Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025

Eleições presidenciais/2026: não votar ou votar em branco, eis a questão...

 

Se vos disserem que para votar em branco (ou fazer desenhos), vale mais não perder tempo, em ir às assembleias de voto. Poupam-se 1800 milhões de euros, em combustível (valor gasto, a cada 12 horas, nos fins de semana) e aumenta, o bolo, a dividir, por todos os candidatos, menos do que votar em branco/nulo. É que ao ir votar, o valor de 13,96 euros, fica disponível, para os partidos/candidatos. Se não for, o valor fica nos 8 euros. O governo poupa 40 milhões, com cada eleição. Ir votar branco/nulo, só pune o governo (e todos nós!) e as autarquias (pois 58%, do orçamento eleitoral, é pago pelas autarquias), tenham em conta o seguinte: quantos de nós já não ouvimos esta história do apelo ao não-votar-em-branco, por ser perda de tempo e poupa milhões, e mais tal? Contudo, tudo isto não passa de uma falácia, porque no final a treta tem de dar com a careta, ou seja, se foram a votos 10 milhões de pessoas, os votos contados entre válidos, brancos, nulos e abstenções têm de dar 10 milhões, de outro modo, há marosca.

 

Então por que não querem que nós, que não consideramos “válidos” nenhum dos candidatos, votemos em branco?

 

NÃO é pelos gastos ou ganhos destes e daqueles, é simplesmente para que NÃO se conste por aí que o número de descontentes é demasiado elevado. Querem empurrar-nos para a abstenção, que pode NÃO significar um acto de descontentamento ou protesto, mas o voto em BRANCO significa PROTESTO, significa que NENHUM candidato nos serve.

 

Em Democracia, o voto em branco significa um voto de protesto, que não cabe nas abstenções nem nos votos nulos.

DEMOCRACIA.png

 

Como é que nós, que temos o DIREITO de votar (está na Constituição) vamos demonstrar o que pensamos sobre os candidatos? Se gostamos deste ou daquele candidato, votamos nele. Correcto? Se não gostamos de nenhum candidato votamos em branco, porque temos o direito de votar.

 

Os votos nulos podem não significar descontentamento ou protesto. Há sempre quem não se entenda com tantos quadradinhos, e ponha a cruzinha fora do sítio, ou, se desenha bonequinhos, para anular o voto, é simplesmente gente que gosta de brincar com coisas sérias.

 

Em todos os votos, sejam válidos, brancos ou nulos, há uma leitura clara a fazer.

 

Portanto, como cidadãos com direito a votar, votamos em branco, se nenhum dos candidatos reúne as competências para ocupar cargos constitucionalmente superiores.

 

E se a Lei Eleitoral não estivesse tão MINADA, aliás como muitas outras leis estão minadas, para favorecer não os cidadãos, mas os que governam, os votos em BRANCO estariam representados no Parlamento, simbolicamente por cadeiras vazias, porque o voto em branco é um voto válido, não é nulo, nem está no rol das abstenções. Representa apenas a percentagem de cidadãos que protestam: com o sistema ou porque os que se candidatam a seus representantes não lhes servem.

 

A Lei Eleitoral terá de ser revista.

 

Veja-se este exemplo: o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, nas presidenciais de 2016, foi eleito apenas por 2. 411. 925 votantes, num universo de 9. 741.377 inscritos, tendo votado apenas   4.740.558 cidadãos, e destes, 58.714 votaram em branco. A abstenção foi de 51,16%, a maior de sempre, para um primeiro mandato.

 

Portanto, Marcelo Rebelo de Sousa NÃO representa TODOS os Portugueses, foi eleito por uma percentagem mínima: pouco mais de dois milhões de cidadãos. Não tem nada de que se vangloriar.



Os abstencionistas são aqueles que, já cansados de ver triunfar as nulidades, consideram que votar é um exercício que não traz vantagens. Porém, se os 51,16% que se abstiveram tivessem ido votar em branco, e se a esta percentagem se somasse a percentagem dos votos em branco, teríamos um panorama nada satisfatório para os políticos portugueses.

Conclusão: votar em branco é o caminho, quando os candidatos não nos dizem nada. O voto em branco é voto de protesto, isto pode não estar explícito na Lei, mas é um voto de protesto, e é bom que todos os portugueses saibam, através da percentagem desses votos, quantos de nós protestámos.

 

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:23

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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025

María Corino Machado, líder da oposição venezuelana, vence Prémio Nobel da Paz 2025

 

É mulher, é guerreira, é corajosa, tendo dado o seu contributo para o benefício da Humanidade, conforme a vontade expressa do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896), que tendo inventado a dinamite, com a intenção de que fosse benéfica para a Humanidade, para uso na construção civil e mineração, veio a tornar-se nociva, sendo utilizada em guerras. Para redimir este efeito nocivo da sua invenção, Alfred Nobel quis legar a sua fortuna a pessoas que trabalhassem para “o benefício da humanidade”, e foi assim que nasceu a ideia do Prémio Nobel, aos que contribuem para o Bem, o Bom e o Belo.

Parabéns, María Corina Machado, que tem ascendência portuguesa.

Isabel A. Ferreira

María Corina Machjado.png

 

O Prémio Nobel da Paz de 2025 foi atribuído à líder da oposição venezuelana María Corina Machado, anunciou esta quinta-feira o Comité Nobel Norueguês no Instituto Nobel Norueguês, em Oslo.

Entre 2011 e 2014 foi deputada da Assembleia Nacional da Venezuela. Chegou a estar detida ao sair de uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro na região de Caracas.

Corina Machado recebe este prémio "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", anunciou o comité em comunicado.

"O Prémio Nobel da Paz de 2025 vai para uma defensora da paz corajosa e comprometida – para uma mulher que mantém acesa a chama da democracia em meio a uma escuridão crescente. (...) Enquanto líder do movimento pela democracia na Venezuela, Maria Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos", sublinhou o Comité.

Nascida em Caracas em 1967, María Corina Machado é conhecida como uma das figuras mais importantes da política da Venezuela e influente da oposição ao regime de Nicolás Maduro. 

Em 2024 foi impedida pela justiça venezuelana de concorrer à presidência e desafiar Nicolás Maduro. Acabou por, mais tarde, apoiar o opositor Edmundo González Urrutia, a quem a vitória foi negada pelo governo, apesar das evidências apresentadas pela oposição.

Desde essa altura que vive na clandestinidade.

 

Fonte da Notícia:

https://sicnoticias.pt/mundo/2025-10-10-maria-corina-machado-vence-premio-nobel-da-paz-06378b6f

 

***


Donald Trump, queria porque queria, ganhar este prémio, e pediu-o descaradamente, não tendo a noção do ridículo desta pedinchice.

Venceu o Bom Senso, e o prémio foi atribuído a quem já tinha mostrado trabalho feito.
Vence quem luta pela Democracia, pelo bem da Humanidade.

Não vence quem está a enveredar por uma ditadura, que destrói os valores democráticos.

E agora Trump é alvo de chacota:


CALMA DONALDO.png

(Legenda: «Eu quero o meu Nobel!!»)

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/photo?fbid=10235096209758472&set=a.10207867496497658

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:19

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Terça-feira, 24 de Junho de 2025

Circula por aí uma declaração atribuída falsamente a Sócrates, filósofo grego, sobre a “Queda da Democracia”, mas seja quem for o seu autor, é algo que poderá acontecer, porque o conceito de Democracia, hoje, anda bastante desvirtuado...

 

Um texto para se reflectir sobre a pálida sombra que encobre as Democracias do mundo...

 

DEMOCRACIA.png



Eis o texto que NÃO é de Sócrates, o filósofo grego.

 

A Democracia deve cair porque tentará adaptar-se a todos, diz a declaração. Porquê?

 

 – Porque os pobres desejarão a riqueza dos ricos, e a Democracia os proverá.

 

– Porque os jovens desejarão ser respeitados como os idosos, e a Democracia os proverá.   


– Porque as mulheres desejarão ser como os homens, e a Democracia as proverá.

– Porque os estrangeiros desejarão os direitos dos nativos e a Democracia os proverá.

– Porque os ladrões e vigaristas desejarão funções governamentais importantes, e a Democracia os proverá.

– E no dia em que os ladrões e vigaristas finalmente e democraticamente conquistarem o Poder, porque é da sua natureza ambicionarem o Poder, a Democracia transformar-se-á numa Ditadura pior do que a dos piores ditadores que já existiram ao longo da História da Humanidade.   

