Quinta-feira, 2 de Outubro de 2014

O que sofrem os Touros e Cavalos às mãos de carrascos ignorantes e cruéis

 

Cavalo morto na arena.jpeg

 

Por Vasco Reis (Médico-Veterinário)

 

«É comprovada e reconhecida pela Ciência (biologia, medicina veterinária, ciência do comportamento animal, neurologia) a apurada senciência de animais não humanos, nomeadamente de touros e cavalos, numa dimensão tão ou mais elevada do que a dos seres humanos, pois os touros e os cavalos são seres dotados de um sistema nervoso muito desenvolvido, experimentam emoções, possuem sentimentos, são seres conscientes, sofrem psicológica, emocional e fisicamente. (Ver a “Declaração de Cambridge”, de 7 de Julho de 2012, da Cimeira de Especialistas reunidos em Cambridge sobre a Consciência Animal).

 

Portanto ansiedade, pânico, claustrofobia, fúria, fome, sede, esgotamento, dor, são sensações compartilhadas pelo homem, pelo touro e pelo cavalo. Antes, durante e depois das práticas tauromáquicas, os animais são obrigados a experimentar tudo isto».

 

***

O que é preciso mais para que o Estado Português ponha fim a esta selvajaria, que põe Portugal no lodaçal da ignomínia, em pleno século XXI depois de Cristo?

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:56

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Quinta-feira, 29 de Novembro de 2012

Animais selvagens exibidos num circo dentro do ginásio de uma escola é quebrar todas as regras da educação para a infância

 
 
 

Um duplo atentado: aos Direitos das Crianças e aos Direitos dos Animais Não-Humanos.

 

A todas as pessoas singulares ou colectivas, solicita-se o envio do correio electrónico, abaixo dirigido à directora regional da educação do Governo regional dos Açores.

 

Muito obrigada.

 

Enviar para:

 

dref.info@azores.gov.pt

 

Cc: apacores@gmail.com, cantinhoanimaisacores@hotmail.com, acoresmelhores@gmail.com

 

 Exmos. Senhores,

 

Através da comunicação social tomámos conhecimento de um anúncio onde se mencionava a exibição de um circo “dentro do ginásio de uma escola” na freguesia dos Ginetes, na ilha de São Miguel (Açores).

 

Confirmando o que o senso comum nos induz, na recente Declaração de Cambridge sobre a consciência, assinada por uma plêiade dos mais competentes cientistas, afirma-se que muitas espécies animais, incluindo os mamíferos e as aves, além de serem seres sencientes, são seres conscientes, muito à semelhança dos seres humanos.

 

A utilização de animais em espectáculos circenses é cada vez mais condenada pelas sociedades contemporâneas. A utilização de animais para entretenimento já não faz qualquer sentido nos tempos que correm.

 

Existem muitas razões para esta tomada de posição, nomeadamente, as condições inadequadas de cativeiro a que os animais são submetidos, o uso de violência nos treinos e condicionamento dos animais, a privação de liberdade e de contacto com membros da sua espécie, entre outras.

 

Uma outra razão que conduz a este repúdio prende-se com o facto dos supostos objectivos educacionais, resultantes da exibição de animais em actividades circenses, junto das crianças e jovens, falharem por completo. Quando as crianças e jovens observam os animais a “actuarem” num circo não são levados a reflectir sobre a importância da protecção das espécies selvagens em liberdade. Muito pelo contrário.

 

Os animais utilizados nos circos são submetidos a restrições físicas e sociais graves, na medida em que estão privados de viver no seu meio ambiente natural e de interacção com outros animais da mesma espécie. Estes animais são coagidos a ter comportamentos muito distintos dos que habitualmente têm no seu meio ambiente natural, pelo que, nos circos com animais, as crianças e jovens assimilam e interiorizam que é normal e socialmente aceite privar os animais da sua liberdade apenas para o nosso divertimento.

 

Os animais não escolheram ser artistas de circo e não é desta forma que queremos que as nossas crianças e jovens os vejam.

 

Tendo tomado conhecimento que o Circo Família Cardinali exibe animais selvagens em escolas, e por todas as razões acima descritas, vimos, por este meio, manifestar a nossa desaprovação na utilização de animais em actividades circenses e, particularmente, na sua exibição em estabelecimentos escolares cuja população-alvo preferencial são crianças e jovens.

 

Cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte: «AÇORES MELHORES»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:00

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