Terça-feira, 13 de Março de 2018

«ANIMAIS EM ESPAÇOS DE RESTAURAÇÃO: O QUE MUDA COM ESTA LEI?»

 

«Nos últimos dias foram muitas as notícias, opiniões e comentários sobre a nova lei que permitirá a permanência de animais em estabelecimentos de restauração e que é o resultado de propostas trabalhadas e aprovadas unanimemente por todos os partidos da Assembleia da República.» (PAN)

 

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Foto: Tom Williams/ Getty Images

 

Aos partidos PS, PSD, PCP e CDS/PP, de vez em quando, lá lhes dão para concordar com algo que tenha a ver com evolução, no que respeita aos animais não-humanos, pretendendo, deste modo, atirar uma areiazinha para os olhos dos Defensores dos Animais. Porque levar animais aos restaurantes (o que apesar da lei, não vai ser obrigatório, para quem tem animais) este tipo de lei, não implica esvaziar os bolsos dos “amiguinhos”, como no caso das touradas, em que os Bovinos e Cavalos não são considerados animais, nem de companhia, nem de pecuária, estes partidos, que aglomeram os maiores aficionados da barbárie, unem-se, e não há propostas, por mais civilizadas que sejam, que eles aprovem por unanimidade.

 

 

Não é interessante? Pois é!

Quem não os conhecer que os compre.

 

***

 

Mas afinal, o que muda com esta lei? Aqui ficam as respostas do PAN – Pessoas, Animais – Natureza

 

 

1º Liberdades

 

Esta lei trata de duas liberdades. Por um lado, a de os proprietários fazerem uma escolha sobre se querem ou não permitir a entrada de animais nos seus estabelecimentos e poderem regulamentar sobre que e quantos animais podem entrar. Por outro, a liberdade de os cidadãos escolherem que tipo de estabelecimento comercial pretendem frequentar.

 

2º - Sinalização

 

Nem todos os restaurantes permitirão a entrada a animais. Os que o fizerem terão à entrada um dístico sinalizando essa possibilidade. Haverá certamente diferentes opções para todos os gostos ou visões. Aqui, não se trata de uma imposição: trata-se de dar às pessoas uma nova possibilidade de escolha. As pessoas que são alérgicas ou têm fobias têm, como sempre tiveram, a possibilidade de escolher frequentar outros locais, tal como uma pessoa que não gosta de determinada comida tem a possibilidade de escolher frequentar outros locais.

 

 

3º - Uma lei sobre animais de companhia

 

Esta lei exclui os animais de pecuária. A legislação portuguesa já define o que são animais de companhia e a legislação relativa aos animais de pecuária também distingue que espécies se incluem neste âmbito. Assim, o proprietário do estabelecimento pode escolher entre permitir a entrada a todo o espectro de animais de companhia (mesmo os exóticos desde que devidamente acondicionados) ou permitir apenas a entrada de cães e de gatos.

 

 

4º Higiene e segurança

 

Os proprietários podem definir quais são as áreas em que os animais podem permanecer. No entanto, estes não podem circular livremente nos estabelecimentos, estando totalmente impedida a sua permanência nas zonas de serviço e junto aos locais onde são expostos alimentos para venda. Pode ainda ser recusado o acesso ou permanência aos animais que, pelas suas características, comportamentos, eventual doença ou falta de higiene, perturbem o normal funcionamento. A admissão dos animais está dependente de estes permanecerem com trela curta ou devidamente acondicionados.

 

Quanto a possíveis conflitos, os princípios que regem as relações socais também orientam esta nova possibilidade de escolha que se abre à população, e as responsabilidades são imputadas aos detentores dos animais. Em todo o caso, caberá às autoridades fiscalizar o cumprimento da lei por parte dos estabelecimentos, responsabilizar as pessoas e receber e articular as denúncias, como já acontece com outras matérias.

 

5º Adequar a lei às dinâmicas sociais

 

Alemanha, França, Itália, Suíça, Holanda, Irlanda, entre tantos outros países, permitem a entrada de animais em estabelecimentos comerciais. Aliás, muitos destes países produzem legislação mais ampla e avançada a pensar no bem-estar e na protecção dos direitos dos animais. Em Portugal, muito há ainda por fazer. Sempre e quando existe uma mudança de consciência e de paradigma, os processos de aceitação e implementação são lentos. Passo a passo, caminhamos rumo à empatia por todos os seres.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/notes/pan-pessoas-animais-natureza/animais-em-espa%C3%A7os-de-restaura%C3%A7%C3%A3o-o-que-muda-com-esta-lei/1708215899239498/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:08

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Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2016

VITÓRIA! BARCELONA DIZ NÃO A GOLFINHOS EM CATIVEIRO

 

 

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Os Defensores dos Animais comemoram mais uma vitória épica na vizinha Espanha, desta vez no que respeita a cetáceos em cativeiro, com o anúncio de que o único delfinário que está localizado dentro do Zoológico de Barcelona será encerrado, por violação dos padrões de bem-estar estabelecidos pela Associação Europeia de Mamíferos Aquáticos.

