impõe-se, portanto, que o tribunal em questão se explique caso contrário, as especulações continuarão.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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Especulações ou certeza?
Os tribunais, numa Democracia, têm de ser tanto ou mais límpidos do que as águas de uma nascente e, essencialmente imparciais.
E o Povo tem o direito de questioná-los.
Afinal, quem paga os salários a esses servidores do Povo?
Isabel A. Ferreira
Mas quem é a prótoiro? É um magote de bárbaros tauricidas que, no ano passado, conseguiu invadir Viana do Castelo, e nós bem sabemos porquê...
Em Viana do Castelo essa gente inútil e torcionária é indesejada.
Integra aquela massa de parasitas que a sociedade moderna e evoluída despreza, por sujar o nome de Portugal, dos Portugueses e das terras por onde deambula como uma morta-viva, com o cadáver da tourada às costas.
Sim, porque a tourada está morta. Todos sabemos disso.
No ano passado conseguiram levar a Viana 2300 pessoas de borla, em excursões, umas, e obrigadas quase à força, outras, por pertencerem às famílias dos tauricidas, que têm de andar sempre atrás uns dos outros, para “fazerem monte”.
De vianenses contavam-se pelos dedos os que foram ver tão degradante espectáculo.
Não fora isso, a tourada estaria às moscas, como têm estado até agora. Mas mesmo assim, fizeram figura de parvos, pois encher uma arena “à força” não é o mesmo que enchê-la por vontade das pessoas.
E nós sabemos o que os portuguesinhos são capazes de fazer por uma “borla”.
Quem hoje em dia vai a um lugar desses, fica marcado como sádico e ignorante. E nem todos gostam de ser rotulados desta maneira ignóbil, porque a tourada não passa de um acto ignóbil.
Mas desta vez, tudo será diferente.
A decadente protóiro terá uma grande surpresa.
O que o Diogo Monteiro declarou ao jornal Público é uma verdadeira enxurrada de disparates, daqueles de quem não sabe o que está a dizer.
Ele que conte alto, o motivo pelo qual o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu o pedido da Câmara Municipal, no ano passado.
O resto são patranhices de um simplório.
Vamos ver quem vai ganhar: A RAZÃO OU A IGNORÂNCIA.
Se ganhar a ignorância, devido a manobras escusas e obscuras, a prótoiro sairá desta encenação ainda mais fragilizada e mal vista do que já está.
Este é o Diogo Monteiro, uma das caras da prótoiro, que, obviamente, não sabe o que diz… No ano passado só conseguiram realizar o festejo da Senhora da Agonia, com a bênção do bispo (o Papa Francisco vai passar-se, com esta), porque uma aficionada estava no lugar errado, e se alguma derrota houve, esta não foi para a autarquia vianense, foi para a JUSTIÇA PORTUGUESA, como já referi noutra publicação.
«No ano passado, 2300 pessoas assistiram à tourada organizada pela prótoiro em Viana» disseram.
O que não disseram é que dessas 2300 pessoas, umas tantas eram familiares dos envolvidos na tortura de Touros e Cavalos. E os outros foram de excursão, à borla, porque “alguém” lhes comprou os bilhetes (estamos a ver quem)...
E de Viana do Castelo quem foi? NINGUÉM. Ou teriam ido um ou dois desgarrados?
O povo de Viana do Castelo é CIVILIZADO. Não quer nada com estas invasões de bárbaros, de psicopatas, de sádicos.
Este ano não haverá guerra. Que guerra poderia haver?
Esperem sentados, ó da prótoiro!
Andam por aí com um cadáver de lábios pintados às costas (ou seja, a tourada), a fazer figura de parvos, coitados, é para o que dá o distúrbio mental e a psicopatia de que sofrem (agora temos estudos para comprovar este facto, não sou eu que o digo).
Recolham-se à vossa insignificância.
Ninguém vos dá crédito.
Ninguém vos quer.
Apenas os paspalhos do costume vos dão cobertura.
Mas está tudo no fim... pendurado por um fiozinho de aranha...
Sabem o que está aqui dentro?
É a… isso, acertaram, a tauromaquia. Essa mesma. Em pessoa.