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:39

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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

No dia 25 de Abril de 1974, fez-se uma Revolução para trazer felicidade e bem-estar aos Portugueses. Hoje, neste 25 de Abril de 2024, estarão os Portugueses felizes com as políticas e com os políticos que detêm o Poder, desde então?

 

Que Portugal é o de HOJE, passados que são 50 anos sobre uma Revolução que se fez NÃO só para nos dar a Liberdade de sermos Portugueses livres dos grilhões de ferro, com que a ditadura nos acenava?

 

25 de Abril TONÉ.png

 

Quando se fala do 25 de Abril, Liberdade é a palavra que mais ouvimos. Tudo no 25 de Abril vai dar à palavra Liberdade. Contudo, Liberdade NÃO é agora podemos fazer tudo o que queremos, como ouço da boca de gente de todas as idades, e vejo nas atitudes dos políticos que foram eleitos para OUVIR o Povo, mas além de não o ouvirem, só fazem o que querem, e não, o que o Povo precisa que eles façam. E pensar que liberdade é podermos fazer tudo o que quisermos foi o maior erro que se cometeu, estando sempre bem patente nas políticas que se praticaram, nestes últimos 50 anos.



Por isso, HOJE, ainda há tanta gente INFELIZ em Portugal, porque os políticos portugueses NÃO   sabem que a Arte de Bem Governar também passa por fazer o Povo feliz.

 

E o que é a Liberdade?

No meu conceito e experiência, a Liberdade, ou nascemos com ela, ou dificilmente a obteremos pela via de uma revolução florida.



Eu sou do tempo da ditadura, e nunca o ditador poderia cercear a minha liberdade primordial, porque a liberdade faz parte do meu ADN. Nasci livre e sempre mantive a minha liberdade impoluta. Ainda que me encarcerem, eu serei sempre livre. Nasci com asas no pensamento e sempre voei para onde quis, e jamais um cárcere me impediria de voar, de pensar, ou de me sentir livre. Nunca permiti que o ditador se apossasse do meu pensamento ou me arrancasse a liberdade do meu ADN, e me impedisse de ser, de estar e de pensar. E esta é que é a verdadeira Liberdade.

 

Fui militante anti-fascista, enquanto estudante de Coimbra, e passava todas as informações proibidas, para fora da cidade, nas barbas da PIDE, através de cartas com mensagens codificadas. Apenas a primeira carta foi interceptada. A PIDE apressou-se a enviar-me uma notificação, avisando-me das regras do Estado Novo. Estávamos em 1969, ano da Revolta Académica, na qual participei. Alberto Martins, presidente da Associação Académica de Coimbra, foi preso.  Eu tinha chegado do Brasil em 1968, e a PIDE considerou que eu desconhecia as regras. Aprendida a lição, criei um código, e as cartas que se seguiram, inclusive as que iam para o Brasil, não mais foram interceptadas.

 

As regras da ditadura não cercearam a minha liberdade de ser, de estar e de pensar, porque eu não permiti, pois há sempre um atalho por onde podemos seguir.  


***


Mais tarde, no ano lectivo de 1973/74, era ainda Bacharel, estreei-me como professora provisória de História e Português, na Escola Frei João de Vila do Conde, instalada num prédio antigo, numa rua da qual já não me lembro o nome. Na minha sala, enorme e cheia de janelas, que dava para a rua principal, chovia tanto que tínhamos bacias a suster a água que caía do tecto, e os pingos da chuva a cair nas bacias perturbavam os alunos e a mim, num suplício insuportável da gota de água.   Passávamos frio. Aquele Inverno chuvoso de 1973/74 nunca mais o esqueci. O que nos valeu foi termos um excelente director, o Professor Filomeno Terroso que, a meu pedido, nos arranjou um aquecedor para que não nos transformássemos em paus-de-gelo.



Estávamos em 1973, e na maioria das escolas portuguesas chovia dentro das salas de aula, e as salas eram frias. Isto para salientar que no Inverno de 2023/24, 50 anos mais tarde, ou seja, nos tempos que correm, ainda há em Portugal escolas onde chove dentro das salas de aula, e as bacias ali continuam a aparar a água, tal como em 1973, e  os alunos ainda têm de levar cobertores para as escolas, para não morrerem de frio; pelas paredes escorre a humidade que as escurece, as condições sanitárias são péssimas, enfim, seria de esperar que, passados 50 anos da Revolução dos Cravos, TODAS as escolas públicas em Portugal tivessem o estatuto de um lugar ao sol, agradável, que desse gosto frequentar, onde professores competentes transmitissem SABER e não apenas despejassem matéria, e não mentissem aos alunos, quando os obrigam a escrever incorrectamente a Língua Materna deles, e não andassem por aí com os mesmos problemas de instabilidade que os professores há 50 anos também tinham. Quem era do Norte ia dar aulas para o Sul. Quem era do Sul ia dar aulas para o Norte.

 

Isto não mudou: ainda chove em muitas escolas; ainda há frio em muitas escolas; muitas escolas são um lugar detestável de se frequentar; a maioria dos alunos está desmotivada. Vão para a escola como os bois para o matadouro. Faltam professores, criando-se uma injusta desigualdade no Ensino. Os professores, ocupados em garantir as suas carreiras, algo a que têm direito, nem se apercebem de que estão a formar os analfabetos funcionais do futuro, não se apercebem de que estão a analfabetizar os seus alunos, em vez de os alfabetizar, como é da sua competência.



O que mudou no Ensino, nestes 50 anos?

 

Houve um retrocesso gigantesco. O Ensino entrou em decadência, logo no dia 26 de Abril de 1975, uma decadência que se estende até aos dias de hoje. O ensino da Matemática está atrasado 30 anos, em relação ao resto da Europa, e os alunos, em Portugal, NÃO estão a aprender a escrever sua Língua Materna, não sabem escrevê-la correctamente. E isto basta para que o retrocesso seja gigantesco.

 

***

No dia 25 de Abril de 1974 fui para a escola, nada sabendo da Revolução. Os meus alunos, do primeiro tempo, já me esperavam no recreio aos berros: «Setora, setora, hoje não há aulas, temos um feriadinho, porque estão a fazer uma revolução». Sabiam mais do que eu.

Recebi a notícia da revolução com lágrimas nos olhos.

Um momento tão esperado, há tanto tempo!

Já poderia escrever nas linhas, o que sempre escrevi nas entrelinhas.

Nas aulas de História já não teria de dizer aos alunos que muita coisa que vinha nos Manuais NÃO era verdade. E isto fazia parte da minha liberdade de ser e de estar diante dos meus alunos, ainda que em ditadura. Eles não seriam enganados. História é História. Não podemos mudar os factos apenas para encher o ego dos que detêm o Poder, e querem reescrevê-la por lhes ser mais conveniente.

 

Contudo, a Revolução trouxe-nos uma surpresa: acabaram com a disciplina de História. Fomos obrigados a leccionar uma coisa que se chamava Habitação, Vestuário e Alimentação (eram três itens). Não havia manuais sobre estas matérias. Cada professor que inventasse algo para transmitir aos alunos, e eu vi-me, então, obrigada a dar aulas de vestuário, habitação e alimentação, recolhendo os conhecimentos que tinha nessas áreas: roupas de lã, no Inverno. Roupas frescas no Verão, os tecidos, de que eram feitas; telhados inclinados no Norte, terraços no Sul, de acordo com o clima, enfim, o trivial que sabia sobre essas coisas.

Ainda permaneci mais dois anos no Ensino, mas, não aguentando as parvoíces das novas (des)regras escolares, abandonei-o. Eu não servia para andar a brincar aos professorzinhos. A liberdade era tanta, que havia directores que deixavam os alunos jogar à bola na aula. Sentavam-se em cima das carteiras, com os pés no assento. Se eu os repreendesse, levava com a liberdade na cara. A disciplina e o respeito pelos professores deixaram de existir até aos dias de hoje. Como continuar a dar aulas, nestas condições de total bandalheira? Hoje, a indisciplina ainda é uma realidade.

 

***

O que ficou da ditadura?

 

Passados 50 anos, os que hoje mandam, mandam ditatorialmente. Mudaram-se os tempos, mas NÃO a vontade de construir um País verdadeiramente LIVRE. Muito do que hoje vivemos está cheio dos ecos do passado, e pior, estamos à mercê dos estrangeiros, que andam a mandar nisto tudo. E que o diga (se o quisesse dizer) Marcelo Rebelo de Sousa.