 

De acordo com In Defence of Animals, o ex-presidente da câmara de Barcelona aprovou uma verba de 15 milhões de Euros para modernizar a instalação e colocá-la em conformidade, mas o projecto foi embargado pela nova administração, sob a alçada da actual Presidente de Câmara, Ada Colau, que questionou se a cidade deveria ter golfinhos em cativeiro…

 

Não devia.

 

Em Portugal marca-se passo…

 

Fonte:

http://www.care2.com/causes/victory-barcelona-says-no-more-captive-dolphins.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:15

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Quinta-feira, 19 de Maio de 2016

Dia histórico: Cavalos que puxam charretes na Ilha de Paquetá (Rio de Janeiro) foram libertados

 

Eu, que conheço Paquetá, devo dizer que esta era a sua nódoa mais negra, entre a exuberante beleza daquela ilha. Estou feliz pelos Cavalos que eram (ab)usados, explorados, torturados, escravizados há longos, longos anos, e, finalmente, vão viver em liberdade. Esta foi uma delongada luta dos Defensores dos Animais, mas valeu a pena.

 

Segundo as notícias, os Cavalos estão a ser levados para a Fazenda Modelo, e daí seguirão para Santuários.

 

Esperamos que os Cavalos da zona SINTRA/CASCAIS sejam também brevemente libertados.

Os Cavalos não nasceram para ser escravizados pelo homem-predador. São seres magníficos, sensíveis, sencientes, amorosos e não merecem tão triste destino.

 

Isabel A. Ferreira

 

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 (Foto de Andrea Lambert)

 

Acompanhem a evolução desta libertação, com imagens do local em tempo real, neste link:

http://www.ogritodobicho.com/2016/05/dia-historico-libertacao-dos-cavalos-de.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:20

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Segunda-feira, 16 de Maio de 2016

Lamentáveis insinuações do Papa Francisco

 

«O Papa Francisco lamentou hoje que algumas pessoas sintam compaixão pelos animais, mas depois mostrem indiferença perante as dificuldades de um vizinho, numa reflexão sobre o conceito de "piedade" durante uma audiência geral na Praça de São Pedro

 

Foi profundamente lamentável esta insinuação do Papa Francisco, a quem dedico um afecto especial, e por isso mesmo, fiquei magoada.

 

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Ao ler as palavras atribuídas ao Papa Francisco, nem quis acreditar, pois parecia que estava a ouvi-las da boca de um aficionado ferrenho de tauromaquia, o qual diz exactamente a mesma coisa, quando tenta desacreditar os anti-touradas.

 

Mas pensem bem: qual de nós sentiria compaixão por um animal não-humano, e desprezaria um animal humano, ainda que fosse um carrasco, se este precisasse de ajuda?

 

Eu, sendo católica não-praticante, já o fiz. (Sou não-praticante por discordar de muitas posições da Igreja Católica).

 

É que sendo a piedade uma das mais preciosas faculdades da alma humana, como bem a descreveu Leon Tolstoi, o Sábio, tal como as outras faculdades da alma humana, ou nascemos com elas, ou não as aprendemos em nenhuma escola da vida.

 

O Papa Francisco falava perante dezenas de milhares de pessoas, numa audiência jubilar, cerimónia que se realiza num sábado por mês, e alertou que não se deve confundir a piedade com a comiseração hipócrita, que consiste apenas numa emoção superficial, que não se preocupa com o outro.

 

Pois não haverá ninguém mais hipócrita do que a Igreja Católica, no que respeita à prática da piedadezinha e caridadezinha, salvo raras excepções, que as há, e que merecem todo o meu respeito.

 

E foi então que Francisco, o Papa, fez esta pergunta insólita: «Quantas vezes vemos pessoas que cuidam de gatos e cães e depois deixam sem ajuda o vizinho que passa fome

 

Como disse, Sua Santidade Papa Francisco? Alguma vez alguém que cuida de gatos e cães deixou de dar de comer a quem tem fome, ainda que esse faminto seja um miserável predador de animais não-humanos?

 

Se um necessitado vizinho, aficionado de touradas, estiver a morrer de fome, por piedade, qualquer defensor de animais matar-lhe-ia a fome, com toda a certeza. Sem pensar duas vezes. 

 

Ou estarei a medir todos os defensores de animais, pela minha medida?

 

E disse mais o Papa Francisco, que me desiludiu, com este seu pensamento:

 

«Não se pode confundir compaixão pelos animais, exagerando no interesse para com eles, enquanto se fica indiferente perante o sofrimento do próximo». Isto é exactamente o que dizem os aficionados, quando não têm argumentos para defender a tortura, e querem  atacar os anti-touradas.

