… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.
Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.
Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje.
Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram.
É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.
… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.
Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.
Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje.
Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram.
É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.
Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.
O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.
Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.
O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.
Nesta imagem, Agonia Sampaio, ilustra trabalhadores sorridentes, numa antevisão do que é esperado que aconteça no FUTURO, que todos esperam que seja já amnhã, não tendo de esperar pelo século 50 depois de Cristo, para poderem sorrir de tão satisfeitos que estão com o seu trabalho e a sua remuneração!
Ainda há muito, muito por conquistar.
Há empregadores inescrupulosos que enriquecem à custa da exploração laboral, de muita corrupção, de vigarices, cavando um fosso cada vez mais fundo entre os ricos e os pobres.
E o que se pretende é que todos os Portugueses vivam com o bem-estar e com a qualidade de vida que qualquer ser humano merece.
Chegada aqui, não, não me esqueci das mulheres que andam um ou mais passos atrás dos homens, no que diz respeito a salários e a ocupação de cargos, ou seja, a tão almejada igualdade de direitos.
Se querem saber, eu, pessoalmente, não posso queixar-me de alguma vez ter sido discriminalizada, neste aspecto, pois sempre auferi o justo valor do meu trabalho. E quando o empregador pretendia encolher a minha remuneração, o meu trabalho também poderia encolher. E então era pegar ou largar. Não, estas não eram as palavras que me dizia ao empregador. Eram as palavras que eu dizia ao empregador. Se queriam um trabalho de qualidade, teriam de pagar o justo valor desse trabalho.
E para alcançar este meu estatuto, nunca precisei da linguagem inclusiva, que anda por aí a fazer-de-conta que eleva a mulher aos píncaros. Precisei tão-só da minha liberdade de ser, e de não ter a mínima pretensão de estar na lista das pessoas mais ricas do Planeta.
O segredo é o dever de lutar apenas pelo que é JUSTO. Nada mais, para além disso.
Isabel A. Ferreira
Num país em crise com imensos desempregados e inúmeras famílias a passar fome certos municípios continuam a desbaratar os nossos impostos em tauromaquia.
Benavente celebrou um contrato público para aquisição de esculturas de dois tauromafiosos no valor de 10.500,00 euros.
Este autarca deveria ser imediatamente demitido e julgado por gastar indevidamente dinheiros públicos.
E como se tal não bastasse o Ministério da Cultura vai subsidiar os tauricidas com 438€!
Uma vez mais pagamos todos.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: https://protouro.wordpress.com/2021/02/18/mais-dinheiros-publicos-desbaratados-em-tauromaquia/
Um pensamento de Agostinho da Silva, para reflectir este tempo revolto que estamos a viver.
«Toda a gente sabe ser o tempo livre o pior presente que um homem pode receber. Suponhamos que se conseguia que todos os meninos tivessem, como agora se diz, sucesso escolar, mas, amanhã, não encontrando emprego, apenas lhe restava o tempo livre. Não possuindo nada para preencher esse tempo livre, fariam toda a espécie de disparates, desde o suicídio até ao assassínio dos outros. (...) O tempo livre, quando não se enche com coisa nenhuma, torna-se absolutamente insuportável, destruindo o indivíduo por completo. É a razão por que morre tanto reformado, já que, deixando de ter o seu emprego, se não encontrar novos objectivos na vida, a morte seguir-se-á rapidamente.
O facto de haver desemprego no mundo é como o fermento que entrou na massa e faz o verdadeiro pão comido hoje por todos nós. A existência de desempregados irá obrigar o mundo a prover os indivíduos das artes e das ciências, de forma a permitir-lhes serem livres e criadores no tempo livre, assumindo na vida uma atitude completamente diferente, seja qual for a especialidade escolhida. As coisas vão mudar nesse sentido.»
- Agostinho da Silva, in Victor Mendanha - "Conversas com Agostinho da Silva" - pgs. 102/103)
Fonte:
https://www.facebook.com/ParaPortuguesLer/photos/a.475358859165889/2929226533779097/?type=3&theater