- A censura anda por aí, ainda que camuflada. Os órgãos de informação só informam o que querem ou o que podem, não, o que devem informar, formando.

- No tempo da ditadura existia o tabu da pedofilia. Hoje esse tabu foi derrubado, e substituído por um outro tabu: o do ilegal e inconstitucional acordo ortográfico de 1990, que está a destruir o nosso maior símbolo identitário: a Língua Portuguesa. E os maiores prosélitos desse tabu são o presidente da República, o governo português e os deputados da Nação (aqui com honrosas excepções) e os professores. Esperemos que o novo governo tenha mais lucidez e mude o rumo de Portugal, no que a este TABU diz respeito, porque estamos em vias de perder a nossa IDENTIDADE. Ao menos o ditador António Oliveira Salazar SABIA escrever o Português que, desde Dom Diniz, nunca deixou de ser a Língua Oficial de Portugal. Hoje, os actuais governantes nem sequer escrever sabem. E falar e escrever BEM deve ser apanágio de TODOS os Portugueses, dos autóctones e dos estrangeiros que têm nacionalidade portuguesa, mas não sabem escrever nem falar Português.

- A imposição ditatorial de regras perdura, por exemplo, no que respeita ao AO90, impingido ditatorialmente através de ameaças, sanções e chantagens grosseiras, tão à maneira do Estado Novo!


O que o 25 de Abril trouxe de bom a Portugal?

 
- O Serviço Nacional de Saúde (SNS que, no entanto, está um CAOS).

- Muitas estradas, que ligam o País de Norte a Sul. E isto foi bom.

- Um índice de alfabetização mais elevado, através do Ensino obrigatório, porém, continuamos a ser o país da Europa com mais analfabetos, e temos o Ensino mais CAÓTICO de que alguma vez há memória, com milhares de alunos ainda sem professor, e a estudar por manuais concebidos por e para idiotas. Na anterior ditadura, que era dita e dura, até doer, e não disfarçada de democracia, como é a actual, isto não acontecia. Os portugueses que saíam das universidades eram cultos. Hoje, a incultura impera, os cromeleques são castelos; a Ínclita Geração eram os Reis Filipes, e disparates como estes são o pão nosso de cada dia. Uma vergonha!

- Existe menos pobreza, mas aos poucos está a alcançar os níveis da pobreza existentes no tempo da ditadura salazarista. Em 2022 existiam 1,78 milhões de pobres em Portugal, mais 81 mil do que no ano anterior. Com a imigração descontrolada pelo aceno “venham para o paraíso português, venham!”, a pobreza e os sem-abrigo aumentaram descomunalmente, e há imigrantes a viverem em tendas, nas ruas, por falta de habitação, algo que o 25 de Abril não conseguiu colmatar, e já vinha da ditadura. Portugal precisa da mão-de-obra barata dos imigrantes, por isso, a política é a do venham, mas durmam na rua! E a FOME é uma realidade no Portugal actual. Temos crianças a passar FOME, 50 anos depois do 25 de Abril.

- Já podemos votar, escolher os representantes do Povo, os quais, no entanto, são eleitos  NÃO para representar o Povo e pugnar pelos interesses dos Portugueses e de Portugal, mas para gerir os interesses dos grupos de pressão económica, por isso, ainda somos um país com um pé na Idade Média, porque a esquerda alia-se à direita irmãmente, e, servilmente, por exemplo, servem o lobby tauromáquico, que recebe milhares de Euros para torturar bovinos, Euros que fazem falta, por exemplo, na melhoria das escolas e em tantas outras instalações públicas. Muitos deputados vão para o Parlamento exclusivamente para assegurar os interesses dos lobbies e, pelo caminho, dos seus interesses também. Isto não faz parte da Democracia sonhada em Abril de 1974.

- As mulheres adquiriram alguns direitos que não tinham, mas ainda estão longe da igualdade de direitos que merecem. Hoje, as que cometam adultério já não podem ser mortas, por Lei, pelos maridos, se eles as apanharem em flagrante delito, mas a violência doméstica tem aumentado substancialmente, e as mulheres continuam a ser mortas pelos companheiros...

 

O que vai mal no Portugal pós-25 de Abril, depois de 50 anos a brincar-se à democraciazinha?

 

Tanta coisa!!!
O que temos, hoje, NÃO é o Portugal sonhado pelos que aguardavam ansiosamente por uma Revolução que nos libertasse dos grilhões de ferro.  Hoje, estamos atados pelos grilhões da ignorância que por aí medra, como uma erva daninha.

Hoje, os jovens qualificados são obrigados a emigrar, porque a Democracia ainda não conseguiu dar-lhes o que eles merecem, depois de 50 anos a celebrarem, em cada 25 de Abril de cada ano, algo que não lhes dá a liberdade de ficarem no seu país.

 

E os descontentes, neste ano de 2024, são aos milhares. E os infelizes também. E eu sou dos que estão nestas estatísticas.

 

Portugal é um dos países onde existem mais descontentes por metro quadrado.

 

Hoje existe MUITA Liberdade, mas Portugal está mergulhado em muitas CRISES:

Crise na Saúde, na Habitação, no Ensino, na Justiça, na Agricultura, na Classe Laboral. Crise política, crise ambiental, crise incendiária, crise climática, crise económica, crise civilizacional, crise identitária. Crises de todo o género. Baixos salários, baixas reformas, custo de vida alto, muitos impostos, muitas taxas e taxinhas, corrupção ao mais alto nível, e Portugal a afundar-se num mar de descontentamento.

 

Tanta Liberdade a rimar com infelicidade!

 
Durante a ditadura, Portugal estava orgulhosamente só. Passados 50 anos, Portugal integra a União Europeia, e está vergonhosamente na cauda da Europa.   

O 25 de Abril abriu-nos caminhos que, no entanto, foram sendo fechados, à medida que o Poder ia subindo à cabeça dos novos governantes. Os Capitães de Abril foram traídos.

E na sequência de tudo isto:

 

O que comemorar no 25 de Abril.png

 

Devido à política apátrida perpetrada pelos políticos que temos, a liberdade de ser portuguesa é a única liberdade que está em risco em mim. Poderei perder a liberdade de ser portuguesa aos olhos do mundo, mas NÃO perderei a liberdade de sair por aí a voar como uma pomba branca, com um cravo vermelho na mão, a tentar manter a minha identidade... porque a Liberdade sem Identidade deixa um Povo sem alma.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:35

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Segunda-feira, 18 de Março de 2024

«Não há a mínima TOLERÂNCIA ao projecto da direita»? O quê? Quem o afirmou foi o secretário-geral do PCP, durante um comício realizado ontem, na Moita, daí que tenha a intenção de apresentar uma moção de rejeição caso a AD forme Governo

 

Como disse Sr. Paulo Raimundo?

Então onde fica a Democracia? Não fica.

Então não é o Povo quem mais ordena? Não é.

Porque esse Povo expressou-se através do voto de uma maneira muito óbvia, porém Paulo Raimundo diz que NÃO irá tolerar a direita.

 

CONFÚCIO.PNG

Vejamos: quanto a mim, que nasci já na República, ainda nenhum governo me fez feliz; e pelo que se vê, os últimos governantes não atraíram os portugueses que vivem longe, afugenta-os, e só atrai os imigrantes, que, no entanto, depois deixam ao Deus dará... a viver nas ruas e a ser explorados como os escravos de uma época que já lá vai...

 

De quem foi a culpa da ascensão da direita?

Quando a esquerda falha, a direita avança. E quando a direita falha, a esquerda avança. Essa sempre foi a regra. E andamos nós nisto, há muito, e Portugal a recuar...

 

De quem foi a culpa da ascensão do CHEGA? Quanto mais lhe batem, mas ele subirá. Sempre o disse. Não aprenderam nada. De 12 deputados passou a 48 (a ver vamos se os votos dos emigrantes não trazem mais surpresas!). E porquê? Aqui entra o efeito boomerang.  

E pretendem ignorar a vontade, legalmente expressa, de mais de um milhão de portugueses?

 

Esqueceram-se de que o que designam como “projecto da direita” tem por detrás o voto livre de milhares de portugueses que, descontentes com as políticas desastrosas e as não-políticas das esquerdas extremistas e menos extremistas, quiseram mudar, para ver no que dá, porque pior do que está, não pode ficar?

 

Esquerdas unidas ponham a mão na vossa consciência e vejam em que estado deixaram o País. E António Costa, vendo o barco a arder, tratou de se pôr a andar, pensando que não pudesse queimar-se. Pois enganou-se. Ficou mais do que queimado, ficou queimadíssimo, e levou o seu adorado PS com ele.