 

Quantos de nós, defensores dos animais não-humanos, já não ouvimos isto, da boca de aficionados de touradas?

 

E na onda de despropósitos em que vagueou, o Papa Francisco disse a quem o ouvia que, para Jesus, «sentir piedade é partilhar a tristeza, mas ao mesmo tempo agir na primeira pessoa para transformá-la em alegria».

 

Não, Papa Francisco. Para Cristo sentir piedade não é apenas isto. Não foi isto que retirei dos ensinamentos de Cristo.

 

Para Cristo, «sentir piedade é colocarmo-nos no lugar do outro, e não fazer ao outro o que não gostaríamos que nos fizessem a nós». E esse outro, para Cristo, é qualquer das criaturas de Deus, incluindo os animais não-humanos.

 

E se o Papa (e todos os Padres da Igreja) em vez de dizer o que disse, repetisse  infinitamente este princípio máximo de todas as religiões, o mundo seria um paraíso: «Não faças aos outros, o que não gostarias que te fizessem a ti».

 

Foi este ensinamento que Cristo nos deixou, e ao qual a Igreja Católica faz ouvidos de mercador.

 

Eu, que abomino touradas e predadores de animais não-humanos, por piedade, já ajudei aficionados e predadores de animais não-humanos nas suas misérias.

 

Que moral teria eu, para lutar pelo que luto, se fosse tão desumana como os desumanos predadores de animais não-humanos?

 

Até um assassino merece um prato de comida. Ou não? Ou deixamos morrer à fome os prisioneiros, os condenados à morte pela justiça dos “homens”?

 

Ao condenado à morte é-lhe oferecido o maior manjar, como último pedido.

 

Por que haveria os defensores de animais não-humanos recusar um prato de comida a um vizinho faminto, ainda que fosse um desalmado?

 

Este mundo, por vezes, não me parece um mundo. Parece-me um buraco negro,  onde até um representante de Deus comete os seus erros.

 

Por fim, o Papa Francisco apelou ao cultivo da piedade, sacudindo de cima de si próprio a indiferença que impede cada um de reconhecer o sofrimento dos outros.  

 

Do que se esqueceu Francisco de dizer foi que nesses outros também estão incluídos os animais não-humanos, também criaturas de Deus, a que a Igreja Católica não dá o mínimo valor, nem defende, como defendia São Francisco de Assis, permitindo as maiores barbaridades, em Portugal, em Espoanha, em França e em mais cinco países sul-americanos, onde se pratica a tortura de Touros, com a bênção da Igreja Católica.

 

E isso não é nada, nada, mas mesmo nada cristão.
Será apenas católico, apostólico, romano?

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte:

http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_05_14_224124578_papa-lamenta-quem-sente-compaixao-por-animais-e-indiferenca-pelo-vizinho

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Terça-feira, 28 de Abril de 2015

Condições degradantes em que vivem Cães de caçadores, muitos deles usados para criação e venda

 

Um verdadeiro horror!

 

Onde entra aqui a Lei de Protecção dos Animais de “estimação” e de “companhia” com que os governantes tentaram enganar os Defensores dos Animais?

 

Os cães têm água, têm comida… e isso basta?

 

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Ver mais imagens neste link:  

http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/04/condicoes-degradantes-em-que-vivem-caes.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:45

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Terça-feira, 15 de Julho de 2014

VITÓRIA! TAUROMAQUIA A CAMINHO DA EXTINÇÃO!

 

A localidade asturiana de Llanes suspendeu os festejos taurinos desta temporada, devido à pressão dos Defensores dos Animais, nas redes sociais.

 

 Mais uma, entre muitas, no corrente ano.

 

De grão a grão enche a galinha o papo.

 

Neste caso, de localidade para localidade a tortura de bovinos vai se esvaziando…

 

A EXTINÇÃO TOTAL DESTA DOENÇA MENTAL É O NOSSO OBJECTIVO PRIMORDIAL

ooo

ooo

Quem é capaz de torturar estes inocentes e indefesos seres vivos, não merece a designação de ser humano. São simplesmente MONSTRUOSAS ABERRAÇÕES DA NATUREZA, desde os ganadeiros aos torcionários dançadores de ballet, passando pelos cobardes forcados.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/161879460567994/photos/a.162225220533418.39077.161879460567994/665475383541730/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:49

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Terça-feira, 15 de Abril de 2014

A prótoiro A MENTIR NO SEU MELHOR…

 

Como a prótoiro sabe que estas iniciativas em terras pacíficas são sempre um grande fiasco e não dá lucro a ninguém, vejam lá o que inventaram e escarrapacharam na sua página mentirosa:

 

«Crimes antitaurinos em Estarreja. Os materiais de promoção da corrida a realizar a 27 de Abril foram vandalizados. Partilhem!

 

O caso já foi entregue à policia que o está a investigar. Como temos vindo a alertar, os movimentos antitaurinos são um perigo social, atentando contra os direitos, bens e liberdades dos cidadãos.

 

Todos temos de divulgar estes atentados à liberdade, expondo os valores fundamentalistas e perigosos que guiam estes grupos

 

***

Nem sabem o que dizem…

 

Primeiro: antitaurino significa aquele que não gosta de Touros… Logo, em Estarreja, foram eles próprios, os da prótoiro (pois como sabemos, são eles que não gostam de Touros, uma vez que os deixam estirados numa arena a sangrar, furados com ferros, como um crivo), a vandalizar os vergonhosos cartazes que estão a SUJAR Estarreja, para poderem colocar a culpa nos que gostam dos Touros e os defendem com toda  a garra.

 

Segundo: achamos bem que a polícia investigue e chegue à verdade, pois é sua obrigação.

 

E os autarcas de Estarreja, deviam ter vergonha na cara, e não permitirem que Estarreja rasteje aos pés da peçonha que é a tauromaquia.

 

Terceiro: dizem eles que «os movimentos antitaurinos são um perigo social, atentando contra os direitos, bens e liberdades dos cidadãos.»

 

Aqui temos os antitaurinos/tauricidas (eles próprios) que são na realidade um perigo para a sociedade, uma vez que são adeptos da violência dentro e fora das arenas, mais propriamente designados por psicopatas, e atentam contra os direitos, bens e liberdades dos seres vivos, não respeitando a vida. Daí que deviam ser internados para uma cura psiquiátrica.

 

Quarto: dizem eles também: «Todos temos de divulgar estes atentados à liberdade, expondo os valores fundamentalistas e perigosos que guiam estes grupos

 

Esta é anedota.

 

Atentados à liberdade, pois… é o que eles (antitaurinos/tauricidas) fazem quando torturam um Bovino que tem direito à liberdade e à vida própria.

 

Valores fundamentalistas e perigosos são os desses antitaurinos/tauricidas, que por mero prazer sádico e dinheiro, são um perigo para os bovinos indefesos e inocentes, e para a sociedade em geral, conspurcando-a com estas atitudes de meliantes e pela prática de biocídio.

Antes de virem cá para fora acusar gente pacífica e lúcida, façam o trabalho de casa.

 

E principalmente não andem a destruir cartazes e a colocar a culpa nos defensores dos animais.

 

Façam-se HOMENS, pelo menos uma vez na vida.

 

Não andem a rastejar pelo chão como matéria fétida, a infectar a sociedade humana.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:49

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Sábado, 21 de Setembro de 2013

OS DEFENSORES DOS ANIMAIS NÃO VOTARÃO EM CANDIDATOS PRÉ-HISTÓRICOS

 

OS DEFENSORES DOS ANIMAIS (QUE SÃO A ESMAGADORA MAIORIA) VÃO REJEITAR NAS URNAS TODOS OS CANDIDATOS QUE APOIAM AS LEIS BASTARDAS CONTRA OS ANIMAIS (HUMANOS E NÃO HUMANOS)

 

 


O QUE SE PRETENDE É UM MUNDO LIVRE PARA SERES HUMANOS E SERES NÃO HUMANOS!

 

ABAIXO AS LEIS BASTARDAS!


ABAIXO A CARNIFICINA!

ABAIXO OS GOVERNANTES SUBSERVIENTES AOS LOBBIES!

ESTES NÃO TERÃO MAIS LUGAR NA GOVERNAÇÃO!

 

ACORDAI POVO!

 

O MOMENTO É ESTE!

 

UM FUTURO LIVRE DE CAVERNÍCOLAS AGUARDA-NOS!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:22

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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013

O «apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas

 

 

Os animais nasceram para viver a vida deles em paz, nos seus habitats, sem ter uma arma escondida atrás de um arbusto (o que é uma grande COBARDIA) a ameaçá-los de morte.

 

(Os comentários estão publicados tal qual foram recebidos, não tendo sido corrigido o Português)  

 

Rafael, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 13:55, 2013-01-25. Comentário:

 

«Boa tarde,

 

Antes demais a senhora que escreve este artigo de opinião, revela um completo desconhecimento do que é um processo de montaria e pelas palavras, desconhecimento do que é a caça em geral.

 

A caça faz parte da nossa história, da nossa cultura e da nossa identidade. Resume-se a mais, aliás, muito mais do que burgessos (gostava de responder a letra mas recuso-me a baixar ao nivel da senhora autora) com uma carabina ao ombro e á classificação de desporto, classificação essa que me custa aceitar enquanto caçador. Como diz, penso que hoje em dia muito pouca gente, no nosso pais claro, mata para comer. Como eu próprio, nao mato para comer mas como o que mato.