Como pode Paulo Raimundo dizer que não tolera projectos de direita, quando se une à direita, por exemplo, para viabilizar apoios à tauromaquia, que é um costume bárbaro, introduzido em Portugal pela monarquia espanhola, durante a Dinastia dos três Filipes, e perpetuada pelos monarcas portugueses e, depois de derrubada a monarquia, pelos que costumavam sentar-se à direita dos Reis?


E os de direita têm de tolerar os projectos desastrosos que os da esquerda encetaram, conduzindo Portugal para um beco quase sem saída, tanto que, ao que parece, a governabilidade do País está em risco, e até já se fala em novas eleições?

 

Mas o que é isto?

 

Eu estou à vontade para me pronunciar, porque nem estou com as direitas, nem com as esquerdas, nem com as frentes, nem com as traseiras, porque considero os políticos actuais farinha do mesmo saco, (salvo raras excepções, que de nada servem, sendo poucos), porque quando se trata de DEFENDER os interesses exclusivos de Portugal, o que fazem? Defendem os interesses exclusivos dos grupos de pressão económica influentes, e não só,  e o Povo, aquele que mais deveria ordenar, é espezinhado na Saúde, na Habitação, no Ensino (que nem escrever e falar sabem), na Cultura (desprezada até ao tutano), nos excessivos impostos, no aumento da pobreza, no menosprezo que votam aos imigrantes honestos, e até na nossa identidade como Povo livre e soberano, que está a escorrer pelo cano de esgoto.

 

E agora senhor presidente da República DOS bananas portugueses? Como sair deste beco? Sempre a meter-se em tudo, mas sobretudo, no que NÃO lhe dizia respeito, e no que devia defender Portugal, remeteu-se a um silêncio que diz mais do que mil palavras.

 

E agora aí temos uma direita bem expressiva, e querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, se o regime português está, na verdade, assente numa Democracia, não podem ver-se livre da direita, porque a direita foi a escolha do Povo.

 

E a quem, como eu, estas tricas politiqueiras, este exercício do poder sem um pingo de dignidade e de honestidade política, provocam náuseas, só resta esperar que quem formar o novo governo, tenha mais decência e sentido do DEVER, do que os que foram corridos do poleiro, pelas más práticas políticas, que executaram nestes últimos infelizes anos, em que Portugal perdeu o viço.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:14

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Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2024

Aleixei Navalny, um símbolo da luta pela Liberdade, morreu hoje, aos 47 anos, assassinado lentamente, pelo actual regime neonazista-imperialista russo, num campo de concentração na Sibéria

 

Alexey Navalny.png

Hoje, Alexei Navalny, Advogado, activista político, nascido em 04 de Junho de 1976, em Butyn, entrou para a História Mundial como um Herói Nacional, que deu a vida pelos seus ideais, pelos valores da Liberdade e da Democracia, que defendeu, corajosamente, até ao seu último suspiro, nunca se vergando à mais cruel tirania.

Hoje, Vladimir Putin, actual presidente da Rússia, perdeu a batalha para o seu mais destemido opositor.

 

Hoje, Vladimir Putin fez dele um Herói Nacional e, de si mesmo, um carrasco. E é como carrasco que ficará às portas da História, enquanto Alexei Navalny terá o seu nome escrito em ruas e avenidas, subirá a pedestais, nas cidades livres de uma Rússia livre, que há-de vir.  A ele serão erguidas estátuas e os vindouros saberão que Navalny e os seus companheiros de luta quebraram   todas as barreiras, para que a Rússia pudesse conhecer os valores da Liberdade e da Democracia.

Ser condenado e aprisionado em celas de isolamento,  pelo “crime de extremismo”, ou seja, por lutar por ideais de Liberdade e Democracia, sendo contra um regime neonazista-imperialista, é algo que já não devia pertencer ao nosso tempo.

 

O seu estado de saúde já se vinha degradando há muito. Não é apenas com um tiro certeiro, que se assassina uma pessoa.

Navalny já tinha passado por um processo de envenenamento. Conseguiu recuperar, ajudado pela família e amigos. Mas há processos lentos de  envenenamento, e a ausência de tratamento, de que ele vinha a ser vítima, inclusive queixando-se disso mesmo, é uma forma cruel de assassinato.

A ver vamos se o corpo de Navalny é devolvido à Família, e se esta pode mandar autopsiar o corpo, em liberdade, para se conhecer as causas da sua morte.

A partir de hoje, muita coisa pode mudar na Rússia.
A morte fez nascer um Herói Nacional e esmagou a tirania, ainda que ela possa continuar por mais algum um tempo.

 

Se Vladimir Putin já estava moribundo para o mundo, ou seja, isolado, hoje, enterrou-se até ao pescoço com a morte de Navalny.  O Herói ascenderá às alturas. O carrasco descerá às funduras do tártaro.
 

Eu, como cidadã do mundo, que também luta contra a tirania, envio as minhas condolências à Família e Amigos de Alexei Navalny.


Pela Liberdade, pela Democracia, pela extinção dos tiranos,

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:53

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Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2024

O Ano de 2024 acaba de chegar já impregnado de perspectivas de mais guerras no Mundo, e mais do mesmo (para muito pior) em Portugal...

 

Isto não é pessimismo. Isto não são maus agouros.

 

Isto não é fantasia de alguém que perdeu a fé na possibilidade dos poucos que mandam e desmandam no Mundo, e fazem as guerras, que servem apenas para matar muitas pessoas e encher os bolsos a umas poucas, saírem da sua condição de Homo Obtusus Primarius, e no que diz respeito ao nosso pequeno Portugal, de ver afastados do Poder os dinossauros políticos, já gastos pelas poeiras do tempo, e que já deram numerosas provas da sua gigantesca incompetência para fazerem de Portugal um lugar onde os Portugueses possam viver e evoluir, não os empurrando para fora do País, para darem lugar a estrangeiros, que se estão nas tintas para nós. Portugal é tão pequeno que onde cabe um, não cabem dois.

 

Isto é a realidade na sua configuração mais crua, que podemos observar à nossa volta, a olho nu. Contudo, o grande problema é que as pessoas andam tão alienadas e distanciadas dos problemas que as afectam, que não se dão conta de que esses dinossauros estão a fazê-las de parvas, com os seus discursos levianos e tão obviamente enganadores. E elas aceitam-nos, mansamente.

 

Irracionalidade do homem.png

 

Morrem à fome, no Mundo, 8.500 crianças diariamente. Milhares são mortas ou ficam mutiladas ou órfãs devido a guerras insanas perpetradas por gente cada vez mais demente, e o que é que se tem feito, ou se pretende fazer para acabar com este crime hediondo? Nada. Absolutamente nada.

 

Já todos ouvimos falar das invasões bárbaras que ocorreram durante os anos 300 e 800 depois de Cristo, a partir da Europa Central. Estamos no ano de 2023 e invasões bárbaras continuam a acontecer e a matar, e há até quem pretenda estender os seus já imensos domínios, como se tivessem direito aos territórios alheios. Isto é coisa de gente irracional, dotada de mentes mirradas, sem a mínima capacidade de ver para além do próprio minúsculo umbigo.

 

Os séculos vão passando, mas a mentalidade dos poucos que se apropriam do Mundo, como se o Mundo fosse o quintal deles, continua presa a ideais expansionistas insanos, que já não deviam ter lugar no século XXI depois de Cristo, porque os tempos são outros. E, no entanto, essa gente ainda existe e está parada no tempo. E o nosso Mundo afunda-se no lixo produzido pelas mentes mirradas, que, embora em minoria, mandam no Mundo, à custa do Poder da magna pecunia.

 

E à conta dessa insanidade, o mundo chega ao ano de 2024 depois de Cristo como um lugar onde a violência, a crueldade e a demência governativa imperam, chegando-se ao ponto de ainda existirem guerras devido a meros caprichos expansionistas e à falta de empatia pelos outros.

 

Nos tempos que correm, à invasão da Ucrânia pela Rússia que, coitada, é dona de um território tão minúsculo que não dá para acomodar a cabeça dos dedos dos pés de quem lá governa, juntou-se a guerra entre dois povos - Israelitas e Palestinianos - que há séculos não conseguem conviver pacificamente, como dois povos civilizados, por incapacidade de se sentarem ao redor de uma Távola Redonda e, civilizadamente, em nome do Deus deles, que será o mesmo, e que eles tanto evocam, encontrar uma solução pacífica para um problema, que apenas a inteligência poderá resolver.