 

E se para muita gente e mais facil ir a um talho e comprar carne, podendo escolher se quer vaca, porco ou aves, sem ter de enfrentar o processo para obter aquela carne (muito mais facil, menos impressionante e hipòcrita nâo é??) ja eu tambem tenho o direito de comer uma especie bravia que em condiçoes ideiais nasceu, viveu e em ultima instancia morreu livre. Será que com os produtos cárneos de compra é assim??

 

E depois claro, existe um apelo, algo interior, que nos impulsiona a sair para o campo, geralmente bem cedo, para caçar. E acredite senhora autora, que caçador que se prese, tambem sai muitas vezes para caçar sem espingarda, para tratar de comedouros, bebedouros e fazer «obra» e prole da caça procedendo á tão famigerada conservação, que em muitos locais, senão fossem os caçadores, já teria levado ao desaparecimento de algumas especies dos bonitos recantos do nosso país.

 

Ainda a convido, para sair da selva de betão, e vir passar um dia ao campo e tentar sentir algumas das coisas que lhe conto de um ponto de vista mais informado, pode ser que venha a compreender algumas coisas que a vida ainda nao lhe proporcionou. Acredite, eu faço o mesmo sempre que posso e faz de mim uma pessoa muito melhor. Rafael M. Ribeiro, amante da natureza, estudante de medicina Veterinária e CAÇADOR!!!!»

 

***

 

Rafael M. Ribeiro, não fui a autora do texto, mas como fiz minhas as palavras da Filomena (aliás, excelentes), posso responder ao seu comentário, e se a autora o quiser fazer, tem todo o espaço disponível.

 

Primeiro, a autora que escreve este artigo de opinião revela um CONHECIMENTO PROFUNDO da desumanidade dos abomináveis caçadores desportivos.

 

Segundo, a caça faz parte da nossa história, da nossa cultura e da nossa identidade? Assim  como a tourada?!!!!!

 

História? Cultura? Identidade?

 

Isto é de quem não sabe o que significam essas palavras.

 

Se a identidade de um povo se constrói com a cultura da morte, então esse povo é mais primitivo do que os homens das cavernas.

 

Aqui não se trata de caçar para comer ou não comer. Você não mata para comer, mas come o que mata, como se isso não fosse a mesma coisa. 

 

Você tem o direito de comer o que quiser, mas não tem o direito de MATAR seres inocentes, que nem sequer sonham que vão levar um tiro, enquanto estão tranquilamente no seu habitat.

 

Aqui trata-se de matar, POR PRAZER, animais que estão muito descansadinhos, e de repente levam um tiro, sem mais nem menos, e depois são exibidos como troféus da tal IGNÓBIL CAÇA DESPORTIVA, como podemos ver na imagem horrorosa, que ilustra o artigo.

 

A época dos caçadores ficou muito lá para trás. O mundo, entretanto EVOLUIU. Sabia?

 

Não me diga que vai “caçar” sem espingarda. Vai tratar dos animais? Não é? Pois… Para depois os matar à socapa, cobardemente. Isso é realmente de um apaixonado amante da Natureza.

 

Só se for da NATUREZA MORTA.

 

Os animais nasceram para viver a vida deles em paz, nos seus habitats, sem ter uma arma escondida atrás de um arbusto (o que é uma grande COBARDIA) a ameaçá-los de morte.

 

Tal como nós nascemos para viver a nossa vida em paz, no nosso ambiente, sem ter uns criminosos, escondidos, a apontar-nos armas para nos roubar os bens e a vida.

 

Quanto a ser estudante de medicina veterinária, aconselho-o a mudar de curso. Vá para talhante, é mais condizente com a sua índole de caçador.

 

Um verdadeito médico-veterinário jamais pode ser caçador. São duas coisas absolutamente incompatíveis: ou bem que os cura, ou bem que os mata cobardemente.

 

É como ser médico-obstetra: ou bem que deixa nascer as crianças, ou bem que as mata logo à nascença.

 

Humanize-se e ponha-se sempre no lugar do outro, isto é, do ser vivo que, sem saber, leva um tiro, só para satisfazer o prazer macabro do caçador.

 

Lembre-se que um dia, pode ser você a “peça de caça”.

 

E por último, algo que o ser humano humano, se é Humano: nunca faças aos outros o que não queres que te façam a ti. Isto é de um Homem inteiro.

 

Caçar é de cobarde, não é de HOMEM.

 

Esse “apelo interior para a caça” de que fala, tem um nome: instinto assassino.

 

O seu último parágrafo é de um fingimento assustador.

 

A Natureza só é bela, sem a presença do homem-predador. Sabia?

 

O único ponto a seu favor foi ter dado um nome, pode até ser falso, mas não se escondeu no anonimato ou num simples Zé.

 

 

 

Queremos um mundo onde os únicos disparos que possam escutar-se num bosque sejam os de uma câmara  fotofráfica

https://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=10151658798068345&set=a.10150254263598345.381936.116189118344&type=1&theater

 

***

 

Desconhecido disse sobre A “Bestiária“ da RTP na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 14:35:

 

«É de lamentar que certas pessoas que não comem um bom bife , uma costeleta de vitela ou de porco, que comem um frango , que comem peixe sejam contra as montarias os javalis fazem muitos estragos para quem nao saibam para se matar 10/15 ou 20 fogem 2 ou 3 vezes mais e no local que é realizada a montaria só é realizada uma vez por ano .

 

As pessoas que se julgam defensores dos animais deviam olhar para o lado pois há muitos seres humanos a passar mais cuidados e necessidades e essas pessoas nem holhão para o lado.

Vamos a participar nas montarias que é para comer boa carne e passar bons momentos com os amigos. PARABENS RTP»

 

***

 

Desconhecido, detesto responder a desconhecidos, mas não tenho outro jeito.

 

Pois é de lamentar que você não seja uma peça de caça, para ser caçado, em vez dos javalis.

 

Aposto que faz mais estragos à Natureza do que o Javali, que nasceu para andar à solta e em paz no seu habitat, que o homem-predador destrói, mas não o Javali.

 

Depois…aqui-del-rei que o desventurado animal estraga o que é do homem… 

 

Os Defensores dos Animais são defensores dos animais  humanos e não-humanos. Simplesmente.

 

E você desconhecido, o que faz? Mata Javalis… E aos humanos famintos, o que faz? Dá-lhes o javali morto por si, para lhes matar a fome?

 

Se quer passar bons momentos com os amigos, vá comer tremoços e encharcar-se de vinho, para uma tasca e atasquem-se… porque é da vossa torpe natureza.

 

Pobre gente… Quem com ferros mata, com ferros morre

 

Isto é linguagem simbólica, que significa que os carrascos terão uma morte nada, nada santa…

 

Pense nisso, se é que tem algum reunónio a funcionar!

 

E abaixo a RTP, mais os seus programas sanguinários.

 

***

Ricardo Sousa, deixou um comentário ao post A “Bestiária" da RTP às 15:34, 2013-01-25.

Comentário:

 

«A ausência de de cultura e diversidade de experiências, de facto condiciona a que para sabermos o significado de algum termo, tenhamos que recorrer ao Dicionário, apenas uma de tantas fatalidades decorrentes da ignorância, que usualmente, redunda na intolerância, e na arrogância por uma superior qualidade moral inexistente.

 

Limitativozinho entendimento que o dito proporciona, e se aplicado à Caça, apenas “educação do espírito” se adequa, já que de facto não se trata de desporto, e por conseguinte nenhum dos significados constantes do Diccionário lhe será aplicável, qualquer Caçador sabe disso, com a diferença de que, sabe igualmente conviver com opiniões divergentes, de forma cordial e consistente, fundamentada, e através tanto da experimentação como da conclusão pelo debate, apenas uma, das tantas lições de vida que nos ensina o “ser Caçador”.

 

De resto, antes de Caçador, é cidadão, de pleno direito, e cumprindo com obrigações que qualquer outro que não o seja, não tem que cumprir, na práctica de uma actividade LEGAL E REGULAMENTADA, se bem que não é a isso que alude o texto deste comentário, mas que lhe confere em plena igualdade a condição de “patrão da RTP”, e portanto com tantos deveres como direitos de nela ver quaisquer programas da sua preferência como assistem a qualquer outro cidadão.

 

É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve o texto, a partir do tal limitadíssimo entendimento resultante do Diccionário, o que, é desencorajador de qualquer tipo de explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente consistiria apenas numa perda de tempo e disposição.

 

Compreensível, a frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça, e a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, até pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso.

 

Creio que são problemas mais de ordem patológica, resultantes de solidão, ou de frustração, os que redundam nesta postura, que propriamente o incondicional amor pelos animais, até porque isso mesmo, revela bem um elevado grau de incompatibilidade com o seu semelhante Humano, bem ilustrados na atribuição aos animais irracionais da condição de pessoa não-humana… a própria forma rebuscada do termo ilustra-o, e nem no dicionário vem.»

 

***

 

Ricardo Sousa, peço-lhe que leia o que já escrevi.

 

Não vou repetir-me.

 

A CAÇA era uma necessidade do homem primitivo, para sobreviver.

 

A CAÇA, hoje em dia, além de não ser necessária, existe apenas para satisfazer os instintos assassinos de criaturas que não evoluíram.

 

A CAÇA é para gente portadora de um instinto cruel.

 

Enfim, um dia o caçador poderá vir a ser caçado, através da Lei do Retorno.   

 

Nós não aplaudiremos, obviamente, mas não vamos dizer que não merecem.

 

O seu blá blá blá é típico de caçador

 

A caça é uma actividade cruel e abominável. É cobardia pura. 


***

 

s, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 17:12, 2013-01-25.