 

A estas duas guerras insanas juntam-se conflitos armados na Síria, Somália, Iémen,  Nigéria,  Burkina Faso, Myanmar, Sudão, e pontualmente, em países, como o Irão, onde os respectivos povos, descontentes com os seus desgovernantes, se guerreiam, desconhecendo que existe uma forma civilizada de resolver conflitos: o diálogo, que, no entanto, só resultará se a Racionalidade marcar presença.

 

E tudo isto é a natureza do Homo Bellicosus que ainda não conseguiu evoluir para Sapiens.

 

E Em Portugal.png

 

– Com órgãos de soberania portugueses –  Assembleia da República, Presidência da República, Governo e Tribunais – altamente desprestigiados pelas atitudes inadequadas de alguns dos seus ocupantes dos últimos tempos;

 

– Com uma Ditadura fantasiada de Democracia, ao ponto de ser tomada por um monumental logro, onde quem mais ordena é quem pode, quer e desmanda, à revelia do Povo;

 

Com os dinossauros políticos, colados às cadeiras do Poder, com Super Cola 5, a dirigirem-se aos Portugueses como se todos fossem muito estúpidos;

 

– Com uma pré-campanha eleitoral já a decorrer, onde a nota dominante é dizerem mal uns dos outros, desprestigiando, deste modo, a prática do exercício da Política, que devia ser nobre, mas não é;

 

– Continuando, sem solução à vista, o caos no Serviço Nacional de Saúde, onde ainda se morre à porta dos hospitais, por falta de assistência médica, e onde se permite que os Portugueses paguem, com os seus impostos, tratamentos caríssimos e cadeiras de rodas XPTO a estrangeiros, e partos a mulheres que vêm de fora só para ter filhos em Portugal - o páis das maravilhas para os estrangeiros e depois ala que se faz tarde;

 

– Continuando, também sem solução à vista, o caos no Ensino, que cada vez está mais desprestigiado e analfabetizado, que significa o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura, com o aval dos próprios professores, com o intuito de fabricar os analfabetos funcionais do futuro, para melhor serem manobrados por governantes politicamente desonestos;  

 

– Sem políticas concretas de combate à pobreza, cada vez mais disseminada no País; de combate à especulação imobiliária; de combate à corrupção generalizada e ao mais alto nível; de combate aos abusos de Poder; de combate aos trogloditas que usam e abusam e torturam animais sencientes, para se divertirem, carimbando Portugal como um País com um pé na Idade Média e o outro no Tercdeiro-Mundo;

 

– Com uma comunicação social acrítica e servilista, que se verga ao estrangeiro, prestando um péssimo serviço a Portugal (aqui ficam salvaguardas as raríssimas excePções);

 

– Com a política do tudo, tudo, tudo para os turistas, e do nada, nada, nada para os Portugueses, uma vez que não sabemos onde são aplicados os milhões de Euros que os turistas cá deixam...

 

Enfim, com tanta podridão, misérias, ignorâncias, mediocridades, iniquidades, favorecimentos,  incompetências e seus agentes, quase todos sempre os mesmos, mais para aqui, mais para ali, as perspectivas para os próximos tempos são as piores possíveis.

 

Nas últimas eleições legislativas, eu havia vaticinado que havíamos de ter mais do mesmo para pior, e o pior aconteceu, quando a minoria de um povo mal informado deu maioria absoluta a um partido que já tinha demonstrado grandes falhanços, grandes incompetências e grandes mediocridades. e foi o que se viu: o pior governo que já nos apareceu pela frente, sempre a somar falcatruas.


Para 2024 vaticino que continuaremos a ter mais do mesmo, mas para muito pior, porque o pior ainda está por vir.


Certo dia, também vaticinei que haveria de ver determinados decisores políticos caídos do seu pedestal, pelos maus serviços prestados ao nosso pobre Portugal. E eles estão a caminho de cair, até porque, citando, uma vez mais, Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não, eternamente!»

 

Portugueses, abram os olhos!  Não queiram ser escravos do Poder Pobre e Podre que invadiu Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

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Sexta-feira, 1 de Setembro de 2023

«Democracia, corrupção e justiça», por Henrique Neto - Uma voz que deve ser ouvida, porque diz a mais pura verdade

 

(Subscrevo cada palavra deste texto extremanete lúcido, de Henrique Neto, o qual me foi enviado por e-mail. Ainda temos vozes sábias em Portugal. Não temos é ouvidos abertos ao SABER, lá pelas bandas de São Bento e de Belém.

Isabel A. Ferreira)

 

HN.png

Por Henrique Neto

 in  https://observador.pt/opiniao/a-batalha-pela-democracia/

 

Existe um consenso na sociedade de que a corrupção mina por dentro os regimes democráticos. Se a isso juntarmos, no caso português, um sistema de justiça que convive com a corrupção há anos e se mostra incapaz de julgar os corruptos, temos a combinação perfeita para em Portugal existir apenas um simulacro de democracia e não um verdadeiro regime democrático.

 

Acresce a isso que há anos nesta coluna temos vindo a demonstrar a falácia democrática que resulta do nosso regime eleitoral, em que os deputados são escolhidos pelos chefes partidários e não pelos eleitores. Deputados que no Parlamento seguem cegamente as orientações do líder do partido que os escolheu, já que de contrário não seriam os escolhidos em futuras eleições, ou para os mais variados cargos políticos colocados à sua disposição, seja nos governos seja na administração. Ou seja, Portugal não é hoje um regime democrático e os resultados eleitorais em que não participam metade dos eleitores, serão tudo menos a verdadeira expressão de uma qualquer verdade democrática.

 

Esta questão é, contudo, apenas o princípio de uma realidade mais grave em que vivemos hoje. Como resultado do sistema não democrático da escolha dos militantes dos partidos para cargos políticos ou governativos, a actividade partidária autónoma é substituída pela actividade governativa, as sedes partidárias ficam vazias, os gabinetes de estudo desaparecem e a democracia interna dos partidos fica condicionada a favor da vontade autocrática do chefe. 

 

O melhor exemplo é o próprio Partido Socialista no poder em que nada acontece fora da vontade de António Costa, em que a ausência de currículo da generalidade dos escolhidos, ou tão só a sua falta de competência, não impede a sua participação no Governo, ou nos restantes cargos do Estado. Trata-se da clara demonstração de que essas escolhas representam apenas da vontade de António Costa, pessoas por ele escolhidas e que a ele devem total fidelidade. 

 

Um outro exemplo, este de sinal contrário, é o caso do grupo parlamentar do PSD, composto pelos escolhidos de Rui Rio e que não seguem, ou seguem mal, as orientações do novo líder Luís Montenegro. Trata-se, nos dois casos e de igual forma, de uma demonstração clara que no sistema político português foi criada uma autocracia partidária que nada tem a ver com os regimes democráticos em que os eleitos representam o povo que os elege e que como tal interagem com os eleitores que os escolheram.

 

A corrupção é uma outra consequência do modelo não democrático do nosso sistema político. De facto, os políticos escolhidos pelo chefe partidário e mantendo com ele uma relação de fidelidade e não estando dependentes da vontade dos eleitores, ficam livres para enveredarem por formas ilícitas de usarem os seus cargos para benefício próprio, das suas famílias e amigos. Além do mais, porque a prática do sistema político os defende, seja na administração seja na Justiça. Quando António Costa diz “há política o que é da política e há Justiça o que é da Justiça”, está a criar um sistema de defesa política e ética dos acusados por crimes de corrupção.

 

Infelizmente, o modelo não democrático não termina aqui. Pouco a pouco os escolhidos pelo chefe acabam por ocupar todos os cargos públicos de alguma importância e também pouco a pouco, tornam-se numa máquina de branqueamento da corrupção e da criação de dificuldades às investigações, ou seja, como diz o povo, são os que ficam à porta, parte da enorme máquina política que usa todas as oportunidades para evitar os julgamentos, os quais poderiam não apenas condenar o réu, mas condenar igualmente o sistema político não democrático que permite a corrupção.

 

Nas coisas que escrevo tenho evocado com frequência aquilo a que chamo a “grande família socialista”. A razão é simples e a sua importância é óbvia, trata-se de uma enorme máquina burocrática que controla todos os cargos de alguma importância no Estado e em muitas empresas públicas e que actua com um elevado sentido de solidariedade, sem capacidade de critica interna, salvo uns raros casos de militantes mal vistos no partido. Aliás, sempre que surge de fora da família algum escolhido, como é o caso recente do director nomeado para tentar resolver os problemas existentes na Saúde, a família socialista cria todo o tipo de obstáculos. Neste caso, nem o estatuto das suas funções foi possível aprovar.