Comentário:

«Estes animais nasceram, viveram no seu meio em condições naturais, morreram condignamente no seu habitate, não passaram pelo stress de andar de camião em camião a caminho de um qualquer matadouro e vão ser consumidos.

 

Quanto a sermos criminosos, não vejo os pseudo ecologistas e amigos dos animais a fazerem nada por eles, semeadas, pontos água, melhorias dos seu habitate, sensos das populações, condições sanitárias etc, coisas que os "criminosos" fazem durante o ano, enquanto que os pseudo ecologista nem sabem do que se trata, apenas se limitam a fazer manifes no terreiro do Páço em busca de protagonismo e mediatismo assentes em ideologias e dados adquiridos, muitas vezes errados, por ser "cool", e tanto eu como tantos outros seremos talvez mais amigos dos animais que muitos dos ecologistas, e daqueles que compram o cãozinho por ser bonito e quando começa a dar trabalho abandonam....quanto a não ser tão brutal, informe-se das condições das explorações agricolas em grande escala, aviários e outras, veja como vivem os animais confinados a gaiolas, em que nem é possivel mecherem-se, são alimentados por máquinas a força, caso dos patos (produção paté figado), de forma a aumentarem o figado para porporções descomunais com vista a maior produção, etc, isto sim é brutal... "os vossos direitos acabam no momento que começam os meus..." .

 

Eu vivo o campo, sinto o campo e respeito o campo em todos os seus momentos, não sofro do estigma das cidades apesar de viver no Porto».

 

***

s, com letrinha pequena, seja lá quem for, vamos por partes:

 

«Estes animais nasceram, viveram no seu meio em condições naturais, morreram condignamente no seu habitate…»

 

Morrer condignamente no seu habitat é morrer com um tiro levado à socapa por um qualquer cobarde  maníaco?

 

Então desejo que morra tão condignamente no seu habitat, como os javalis, quando chegar a sua hora. E, na sua óptica, não estou a desejar-lhe mal algum.

 

Vocês são tão ECOLOGISTAS, tão amigos dos animais, que lhes “fazem a cama” onde hão-de morrer com um tiro ou mais no corpo. E isso não é morrer com dignidade. Morrer com dignidade é morrer naturalmente...

 

é a isso que chama preservar a Natureza e amá-la?

 

Vocês é que matam cobardemente um ser vivo, no seu habitat, por puro prazer, e nós é que temos ideologias erradas? Quanta perversão!

 

Abandonamos o cãozinho? Acha que sim? Então não sabe nada de nós. Só diz disparates. Pobre mentezinha!

 

Acha que não sabemos nada da brutal e cruel matança de animais para consumo humano, desde os mamíferos, às aves? Quanta ignorância!

 

Acha que o que disse serve de argumento para desculpabilizar a caça desportiva? Enganou-se redondamente.  

 

Jamais uma crueldade pode ser justificada com outra crueldade.  

 

«Os vossos direitos acabam no momento que começam os meus...». Quais seus direitos? Os de matar, por prazer, animais que estão muito descansadinhos no seu habitat e levam um tiro, sem ter feito mal algum a ninguém, só para vos divertir e dar azo ao vosso instinto assassino?

 

Tenha paciência! Esses “direitos” se estão consignados numa LEI PARVA, não são direitos. E quem segue uma lei parva, mais parvo é.

 

«Eu vivo o campo, sinto o campo e respeito o campo em todos os seus momentos, não sofro do estigma das cidades apesar de viver no Porto».

 

Lindo! Isto é para aplaudir, ou para atirar ovos podres?

 

O seu viver, sentir e respeitar o campo, é manchá-lo com o sangue de inocentes seres vivos, que são mortos cobardemente, aliás, cobardemente e cruelmente como todos os seres que os homem-predador tortura e mata por puro prazer de torturar e matar. E a isto chama-se psiciopatia.   

 

Venha para o século XXI. Ainda não reparou que o Homem evoluiu e já não precisa da caça para sobreviver?

 

Caçador hoje é sinónimo de cobarde.

 

*** 

 

FRANCISCO CHARNECA, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 17:48, 2013-01-25.

 

Comentário:

 

«A morte de uma galinha, de um frango ou de uma vaca para o churrasco é tanto morte como a de um javali! A diferença é que este viveu em liberdade enquanto a galinha nasceu num campo de concentração e condenada à pena de morte, tal como a vaca ou o porco das salsichas ou do hamburguer dos fundamentalistas ambientais.

 

Enquanto o homem nascer com dentes caninos será, por NATUREZA, um animal carnívoro, a par do consumo concomitante de vegetais. Portanto a caça é algo que pertence à ECOLOGIA do Homem! Eu não terceirizo a morte do que como para manter a "consciência" "limpa", nem elejo de uma forma nazi os "judeus" da zoologia que são criados em campos de concentração para ser mortos, e os "arianos" que têm direito à vida! Nem me provaram ainda que as plantas tenham menos direito a viver que os animais só porque não andam! Ou seja - sou um carnívoro como os anti-caça, mas com uma atitude mais honesta, porque não me escondo da morte dos animais atrás do matadouro, fechando os olhos só porque me chega numa embalagem num supermercado! Se me provar que uma alface tem menos direito a viver que um javali, eu deixo de caçar! Não se esqueça que para você viver muitos seres têm de morrer.