 

Penso que não existe uma lista de todos os casos de corrupção, grande e pequena, que estão na Justiça para chegarem a julgamento e a probabilidade será que a maioria acabe sem que os acusados cheguem à prisão. Apenas em três casos, Sócrates, BES e EDP, estão envolvidas dezenas de pessoas muito poderosas, com muito dinheiro e com muitas relações na justiça, na política e na comunicação social. Num regime verdadeiramente democrático que representasse o povo, há muito que teriam sido julgados e os portugueses teriam uma ideia da enormidade dos prejuízos que provocaram ao País. Todavia nesta autocracia de fachada democrática, a probabilidade é que nunca saibamos o que verdadeiramente foi feito.

 

Vivi metade da minha vida em ditadura e a sonhar com a democracia. Agora estou a terminar a segunda metade da vida e lamento acabar a viver numa falsa democracia. Em qualquer caso, acredito que mais tarde ou mais cedo, a verdadeira democracia acabará por emergir, mas o enorme prejuízo provocado ao País por muitos anos de más políticas, de maus governantes e de defesa de interesses menos respeitáveis, deixará Portugal exausto, muito pobre e muito dependente do exterior.

 

21-08-2023

Henrique Neto

***

OS 48 COMENTÁRIOS MAIS VOTADOS DOS 103 SOBRE O ARTIGO DE HENRIQUE NETO :
 
A batalha pela democracia

Escrever um comentário no Observador é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexíveis com quaisquer agressões. Conheça as Regras da Comunidade.

Mais votados 48
Todos 103
 
António Araujo
1 d
Mais uma vez parabéns Sr. HENRIQUE NETO.
Pelo seu artigo, pela sua visão e pela sua obra. 
 
 
 
JOHN MARTINS
1 d
E inspirou-se muito bem e com grande sentido crítico, trazendo à tona muitos dos podres desta autocracia socialista que nos tem desgovernado durante uns 15 anos,Socrates & Costa.
Parabéns sabe dos podres socialistas como ninguém; e tem coragem de os revelar com poucos.
 
 
 
J. Gabriel
1 d
Excelente artigo, a mostrar ao país a. falta de sentido e responsabilidade. Portugal vai pagar caro estes governos socialistas, a vaidade e arrogância, incham que nem sapos
 
 
 
Carlos Chaves
1 d
Caríssimo Henrique Neto, que nunca lhe doa a voz. Os seus valiosos testemunhos ganham ainda mais importância por ter conhecido por dentro este partido socialista que nos está a levar novamente à miséria, não só material, mas também moral, educacional e cultural da nossa sociedade. E sim, a democracia está em causa, Portugal e o seu futuro está em causa, o Henrique chama-lhes “ideologias esquerdizantes”, eu chamo-lhe mesmo doses de comunismo até chegarmos à ditadura final. E sim, a UE tem uma enorme responsabilidade no que se está a passar! Obrigado pela sua, clareza, frontalidade e por mais este diagnóstico mais que certeiro! A maioria da comunicação social deve detestar as opiniões do Henrique Neto!
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João Floriano
1 d
 
Portugal é hoje uma autocracia de fachada democrática.
 
Em pouquíssimas palavras e com um grau de concisão notável, define-se o que é hoje Portugal: só fachada!. Não se pode negar capacidade de organização a estes socialistas  à portuguesa. Souberam organizar-se impecavelmente para dominar, estrangular, inviabilizar qualquer alternativa. Só há um caminho para Portugal: caminhar para o fim, para a cova, com o PS a presidir às exéquias. Nesta batalha pela democracia, que a direita está a perder, não esqueçamos o papel do Presidente Marcelo, ou talvez Martelo seja o mais apropriado, pois nunca se viu ninguém que martelasse tanto no cravo como na ferradura. 
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Maria Nunes
1 d
Excelente artigo Sr. Henrique Neto. Que pena, que pena não ter sido eleito PR. 
 
 
 
Maria Paula Silva
1 d
Ler ou ouvir o Prof. Henrique Neto é sempre enriquecedor.
 
ESta sua frase "Portugal é hoje uma autocracia de fachada democrática."   diz tudo.
Vai ser difícil desmantelar o polvo gigante que o PS foi tecendo gradualmente, mas que AC tratou de completar com tentáculos em todos os lugares  de forma incansável. Este  sim, foi o único trabalho de AC ao longo de 7 anos, quase 8.
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Tim do Á
1 d
Votei neste senhor. Mas, infelizmente, a maioria dos portugueses vai sempre atrás de cataventos. Mesmo apesar do aviso feito a tempo por Passos Coelho. Portugal e os portugueses são uma tristeza. Por isso merecemos ser pobres e enganados. É quase invariavelmente a nossa escolha.
 
 
 
Antonio Mello
1 d
Clarinho e muito bem dito! A nossa triste realidade, com a Europa como sponsor. O dinheiro e os fundos europeus tentam disfarçar, mas a verdade vem sempre à superfície! Aliás este jorrar de dinheiro, torna o País mais preguiçoso e não dignifica o trabalho e a motivação e vontade de crescer e desenvolver o País! Enfim ! Vai acabar mal, forçosamente…a continuar assim
 
 
 
Madalena Sá
1 d
Excelente artigo! Mostra bem o que são estes socialistas incompetentes! O mais grave é haver portugueses a votarem nesta canalha!
 
 
 
Carlos Chaves Madalena Sá
1 d
Porque são como eles!
 
 
 
Fernando Cascais
1 d
Cada vez que leio um artigo de opinião de Henrique Neto bato com a cabeça na parede pelo menos três vezes. Em 2016 era o meu candidato de eleição, sem conseguir entender até hoje a razão que me levou a tal estupidez, acabei por votar Marcelo (1x).
Parabéns por mais este excelente artigo de opinião.
 
 
 
JOSÉ MANUEL
1 d
fantástica análise, pela sua pertinência e clareza; como foi possível um país ter eleito um papagaio e ter desperdiçado um cidadão honesto e competente para presidente? 
 
 
 
Joaquim Almeida Nelson Ramos
1 d
Não, não é só agora. Vale a mensagem de hoje  e vale o mensageiro que há anos vem pregando no deserto. 
 
 
 
Tristão
1 d
Fico bastante satisfeito por ainda estar ativo e atento ao que se passa no país. Quero só dizer-lhe que foi em si que votei para as presidenciais. Se bem me lembro, foi o candidato às presidenciais menos votado. Para mim isso só veio confirmar o aquilo que já se sabe há muito tempo: merecemos quem nos governa, pois quando alguém com capacidade, sério, experiente, mas sem o colinho dos media, se candidata, é simplesmente ignorado. Este país não é para competentes… já agora, acrescento, foi dos votos que fiz com mais gosto e convicção, só superado pelo voto em 2015, aí já foi um voto de agradecimento por PPC ter salvado o país que a loucura socialista nos tinha conduzido. 
 
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afonso moreira
1 d
Nunca me arrependi de ter votado em Henrique Neto. Infelizmente, grande parte deste povo, é facilmente iludido por estratégias de comunicação que visam simplesmente o poder pelo poder. O PS e este PR dominam essa comunicação, com a conivência da CS, cada um ao seu estilo, e sem qualquer preocupação com o futuro do país. Como sair disto? Só quando alguma Troica nos bater à porta, pois os Henrique Neto são raros e não têm o acesso que deviam ter às tvs porque estas também estão metias nesse jogo de "sequestro" do povo português. A censura será hoje mais perniciosa, porque camuflada, do que no Estado Novo. 
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João Floriano J. Gabriel
1 d
Qual Portugal? Estamos a desaparecer, a minguar a olhos vistos. Não falta muito para o país se resumir ao omnipresente PS, uma espécie de cancro espalhado por todos os orgãos e a sua base eleitoral. Outra das habilidades da esquerda tem sido conduzir o país a um estado de tão profundo desgaste e fraqueza que renascer vai ser muito doloroso e à custa de grandes sacrifícios. Reescreva-se a «Casa portuguesa» da Amália para « Barraca socialista».
 