 

Cada vez que você se coça milhares de pequenos seres da sua pele morrem! Será que são legítimas essas mortes? Porque teria menos direito a viver um ácaro da sua pele que uma galinha, uma perdiz ou um javali? Sabe - eu sou estudante de ecologia! Não há nenhuma incompatibilidade entre a caça e a ecologia.

 

Fundamentalismo ambientalista conservacionista, só admito a quem não coma nem vegetais - porque também são seres vivos - e com uma agravante - nem podem fugir... geralmente não gostamos do que não compreendemos e não conhecemos. Embora a opinião pública formate o urbano contra a caça e contra qualquer tipo de tradição (objectivo político estabelecido na década de 50-60 pelos filósofos marxistas do marxismo Cultural), os caçadores tem um grande respeito pelos animais. Maior que os ditos conservacionistas.

 

Digo-lho porque conheço os dois lados da barricada. Se você quer ver um caçador mal disposto vá a um quadro de caça e mostre desrespeito pelos animais mortos! Sei que é complicado entender. Mas todos os ambientalistas que acompanharam uma jornada de caça mudaram de opinião a respeito desta e dos caçadores. A última vez que isso aconteceu foi em França, onde houve esse contacto que fez ver aos ambientalistas que são os caçadores os maiores conservadores de natureza que existem.

 

Quer um exemplo - se não fossem os caçadores a alimentar (artificialmente) perdizes e coelhos os nossos campos, as populações de rapinas estariam em risco ou muitas até desaparecido, pois sem coelhos e perdizes de que se alimentariam?

 

E sabe porquê - porque as medidas agro-AMBIENTAIS da política Agrícola Comum fizeram reduzir o espaço agrícola e portanto há menos alimentação no campo para a caça! Sentir repulsa por matar um animal é normal, especialmente nas mulheres, até porque têm o compromisso atávico de gerar vida. Não espere nem deseje mudar, se isso não lhe for necessário, ou se não sentir esse apelo natural. Você sente-se mais evoluída que eu porque eu caço e você não.

 

Parabéns ... como diz o nosso povo "presunção e água benta cada um toma a que quer". Só gostava que nos entendesse a nós caçadores como seres cuja ecologia se cumpre na total dimensão de seres omnívoros. Há pessoas para quem a caça é feita apenas pelo prazer de matar? Há com certeza! São seres mentalmente desestruturados que por enquanto ainda se ficam pela caça.

 

Alguns escolheram crianças de escolas... mas nenhum é na realidade um caçador; porque a caça era algo que pertencia à natureza humana como uma forma de DAR VIDA aos próprios homens que dela dependiam para sobreviver. Ou seja - o destruidores (caçadores) estão a proteger aquilo que os protectores (Ambientalistas) estão a destruir com as suas boas intenções. Respeito! Respeito por quem tem direito à sua natureza, para que eu possa também ter respeito para aqueles que a não querem exercer

 

***

Não venha para aqui justificar a uma crueldade com outras crueldades. Isso é da estupidez.

 

Isso é de quem não tem argumentos. E dizer que os caçadores "defendem" a Natureza é uma anedota?  

 

Aprenderam todos pela mesma cartilha torta?

 

Disse muito bem... a caça era... já não é mais, apenas É para aqueles que ainda não evoluíram.

 

Abaixo a caça, uma actividade tão primitiva como urrar, quando ainda não se tinha conhecimento das palavras.   

***

 

Ricardo Sousa, deixou um comentário ao post O “apelo interior para a caça" tem uma designação: crueldade e cobardia inatas às 18:06, 2013-01-25. Comentário:

«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA , a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana.

 

Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.

 

Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça.

 

Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso.

 

De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia.

 

Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas.»

 

***

 

Primeiro: se não sabe interpretar o que escrevemos, vá aprender a ler e a interpretar, e depois leia o comentário ao seu comentário.

 

Segundo: a caça é uma actividade cruel que não tem razão de ser nos tempos que correm.

 

Terceiro: dizer o que dizem para justificarem uma crueldade, não é de gente inteligente.

 

Pois quem tem uma mente distorcida vê ameaças em tudo.

 

Espero que quando a sua vez chegar, tenha uma morte tão condigna como a que dá aos pobres animais que são surpreendidos numa cobarde emboscada.

 

Amigos da Natureza! Amigos dos animais!

 

Quanta cretinice!

 

Mas a culpa não é vossa. A culpa é de leis antigas, parvas, desadequadas aos tempos modernos, leis que cultuam a morte e fabricam assassinos.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:44

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