 
 
João Ramos
1 d
Excelente artigo, como é seu costume Sr. Henrique Neto, Portugal é vítima primeiro de um partido e do seu chefe sem qualquer sombra de escrúpulos, o PS, depois temos uma confrangedora ignorância da população que é manobrada pela demagogia PS secundada por uma comunicação social na sua maioria sem qualquer qualidade e honradez, depois ainda temos um PR que se tem enquadrado na perfeição dentro das descrições acima e por último temos uma classe política à direita que na sua maioria vive do complexo de ser de direita e tem por isso permitido à esquerda chegar onde chegou, onde partidos extremistas declaradamente anti democráticos e anti ocidentais, são considerados como moderados e, já agora a cereja em cima do bolo uma UE que apenas se preocupa em sustentar países decadentes como o nosso…
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mjoao pgomes Fernando Cascais
1 d
Eu votei neste senhor. Era o único que falava na necessidade do país ter uma estratégia de desenvolvimento e crescimento. Citava por exemplo o potencial do porto de Sines.
 
 
 
Jorge Tavares
1 d
Eu também votei em Henrique Neto nas presidenciais em que ele concorreu. Tornaria a fazê-lo.
Nunca votei em Marcelo. Há muito que eu tinha percebido que ele era um delfim da partidocracia. Dá-se demasiado bem com o regime para ter algum gesto reformista ou contra a corrupção.
 
 
 
 
Carlos Chaves
1 d
E que tal fazermos aqui no Observador uma vaga de fundo para pedir ao Sr. Henrique Neto que se recandidate à Presidência da República?               
 
 
 
 
GateKeeper
1 d
Caro Henrique Neto, primeiro uma "declaração pública de interesse" : votei em si nas eleições para a presidência de República, quando era notória  a onda cretina do actual "okupa de belém".
 
Será  óbvio que só  poderia concordar com o seu claro e habitual raciocínio.
 
E, contudo, chamo a sua atenção para o papel ( d'embrulho) do actual e fake PdaR nesta autocracia vigente em Portugal.
Não  o ignore, pf.
Uma autocracia a dois, mesmo "mascarada", deve ser denunciada e com fundamento, na minha opinião.
 
 
Keep them coming!!
 
 
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Joaquim Almeida
1 d
Podemos imaginar bem a amargura do cidadão lúcido e patriota Henrique Neto ao pintar-nos este retrato fiel de um país perdido num labirinto  de oportunismo, corrupção, reacionarismo progressista, indigência intelectual e pobreza. 
 
 
 
Francisco Ramalho
1 d
Tem o Sr. Henrique Neto toda a razão e autoridade para desmascarar o teatro político em que vivemos com o PS de Sócrates e Costa. No estilo da mafia, tratam-se de dois Padrinhos que organizaram o assalto ao aparelho do Estado por boys, girls e oligarcas. Mas têm a indispensável cumplicidade do eleitorado de esquerda que maioritariamente pelo proveito próprio (subsídio dependentes, funcionários públicos ronhas, reformados que pouco descontaram para a reforma de que beneficiam, …) querem manter a ditadura desta maioria sobre a minoria (que é a classe média trabalhadora afogada em impostos). Só há nesta análise um erro, no meu entender. A União Europeia é o que os Estados Membros querem e não tem a força própria que muitos imaginam. Por exemplo se nos fundos europeus não há fraude mas simplesmente dinheiro desperdiçado (como nos « investimentos » perdulários que se fazem em Portugal) a UE não pode intervir. É uma prerrogativa do Estado Membro desperdiçar os fundos.
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Maria Paula SilvaFernando Cascais
1 d
nunca votei em MRS. Sempre  só vi nele um balão vazio cheio de vaidade.
Percebo relativamente quem tenha votado na 1ª vez, mas não consigo entender, de todo, quem votou na 2ª.
 
 
 
 
Tim do Á
1 d
Para quem gosta de ler Henrique Neto e não sabe,  o autor escreve todas as semanas no jornal semanário "O Diabo". O jornal, para além deste autor, tem ainda variados artigos de grande valor intelectual que valem muito a pena ler. A sua compra é dinheiro muito bem empregue. Assim como vale a pena assinar o Observador.
 
 
 
António Sennfelt
1 d
Bravo Henrique Neto! E cada vez mais me orgulho em ter votado em si!
 
 
 
Manuel Portela
1 d
Bem haja pelo excelente artigo em que retrata o momento atual do país, que para desgraça temos o pior primeiro ministro de sempre e uma nulidade de presidente da republica
 
 
 
Diogo M. Souza Monteiro
1 d
Excelente artigo! Lúcido, conciso e directo ao assunto. Estamos de facto num período complicado. Quando não há alternância a democracia está em perigo e o que o actual PS está a fazer é reduzir a oportunidade de haver uma alternativa. Tenho uma grande admiração pelo autor, que sendo da área socialista pensa pela sua cabeça e tem em vista o interesse nacional em vez da dos camaradas do partido. Pena que não tenha tido nenhuma chance nas eleições presidenciais de 2016.
 
 
 
Censurado sem razão
1 d
Um texto brilhante. Um retrato fiel da pantominice em que Portugal se tornou. Devia ter votado em si aquando das eleições presidenciais. Não teria valido de muito, mas teria a minha consciência apaziguada. Votei no cobarde socialista Marcelo. Como julgo ser alguém dotado de inteligência, serviu-me de emenda. Julgo que o Henrique Neto também foi ou diz-se socialista. Mas quando escreve ó escreve e diz o que diz, deve-lhe ter passado o rancor. Bem haja!
 
 
 
José Miranda
1 d
Meu caro amigo,
descreve como ninguém a desgraça a que o PS conduziu Portugal.
 
 
 
Jose Augusto Mira Pires Borges
1 d
Extraordinária clarividência. Tudo dito de forma clara. Pena que a maioria dos portugueses não leiam e a restante Comunicação Social esconda. Parabéns. Que nunca a voz lhe doa, nem a caneta lhe pese.
 
 
 
Adolfo Castro
1 d
Apesar de tudo, ainda temos Socialistas decentes. Henrique Neto teria dado um bom presidente da República.
 
 
 
Manuel Rodrigues
1 d
Os meus parabéns a um HOMEM íntegro , e honesto...
 
Obrigado   
 
 
 
João Floriano Fernando Cascais
1 d
Nunca votei em Marcelo. Desconfiei sempre intuitivamente daquele «melão» .
 
 
 
vitor manuel
1 d
Homem de enorme Coragem e Nobreza. Este actual país não o merece, caro Henrique Neto.
 
 
 
Ediberto Abreu Ediberto Abreu
1 d
Esqueci-me de apresentar a minha admiração por HN, continua lúcido e acutilante. Parabéns
 
 
 
Nuno Guimaraes
1 d
Conheci este Homem de raspão em 1992, na Iberomoldes, em que me espantei com a sua perspicácia, na altura empresarial e tecnológica (ainda hoje refiro o exemplo em muitas aulas). Uns 30 anos depois, continua com uma clareza extraordinária. Quase que tenho inveja (da boa :-))
 
 
 
Pedro Reis
1 d
Só comprova o mérito da sua candidatura e o desperdício da não eleição.
Portugal estaria bem melhor.
 
 
 
Fernando CE
1 d
Era a voz que faltava ao Observador. Parabéns.
 
 
 
Tutto Gama
1 d
Há uns tempos atrás, dei por mim a constatar que nunca nenhum PR foi eleito com o meu voto.
Este foi um dos candidatos em quem votei.
 
 
 
Jorge Silva
1 d
Este cavalheiro é um dos pouquíssimos homens "públicos" que eu respeito, em Portugal.
 
 
 
Mario Caldeira
1 d
Tudo irrepreensivelmente exposto. E esta sensação de inutilidade. De já nem vale a pena. Somente no que toca às Forças Armadas, algo muito errado está na sua organização quando há dois chefes para cada praça. Somos um país de doutores e de oficiais e sargentos. 
 
 
 
Francisco Figueiredo
1 d
Muito obrigado pelo seu artigo.
 
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:41

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Terça-feira, 6 de Junho de 2023

«Ontem como hoje, Tirania ou Democracia? Eis o dilema...

 

Quando as políticas e os políticos se enquistam, o tempo pára, mas o mundo continua a avançar dois passos para a frente e cinco para trás. E ficamos com a sensação de que há coisas impossíveis de mudar.

***

Texto escrito em 2012, por Josefina Maller

 

Fernando Campos é um dos mais extraordinários autores portugueses da actualidade. Um dos meus preferidos. A sua prosa é límpida e escorreita. Ímpar. Ler Fernando Campos é esquecer a realidade e entrar no mundo fabuloso das palavras e dos enredos.

 

Neste momento estou a ler «A Rocha Branca», o seu mais recente romance histórico, cujo âmbito cronológico da acção vai dos finais do século VII à primeira metade do século VI a. C.,  na Grécia, berço da Democracia, e no qual a poetisa Safo de Lesbos é a personagem principal. Um livro que recomendo não só pela sua beleza de escrita, como pela riqueza do conteúdo histórico.

 

Entretanto, seguindo a minha leitura, na página 47, deparei-me com o discurso de Pítaco, rei de Mitilene, que provocou o exílio de Safo, a conspiradora.

 

E não sei porquê (talvez os leitores possam dizer-me), encontrei neste discurso algo que me trouxe aos tempos de hoje. E pensei: o que mudou em todos estes séculos? Este discurso pode ser proferido por qualquer um dos nossos actuais governantes. Ou poderia ter sido pronunciado por António de Oliveira Salazar.

 

E eis que me deixou um dilema, que gostaria de partilhar convosco:

« (...)

Um dia Pítaco convoca os cidadãos para a Ágora. (...) Ele avança três passos no patamar até à beira da escadaria, levanta a mão e fala:

 

– Cidadãos de Mitilene! A nossa liberdade está em perigo. Um grupo de conspiradores ousou urdir na sombra a morte do vosso rei e a perda da cidade. Vejo-me constrangido a expulsar de Lesbos todo esse bando de perigosos malfeitores. Alcei-me ditador para que não mais haja nesta terra ditadura. Não renegaremos os deuses, velaremos pela salvação da pátria e pela segurança de todos vós. É na tirania que se funda a verdadeira democracia. De que serve a soma de opiniões dos homens cultos, se, numa assembleia, as suas ideias divergem, tal como na taberna se entrechocam as dos ignorantes no calor do vinho e das paixões? Sim, dir-me-eis, é preciso educar o povo. É verdade. Mas, quando toda a gente possuir o dom da sabedoria, todos continuarão a opinar diversamente e democracia corre o risco de ser sinónimo de anarquia...

 

Só sereis felizes se fordes governados por um rei absoluto. A causa de todos os males está na democracia, no governo da maioria. Quando o poder está na mão de um tirano, ele sabe que tem de satisfazer a muitos. Se muitos governam, não pensam senão em satisfazer-se a si próprios e surge então a mais hipócrita das tiranias, a tirania rebuçada de liberdade. Para obviar a esse perigo, cumpre pôr ordem nos tribunais, nas assembleias do povo, no exército, nas ruas, disciplina nas escolas, estabelecer normas de convivência. Criarei uma guarda pessoal que vigilará pela minha e vossa integridade, que o mesmo é dizer pela integridade do Estado. Serão homens especialmente treinados. Ninguém conhecerá os seus rostos nem os seus nomes. Estarão em todo o lado, secretos, invisíveis, atentos e zelosos. Serão os meus olhos e ouvidos. Ide em paz. Sois livres de nada conceber e atentar contra o vosso rei e a vossa pátria...»

 

in «A Rocha Branca», Fernando Campos (Editora Objectiva)

 

Sapho por Klimt.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:23

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Sexta-feira, 19 de Maio de 2023

Enquanto os Portugueses ouviam Galamba na CPI-TAP, António Costa divertia-se no concerto dos Coldplay. Conclusão: o primeiro-ministro de Portugal quer lá saber das trafulhices geradas no seio dos seus ministérios!

 

É isto que me ocorre dizer sobre este episódio muito significativo do desprezo que António Costa vota a Portugal e ao Povo Português, demonstrando não ter o mínimo respeito pelo bom funcionamento das instituições governamentais.

 

O caso Galamba é gravíssimo. E discordando eu, em tantas coisas, do Presidente da República, dei-lhe razão, quando sugeriu a demissão de Galamba. Porém, António Costa, num acto absolutamente absolutista, contra tudo e contra todos, inclusivamente contra o PR, manteve Galamba no cargo de Ministro das Infraestruturas, cargo esse que Galamba tem exercido levianamente, basta ver o circo que se passou no interior do seu ministério.


O que quis provar António Costa, ao não demitir João Galamba? No meu entender, quis provar algo muito óbvio: quem manda aqui sou EU, o Estado sou EU, algo que condiz bem com o regime socialista absolutista, actualmente vigente em Portugal.

 

Andamos aqui todos ao sabor da incompetência, do eu quero, posso e mando, atributo dos ditadores, do estou-me nas tintas para Portugal, enfim, andamos aqui todos à mercê de alguém, que com muito cinismo, segura o leme da desgovernação.

 

A este episódio podemos somar muitos outros lamentáveis episódios, que já levaram à demissão de vários ministros e de membros deste governo socialista absolutista.

 

MAQUIAVEL.PNG

 

Num texto que escrevi em 31 de Janeiro de 2022, neste Blogue, sob o título «Os Portugueses, que ontem deram a maioria absoluta ao PS, não sabiam que em Democracia não há lugar para o Absolutismo?»   vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.

 

E o PIOR aconteceu:

Sempre se criticou o Absolutismo.

Sempre se criticou o Absolutismo Monárquico.

Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, dá ao PS a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!

 

E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida, não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido.

 

Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, na altura, houve gente que tinha a bandeira de um determinado partido na mão, mas não sabia de que partido era. Como poderão votar em consciência?



Os Portugueses, se bem que apenas uma minoria, ao darem a maioria absoluta ao Partido Socialista, que já tinha dado provas de uma gigantesca incompetência, deram um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que essa minoria lhe conferiu.  Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, esse quero, posso e mando agigantou-se, com essa maioria absoluta.

 

António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falaria com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega ficou a ser a terceira força política, legitimada pelo voto do povo e que nele votou. O Chega existe. Quer se goste, ou não se goste. E se se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, da tal geringonça, que não passou disso mesmo: de uma geringonça, pois não conseguiram convencer nem os da esquerda, nem os da direita, com as suas atitudes, por vezes, dúbias e anhti-democráticas, embora isto de “esquerda/direita” me soe a tropa.

 
Além disso, continuámos a ter o mesmo primeiro-ministro, que além de muitos outros aspectos negativos, desconhece o valor da Língua Portuguesa e a sua Gramática, e falando em nome dos Portugueses [em meu nome não falou] o que gostaríamos era de falar à brasileira, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.

 

Tudo isto é muito triste.


Se Portugal já estava na cauda da Europa em quase tudo (ao menos serve para os turistas virem reinar, com todas as mordomias, que não se concede aos portugueses, que não passam do Zé do Paga Taxas, Taxinhas e Taxões); se em Portugal, a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nos anos de governação socialista, em Portugal não se avançou no SNS, que continua cada vez mais caótico; se não se avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não se investiu na Cultura CULTA (não a inculta, que essa recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada;  se não se anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; se não se aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não se orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não se conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não se conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a Democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticinei um tsunami que afundaria ainda mais um Portugal que já estava afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.


Um povo pouco esclarecido é um MANÁ dos deuses para os governantes.



Na altura, escrevi o seguinte: «Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana».

 

Escrevi esta frase esperançada, mas não me lembrei de que, em Portugal, não vivemos em Democracia, não temos um Estado de Direito, e a Constituição da República Portuguesa, onde estão consignados os direitos, as obrigações e os deveres do Povo, mas também dos governantes, é constantemente violada por estes últimos.

 

Portanto, o governo governa conforme lhe dá na real gana.

 

A Política, em Portugal, é exercida sem um pingo de dignidade e honestidade, sem respeito algum pelo Povo Português, enxovalhando com atitudes esvaziadas de nobreza, os Órgãos de Soberania Nacional.



Eu, como cidadã livre-pensadora, dotada de espírito crítico, e com uma elevada noção do seu dever cívico, sinto-me envergonhada com que está a passar-se, em Portugal.

 

E dou nota mil zeros abaixo de zero a todos os que desavergonhadamente estão a lançar Portugal para o abismo.

 

É URGENTE que Marcelo Rebelo de Sousa, como Chefe de Estado Português, e garante do funcionamento pleno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial, dentro dos trâmites da Constituição da República Portuguesa, cumpra honradamente as suas funções, também de acordo com a CRP, e ponha ORDEM neste pedaço de terra, que tantas vidas sugou, para que HOJE pudéssemos ter um PAÍS, que é dos Portugueses, e que queremos que seja livre e soberano, porque, neste momento, NÃO o é.


Ou então, que se demitam todos, e dêem lugar a quem pugne pela Cultura, pela História, pela Língua e pela Identidade Portuguesas.  



Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:08

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